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História Karma - Relembrando o significado de fodido


Escrita por: xbangster

Notas do Autor


OLAAAAAAAAAAAAA PESSOINHAS. To atrasada como sempre, mas o importante é o capitulo, não é? ( Bem cara de pau ewcnlkew, mas de verdade me desculpem) Eu realmente tentei correr para não deixar ninguém sem atualização.
Esse capitulo esta aqui graças a HoneyL, minha marida. Sim, ela aqui de novo ewncle , mas é a vida.
Foi betado pela linda da Julia Unnie!
Tenho avisos nas notas finais.
Boa leitura, espero que gostem ^^
Mil desculpas pelo atraso ^^

Capítulo 8 - Relembrando o significado de fodido


Meu braço estava latejando sob o aperto da mão de Jaebum, mas meus lábios formigavam de forma que eu podia sentir o toque alheio. A situação não era nada boa, o circo que havia sido armado agora pegava fogo, a peça principal estava rolando neste exato momento.  Ao invés de ir até o namorado, Jaebum me separou de Mark ignorando Youngjae naquele estado. Olhando ao redor percebi a merda toda: Jackson, Yugyeom e Bambam pareciam estátuas no meio do caminho e Jaebum estava bufando nada feliz.

— Você me largou sozinho para fazer o que na casa do meu namorado, Jinyoung?  — Jaebum perguntou apertando ainda mais, se é possível, meu braço. Rolei os olhos rindo insano, isso sim! Insano era a melhor palavra para me representar agora.

— Me poupe de seus argumentos. — Falei tentando me soltar em vão.  — Satisfeito? — Virei para fitar Mark ainda preso por Jaebum naquele aperto de aço. O louro abriu a boca para falar, porém o interrompi. — Não estou defendendo ninguém. Só apenas queria e quero entender o motivo de toda essa merda.

— O que ta acontecendo aqui?— Jackson perguntou atônito, Mark reagiu tirando a mão de Jaebum de mim, me arrastando  para fora da casa tão rápido quanto um raio. Ficamos calados o tempo inteiro que Tuan me puxou para longe da confusão que nós mesmo causamos. Que ele causou… Não seria eu quem quebraria o silêncio e muito menos ele, o silêncio já fazia parte de nossa amizade e eu duvidava que agora ela ainda estava intacto.

Havia parado de chover, mas a tempestade dentro de mim ainda continuava. Encarei Mark com vergonha pois ainda podia sentir seus lábios nos meus e ele apenas olhava uma poça d'água com as bochechas coradas e boca mais vermelha que o normal entreaberta. Mordi meu lábio inferior afoito, isso não podia estar acontecendo. Eu não podia querer beijar Mark de novo, tenho que querer bater nele. Entretanto, o louro não fez nada contra o beijo, será que ele realmente gosta de mim? Ou ficou muito surpreso? Só de pensar que Mark poderia estar gostando de mim e sentindo ciúmes meu coração virou uma escola de samba. Sacudi a cabeça tentando me livrar disso e com a outra mão bati em meu peito com força como se fosse adiantar em alguma coisa.

— O que foi aquilo? — Sussurrou, porém acredito que não foi para mim. Seus olhos continuavam vidrados na água e ele franzia a testa frustrado. Seus dedos apertaram minha mão, só assim eu percebi que Mark ainda segurava minha mão e agora a apertava com força.

— Mark… — Chamei sem querer e ele me olhou com os olhos arregalados, em seguida quem arregalou os olhos fui eu. O louro largou minha mão e avançou contra meus lábios. Nossos corpos se chocaram com violência e sua boca se movia contra a minha com tal desespero que chegava a machucar. Não estava entendendo bulhufas, mas correspondi o beijo com a mesma aflição. Estávamos nos agarrando no meio da rua, sorte que ela estava deserta. De repente, Mark me afastou, empurrando meus ombros sem me dar chance de fazer nada e passou a mão na própria boca parecendo incrédulo. Em seguida, saiu correndo, literalmente correndo, no caminho de volta para a casa de Youngjae. Acho que… Okay, não acho nada. Fiquei atônito ali parado por longos minutos até que Yugyeom e Jackson me acharam perguntando um milhão de coisas atropelando um ao outro em suas palavras.

— Hyung? Hyung?! — Yugyeom sacudiu meu corpo me despertando. Olhei para o maknae gigante com os olhos lacrimejando. Caralho! O que acabou de acontecer? O que eu fiz?

— Eu fiz a maior merda da minha vida. — Falei mordendo o lábio nervoso. Jackson suspirou alto me chamando a atenção.

— O que deu em todos vocês? — Falou preocupado. — Jaebum e Youngjae estão brigando, você e o Mark do nada se agarram depois ele quase atropela a gente dizendo para que procurássemos você. — Seu semblante era sério e Yugyeom só concordava com a cabeça.

