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História Kagome e Inuyasha - Pertencentes um ao outro - Capítulo XXXIX


Escrita por: Pifranco

Notas do Autor


Oláaaaa!!!!

Pessoas, essa formiguinha aqui trabalhou hein! Olha quantas Fics eu atualizei hoje!!!

Gente, muitíssimo Obrigada pelo imenso apoio e carinho de todos, também agradeço aos favoritos e aos leitores que leem a história anonimamente, o meu mais sincero obrigado.
Gente, nossa fic está no fim... Mas, isso abre um leque de uma nova fase... Mas deixarei vocês ao sabor de terminarem realmente essa, antes de começar a publicar os capítulos da nova Fic, que já tem nome, capa, sinopse e três capítulos lindooooos!!! Ual, estou animada... Enfim, aqui faltam poucas coisas acontecerem: O casamento de Tsunade, o desfecho de Kagome com a família... Hum surpresas boas, garanto!

Bem gente, chega de chorar pelo fim antes da hora!

Sem mais,
Boa leitura!!!

Capítulo 39 - Capítulo XXXIX


 

- Kagome... – O sorriso morreu nos lábios da Miko, assim que ela levantou os olhos e viu que quem lhe chamava, estava tomado pelo ódio.

- Inuyasha! – Ela chamou por seu nome mas ele a ignorou.

Sesshoumaru continuou tranquilo, olhou para Kagome com seu olhar inexpressivo, colocando o bebê em seus braços. Levantou da cadeira de ferro com um ar aborrecido, tirando Bakussaiga da bainha.

- Este Sesshoumaru não está disposto a perder tempo com você.

- Kéh! Seu maldito... – O hanyou desembainhou a Tessaiga, transformando-a com uma claridade dourada. – Vai se arrepender por tentar roubar o que é meu!

- Este Sesshoumaru não roubou coisa alguma, você que é um macho inseguro.

- Chichiue! – Tsunade chorava agarrada ao kimono de Kagome, doía vê-los brigar.

A Miko olhou angustiada e magoada para os irmãos, sabia que Sesshoumaru não o mataria, não considerava justo. Ele apenas deixaria que Inuyasha extravasasse a ira, mas mesmo assim era triste uma situação daquelas.

- Inuyasha, não estava acontecendo nada demais. – Miroku ponderou, tentando acalmar ao amigo.

- Cale a boca! Não está vendo? Ele estava tomando o meu lugar! – As palavras do hanyou irritaram ao Lorde, que se aproximou dele em passos lentos. – Seu maldito! Por que não espera eu morrer?

- Oh! – Kagome levou a mão à boca, ultrajada com o que ouviu, Inuyasha estava indo longe demais.

Sesshoumaru estreitou os olhos, respirava pesado. Ele estava se controlando para não matar ao hanyou, na frente da esposa e filhos do mesmo, mas estava sendo difícil.

- Inuyasha, se acalme. Nada do que está pensando aconteceu. – Doragon aproximou-se do hanyou, ficando ao lado dele e pousando uma mão em seu ombro.

- Não me toque. – Afastou a mão do youkai-dragão. – Está do lado dele!

Raijin começou a chorar, e nesse contexto a Miko também não conteve o próprio pranto, tentando acalmar aos filhos tensos com o que acontecia. Com muito custo e após pensar em sua decisão, Sesshoumaru pousou Bakusaiga em sua bainha mirando nos olhos do hanyou.

- Chega fedelho. – Sua voz saiu fria, mas seu coração estava ferido. – Olhe para sua família, sua tsuma e seus Kodomos.

O hanyou olhou para sua família e os viu sofrendo, sentiu vergonha. Sua menina chorava agarrada ao kimono de Kagome, que também aos prantos tentava acalmar ao bebê que choramingava em seu colo, estavam tristes e magoados com sua atitude, de fato, não faziam nada demais, apenas estavam tomando sol em um jardim. Mas a consciência do hanyou estava tão dolorida, que a primeira coisa que lhe veio à cabeça, foi que a Miko e seu irmão estavam juntos, mas não, ele nem imaginava o quanto ela o amava e como se mantinha fiel, e que suas atitudes a feriam imensamente.

- Vá. – Sesshoumaru disse firme, olhando para a Miko com expressão impassível, mas estava sofrendo, mais uma vez.

