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História KARD: Operações Especiais - Chapter IX


Escrita por: megaraquinn

Notas do Autor


Hello amores! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Eu voltei com mais um capítulo para vocês aproveitarem bem.
E antes que vocês me xinguem eu peço mil desculpas por demorar, é tanta coisa para pensar, cenas que escrevo e deleto, não é fácil. Mas enfim... aqui está o capítulo 9.

Galera, eu vou deixar nas notas finais um link para a minha página do face, pois quero interagir mais com vocês e para isso eu tive uma ideia que pode me ajudar bastante e ao mesmo tempo divertir vocês! É o seguinte, como todos sabem temos o nosso vilão e eu escolhi 5 ídolos (candidatos para o vilão) e quero que vocês me ajudem votando em qual acham melhor. Não entenderam muito bem né? Entre no link que eu deixarei ao final e vocês entenderão. Agora vamos ler!!

Capítulo 9 - Chapter IX


Somin aparentemente parecia calma, mas por dentro o medo e a ansiedade acabavam com ela, afinal ela ia descobrir de fato os planos de Dongwan e Doojoon para o país, e se desse sorte de Daehyun ter conseguido algo bem maior descobriria sobre os casos de Bonhwa, algo que queria a algum tempo saber.

Os dedos de Somin batiam sobre a pequena mesa de madeira do restaurante “Bom Apetite”, um restaurante que servia comida brasileira e peruana – por conta de uma sociedade do brasileiro, dono do restaurante, com seu amigo de faculdade peruano -, duas culinárias que Daehyun admirava e adorava consumir. Somin olhava para todos os lados a simplicidade do lugar e as pessoas que frequentavam o ambiente com uma sensação de desconforto por causa do telefonema de mais cedo de Daehyun.

A iluminação da rua do restaurante ajudava bastante e por se tratar de um bairro de classe média alta havia um aglomerado considerável de pessoas pelo local, ou no caso para Somin um lugar cheio de testemunhas caso algo acontecesse.

— Me desculpe pelo atraso, agente Jeon. Eu tive que resolver uns problemas com um cliente que está fora da Coreia, enfim eu tive que resolver tudo para ele aqui.

Daehyun tirou o casaco o colocando sobre o encosto da cadeira, chamando a atenção de Somin para uma pequena marca que ele tinha em seu antebraço esquerdo, era uma espécie de ancora, mas não dava para compreender muito bem já que ele mesmo fazia questão de esconder.

— Não se preocupe com isso, e por favor, me chame de Somin. Não estamos em serviço agora – Somin se arrumou na cadeira. — O senhor...

— Por favor, eu só tenho vinte e sete anos e como você mesmo disse não estamos de serviço agora. Me chame de Daehyun.

— Então Daehyun, descobriu alguma coisa sobre o que lhe pedi? Eu estou curiosa para saber sobre isso e sobre o que me disse mais cedo, de Dragon está de volta. Como sabe do meu envolvimento com ele? Não mencionei nada, mas ainda sim me disse com convicção sobre ele. Por quê?

Daehyun pegou o cardápio logo depois do garçom se aproximar, correu os olhos pelos nomes dos pratos e se decidiu por uma porção de arroz e feijão, um bife e batatas fritas e para finalizar o pedido um guaraná, pois tinha de voltar para casa sobreo. Somin pediu apenas uma garrafa de água, e assim que o garçom se afastou Daehyun encarou a morena a sua frente.

— Como advogado eu prezo pelo meu bom serviço e também admiro grandes homens como seu pai. Jeon Bonhwa foi para mim um grande exemplo de advogado, principalmente depois que ele entregou o chefe do tráfico mais procurado de Chicago – Daehyun sorriu. — Seu pai foi extremante corajoso.

— O julgamento de James foi fechado. Como sabe sobre isso?

— Eu estava lá. Com os meus dezenove anos eu testemunhei um advogado se virar contra seu cliente e defender a ética e a moral.

Daehyun falava de uma forma tão admirada de Bonhwa que Somin por alguns segundos viu naquele homem traços de seu pai, pois ele falava da mesma forma de outras pessoas que admirava. Mas Daehyun não era Bonhwa e ele sabia demais sobre sua vida agora.

