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História Karma - Temos Melhorias?


Escrita por: itscamren-yo

Notas do Autor


Hey pessoal, como vocês estão??

Então, como vocês sabem, eu odeio apressar minha escrita para postar qualquer coisa apenas para que vocês tenham o que ler, o que as vezes pode fazer um capítulo se tornar bem ruim, algo que eu -honestamente- acredito que fiz com esse capítulo. Não estou feliz com ele, mas sinto que não havia muito o que escrever já que era um capítulo ponte, então espero que mesmo ele estando meio bleh, vocês gostem. Me desculpem caso não esteja bom.

Nem tenho música para indicar, deixem a playlist da fanfic no aleatório ♥

Gostaria de agradecer todos os comentários e todo mundo que me instiga continuar escrevendo e postando, minhas histórias não seriam nada sem todos vocês que me acompanham e me apoiam, então muito obrigada. Boa leitura:

Capítulo 34 - Temos Melhorias?


Fanfic / Fanfiction Karma - Temos Melhorias?

Minha mãe estava um verdadeiro saco, a menor quantidade de tempo que pudesse passar ao seu lado, faria isso. Então ao escutar o barulho do portão da garagem acabei desligando a televisão, largando o controle sobre o sofá de qualquer maneira para subir as escadas correndo e me trancar no meu quarto.

 

Naquela noite eles haviam ido até a casa dos Jauregui conversar com os pais de Lauren, sobre o que exatamente, eu não sabia e isso só me deixava mais tensa ainda.

Por conta da conta de Sofia já estar dormindo e a casa toda estar silenciosa pude ouvir eles no andar de baixo e meu pai falando algumas coisas sobre estar feliz com algo que minha mãe havia feito. Abri um dos meus cadernos e fingi que escrevia algo assim que ouvi os passos de alguém subindo as escadas, senti meu coração parar ao ouvir a porta abrir e alguém –minha mãe- fingir uma tosse para conseguir minha atenção.

- Você pode descer, por favor? – Arqueio as sobrancelhas, em dois dias era a primeira vez que ela estava sendo educada.

- Já comi algo. – Por conta do meu pai evitava implicar com minha mãe ou dizer qualquer coisa que gerasse uma discussão desnecessária.

- Seu pai e eu queremos conversar com você.

- Uhh... – A encaro, hesitante, não queria discutir de novo – Tudo bem.

Me levantei e com uma certa relutância saí de meu quarto, seguindo minha mãe escadas abaixo. Meu pai exibia um pequeno sorriso, mas seus olhos pareciam tristes. Ocupei a poltrona e abracei a almofada que estava ali, me preparando para ouvir as piores coisas do mundo e já pensando em minhas respostas para os possíveis comentários negativos que minha mãe faria por eu namorar uma mulher.

- Kaki... – Meu pai passa a mão pela barba mal feita – Você disse em uma de nossas conversas recentes que algumas pessoas da escola faziam coisas com você antes de Lauren entrar em sua vida, quer nos falar sobre? – Comprimo meus lábios, olhando para baixo.

O que será que haviam dito na casa dos Jauregui? Será que aquele havia sido um dos argumentos de Lauren? Deveria dar foco naquilo já que minha mãe parecia estar mais mansa comigo graças aquele tópico?

- Camila? – Subo o olhar surpresa, agora era só ‘Karla Camila’ – Eles faziam coisas ruins com você?

- Fazem. – Encolho meus ombros – Não tanto quanto antes, porque Lauren não deixa, mas ainda fazem. – Escuto meu pai respirar fundo e vejo minha mãe comprimir os lábios – Então os roxos nunca foram de tombos?

- Foram, mas de tombos propositais. – Sinto minha voz falhar, aquele assunto doía em mim.

- O que... o que eles fazem com você? – Aperto a almofada entre meus dedos.

