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História Karaoke Box - Just For One Day


Escrita por: beuby_

Notas do Autor


Eu disse que ia postar aos domingos, mas esse domingo eu não estarei em casa e enfim né?

Esse é um dos meus capítulos favoritos até agora! Eu espero que gostem tanto quanto eu gostei! <3

Capítulo 2 - Just For One Day


05.11.11

— Vai, Mario!, — Todos da mesa disseram em uníssono

— Para, gente…, — Joshua sorriu e tenho quase certeza de que se não estivesse tão escuro aqui, daria para ver as bochechas dele vermelhas

— Se quiser eu vou com você…

 

Mario se virou pra mim e eu não pude deixar de sorrir ao ver os olhinhos dele confusos, tanto pela minha sugestão quanto pelo álcool já ingerido. Estamos na festa de aniversário do meu amigo André, eu já “conhecia” o Mario, mas apenas de outras festas, não é como se fossemos amigos ou coisa do tipo, mas o fato é que eu sou a fim dele já há algum tempo. Na primeira vez em que eu o vi, ele estava acompanhado e então eu não pude fazer muita coisa; na segunda vez quem estava namorando fui eu… Era como se estivéssemos destinados a não dar certo. Até mesmo quando estávamos ambos solteiros, na festa do André do ano passado, mal conversamos. Vou colocar essa na conta do vinho.

 

— Que? Você quer cantar comigo?, — Ele disse meio inseguro e eu sorri novamente

— Você parece querer cantar, então eu posso ir com você para te dar apoio, — Fiz questão de não perder o contato visual com ele

— Vai, vai!, — André começou a empurrar o Joshua até que ele se levantou um tanto emburrado, mas o bico logo se desfez, — Deixa o Marco escolher, seu gosto musical é horrível!

— Você gosta de Black Eyed Peas!, — Mario disse em sua defesa

— Todo mundo gosta, mesmo que secretamente, — André deu um tapa na bunda de Joshua, — Agora vai lá escolher a música junto com o Marco

 

Eu me levantei e nós dois fomos até onde ficava o catálogo de músicas do bar. As opções eram muitas e eu absolutamente não queria errar na escolha da canção.

 

— Ahn, o que você sugere?, — Mario perguntou enquanto passava os olhos pelos títulos das músicas

— Você tem alguma preferência?, — Me aproximei do ouvido dele e disse

— Nah, — Ele se afastou um pouco tímido, mas estava sorrindo

— O que acha dessa?, — Apontei para a quinta música da página sete

 

Mario me deu apenas um enorme sorriso como resposta. Já éramos os próximos e confesso, até eu que amo karaokê e já estou acostumado com isso, estou nervoso. Quando subimos no palco, vi os caras da nossa mesa assobiarem e gritarem palavras de incentivo, me virei para o Mario e ele estava me olhando, nós sorrimos e nos aproximamos do microfone. A introdução começou e tentei relaxá-lo ao começar a dançar ao ritmo do instrumental, mexendo um pouco os quadris e os ombros.

Juntos, nós começamos:

 

I, I wish you could swim, like the dolphins, like dolphins can swim, — Mario começou cantando baixo, ainda intimidado com o público, — Though nothing, nothing will keep us together, — Me juntei a ele na canção, — We can beat them forever and ever! Ohh, we can be heroes! Just for one day!

 

Voltei a dançar, fechei os olhos momentaneamente para sentir a música e não sei, mas parece que a minha entrega fez Mario fazer o mesmo. Quando a parte letrada voltou, éramos praticamente outros.

 

I, I will be king, — A plateia gritou em aprovação, nos entreolhamos e sorrimos, — And you, you will be queen! Though nothing will drive them away, — Fechei uma mão em punho, ela estava na altura do meu rosto e a desci dramaticamente, Mario me acompanhou na coreografia, — We can be heroes just for one day! — Fiz o número um com o dedo indicador, Joshua novamente me acompanhou, — We can be us just for one daaay

 

Cantávamos ora olhando as pessoas que ali estavam nos assistindo, ora nos entreolhando e dando meio sorrisos entre as palavras. Incorporamos completamente a música, naquele momento estávamos inegavelmente conectados.

 

I, I can remember standing by the wall and the guns shot above our heads and we kissed as though nothing could fall, — Nos olhamos neste instante e pisquei com o olho direito pra ele enquanto abri meu sorriso de lado, — And the shame was on the other side! Ohh, we can beat them forever and eveeer! Then we can be heroes!, — A plateia cantou conosco, — Just for one day!

 

Me virei completamente para o Mario e ele fez o mesmo, ignorando completamente todas as pessoas que estavam no bar; naquele momento éramos só nós dois.

 

We can be heroes!

 

Estávamos tão compenetrados que só percebemos que a canção havia acabado quando ouvimos as palmas, os assobios e os gritos, claramente que esses últimos vieram da mesa do André. Mario sorriu tímido e desceu do palco, fui atrás dele. Eu havia bebido já algumas cervejas, mas o torpor que eu estou sentindo agora não vem do álcool. Nós nos sentamos novamente com os rapazes e eles estavam completamente animados enquanto eu ainda estava enfeitiçado com o momento e Mario parecia querer sumir de tanta vergonha que estava sentindo.