— Sabia que eu era filha de Bonhwa?

— Eu não tinha certeza, só tive realmente quando reli os documentos do seu pai. Jeon Somin é um nome comum na Coreia, por isso só tive certeza absoluta depois que liguei para você. Bonhwa me influenciou indiretamente e devo a ele muita coisa. E mesmo que ele não saiba nunca foi ele que me ajudou a formar meu caráter.

Somin sentiu a garganta secar com as palavras de Daehyun, pois não era a primeira vez que alguém dizia aquelas coisas sobre seu pai. Daehyun o admirava de verdade.

— Se conhece tanto assim sobre meu pai sabe de tudo o que ele teve que passar para colocar Dragon na cadeia. Eu preciso saber de tudo e descobrir qual é o envolvimento de Dongwan com esse criminoso.

Daehyun assentiu e pegou em sua pasta alguns documentos.

— Eu estive desde o começo analisando os diversos documentos que Dongwan e Doojoon elaboravam alguns até suspeitos.

— Suspeitos? Que tipo?

— Tipo isso... – Daehyun colocou os documentos sobre a mesa e Somin começou a folhear. — São documentos de compras de prédios abandonados, cujos donos já estão mortos.

— Isso é normal. As pessoas deixam heranças e os filhos ou os parentes vendem para as grandes companhias.

— Sim, mas a maioria das pessoas que supostamente assinaram esses documentos era apenas camponeses, nenhum deles podiam ter esse tipo de patrimônio mesmo que quisessem. Os prédios são avaliados em milhões somente pela sua localização e alguns pelos maquinários que tem dentro.

Somin olhou Daehyun um pouco confusa, pois não sabia exatamente onde ele queria chegar com aquilo.

— Não vê? Algo assim é fraude, pessoas que nem ao menos sabem que tem isso sendo donas de grandes propriedades que interessam ao governo. Isso não é uma coincidência como eles me falaram, são fatos de que Dongwan e Doojoon planejam algo grande.

Somin olhou os documentos e algumas plantas dos prédios tentando identificar um padrão, mas nada tinha ali.

— O que acha que Dongwan e Doojoon planejam de fato? E o que tudo isso tem a ver com Dragon?

— Sobre os planos da dupla D eu não posso afirmar nada, mas que eles andaram se encontrando com Dragon isso é um fato registrado. Olhe isso.

Daehyun entregou um envelope amarelo para Somin onde havia várias fotos de um encontro de Dongwan com Dragon e tinha acontecido uma semana antes dela e Matthew chegar a Seul como a foto registrava.

 

 

Estados Unidos, 2013 – Chicago

Bonhwa se preparava para entrar no tribunal, ele estava sendo acompanhado por James e alguns de seus fiéis seguidores que mantinham certa distância dos policiais parados em frente a porta da sala de audiência. A aglomeração da imprensa do lado de fora deixava aquele momento ainda mais tenso.

— Pai!

— Somin, o que está fazendo aqui? Pedi que ficasse com sua mãe.

— Eu sei, mas eu vim te dar isso – Somin entregou um colar de madeira em formato de panda e sorriu. — É para te dar sorte. Você sabe o que está fazendo e eu confio em você.

Bonhwa sorriu ao pegar o colar e abraçou Somin passando o conforto necessário para que ela não ficasse como sua mãe, que desde que soube quem Bonhwa defenderia começou a ter constantes problemas de estresse.

— Obrigado. Agora vá e fique com sua mãe, não a deixe sozinha.

Somin assentiu e voltou para onde sua mãe estava sentada chorando em silencio com medo do futuro deles dali para frente, enquanto Bonhwa tentava fazer a coisa certa perante aquela situação.

— A pequena Somin cresceu, Bonhwa.

— Por favor, James não fale da minha filha. Eu sou seu advogado, mas não quero que tenha intimidade com minha família.

— Ela poderia se tornar um problema para nós?

Um dos seguidores de James questionou Bonhwa assim que ele enfrentou o chefe para proteger sua filha.

— Não se preocupe com Somin, ela voltará para a Coreia em breve.