- Muitas coisas. – Rio, sem qualquer humor – Começaram com comentários idiotas por conta do meu sotaque. – Meu pai estava de olhos marejados – Então trabalhos sendo rasgados após professores me usarem como exemplos por conta de boas notas. Os empurrões vieram. Perdi as contas de quantas vezes fui jogada no latão de lixo atrás da escola. – Respiro fundo, deixando as lágrimas rolarem pelo meu rosto – E então a pichação do muro, seguida de mais empurrões e palavras chulas.

- P-Por que? – Minha mãe pergunta com a voz tremula – Por que você nunca nos disse?

- Não há nada que possa ser feito, mãe. – Respondo amargurada – Os pais deles são amigos do diretor, e poder aquisitivo é algo muito importante na escola, não é como se tivéssemos tanto quanto eles. – Limpo minhas lágrimas com as costas da minha mão – E não é como se eu estivesse sozinha, não mais.

- Michael e Clara nos contaram o que acontece. – Arregalo os olhos – Assim como contaram para os Brooke, Hamilton, Hansen, Twist e Horan. E nós vamos resolver, quer isso envolva muito poder aquisitivo ou não. – Meu pai conclui – Ninguém tem o direito de fazer isso com você Camila, seja pelas suas origens ou pela...

- Sua orientação sexual. – Minha mãe completa, me fazendo encara-la chocada – Nós vamos atrás de todos eles, então precisamos de nome por nome, Camila. – As lagrimas rolavam pela sua bochecha – E eu faço questão de fazer um por um encarar mais uma “rata latina”. – Comprimo meus lábios, ela sabia de mais coisa que eu imaginava sentindo mais vontade ainda de chorar – Ninguém mexe com uma filha minha e saí impune. – Me levanto, correndo até ela.

Minha mãe me abraçou apertado e eu me permiti chorar em seus braços, aproveitando seus carinhos em meus cabelos. Eu chorava como se tivesse voltado no tempo, como se tivesse me machucado enquanto brincava ou como se houvessem me negado o doce mais gostoso de todo o mercado. E ela me apertava contra o seu corpo, não demorei nada para sentir meu pai nos abraçar tão apertado quanto.

Era apenas aquilo que eu queria, o apoio deles, porque sabia que se eles me apoiassem o resto seria apenas resto.

Perdi a noção de tempo quando sentamos para falar sobre o que todos faziam conosco na escola, passei nome por nome e ainda fiz questão de contar tudo o que haviam feito comigo, tendo cem por cento da atenção de meus pais em cada palavra que eu dizia no meio da cozinha enquanto ambos jantavam.

Não era como se falar aquilo para eles fosse bom, podia ver a dor e angustia nos olhos dois, assim como a culpa de não terem notado nada daquilo acontecendo por meses. Não era culpa deles, não havia muito o que ser feito, honestamente e eu tinha plena consciência disso.

Acabei indo dormir um pouco mais tarde do que o de costume, sendo informada que não iria na aula até aquela situação toda ser resolvida, assim como todos os meus amigos. Isso significava que Lauren estaria em sua casa no dia seguinte e se eu tivesse sorte poderia visita-la. Tratei logo de dormir para conseguir fazer tal coisa.

Pela manhã corri para o banheiro tomar um longo banho, aproveitei para lavar meu cabelo e então secá-lo, passei um pouco de maquiagem e corri para o meu armário escolher uma roupa casual e apresentável para me encontrar com Lauren. Optei por vestir uma calça jeans com alguns detalhes rasgados, uma camisa xadrez vermelha e calcei meu Converse branco.

Era bizarro, mas meu peito já explodia de saudades de Lauren.

Quando cheguei na cozinha encontrei apenas meu pai, franzi o cenho confusa, aonde Sofia e minha mãe estavam?

- Elas saíram mais cedo. – Responde sem tirar os olhos do jornal – Sente-se e coma algo.

- Pai? – Desvia o olhar, sorrindo de canto.

- Você está linda, passou maquiagem?

- Posso ver Lauren hoje? – Ele ri, puxando a cadeira ao seu lado – Isso é um ‘não’?