- Mas Sesshou... – Foi interrompida.

- Vá Kagome! – Virou as costas e caminhou para o interior da castelo, não olhou para trás.

Ela pegou Tsunade pela mão e com Raijin no colo, correu atrás do Lorde. Inuyasha fez menção de correr atrás dela.

- Fique onde está! – Olhou-o enfurecida. – Conversaremos depois. – Ele estacou e ela continuou a correr no encalço do Dai-Youkai com os filhos.

A Miko conseguiu alcançá-lo, antes que o mesmo se trancasse na sala de negócios. Pousou a mão na porta antes que ele a fechasse, entrando com as crianças impedindo-o de protestar.

- Eu mandei você ir. – Ele falou com um tom, um pouco mais alto do que o habitual.

- Viemos nos despedir. – Respondeu apaziguadora, com um sorriso meigo.

Tsunade soltou-se da mão da Miko, e com alguns passinhos abraçou a cintura do Lorde, que depois de um suspiro, acariciou lhe os cabelos prateados.

- Sayonara Oji-San. – Ela disse com a voz abafada, meio às lágrimas de despedida.

- Sayonara pequena Hime. – Sua voz grave e serena, tornou o momento menos doloroso.

Kagome pousou o filhote nos braços do youkai, que o ergueu na altura das vistas e olhando-o dentro dos olhinhos castanhos, falou firme:

- Chippokena, é seu dever proteger sua hahaue, para sempre. – O pequeno Raijin chupava a mãozinha, mas o encarava atentamente. O Dai-Youkai devolveu o pequeno para a Miko, que virava as costas para sair, mas entregou o pequeno para Tsunade, e correu para os braços do Lorde o abraçando, sua cabeça alcançava o peito largo dele, que a acariciou nos cabelos.

- Sayonara Kagome... – Falou pausadamente, era definitivo, ele não queria mais vê-la, não queria mais sentir isso que o devastava e tirava sua razão.

- Gomennasai por não amá-lo Sesshoumaru... É mais forte do que eu, minha vida e minha existência são do Inuyasha, para sempre. – Seus soluços abafados no peito dele, suas lágrimas molhando a yukata branca.

- Este Sesshoumaru sabe. – Volveu tranquilo e firme, erguendo o queixo delicado encarando-a nos olhos. – Não vou pedir perdão por sentir Kagome, não é vergonha... – Ele engoliu a última palavra, seu orgulho o engasgou. – Agora vá.

- Sayonara. – Ela virou as costas e tomou Raijin com um braço, e com a mão livre conduziu Tsunade. Ela estava longe e não pôde ouvir o “Sayonara” sussurrado dele em resposta, o Lorde tomou sua postura altiva e foi a sua sala de negócios e ficaria lá, pelo tempo que precisasse, até que parasse de doer.

 

A Miko voltou para o jardim, suas coisas já haviam sido arrumadas por Sango e Kaede, e tudo já tinha sido preparado para a viagem de volta às Terras do Leste. Para sua surpresa, Inuyasha estava dentro de uma das carruagens aguardando pela Miko.

- Tsunade querida, vá com Sango e Kaede, Chichiue e eu precisamos conversar está bem?

- Hai hahaue. – A pequena hanyou saiu, ignorando a presença do pai.

- Kagome eu...

- Kagome nada, Inuyasha! – Ela gritou descontrolada, a carruagem começou a se mover. – Não abra essa boca infeliz!!! – Lágrimas escorreram por seus olhos. – Estou cansada de seu ciúme, sua desconfiança e suas atitudes estão ferindo ao meu amor... Como doeu o que você fez, doeu mais do que das outras vezes, porque agora nosso filho estava envolvido. – Secou o rosto com o dorso da mão.

- Mas eu...

- Cale a boca Inuyasha!!! – Ele fechou a boca e baixou as vistas, sentindo-se culpado, “pisou feio na bola” dessa vez. – Não quis saber o eu acontecia, não quis nem ver seu filho! Seu herdeiro!!! Inuyasha você é um maldito! Eu queria poder te odiar, você merece!!!

- Eu sinto muito...

- É claro que sente, é bom que sinta mesmo... – Ela já estava mais calma depois de extravasar suas mágoas.