— Isso é bom – disse James. — Estamos juntos, você receberá todo seu dinheiro assim que me livrar desse lugar. Depois poderá ir para a Coreia se quiser, verá a pequena Somin evoluir ainda mais na vida.

Bonhwa suspirou olhando para a sala de audiência que agora começava a abrir as portas. Ele tinha que admitir que Sunhee estava certa.

Os advogados estavam ao lado de seus clientes esperando a juíza se apresentar, demoraria mais alguns minutos até que a autoridade de maior poder entrasse na sala.

— Bonhwa, como está com as testemunhas? Acha que todos vão cooperar?

— Você mandou Dragon arrumar as coisas para você?

— Sim, e para o bem dele espero que tenha feito um bom trabalho.

Alguns minutos depois a juíza entrou no tribunal entrou na sala de audiência e todos os presentes se levantaram para mostrar o respeito perante a autoridade dela.

— Podem se sentar – a juíza sentou e observou todos da sala. — Vamos começar o julgamento de James Carlos Willians, conhecido por ser o chefe do tráfico internacional de drogas. Pelo artigo 31 da constituição estadunidense contra o tráfico de drogas começaremos com o acusado vindo a frente para que as devidas perguntas sejam feitas por ambas as partes; de defesa e acusação.

 

 

Somin analisava os documentos que Daehyun deixara com ela e agora estava com ainda mais suspeitas que antes sobre os verdadeiros planos de Dongwan e Doojoon, sem contar que as fotos do encontro com Dragon estavam a incomodando muito, ela só tinha visto ele algumas vezes durante o julgamento de James e um tempo depois quando foi até a cadeia onde ele estava preso para fazer algumas perguntas sobre a morte de seus pais.

A morena suspirou um pouco cansada ainda analisando as fotos tentando achar uma ligação entre os três.

— Você ainda não foi dormir?

Jiwoo se sentou na cama onde não havia nenhum papel e com curiosidade observou as fotos que Somin tanto encarava.

— Você lembra que meu pai tinha um cliente chamado James? E que esse cliente dele tinha um seguidor que todos chamavam de Dragon?

Jiwoo olhou para o teto tentando lembrar e estalou os dedos assim que recobrou de quem ela falava.

— Eu lembro sim, o tio se virou contra ele no tribunal não é? E o Dragon era aquele cara que ele disse que fazia parte dos esquemas, que também foi preso né?

— Exatamente.

— E o que têm eles? – perguntou com certa inocência.

Somin suspirou e entregou uma foto para que Jiwoo desse uma olhada.

— Daehyun me entregou essas fotos hoje... – suspirou — e parece que Dongwan e Doojoon estão planejando alguma coisa grande e estão usando Dragon para alcançar esse objetivo. Por tudo o que vi aqui é isso que da para eu deduzir por agora.

— Dragon não está preso? Nos Estados Unidos.

— Eu pensava que sim, mas saber que ele está na Coreia me deixa com muito medo Jiwoo, eu não sei do que esse monstro é capaz. Preciso descobrir mais sobre isso senão pode ser tarde demais. Se ele realmente está envolvido com Dongwan as coisas podem e vão ficar piores do que já estão.

Jiwoo continuou analisando a foto e ao perceber algo no canto da mesma colocou a foto em frente à Somin para que ela também visse aquilo. Era um pedaço do letreiro do local onde o encontro tinha sido.

— Parece que eles se encontraram em algum pub e para ser mais exata em um pub em Ganmgnam.

— Por que diz isso?

— Eu já frequentei muitos pubs desde que cheguei a Seul e esse parece com um dos que eu talvez tenha estado, eu não me lembro bem estava um pouco bêbada no dia, mas possivelmente é um dos que frequentei.

Somin olhou para Jiwoo um pouco incrédula, mas logo deu uma risadinha sem jeito.

— Depois a gente vai conversar sobre sua estadia aqui em Seul, mas agora o que precisamos é dormir para poder focar nos treinamentos amanhã.

— Eu ainda estou toda quebrada de hoje – suspirou Jiwoo. — Você pegou pesado com a gente, você e o Matthew. Como vocês foram treinados nos Estados Unidos? Pelo amor, eu estou sentindo meu ombro até agora.

