História (Kakasaku) O tempo e o destino. - Te quero!

  O dia nascia lá fora e os raios solares alcançavam o casal, que dormia tranquilo naquele quarto do apartamento do copy-nin. Kakashi abriu os olhos e sentiu um peso sobre si. Focou seu olhar para baixo, encontrando cabelos rosas espalhados em seu peito. Sorriu. Sorriu incrédulo. Seria um sonho? Não. Definitivamente não era um sonho. Ela estava ali em seu peito, ela estava ali espalhando seu perfume pelo quarto, espalhando seu perfume pelo corpo do shinobi.

Tentou sair de fininho, para não acordar a rosada. Iria fazer um lindo café da manhã para ela. Foi para a cozinha fazer um café da manhã e provar para a amada que sabia sim ser um excelente cozinheiro. Apesar de Sakura já ter provado de sua comida, ela sempre alegara que a comida era comprada.

Enquanto isso, no quarto, Sakura despertava aos poucos, espreguiçando o corpo e respirando profundamente. O perfume de Kakashi invadiu suas narinas e por um momento seu corpo resetou. Havia esquecido por um breve momento onde estava, mas logo flashes da noite anterior bombardearam sua mente.

–Kakashi — sibilou baixo sorrindo, levantando e notando seu corpo nú.

Pegou uma das blusas do shinobi, que lhe cobriu o corpo quase como um vestido. Seu estômago reclamou e no mesmo instante sentiu um cheiro maravilhoso vindo da cozinha. Seguiu até o cômodo sem fazer barulho e avistou seu amado de costas, apenas com uma calça e avental, deixando a amostra as costas malhadas. Kakashi apesar da idade, deixa qualquer novinho no chinelo.

–Já falei que não adianta se esconder — disse Kakashi, pegando Sakura de surpresa, mas que logo lembrou o porque de ser sempre descoberta por ele.

Se aproximou de Kakashi, o abraçando pelas costas e aspirando o cheiro delicioso da comida.

–O que meu cozinheiro gostoso está preparando que tem um cheiro tão delicioso?

O shinobi riu um pouco e se virou para a amada, a abraçando e dando um selinho.

–Primeiro que era para a senhora estar dormindo ainda! Pois eu iria levar seu café na cama! E…respondendo sua pergunta, estou peparando tamagoyaki (omelete), tsukemono (conservas), pickles no estilo japoneses (como takuan ou umeboshi) e nori (alga seca). E para beber temos leite, café, chá verde e suco de laranja.

–Nossa que delícia de café da manhã!

–Mais alguma pergunta? — dizia dando selinhos pelo pescoço da amada.

–Sim…porque você usava uma máscara em cima da outra? — Kakashi não resisitiu em dar uma gostosa gargalhada.

–Não era esse tipo de pergunta que eu estava esperando — deu de ombros — ah sei lá, tinha que usar para não ser reconhecido.

Kakashi pôs a mesa e ambos começaram a se servir.

–Que horas são? — Sakura indagou procurando algum relógio.

–Seis e meia — apontou um relógio em cima da geladeira.

Sakura arregalou os olhos e tossiu. Kakashi preocupou-se e ofereceu água para a companheira beber.

–O que houve? Porque ficou assim?

–A gente fez amor ontem a noite! — a rosada respondeu exasperada.

–E foi muito bom — disse travesso — mas o que tem isso?

–Eu deveria ter tomado meu anticoncepcional ontem a noite antes de dormir!

Kakashi arqueou as sobrancelhas desgostoso com a informação.

–Você toma remédio?

–Claro que sim! — olhou incrédula para o prateado — voltei a tomar desde que a gente começou a ficar junto.

–Devia parar — disse fitando a namorada intensamente.

–Não vou parar, Kakashi! E se eu engravidar?

–É por isso mesmo que estou dizendo pra você parar de tomar seus remédios.

Sakura sorriu de canto, entendendo o que o namorado queria dizer.

–Quer ser papai?

–É claro que quero! Tenho esse desejo desde que começamos a namorar!

–Está bem, mas vamos com calma!

Kakashi bufou, mas pelo menos Sakura não descartara a possibilidade. No fundo entendia o porque de ela ser tão cuidadosa. Foi praticamente mãe solteira, tendo que trabalhar e deixar a filha com outras pessoas. Com ele, ela não deveria se preocupar, ele não faria o mesmo que Sasuke fez, mas daria esse tempo para a amada. Afinal, a ama e quer que ela seja feliz acima de qualquer coisa.