- Eu sei que errei com vocês, mas eu senti tanto medo... Me senti incapaz de ser o Chichiue de um menino tão perfeito. – Apontou para o bebê nos braços da Miko. – Ele parece com o meu Chichiue, e eu me senti tão inseguro e pequeno... Eu fiquei com medo. – Ele tinha os olhos marejados. – Por favor Kagome, me perdoe.

Ela desviou os olhos, fitando a paisagem exposta pela janela do transporte rústico, pensando em sua família, sua mãe com certeza saberia o que fazer, Emi Higurashi sempre fora muito amorosa e sábia, neste momento ela sentia mais do que nunca a falta da mãe.

- Você nos ama? – A Miko o encarou com os olhos vermelhos pelo choro, ninando ao pequeno, que agora dormia.

- Mais do que a mim mesmo.

- Prometa que nunca mais, vai colocar nosso amor a prova, nem minha fidelidade, muito menos minha lealdade a você. – Olhava-o com seriedade, mas seu coração mole já o havia perdoado.

- Eu juro Kagome, nunca mais. – Sentou ao lado dela, e o seu cheiro másculo e inebriante foi sentido por ela que fechou os olhos.

- Olhe nosso filho. – Se recompôs inclinando o bebê para que o hanyou o visse.

- Perfeito...

- Você é o pai dele, deste ser perfeito e lindo. – Colocou-o deitado no bercinho, que tinha dentro da espécie de cabine, que compunha a carruagem, cobrindo-o com uma manta azul.

- Eu sei. – Sorriu apoiando uma mão no ombro delicado da Miko, que estremeceu ao toque se afastando um pouco. – Kéh! Um macho... Temos um casal de filhotes, isso é muito bonito. – Fez uma leve pressão no ombro dela.

- Ai... – Levou a mão a boca, traída pelo próprio corpo.

- Está com dor? – Olhou-a confuso e preocupado.

- Um pouco tensa apenas, mas estou bem... – Evitava olhá-lo, não queria que ele percebesse o rubor em sua face.

- Eu vou cuidar de você... – Falou naturalmente, virando-a de lado no assento, deixando-a de costas para ele. – Relaxe. – Começou uma massagem suave nos ombros rígidos pelo estresse. Suas mãos quentes desciam pelas costas, fazendo pressões sem malícia.

Mas a Miko estava mordendo os lábios para conter os gemidos, estava desejosa do marido, e se odiava por isso. Ele a tinha magoado profundamente, mas quem ama sabe, não conseguimos resistir a uma reconciliação calorosa, ainda mais para eles que se amavam.

- Nossa, tem um “nó” aqui. – O hanyou disse ao passar os dedos por um nódulo de tensão nas costas da Miko, próximo à cintura, na base da coluna, e com as duas mãos a envolveu deixado ambos os polegares no pequeno centro tenso, apertando-o algumas vezes até desfazê-lo, depois apertou toda a cintura com ambas as mãos.

- Ahhh! – A Miko gemeu alto, sem se conter mais.

Kagome virou o rosto para trás sutilmente, quando seu olhos se encontraram com os do hanyou, não puderam mais conter o que sentiam. Ele a envolveu com ambas as mãos pela cintura delgada, puxando-a para seu colo. Com a mão esquerda virou o rosto dela para trás suavemente, colando seus lábios aos dela, inserindo a língua entre seus lábios ansioso pelo contato sensual, beijando-a com urgência enquanto suas mãos desatavam o nó do Obi amarelo, que fechava o kimono bordado, segurando os seios com ambas as mãos, apertando-os com luxúria. Ela apartou o beijo para olhar na direção do berço, onde Raijin dormia inocentemente, deixando a boca dele livre para lamber lhe a lateral do rosto e pescoço, enquanto ele defluía as mangas do kimono pelos braços delicados, sua língua continuava a deslizar pela pele imaculada, e inteiramente arrepiada da Miko.

- Gostosa... Que saudade. – Murmurou rente ao ouvido dela, erguendo-a ligeiramente para posicioná-la sentada sobre sua ereção, empurrando os quadris dela para frente e para trás repetidas vezes, ouvindo-a gemer seu nome, baixinho para não acordar ao bebê.

- Inu... Yasha... – Murmurou o nome dele, deixando-o mais desejoso pelo coito.