 

— Vocês arrasaram! Sério mesmo! De longe vocês foram os melhores da noite e ainda são 23:30!, — André disse entusiasmado, tanto pela nossa apresentação quanto pelos shots de tequila que ele já havia tomado, — Vocês estavam lindos juntos

 

Olhei para o Mario e ele estava olhando para um copo vazio em cima da mesa, dei um empurrão de leve no ombro dele para que ele olhasse pra mim e quando ele o fez, eu sorri. Eu me aproximei dele, não só porque havia muito barulho, mas também porque eu queria que apenas ele ouvisse, — Me encontra lá fora em 5 minutos

 

Eu nem dei tempo de ele me responder, apenas levantei e disse para ninguém em específico que eu ia até o bar pegar mais bebidas. Atravessei o local abarrotado de gente, saí e fiquei esperando o Mario do lado de fora. Acendi um cigarro enquanto o esperava. Eu estava nervoso. Estava fazendo bastante frio, mas não me importei.

 

— Hey…, — Ele disse baixinho assim que se aproximou

 

Ofereci meu cigarro a ele, mas ele balançou negativamente a cabeça, em seguida se encostou na parede ficando assim do meu lado. Voltei a colocar o cigarro nos lábios e traguei o mesmo por mais alguns instantes antes de jogá-lo no chão e apagá-lo com o sapato. Me virei, encostando meu ombro direito na parede, podendo assim olhar Mario.

 

— Eu disse aos caras que eu ia ao banheiro

— Eles estão bêbados, não vão notar nem se a gente não voltar mais

— Não vamos voltar?, — Ele agora se virou para me olhar

— A gente vai fazer o que você quiser

 

Mario sorriu e abaixou o olhar. Eu me aproximei e segurei no queixo dele, fazendo assim com que ele olhasse pra mim. Ficamos assim por alguns instantes até que ele simplesmente fechou os olhos e eu então acabei com a distância que ainda existia entre nós, selando assim os nossos lábios. Virei meu rosto para que nossas bocas se encaixassem melhor e assim iniciei o nosso primeiro beijo; comecei explorando lentamente a boca dele com a minha língua, a minha mão que segurava o queixo dele deslizou por seu rosto e agora acariciava sua nuca com movimentos suaves. Mario demorou um pouco para reagir ao beijo, mas quando o fez, adicionou velocidade a ele. Algumas pessoas que estavam na frente do bar assobiaram e bateram palmas, mas nós não estávamos realmente ali, pelo menos a minha impressão é de que estávamos em uma realidade paralela onde só eu e ele existíamos naquele momento.

Eu encerrei nosso beijo, mas antes de me afastar eu depositei mais um selinho nos lábios dele. Mario abriu lentamente os olhos e eu sorri quando nossos olhares se encontraram.

 

— Me espera aqui

 

Novamente eu não dei nem chance dele falar algo e caminhei para longe, voltando para o bar que estávamos. Fui até a nossa mesa, me inclinei o suficiente para falar na altura do ouvido do André, que estava sentado.

 

— Bro, eu to indo levar o Mario em casa, ele passou mal no banheiro e tal

— O que? Precisa de ajuda?, — André fez menção de se levantar, mas eu segurei seu ombro forçando-o a permanecer sentado

— O aniversário é seu, relaxa, curta a sua noite! Eu levo ele pra casa

— Certeza?

— Tranquilo, pô!, — Sorri mesmo que ele não pudesse ver, — Aqui a minha parte e a dele da conta, — Coloquei o dinheiro no bolso da camisa que André usava, — Vê se não perde hein?!

— Sim, senhor! E Freddie, seja gentil com ele, — André virou-se pra mim e piscou

— Idiota, — Rolei os olhos mas em seguida eu acabei rindo, — Pessoal!, — Falei um pouco mais alto para que os outros caras da mesa pudessem me ouvir, — To indo nessa! Boa noite aí pra vocês! E juízo!

— Já?!, — Perguntou Mesut

— Ele vai ser babá do Mario, se é que você me entende, — André novamente piscou o olho e eu empurrei ele, logo nós todos estávamos rindo

— Vocês todos tem mente suja

— Ou apenas vimos como vocês dois se olharam no palco!, — Erik disse e os outros pareceram concordar

— Ridículos

 

Eu ainda baguncei o cabelo do André e em seguida saí do bar. Mario estava olhando para o nada, então me aproximei devagar e dei um beijo estalado na nuca dele. Ele se assustou e virou-se rapidamente.

 

— Demorei?, — Eu disse enquanto enlaçava a cintura dele e colava nossos corpos

 

Mario apenas balançou a cabeça em negação e eu sorri, deixei um selinho em seus lábios e me afastei.

 

— Vamos?

— Mas e os caras…

— Já cuidei disso e se alguém perguntar depois, diga que misturar cerveja e tequila nunca é uma boa ideia, — Pisquei para ele e comecei a fazer o caminho até o ponto de táxi

— Disse que eu estava passando mal?