–Está bem, você quem sabe!

Sakura viu que Kakashi ficou um pouco desanimado e tratou logo de sentar no colo do namorado para mima-lo um pouco. Kakashi fez bico, ficou manhoso, só para ser paparicado pela médica. Assim ganhou beijos, selinhos, cafuné e viu, que nos braços da rosada se sentia em casa. Seu apartamento escuro ganhava luz, seu coração ganhava motivos para bater e sua vida tinha um sentido. As esmeraldas que um dia cruzaram com os seus há alguns anos atrás, nunca estiveram mais brilhantes.

Sakura olhou mais uma vez em seu relógio e ameaçou levantar-se, mas Kakashi levantou com ela em seu colo e em meio a beijos, a levou para o banheiro. Retirou sua blusa ao qual a amada usava e levou ao nariz, inalando o perfume de cerejeira doce que passou a ser seu favorito. Jogou a peça pra fora do banheiro junto a sua calça, deixando ambos nus.

Ligou o chuveiro e mais uma vez tomou os lábios da namorada. As línguas dançavam e as mãos bobas não tinham um roteiro a seguir na viagem entre os corpos. Sakura passeava as mãos, sentindo cada gominho do abdômen do shinobi, enquanto que as mãos grandes do mais velho seguia pela cintura fina, subia pelas costas delicadas de Sakura e descia até o bumbum, onde fazia questão de apertar e acariciar.

Os suspiros começavam a ficar mais pesados, até que Kakashi desligou o chuveiro, deu mais um selinho na boca da médica e desceu, lambendo cada centímetro do corpo molhado da namorada. A empurrou para a parede e depositou a perna esquerda dela em seu ombro. Sakura tremeu e apertou os olhos ao sentir a língua experiente do amado lhe lamber inteira. Gemia chamando o nome do shinobi, enquanto sentia a intimidade ser sugada e penetrada pelos dedos do prateado, que se deliciava ao dar prazer a companheira. As mãos pequenas se emaranhavam nos fios pratas e davam pequenos puxões, tamanho era o prazer. Não demorou muito para que seu corpo ganhasse espasmos ao qual o shinobi percebeu e logo tratou de levantar rápido e enterrar de uma vez seu membro duro na médica.

Sakura gozou chamando por Kakashi, enquanto suas unhas o arranhavam no abdômen, tendo sua perna ainda segurada por ele, enquanto o via entrar e sair de sua intimidade, que aos poucos voltava a excitar-se. A visão do homem que ama, com aquele corpo de dar inveja, fazendo movimentos pervertidos a enlouqueciam e via claramente a expressão de tesão do amado. As sobrancelhas franzidas, o olhar semicerrado e a boca que mordia o próprio lado inferior e hora ou outra abria em gemidos e lufadas estavam fazendo a médica ir aos céus gemendo cada vez mais alto.

Kakashi agarrou a cintura da amada e fez com qie ela se agarrace a sua cintura. Deslizou-se para dentro dela mais uma vez, soltando um rosnado por estar indo mais fundo e mais forte. Tomou os lábios da namorada dando um beijo de movimentos largos e fortes, puxando os lábios de Sakura com os dentes e gemendo na boca dela. Logo sentiu mais uma vez a namorada apertar seu pênis, denunciando seu segundo orgasmo. O prateado sorriu vitorioso e a estoucou com velocidade e força, ouvindo a doce voz manhosa dela chamar seu nome mais uma vez. Foi o suficiente para o enlouquecer e faze-lo ter seu ápice de prazer.

A desceu de seu colo e tomaram um longo banho.

–Sarada dormiu sozinha em casa? – Kakashi indagava preocupado enquanto vestia suas peças de roupa shinobi e ajustava a máscara.

–Não, ontem sua equipe recebeu uma missão e ela voltará em uma semana. – respondeu fitando seu reflexo no espelho do quarto, penteando os cabelos.

–Ótimo, o tempo suficiente para chegar a tempo da nossa viagem.

Sakura bateu na própria testa e Kakashi não entendeu nada.

–A viagem! Eu havia me esquecido dessa viagem.

–Mas você vai, não vai? — o prateado perguntou.

–Ah não sei ainda, amor!