— Vou para a casa. — Mudei de assunto. Não teria como explicar algo que nem eu estava entendendo, eles que depois perguntassem aos três.

— Vou chamar um táxi!  — Yugyeom disse prestativo. Acenei com a cabeça atordoado. Jackson se aproximou de mim jogando a jaqueta de couro dele sob meus ombros e colocando o braço a minha volta.

— Você deve estar com frio. — Disse baixo passando a mão no meu braço tentando inutilmente me esquentar. Enxuguei as lágrimas do canto dos olhos fungando fazendo Jackson rir um pouco. — Jinyounggie, pode me contar se quiser.

Abri a boca, porém eu não sabia como explicar o que houve. Mordi o lábio inferior e suspirei. Mark estava estranho, havia me traído então pensei que foi tudo por ciúmes. Um ciúmes que fosse além de nossa amizade, por isso o beijei. Entretanto,  depois Mark me surpreendeu me beijando. Mas ainda sim não entendi nada do que houve porque Jaebum dormiu comigo e se lembrava e no entanto não disse nadinha sobre isso. Youngjae e ele aparentemente estavam juntos mesmo naquela época, o que faz de mim o pior amigo de todos, ficando para trás apenas de Mark. E por falar no louro o que será que ele tinha haver com tudo isso? Por que Mark sabia de tanta coisa, aliás como? — Jinyoung? Você está bem?

— Desculpa, Jack, é que nem eu sei o que houve.

— Mark estava perturbado. Faz tempo que não o vejo assim. —Jackson murmurou e eu concordei com a cabeça. Mal me lembrava qual foi a última vez que vi Mark assim… Aliás podia me lembrar vagamente pois eu estava muito bêbado naquela noite, porém recordo de suas bochechas vermelhas e testa franzida, seus lábios rosados como ficaram nesta tarde se moveram sem parar e ele parecia preferir tudo num fôlego só, porém as palavras que saíram de sua boca era incógnitas nesse momento. Eu queria me lembrar, mas parecia que uma nuvem de fumaça havia conturbado toda esta lembrança, apesar que o momento não contribuía para nada. Minha cabeça iria explodir, um nó enorme incomodava minha garganta e meus olhos ardiam conforme derramava algumas lágrimas teimosas. Tinha vontade de correr até a casa do YoungJae e puxar Mark pelos cabelos até parar com toda essa palhaçada, não é culpa minha. Pelo menos creio que não seja minha culpa. Fechei a cara assim que Jaebum surgiu vindo em nossa direção com uma expressão preocupada no rosto, o que ele queria agora?

— Jinyoung. — Jaebum chamou, fiz questão de ignorar e lhe dar as costas como uma criança birrenta. Sequei meu rosto bufando com raiva de mim mesmo, em que merda eu fui me meter? Você só faz merda, Jinyoung. — Por favor, me escuta.  — Ele disse tocando meu ombro, porém Jackson o afastou.

— Jaebum hyung, deixa ele por enquanto. Depois vocês conversam com mais calma. — Ele falou baixo. Ri seco ainda escondendo meu rosto feito um covarde. Eu podia sentir o olhar dos três queimarem em minhas costas, Jaebum suspirou e estalou a língua no céu da boca.

— Eu vou cobrar. Não quer que eu te deixe em casa? — Insistiu. Yugyeom disse que chamou um o táxi e Jaebum finalmente se tocou indo embora. Pelo menos isso…

— O moço não vai demorar, hyung. —  Falou, acenei positivamente com a cabeça e engoli seco sentindo me exausto. Ótimo. pelo menos vou ter sossego em casa.

 

 

Deixei que o ar escapasse por meus lábios lentamente e me encolhi assim que Haneun colocou a bolsa de gelo na minha testa e já em seguida, sem deixar que eu protestasse, me enfiou o termômetro goela abaixo. Tremi desconfortavelmente enquanto ela resmungava como eu era criança e ficava doente toda hora. Rolei os olhos, minha garganta doía de uma forma horrível, parecia que eu havia feito um gargarejo com pregos. Tudo isso por conta de uma chuvinha… Mal conseguia levantar para cuidar do Junior e minhas mães estavam tomando conta de nós dois. Jaebum estava proibido de entrar aqui já fazia alguns dias e eu estava doente por mais uma porção de dias.