— Eu vou cuidar de você hoje, então foi apenas uma meia mentira

 

Eu não olhei para ele depois que eu disse isso, mas eu ainda assim sabia que ele tinha as bochechas queimando. Encontrei um táxi vazio e adentramos o mesmo; rapidamente dei as coordenadas e voltei a olhar para o moreno lindo ao meu lado.

 

— Tudo bem pra você?

— Uhum

 

Levei a minha mão de encontro a dele e fomos de mãos dadas até a minha casa, não trocamos mais nenhuma palavra até que entramos no meu apartamento. Eu liguei a luz do abajur para criar uma iluminação mais intimista, Mario olhava curioso para todos os cantos do cômodo enquanto tirava o casaco grosso que usava.

 

— Quer tomar alguma coisa?

— Não, já chega de álcool, — Ele deixou uma risada nasalada escapar e eu sorri

— Ok então…

 

Eu me aproximei dele a passos curtos, sem em momento algum quebrar nosso contato visual, quando já estava próximo o suficiente eu comecei a desabotoar os botões da camisa jeans que ele usava.

 

— Achei que isso nunca iria acontecer, — Eu sussurrei

— Isso o que?

— Nós… André precisou fazer quatro festas de aniversário para chegarmos onde estamos agora

 

Eu havia acabado meu trabalho com os botões, pausadamente fiz com que ele se livrasse dela e foi então que nosso contato visual foi quebrado, mas só porque havia quatro anos que eu queria olhá-lo desse jeito. Assim que eu vi o abdômen desnudo eu tive vontade de tocá-lo e assim eu o fiz; passei uma mão por seu peitoral e fui descendo a mesma até chegar em seu ventre, senti Mario se contrair por eu estar chegando em uma parte sensível e eu sorri. Me aproximei dele e desci ainda mais a minha mão, colocando a mesma dentro das calças dele; senti Mario dar um saltinho ao meu toque em seu membro e então levei meus lábios aos dele, mordisquei o inferior e em seguida, com a mão, comecei a fazer movimentos de vai-e-vem. Mario fechou os olhos e virou a cabeça para trás. Beijei toda a extensão de seu pescoço, fazendo-o se contrair de prazer novamente.

Quando eu retirei a minha mão, ele voltou a olhar pra mim; eu lhe roubei um selinho e me virei de costas. Eu mesmo tirei o suéter de lã que eu usava, o joguei de qualquer jeito no chão e caminhei corredor adentro. Mario demorou alguns instantes para entender que era para ele vir atrás de mim. Eu fui me despindo enquanto caminhava, quando cheguei ao banheiro do meu quarto eu já me encontrava completamente nu e duro. Abri a torneira para encher a banheira e me virei para Mario, sorri ao perceber que seus olhos corriam pelo meu corpo e então me aproximei dele, levei as minhas mãos até o cós de sua calça e abri a mesma, logo descendo-a. Não retirei a cueca dele, em vez disso eu colei nossos corpos, nossos peitorais subiam e desciam praticamente juntos, nossas ereções estavam se tocando e eu ainda fiz questão de forçar meu quadril contra o dele, arrancando assim um gemido de Mario que apenas me fez ficar com mais tesão. Eu então o beijei, dessa vez sem apresentações; minha língua invadiu sua boca e nossas línguas travaram uma guerra onde não haviam perdedores. Nossas mãos percorriam nossas costas nuas enquanto ficávamos cada vez mais eretos.

Nos afastamos apenas quando percebi que a banheira já estava suficientemente cheia. Eu adentrei a mesma, Mario se livrou da cueca e me observou enquanto eu me sentava, encostando-me em uma extremidade da banheira. Ele me pareceu confuso, então sorri.

 

— Senta aqui na minha frente, de costas pra mim

 

Eu estiquei e abri as minhas pernas, dando assim espaço para ele se sentar. Abracei seu corpo e deixei uma mordida em seu ombro. Levei uma mão até o seu membro e comecei a masturbá-lo, Mario deixou a cabeça pender para trás e então levei meus lábios ao seu pescoço, beijando-o, lambendo-o, mordendo-o e chupando-o. Os dele estavam fechados e ele gemia, seu peito subia e descia cada vez mais depressa, assim como os movimentos de vai-e-vem que eu fazia embaixo d’água. Subi meus lábios até a orelha dele, mordisquei seu lóbulo e sussurrei:

 

— Eu disse que eu ia cuidar de você hoje…

 

A resposta veio em forma de gemido e eu não pude deixar de sorrir satisfeito. Levei minha mão livre ao peitoral dele, logo descendo por sua cintura e chegando até a sua coxa, apertei a mesma e em seguida voltei a subi-la vagarosamente, senti Mario mais uma vez se contrair em meus braços, voltei a espalmá-la em seu peito e o apertei contra mim.

 

— Awnn, Marco… Eu… Ownn, eu não vou aguentar mais por muito tempo

 

Aumentei a velocidade dos movimentos e voltei a trabalhar com meus lábios na região do seu pescoço. A noite estava só começando…


Notas Finais


Link de Heroes - David fucking Bowie: https://www.youtube.com/watch?v=Tgcc5V9Hu3g

Até a próxima!


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