- Isso é um ‘sente-se e coma algo’. – Reviro os olhos e ocupo o lugar ao lado dele – Você pode, acredito que não exista problema algum nisso. – Sorrio largo e ele ri – Mas...

- Tenho que estar aqui em algum horário especifico? – Questiono curiosa.

- Não. – Dobra o jornal – Quero que você seja discreta quando ver Lauren, o rosto dela está um pouco inchado e... – Sinto meu coração apertar – E apenas seja delicada, ok? Sabemos que as vezes você não é discreta.

- Está tão ruim assim? – Fico tão preocupada que não me sinto ofendida com o que ele havia dito sobre mim, torce a boca.

- Ela deixou que Beatrice batesse nela, se defendeu apenas minutos antes de seu professor puxar a menina de cima dela, então se machucou um pouco sim. – Sinto meus olhos arderem, aquilo era um absurdo – Lauren disse que não está mais doendo tanto, princesa, não se preocupe. – Beija minha cabeça – Agora coma algo antes de ver sua amada. – Brinca e eu sorrio fraco.

Sabia que Lauren havia deixado Beatrice lhe bater para que conseguisse atrair atenção suficiente para o que acontecia conosco, mas ainda assim era uma loucura. Lauren precisa estar bem para seus jogos, isso incluía ter sua cara intacta, já que liderar um time de softball a colocava em frente para diversas vagas de faculdade e nenhuma universidade gostaria de dar uma bolsa a uma possível briguenta.

Depois de dias –mesmo que pouco- longe, eu poderia finalmente me aproximar da minha namorada e garantir que ela fosse mimada da maneira correta. Não estive quando ela mais precisou de mim, mas poderia estar agora e isso me deixava um pouco mais aliviada.

Durante todo o café da manhã meu pai contou sobre como Lauren havia falado com a minha mãe, parecendo um fofoqueiro de marca maior ao não deixar nenhum detalhe de fora, o que me arrancou muitos sorrisos ao ver o quanto nosso relacionamento era importante para Lauren a ponto dela enfrentar a fúria de minha mãe.

Meu pai acabou passando no mercado comigo antes de ir para a empresa, comprei algumas coisas que eu sabia que Lauren gostava, isso incluía Oreos e Nutella; depois de sairmos do mercado ele me deixou na frente da casa dos Jauregui, que tinha apenas o carro de Clara na frente.

Soube que a Sra. Jauregui pediu um tempo de licença para cuidar de Lauren após informar para seus superiores o que havia acontecido, todos eles liberaram. Aparentemente ela era a que parecia mais empenhada em fazer toda aquela situação negativa acabar, e em todo o tempo que ficaria de licença usaria para procurar meios de acabar com o bullying.

Respirei fundo diversas vezes, procurando uma desculpa muito boa para Clara, o que diria a minha sogra sobre não estar presente quando Lauren mais precisou de mim? Será que Lauren havia contado o que minha mãe havia feito? Toquei a campainha por força do habito, arregalando os olhos e me sentindo apavorada.

- Camila! – Ela abre a boca surpresa – Quanto tempo. – Sorri contida – O que...

- Meus pais não me deixaram ir na aula e eu achei que seria bom ver como Lauren está!

- Oh... – Olha escada a cima – Vocês... vocês estão? Se falando?

Aquilo respondia minha pergunta, ela não sabia de nada.

- Não, mas não é porque estamos brigadas. – Franze o cenho – É uma longa história, Sra. Jauregui. – Troco o peso do meu corpo de perna.

- Perdoe minha indelicadeza, entre. – Da o espaço para tal – Lauren deve estar no banho, ela sempre enrola para levantar. – Sorrio, eu sabia disso – Venha, vamos a cozinha.

Quando entrei notei diversas coisas espalhadas pela bancada, isso incluía anotações de nomes das pessoas da escola, de professores e contatos de advogados; pude ver uma página aberta de seu computador aonde ela pesquisava sobre bullying e medidas necessárias a serem tomadas.