— Seu ombro e seu psicológico.

Somin levantou da cama e recolheu os papéis e as fotos guardando tudo no cofre que tinha acima da cabeceira da cama atrás de um quadro que tinha a paisagem do mar, tinha sido um presente de Grace antes de ela morrer e conservava todas as coisas que ganhara dela. Jiwoo observou o que a prima fazia e então suspirou entendendo o que ela queria dizer.

— Eu me sinto melhor agora.

— Mesmo depois de Taehyung quase ter te matado? – Somin se sentou de frente para a prima a encarando para que contasse a real história. — O que aconteceu entre vocês dois? Porque pelo jeito que ele tenta se aproximar de você e pela forma como fica quando foge dele os sentimentos de ambos ainda são bem fortes.

Jiwoo suspirou e lembrou de uma noite em que ela e Taehyung ainda presos fugiram para o pátio gramado e ficaram observando as estrelas até a hora em que se cansaram e voltaram para a cela onde Jiwoo dormia com mais duas meninas, naquela noite eles dormiram abraçados.

— Eu não quero falar sobre isso – Jiwoo se levantou. — Eu irei dormir agora. Boa noite, Somin. Tenha bons sonhos, meu anjinho.

Depois de sair do quarto Jiwoo se jogou em sua cama e com um pouco de esforço pegou o celular desbloqueando a tela indo direto para a galeria de fotos, onde havia várias fotos dela e Taehyung. Não era fácil de admitir que ainda tinha muitos sentimentos pelo moreno, mas de alguma forma sempre que ela tentava o afastar alguma coisa a puxava de volta.

 

 

Coreia do Sul, 2017 – Seul

— Nós não podemos fugir desse jeito e os guardas?

— Eles não se preocupam com a gente. Fique tranquila.

Jiwoo corria atrás de Taehyung com um sorriso enorme por finalmente poder passar um tempo com ele.

— Aqui está perfeito – Taehyung se deitou no chão e Jiwoo fez o mesmo olhando o céu. — Fique abaixada qualquer coisa a gente finge de morto – riu.

— Deixa de ser idiota - sorriu. — Está tão lindo o céu. Ah, como é bom poder me sentir pelo menos um pouco livre. Fazia dias que não me sentia assim.

— Que bom que se sente bem em estar aqui comigo. Você sabe eu quase nunca aceito a companhia de ninguém, mas a sua eu faço questão de ter quando possível.

— Eu sei.

Jiwoo se aproximou mais de Taehyung e ao colar seus lábios aos dele começou um beijo calmo, enquanto sua mão esquerda acariciava o rosto do maior. Com cuidado e carinho Jiwoo subiu em cima de Taehyung e o beijo tomou mais intensidade tirando o folego de ambos.

Com um pouco de falta de ar Jiwoo separou seus lábios dos de Taehyung e ele com rapidez tirou a blusa da menor a deixando somente de sutiã deixando a loira corada com sua atitude.

— Espere! Não podemos fazer isso aqui.

— Está tudo bem.

Taehyung continuou tirando a roupa de Jiwoo até que ela estivesse nua, logo em seguida fez o mesmo ficando por cima dela em seguida. Os beijos no pescoço da loira a faziam gemer da forma que Taehyung mais amava; suave e cheio de desejo. Jiwoo se sentia bem com ele tão próximo de seu corpo, o calor que ele proporcionava a ela era incomparável.

— Isso não está certo, Tae... – gemeu perto do ouvido do mais alto.

Ofegante demais para poder responder de volta Taehyung continuo beijando o pescoço de Jiwoo até que a hora chegou, ele com cuidado foi abrindo suas pernas e novamente tornaram-se um só.

— Tae...

Jiwoo suspirou ao reviver aquela noite com Taehyung e sentindo as lágrimas correndo por seu rosto adormeceu com o celular desbloqueado em uma foto dela com Taehyung.

 

 

Matthew terminava seu banho quando lembrou o que sua amiga Jeniffer havia lhe dito no dia anterior quando depois de deixar Somin na frente de seu apartamento direcionou-se para a casa da investigadora.