- O que foi meu amor? – Levava os dedos da destra, à intimidade úmida da esposa, estimulando-a em seu pequeno órgão, responsável pela satisfação sexual de uma mulher. – Está com saudade, de ter-me totalmente dentro de você?

- Ahhh... Estou morrendo de saudade... – Respondeu gemendo em seus sussurros, totalmente rendida.

Ele sentia o pequeno centro do prazer intumescido, anunciando o orgasmo próximo de sua esposa, foi diminuindo o ritmo dos estímulos, numa deliciosa tortura sensual, enquanto ela choramingava em protesto, fechando as pernas e esfregando uma coxa na outra.

Sem poder mais se conter em seus desejos, que eram denunciados pela lubrificação que lambuzava seu sexo, e escoria ligeiramente por entre as coxas, ela saiu do colo do hanyou, ajoelhando-se na frente dele.

- O que foi minha tsuma? – Ele desatava o nó de sua zubon, baixando-a e expondo o falo rijo, que estava úmido de excitação.

- Vou fazer o mesmo com meu shujin... – Mordeu os lábios, sentindo as bochechas queimarem com as palavras excitantes, e sob os olhos atentos do hanyou, levou a boca à glande rosada sugando-a com delicadeza, enquanto suas mãos pequenas deslizavam pelo espesso órgão, estimulando-o lentamente, devolvendo o prazer torturante que ele lhe dera por meio dessas carícias.

Ele pendia a cabeça para frente, com os lábios entreabertos, os olhos enevoados pelo prazer e seu rosto se contraía com os estímulos.

- Venha... – Sussurrou puxando-a para seu colo. – Venha... – Ela tirou-lhe a haori vermelha, depois a yukata branca expondo o peitoral definido, e repleto de cicatrizes, tudo eroticamente estimulante. – Venha agora... – Foi dito entre dentes, erguendo-a pelas coxas e penetrando-a de uma vez.

Raijin resmungou no berço, e eles se olharam nos olhos com uma expressão sofrida. Ela virou-se e olhou para o filhote, que continuava dormindo profundamente. Voltou a olhar para o hanyou, que mordia o lábio inferior e se mexia inquieto no assento, fazendo-a virar os olhos com o prazer que isso lhe proporcionava. A Miko se pôs a subir e descer os quadris, enquanto ele sugava-lhe um seio e apertava suavemente o mamilo do outro. Ela teve que levar as mãos à boca para não gritar, então o hanyou a enlaçou pela cintura com uma das mãos, tomando o controle do encontro sexual, penetrando-a rapidamente sentindo-a desmanchar-se sobre seu membro. O gosto doce do leite em sua boca, apenas o excitou mais ainda, e logo os olhos dele estavam vermelhos e as estrias magenta em suas bochechas apareceram, porém, não estava fora de si, continuava envolvido no momento, ainda sugando aos seios da Miko, que mantinha-se com as mãos na boca para não gritar de prazer.

Pelas expressões faciais dele, e o aumento da dureza do órgão dentro de seu corpo, Kagome percebeu que o clímax de seu marido se aproximava, e antes que ele se expressasse de forma a chamar a atenção dos amigos do lado de fora, e também acordar ao filhote, ela levou uma de suas mãos à boca dele. Neste momento ele segurou os quadris dela com força, e além de penetrá-la vigorosamente repetidas vezes, também a forçava afastando e aproximando o corpo dela do seu, provocando um orgasmo primoroso na jovem, que fechou os olhos e gemia descompassada tapando a própria boca e a dele, que segundos depois a preenchia com seu sêmen.

Abriram os olhos, se encararam por um tempo naquele contexto comprometedor. Ele sentado com a zubon nas canelas, nu dentro dela que estava sentada em seu colo, com o kimono parcialmente vestido e todo amarrotado, ambos suados e ofegantes, as mãos pálidas dela ainda cobrindo suas bocas.

Ela levou as mãos ao kimono, arrumando-o e saindo do colo dele, que deu um leve grunhindo com ela o retirando de seu interior. Sentou ao lado do hanyou, que levantara para vestir a zubon, vestindo em seguida a yukata, e deixando a haori vermelha no assento da frente deles, passando os dedos nos cabelos prateados.

- Estou sem palavras... – Ele disse recostando a cabeça no assento.