Clara Jauregui realmente estava levando aquilo muito a sério.

- Achei que veria você ontem...

- Minha mãe... – Desvio o olhar do computador ontem – Minha mãe descobriu do nosso namoro. Na verdade, eu contei. – Coloco a sacola com as compras sobre a bancada.

- Ela não sabia? Seus pais não sabiam ainda? – Clara parecia surpresa.

- Não, bem, meu pai soube desde o começo, mas minha mãe veio a descobrir depois da viagem. – Sinto minhas bochechas queimarem – As coisas saíram um pouco do controle, Lauren e eu perdemos o contato por alguns dias, por isso não estive aqui antes.

- O que? – Parecia surpresa – Está tudo certo?

- Agora sim, bem, acho que sim. – Rio baixo – Graças a Lauren, ela conversou com minha mãe ontem e conseguiu fazê-la mudar de opinião, então consegui meu passe livre para vê-la hoje.

- Uh... – Suspira, surpresa com aquilo – Eu não sabia, sinto muito, se precisar que eu converse com ela sobre e...

- Isso seria... – Encaro minha sogra – Seria muito bom, acho que minha mãe precisa de uma amiga para isso. – Clara sorri, concordando com a cabeça – Eu posso... – Aponto para as escadas.

- É claro. – Ri divertida – Você já sabe o caminho, faça ela descer e comer algo, Lauren não jantou ontem. – Assinto, saindo da cozinha.

Subi as escadas e senti meu coração acelerar, assim como todo meu corpo ficar todo inquieto. Conseguia ser bizarra a maneira que eu me sentia eufórica e ansiosa antes de ver minha namorada, como se eu não a visse por anos. Provavelmente, por estar acostumada com a sua presença diária, era um pouco difícil não tê-la por perto.

Acontece que estar na presença de Lauren sempre conseguia ser a melhor parte do meu dia, minha namorada tinha esse poder sobre meu humor, conseguia me deixar um pouco melhor apenas com um lindo sorriso ou com um simples abraço apertado. Tudo conseguia ficar melhor com Lauren Jauregui.

Quando cheguei no corredor dei leves batidinhas na porta, não obtive resposta e optei por entrar da mesma maneira, não conseguindo evitar de arfar com a bela visão que eu estava tendo. Lauren estava de costas para a porta, usando uma calcinha preta que fazia um contraste perfeito com a sua pele, enquanto seus cabelos molhados deixavam gotas escorrerem pelas suas costas nuas.

Não disse nada, permaneci apreciando a linda visão de sua bunda naquela calcinha.

- PORRA. – Grita assustada – Porra, Camila. – Começo a rir – CAMILA? – Corre em minha direção, me abraçando apertado.

O delicioso cheiro de shampoo e sabonete invadiu minhas narinas, não consegui evitar de ficar arrepiada ao sentir sua pele completamente exposta contra a minha. Envolvi o corpo da minha namorada e acariciei suas costas nuas, rindo ao sentir ela me apertar ainda mais contra si.

- Uh... eu estou nua.

- Não estou me importando muito com isso. – Lauren ri e se afasta, me dando a visão da frente do seu corpo.

Ela estava arrepiada, o que deixava seus mamilos entumecidos.

Quando subi o olhar não pude evitar de encarar fixamente seu rosto machucado. Do jeito que meu pai havia falado eu esperava algo muito pior, não estava tão ruim assim, mas ainda assim estava bem machucado. Haviam dado dois pontos no final da sua sobrancelha esquerda, o olho esquerdo estava meio arroxeado, seu lábio inferior inchado e sua bochecha também.

- Estou linda, não?

- Está doendo? – Questiono preocupada, segurando sua cabeça.