“Matthew, eu não posso te ajudar com muita coisa, acho até que nem com o mínimo nas atuais circunstâncias.”

“Mas você disse que me ajudaria assim que eu chegasse a Coreia. Por favor, Jeniffer eu preciso saber o que aconteceu naquela noite.”

“Eu quero ajudar você! Cho-Hee era minha melhor amiga, mas Hwang da corregedoria está em cima de mim depois que revirei aquele maldito almoxarifado em busca dos arquivos da morte da Cho-Hee. Ele é aliado de Dongwan, ele sabe de tudo, ele vê tudo. E se ele descobre que eu quero reabrir o caso dela para você também participar disso posso acabar perdendo meu cargo de investigadora e no momento não precisamos disso. Alguém precisa vigiar todos os passos de Hwang, então por hora eu tentarei fazer o meu máximo, mas não espere muita coisa de mim.”

Matthew suspirou e continuo lavando seu corpo deixando que a água caísse em sua cabeça e seguisse o fluxo até seu abdômen, caindo assim no chão. Ele pegou um pouco do shampoo e passou em seus cabelos deixando que a água se encarregasse de tirar todo aquele sabão, e assim que viu que já era o suficiente desligou o chuveiro e saiu enrolando uma toalha na cintura e com outra secou os cabelos.

Ao se aproximar do espelho embasado do banheiro passou a toalha que havia secado os cabelos no objeto a sua frente vendo em seguida seu reflexo um tanto cansado.

— Eu vou descobrir o que fizeram para vocês – disse a si mesmo.

 

 

Taehyung estava com o corpo todo dolorido por conta das atividades do dia anterior e tudo o que mais queria agora era sua cama, por mais desconfortável que fosse ele a queria pelo simples fato de seu corpo estar cheio de hematomas e em alguns lugares sensíveis demais.

O dormitório que tinha conseguido para si era bem arejado e dividia com mais três pessoas, incluindo Junhong, com quem não falava desde que o menor havia chegado a agencia. Junhong não queria nem mesmo olhar para ele, por mais que seu coração dissesse para ele que era o certo perdoar Taehyung, ainda sim mantinha certa distante do maior.

— Bom dia, Junhong.

— Bom dia, Seunghyun.

Junhong estava contra sua vontade em um lugar que jurou nunca colocar os pés e para ele ter de conviver com a ideia de que foi o próprio irmão que fez isso o deixava ainda mais pensativo.

— Bom dia, Seunghyun – Taehyung parou ao ver o irmão mais novo encarando a máquina de café. — Bom dia, Junhong.

O garoto ignorou o cumprimento e continuou a fitar a máquina de café, que agora terminava de exercer sua função com perfeição.

— Bom dia, Taehyung. Se vocês não se importam estou indo na frente para poder falar com o meu primo. Vejo você daqui a pouco, Tae.

Taehyung assentiu com a cabeça e pegou uma xícara colocando café para si, logo depois se encostou ao balcão da pequena cozinha e observou Junhong se afastar e sentar no sofá enquanto observava o céu ainda escuro.

— Junhong, podemos conversar? – Taehyung esperou, mas o menor nenhuma resposta deu. — OK. Olha eu vou falar mesmo que você não queira ouvir. Tudo o que eu fiz foi para te tirar daquele inferno, eu aceitei o acordo antes de todos porque eu precisava garantir que você e Jiwoo ficariam bem, nunca quis machucar nenhum de vocês. Pelo menos você tem que acreditar em mim.

— Jiwoo também não acredita em você, não é? Me diz, se a mulher que te ama não acredita em você como eu posso? – Junhong se levantou encarando o maior. — Eu não pedi para que me protegesse. Há um mês eu nem mesmo sabia que tinha um irmão e vivia muito bem, eu cuidava de mim mesmo. Então não me venha com essa história de que fez isso por mim, porque eu não acredito em você.

Taehyung suspirou e se sentou próximo a Junhong, que estava de costas para si.