Kakashi arregalou os olhos e se levantou da cama, onde estava sentado colocando seu calçado.

–Espera! O que disse?

–O que? Que eu ainda não sei?

–Não, depois disso!

Sakura riu, sabia o que ele queria ouvir.

–Você é um bobo, Kakashi!

O prateado a abraçou, colando suas testas.

–Por favor, repete! — pediu manhoso, manha cola, manha da certo! Ah lá! Já ta toda derretida!

–Meu amor! — disse compassada — meu amoorr — cantarolou e o prateado riu, tomando mais uma vez os lábios da namorada.

–Bem que você podia parar de me chamar pelo nome e me chamar de amor agora! — tentou novamente a manha, manha cola, manha da certo!

–Não se preocupe, amor — o prateado abriu um imenso sorriso — eu vou sempre te chamar assim, exceto em certos assuntos — é, a manha não colou dessa vez!

–Está bem, concordo! Mas e então, você vai nessa viagem! Está precisando, a Sarada vai adorar!

–Tudo bem, eu vou, seu manhoso! Pode ser bom mesmo, pois na semana seguinte começará o exame chunnin.

–E Sarada irá se sair bem, pode confiar!

–No seu julgamento eu confio…sensei!

Kakashi gargalhou apertando a amada em seu abraço.

–O que irá fazer hoje?

–Vou pro hospital.

–Mas hoje é sabado! — protestou.

–É, mas contra as ordens da dona Tsunade é que não vou!

–E eu? Entre a Godaime e o Rokudaime, quem você tem mais medo? — indagou brincalhão, porém desafiador.

–Godaime é claro! — disse e se afastou rindo da cara que Kakashi fez.

–Nossa! Que moral eu tenho né?

Sakura gargalhou alto e passou por Kakashi, dando um tapa na bunda do shinobi, que arqueou as sobrancelhas.

–Ei você não po… — parou, pensou — ela pode! — suspirou rindo e balançando a cabeça em negativa, saindo do quarto atrás de Sakura.

***

A noite, Sakura voltou pra casa exausta. Ino quis saber todos os detalhes. Teve vários atendimentos, três cirurgias e ainda teve que fazer uma avaliação em Katsuyu com Tsunade. Jogou as chaves no sofá e foi para a cozinha. Sinceramente não estava com vontade de cozinhar, só queria banho e cama. Seu relógio marcava 18:00hs e seu rosto se franziu em uma careta.

–Estou ficando velha também! — riu sozinha, mas seu riso morreu ao ver seu anticoncepcional em cima da geladeira.

O pegou em mãos e o fitou perdida em pensamentos. No próprio hopital tomou sua decisão, pois precisava tomar a pilula do dia seguinte, visto que havia esquecido seu remédio e Kakashi não poupou seu corpo. Sorriu e jogou seu remédio no lixo. Não tomou nem a pilula do dia seguinte e nem tomaria mais nada.

Kakashi sempre foi e é um homem de confiança. Sofreu toda a sua vida e sempre preferiu uma vida solitária, por medo de perder quem ama. Hoje se mostra disposto a compartilhar sua vida e um filho concerteza o faria o homem mais feliz do mundo. É claro que ela também vinha pensando no assunto há algum tempo e a idéia de ter um filho de Kakashi enchia seu peito de alegria. Sarada terá um irmãozinho ou irmãzinha e sua decisão estava tomada, Kakashi vai ter uma grande surpresa e Sakura já se sentia a mulher mais feliz do mundo. Ino não se aguentou tanta felicidade pela amiga e Konoha, se surpreenderá ao saber que seu copy-nin terá uma família para chamar de sua.

Sakura acariciou sua barriga, onde em breve um pequeno ou uma pequena Hatake estará hospedada e levou um susto, ao ver Pakkun entrar por sua janela com um buquê na boca.

–Aí! Que bom te ver Sakura! Que bom que o Kakashi enfim tem uma fêmea!

–Oi Pakkun! — sorriu acariciando as patas macias do pequeno amigo — é, estamos juntos agora.

–E ele ta exalando amor pelos poros! Meu faro nunca se engana! Ele mandou esse buquê.

Sakura pegou o buquê de flores e leu o bilhete.

"Prefiro ser romântico a moda antiga. Não gosto daquele treco! Mais tarde apareço por aí, me espere por favor!

Te amo muito.

Kakashi".

[…]