- Ainda dói um pouco, mas não sinto tantas dores por conta dos analgésicos. – Sorri da melhor maneira que consegue – Mas foi por uma boa causa... o que... o que você está fazendo aqui? Sua mãe deixou mesmo você vir? – Olha sobre o meu ombro e então corre em direção ao seu armário, puxando o primeiro moletom que vê

- Sim, ela deixou, parece mais tranquila em relação a nós... – Sorrio largamente e minha namorada ri, vestindo um short de malha super curto – E ainda não fez nenhum interrogatório, como meu pai, mas tenho certeza que fará. – Se aproxima de mim, agora devidamente vestida.

- Você acha que consegue lidar com isso?

- Por você? Com toda certeza...

- Por nós. – Sorri, se aproximando para selar nossos lábios.

O beijo não poderia ser grande coisa já que Lauren estava com a cara toda machucada, mas longos selinhos pareciam uma ótima opção para matar parte da saudade que havíamos ficado uma da outra.

- Para beijar a senhorita está bem, né Lauren Michelle?! – Clara entra no quarto, fazendo eu me afastar rindo da minha namorada.

- Camila me agarrou, mãe. – Abro a boca, fuzilando minha namorada apenas com o olhar.

- Lauren. – Rosno entre dentes.

- Não se preocupe, Mila, Lauren acha que eu não sei que ela fica pedindo beijos e atenção, ela acha que me engana. – Começo a rir e minha namorada se joga na cama – Você precisa ver ela resmungando porque não tinha te visto nesses últimos dias!

- Mãe, eu ia me fazer de difícil! – Minha sogra nega com a cabeça, pegando as roupas sujas do chão – Mas ela tem razão, você fez falta, amor. – Apoia a cabeça em sua mão – Mãe, nós vamos ver um filme.

- Não, você vai descer e comer. – Minha namorada resmunga – Anda, Lauren Michelle, não me faça repetir. – Prendo minha risada e vejo ela levantar, entrelaçando nossas mãos e me puxando para fora do quarto – E assistam na sala, vou finalmente limpar esse quarto.

Minha namorada me puxou pelo corredor, resmungando algumas coisas incoerentes. Descemos as escadas de mãos dadas e não demorei nada para interrogar Lauren sobre a noite de ontem, enquanto preparava um lanche me contava sobre todas as coisas que haviam acontecido nos pouquíssimos dias que havíamos ficado separadas, não poupando detalhes.

A cada nova palavra de Lauren sentia meu coração apertar, principalmente quando ela havia dado a entender que o motivo da sua briga com Beatrice havia sido por mim, ela se machucou mais uma vez por mim. Notei que Lauren também ficou triste quando ouvia eu contar sobre como havia dado a notícia sobre nosso relacionamento para a minha mãe.

Desde o início de nosso relacionamento Lauren Jauregui havia sido perfeita, deixando claro que jamais iria insistir em algo que eu não estava preparada, isso incluía eu contar para meus pais sobre minha orientação sexual. E querendo, ou não, o fato de ela não me pressionar só me deixou mais livre para que eu desse um passo a diante em minha vida e consequentemente em nosso namoro.

O enorme sorriso e as comemorações foram inevitáveis quando Lauren viu o que eu havia lhe comprado, isso gerou ela dando diversos beijos pelo meu rosto e percorrendo minha cintura com a ponta de seus dedos para gerar cosquinhas que fizeram o ar faltar em meus pulmões. Optamos por nos sentarmos no lado de fora da sua casa, ocupando a rede espaçosa e confortável que Michael havia colocado durante nossa viagem.

Para ocuparmos a rede foi difícil e quase nós duas fomos parar no chão, mas acabamos distribuindo o peso. Lauren deitou um pouco mais para cima e eu um pouco mais para baixo, apoiando minha cabeça contra seu peito, confesso que estava um pouco desconfortável, mas aquela posição parecia ter agradado muito minha namorada, então resolvi não reclamar.

- Senti sua falta... – Lauren suspira, enquanto eu brincava timidamente com a gola de seu moletom.

- Mesmo sendo poucos dias, eu também. – Confidencia baixinho, acariciando meus cabelos.