Ela deu uma risadinha, encostando a cabeça no peito dele e fechando os olhos, depois de um pequeno período de tempo, adormeceu recebendo afagos nos cabelos. Raijin acordou, e os sons pueris dele fizeram com que o hanyou fosse atendê-lo, pegando-o no colo e o olhando atentamente, cheio de ternura.

- Olá meu musuko, eu sou Inuyasha. Sou seu Chichiue e o amo muito. – Beijou o pequeno na bochecha e com ele no colo, voltou a sentar ao lado da Miko adormecida, e seguiu com ele assim até findar a noite.

 

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Kagome acordou com o chorinho de Raijin, abriu os olhos e não pôde deixar de sorrir ao ver seu marido, com o filhinho deles nos braços.

- Ohayou Kagome. – Ele sorriu ao vê-la se espreguiçar.

- Ohayou. – Ela se aproximou e pegou o bebê nos braços, dando lhe de mamar em seguida.

- É Raijin aproveite, porque o Chichiue adorou o seu mamá...

- Inuyasha! – A Miko enrubesceu mas não conteve o sorriso nos lábios. – Seu pervertido, está pior do que o Miroku!

- Ah não né? Acho que ainda não superei o mestre. – Coçou a cabeça sem jeito.

- Falando em mestre, Doragon disse que devíamos procurar a Wu Fa, para sabermos sobre minhas novas características. – Ela tirou Raijin do seio, deixando-o no ombro e dando suaves palmadinhas nas costas do pequeno. – Por exemplo, porque Raijin é um youkai completo.

- Eu não preciso saber de mais nada meu amor, não importa o motivo, importa que é meu filho.

Ela sorriu de forma meiga, foi quando a carruagem parou, chegaram às Terras do Leste.

- Finalmente... Nossa casa. – A Miko disse olhando para o filhote, que sorria com bochechas rosadas.

 

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- Nayeli!? Tem certeza que este é o caminho? – Lonan perguntou olhando a jovem índia Inu-Youkai pardo, que estava concentrada no alto de uma montanha ouvindo ao vento, que soprava vigoroso, indicando ao Oeste.

- Absoluta. – Ela respondeu indicando a direção para onde deveriam seguir.

- Irmã? – Kimana chamou a mais velha. – Será que o príncipe do Oeste, nos apoiará?

- Eu não sei Kimana... Depois do que houve, nunca mais nos falamos...

- O que houve? – Lonan questionou enciumado.

- Ele rejeitou a mim. – Nayeli respondeu virando as costas, caminhando em passos decididos rumo ao Oeste.

 

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Sesshoumaru estava sentado em sua sala de negócios, quando Jaken bateu em sua porta, tirando a concentração do Lorde, que para sorte do youkai-sapo, nem estava tão imerso assim nos escritos à sua frente.

- Sssssesshoumaru-Ssssama !!! Tem um grupo de youkais que exige uma audiência com meu Ssssenhor.

- Este Sesshoumaru não está interessado.

- Eles dizem que é urgente e a própria princesa Nayeli veio vê-lo. São assuntos de guerra.

O Lorde ergueu a cabeça dos papéis em sua mesa, faziam muitos séculos que ele não tinha notícias da Índia Inu-Youkai, desde o fatídico dia em que ele rejeitou a oferta de casamento, feita pelo pai dela, o Cacique Yana. O Dai-Youkai a julgara muito jovem para ser tomada como fêmea, e descartou o proposta de aliança muito antes de olhar para a jovem. O fato de o clã dela ser de Inu-Youkais pardos, também pesou para a decisão, na época Satori defendeu que a miscigenação das espécies não era bem vista, porém, hoje ela não tinha mais argumentos, pois o macho dela era um youkai-dragão.

- Mande-os entrar, que aguardem a Este Sesshoumaru na biblioteca.

 

Os três Inu-Youkais pardos estavam na imponente biblioteca, onde várias estantes abrigavam os incontáveis volumes de escritos, muitos eram pergaminhos, mas já haviam também livros no formato como conhecemos, com páginas feitas de papel de palha de arroz e capas de couro costuradas a mão, raridades históricas e verdadeiras obras de arte.

Quando Sesshoumaru rompeu no cômodo, os três visitantes viraram as cabeças na direção do Lorde, que sem cerimônias cruzou a distância da porta até a cadeira de couro, que ficava atrás de uma mesa de mármore, sentando na mesma, e indicando com um movimento de mão para que eles também sentassem.