— Eu não culpo você e nem ela por isso, mas eu esperava que vocês me compreendessem pelo menos um pouco. Eu não sou o vilão da história Junhong, eu só quero que vocês fiquem bem – deu uma pausa. — Eu morro por vocês se for preciso porque amo você e amo a Jiwoo como nunca amei ninguém na minha vida. E você Junhong, é a única coisa que sobrou da minha família, o que sobrou da minha mãe. Toda vez que olho para você eu me lembro dela e me sinto ainda mais motivado para continuar protegendo você mesmo que não queira.

Taehyung respirou fundo para não chorar e ao se levantar levou uma das mãos até o ombro do menor.

— Não me importa o quanto me odeie, eu sempre estarei ao seu lado Junhong, porque é isso que os irmãos fazem, eles ficam juntos nos bons momentos e nos ruins. Estamos passando por um momento ruim, mas quando as coisas melhorarem e eu provar para você que estou falando a verdade espero do fundo do meu coração que me aceite como seu irmão novamente. Eu nunca deixarei você sozinho, eu prometo isso.

Junhong se levantou em seguida e deixou a xícara de café sobre o balcão saindo em seguida do dormitório, deixando Taehyung completamente sem chão. Ele tinha que manter o que sobrara de sua família ao seu lado.

 

 

Somin caminhava distraída pela rua com um copo de café do Starbucks e alguns papéis em mãos procurando saber mais sobre o cronograma que ela mesma havia montado para as atividades daquele dia. Ela tinha certeza que da forma que tinha montado daria certo e todos os recrutas aprenderiam ao seu modo.

Enquanto andava Somin parou para esperar o sinal, mas por estar muito distraída continuo andando minutos antes de o sinal ficar vermelho para os carros. Um carro que vinha se aproximando não desacelerou e quando percebeu o que estava acontecendo um corpo mais alto que o seu a abraçou pela cintura e os dois rodaram para o outro lado em sincronia a salvando de ser atropelada.

Para Somin toda a situação se passou em câmera lenta tanto o momento que ela viu o carro como o momento em que aquele homem a puxou e salvou do atropelamento.

— Você está bem? – perguntou o homem.

Somin estava encolhida nos braços do homem um pouco tremula, só conseguiu formular uma frase quando voltou seus olhos para o rosto do maior.

— Daehyun – sussurrou.

Ao longe passando com sua moto Matthew parou para observar a cena causando em si um incomodo absurdo, ele odiava sentir tão sensação e não poder fazer nada para que ela fosse embora.

 

 

Enquanto todos ainda se preparavam para levantar na cada de Dongwan, um homem alto caminhava pela casa a procura de algo que interessava a seu chefe. Ele havia abatido os seguranças e agora caminhava pelo escritório de Dongwan tentando achar o que tanto lhe pediram.

— Vejo que Dragon não anda perdendo tempo em relação a seus novos seguidores.

As luzes do escritório se ascenderam e o homem de roupa preta se sentou na cadeira reclinável de Dongwan sem se sentir intimidado por ele.

— Já se passaram um mês e Dragon ainda não recebeu nenhum resultado sobre aquele assunto. Ele quer os documentos assinados e quer uma equipe trabalhando para ele.

— Claro, ele quer sempre as coisas do jeito dele. Ele acha que tudo acontece assim da noite para o dia? Eu estou preparando tudo, peço que ele tenha somente um pouco mais de paciência.

— Está pedindo para Dragon ter paciência? – o homem se levantou. — Acha que estaria onde está sem a ajuda dele ou de James? Não. Você é só mais um empregado Dongwan e se Dragon pede resultados ele tem que ter os resultados.

Dongwan suspirou e encarou o maior, ele sabia quem era aquele e que serviria a Dragon até a morte.

— Eu já mandei trazer dos Estados Unidos dois dos melhores agentes que eles tinham e agora mesmo eles devem estar treinando os jovens.

— Bom! E quem são esses dois agentes que não foram comunicados para nós?

— Kim Matthew e Jeon Somin.

O homem pensou um pouco e logo sorriu de forma interessada deixando Dongwan sem entender o motivo.

— Jeon Somin? Isso é interessante.


Notas Finais


Comentários? Espero ter me saído bem ;)

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