- Fico feliz que possamos levar nosso relacionamento a diante, sem segredos. – Nossos corpos balançavam na rede.

- Eu também. – Respiro fundo, sentindo o cheiro gostoso de roupa bem lavada e do sabonete de Lauren – Deveríamos sair para comemorar, um encontro, talvez. Mas só depois da minha cara melhorar. – Beija minha cabeça.

Não consigo evitar de rir.

- Tudo bem, como você preferir. – Comprimo os lábios – Acho que meus pais vão querer um jantar com você, Lo.

- Uh, isso me deixa levemente apreensiva, não acha que talvez seja melhor sua mãe digerir o que nós temos? – Questiona cuidadosa.

- Está dizendo que não quer jantar com meus pais? – Pergunto em um tom magoado, pensando em qualquer coisa para não rir.

- O quê? – Lauren questiona assustada, se levantando rapidamente.

Foi muito rápido, por conta do seu movimento brusco todo o peso distribuído se esvaiu e fez com que nós duas fossemos para o chão. Soltei um gemido baixo de dor e comecei a rir, enquanto minha namorada ainda parecia estar apavorada com a ideia de eu estar brava com ela.

- Camz? Você está bem?

- Primeiro se nega a jantar comigo e com meus pais, depois me joga para fora da rede. – Digo em um falso tom de irritação – Isso é você tentando me dizer algo?

- Me desculpe... – Me ajuda a levantar do chão, completamente apavorada – E eu adoraria jantar com vocês, só acho que...

- Eu estou brincando. – Começo a rir, a acalmo – Relaxe. – Ela solta todo o ar que prendia e belisca a lateral da minha barriga, me fazendo gemer – Ouch, Lo.

- Não me assuste assim.

Os dedos de Lauren começaram a percorrer pela lateral do meu tronco enquanto seus braços me mantinham presa, eu gritava enquanto soltava gargalhadas altas e minha namorada não diminuía nem um pouco as cócegas. Minha namorada só parou com as cosquinhas quando minha sogra apareceu e ordenou que ela me soltasse, respirei fundo tentando recuperar o ar que faltava em meus pulmões e sorri para minha namorada, que também ria.

- Camila você ficará para almoçar?

- Sim, mãe. – Lauren responde por mim e eu a encaro – Mais tarde podemos até mesmo irmos para o nosso lugar especial. Ainda não matei todas as saudades que sinto de você, então você vai ficar. – Me abraça por trás – Eu amo você, babe.

Sinto meu coração acelerar, como se eu estivesse escutando aquilo a primeira vez.

- Eu também amo você, Lo.

Talvez, dali para frente, as coisas finalmente começassem a dar certo para nós duas, em todos os aspectos.


Notas Finais


Então?? O que acharam?? Sejam sinceros. Prometo responder todos os comentários do capítulo anterior assim que for possível, ando exausta e meu tempo para escrever anda curto, trabalho das sete da manhã as cinco e meia da tarde, por conta de todos meus amigos estarem de férias eu ando saindo bastante, e logo irei começar um cursinho então ficarei mais apertada ainda para escrever, desde já, já peço desculpas pela demora com as atualizações.

Obrigada, mais uma vez, todos que tem comentado, favoritado e me seguido aqui, fico muito grata por todo apoio. Caso queiram conversar comigo é só me chamar no Twitter (switch5Hearts), caso queira chegar minhas parcerias com a Marcella (Buying Her Love) ou com as meninas do Unbroken Squad (Love Never Dies ou 7/27) é só entrar no meu perfil, ou pedir links. Caso queiram checar minha escrita com coisas que não tem nada a ver com Camren é só seguir em toda e qualquer rede social o 'Adjetivou', lá você encontra textos e poemas meus e de algumas amigas que você pode -ou não- se identificar ♥

Não se esqueçam de serem gentis uns com os outros, e com vocês mesmos!! Se cuidem, Natália xX(:


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