- Estamos bem assim. – Nayeli respondeu olhando-o nos olhos. Os orbes prateados ficaram presos nos dourados por um tempo.

- Façam como quiserem. – Sua voz firme ecoou na biblioteca, e com sua frieza habitual, ele conduziu aquela reunião. – O que os trazem ao território deste Sesshoumaru?

- A guerra, estão matando até nossas crianças. As mais jovens e indefesas estão sendo estupradas, queimam nossas aldeias e nos querem como escravos. Roubam nosso ouro e destroem nossas plantações. – A jovem princesa, que apesar de sua incalculável beleza, mantinha uma postura firme e imponente, anunciou ao Lorde.

- E por que não matam os malditos invasores? – O Lorde questionou o obvio, recostando-se na cadeira.

- Não somos assassinos Senhor Thaishou. – A princesa respondeu com sarcasmo.

- Então vieram até as Terras deste Sesshoumaru, para dizer que não são assassinos. – Ele estreitou os olhos.

- Por favor Senhor. – Lonan tomou a palavra. – Nós somos ligados com o cosmos e com a natureza, nossa Pachamama, e por isso não somos guerreiros. Precisamos de sua ajuda e do seu exército para derrotar o inimigo, baseado nas antigas alianças do Grande Inu no Thaishou com o Chefe Yana.

Sesshoumaru estava cansado de só ter os mesmos pensamentos, na mesma mulher e na mesma sorte que o impedia de tê-la, ficou em silêncio por um tempo apenas refletindo, e decidiu que iria, seu pai sempre fora aliado dos Inu-Youkais do clã do Sol, eram de confiança e quando o clã da Lua precisou, eles vieram ajudá-los.

- O que planejam? – O Lorde enfim se manifestou.

- Não queremos a morte deles, mas precisamos interferir. Seu clã e sua imponência Príncipe Sesshoumaru, são conhecidos nos quatro cantos da Terra. Seu pai lutou ao lado do pai de Nayeli, na posse das Terras do Oeste. – Lonan falou seriamente. – Precisamos de sua experiência com negociações, e se caso não for o suficiente, suas habilidades na guerra.

- Este Sesshoumaru não garante que envolverá seu exército em uma guerra, porém, pretendo averiguar a situação pessoalmente.

- Irá conosco? São meses de viagem. – Nayeli tentou não deixar transparecer a emoção, que aquela assertiva provocou nela.

- Hai. – Olhou-a nos olhos friamente, desinteressado de fato. – A propósito, qual a espécie do adversário em questão? – O Lorde questionou pegando um papel e escrevendo nele, após molhar a pena no tinteiro. O jovem Lonan o respondeu.

- São humanos senhor.

 

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Notas Finais


Kodomo: Crianças, filhos em japonês.

Sayonara: Adeus.

https://www.youtube.com/watch?v=19nm5_nAwQg Music 1 Play.

https://br.pinterest.com/pin/508977195366443965/ Nayeli.

https://www.youtube.com/watch?v=e7CLNcN7NN0 Music 1 Play*

Nayeli: Nayeli é um nome de menina de origem americana nativo que significa "Amo-te".

Kimana: "Borboleta", nome de menina de origem americana nativo.

Lonan: "Nuvem", nome de menino de origem americana nativo.

Yana: “Urso", nome de menino de origem americana nativo.

(Americano nativo, significa Indígena, os Apaches precisamente.)

A tribo Dakota, é uma tribo Apache. Segue link com as referências, mas sempre vou deixar explicadinho na história, mas caso queira aprofundar a pesquisa:

http://www.suapesquisa.com/historia/indios_norte_americanos.htm

O clã de Inu-Youkais pardos, regidos pelo Sol foram mencionados pela primeira vez, no capítulo 36 aqui da Fic, e eles fazem parte do novo enredo da continuação da “Pertencentes um ao outro”.

Assim que eu postar o último capítulo, que vai demorar só um pouco porque está próximo, prometo postar simultaneamente a continuação, deixando o Link nas notas finais.

E aí? Ajudem no que falta desenrolar!!!! Inu e Kah se acertaram, Sesshy vai viajar por muito tempo, hum? Que mais???

Fico no aguardo das sugestões, e muito Obrigada por lerem mais um capítulo da Fic!!!


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