Era uma gripe tão forte que quando tentava pensar em algo relacionado a Mark minha cabeça girava impedindo que eu concluísse quaisquer pensamento, meu estado estava irritando até em meus suspiros de dor e fadiga. Junior chorava quase todo dia que não o deixavam perto de mim, mas e se o pequeno pegasse uma gripe também? Agora o bebê ficava na casa da minha mãe, afinal eu não tinha condições de ajudar e nem fazer nada. Daehyun havia misteriosamente me ligado e parecia estar triste com o término de seu  relacionamento, mas até agora não deu as caras. Já YoungJae havia aparecido duas vezes nessa semana querendo conversar, ainda bem que Yugyeom não desgrudou de mim e convenceu ele de vir até aqui depois. Eu só queria deixar bem claro que não tive a intenção de nada daquilo, porém não tinha nem voz para explicar. Como as circunstâncias eram tristes e absurdas em seu todo, minha vontade de sufocar até morrer só aumentava, porém Bambam interrompeu minha saga invadindo o quarto com uma cara de doido e bufando.

— O que houve? — Falei mudo, ele não me escutou o que resultou numa cara de cu de minha parte, o ruivinho estava com um bico tão grande que ele se assemelhava a uma boneca inflável. Não que eu já tenha visto muitas… Digamos que sim. Okay, ninguém precisa saber disto.

— Hyung, eu vou matar o Jackson. — Ele ralhou possesso, cruzei os braços encarando minha mãe que parecia não se importar com a entrada repentina e só arrancou o termômetro de mim saindo sorrindo em seguida. Insensível… Tentei perguntar o porquê, mas o tailandês se jogou na minha cama quase me jogando da mesma. Respira fundo, Jinyoung.

— Filho, eu não queria deixar ele entrar mas ele insistiu e …. — Minha omma disse invadindo também com uma cara receosa, porém atrás dela Jaebum e Mark surgiram bufando. Estagnei na cama, me senti num daqueles filmes de terror. O louro mantinha os lábios em uma linha fina e o moreno estava com o maxilar travado, pareciam que ou iam se atacar ou iriam se juntar para me atacar, afinal o fodido aqui sou eu.

— Jinyoung, temos que conversar. — Eles disseram juntos, engoli seco e sem saber para quem olhar. Que raios estava acontecendo? — Eu preciso falar com ele primeiro. — Disseram ambos e apontando para si mesmos. Meu cérebro havia acabado de bugar, a harmonia de suas vozes haviam me deixado maravilhado e assustado, até mesmo embriagado assim por dizer.

— Vamos deixar eles a sós. — Bambam disse desconfiado e minhas mães concordaram, arregalei os olhos e se eu pudesse gritaria um bom e alto “NÃO, CARALHO!” Mas como a vida não é tão perfeita assim só saiu um barulho estranho e apagado, além de ter arranhado minha pobre e humilde garganta. Cada um rumou para um lado da cama, deixando-me ainda mais confuso na missão de olhar para quem.  Estava muito envergonhado para encarar o louro então dirigi meu olhar ao moreno que mordeu os lábios nervoso.

— Olhe pra mim, Jinyoung! Só para mim a partir de agora! — Mark bufou puxando meu rosto em sua direção. Congelei anestesiado, ele tinha dito o que?

— Não ouse em fazer isso.— Jaebum rebateu fazendo meu estômago revirar, só o que me faltava era Daehyun… aqui. Por que eu não engulo minha língua? Engasguei assim que vi a figura bronzeada e loura passando pela porta como se fosse um desfile. Nem preciso dizer que meu queixo caiu na hora, não é?

— O que vocês estão pensando que estão fazendo com meu Jinyoung?! — Daehyun esbravejou sorrindo torto. Comecei a tossir ainda mais. Por que Deus? Acho que estou delirando em febre. Me leva Deus! Ergui meus braços chamando a atenção deles três para mim, porém ignorei. Deus, é só puxar, eu tô pronto.

— Deus, me leva. — Consegui sussurrar e ver tudo ficar turvo apenas escutando um “você está bem, hyung?” antes que meu mundo derretesse em rosa e verde.

 

 

Abrir os olhos nunca foi tão difícil assim, a claridade machucava demais. Antes que pudesse distinguir as formas berrei ao ver dois coisos enormes em frente ao meu rosto e escutei mais de um berro de volta. E esses coisos eram os peitos de uma velha.

—  Ta doido menino? —  Uma senhora perguntou, presumo que seja enfermeira, com a mão no peito assustada. Logo fui reconhecendo os rostos e me deparei com Daehyun pálido feito papel. Minha nossa senhora da lombriga, eles estavam aqui também?! Gelei internamente e por fim minha garganta doeu.

— O que aconteceu? —  Sussurrei olhando para o soro em meu braço e encarando Daehyun assustado. E neste mesmo quarto Jackson, Bambam e Eunhyun estavam presentes me encarando.

—  Você teve uma febre muito alta,então sofreu alucinações e desmaiou.  —  A velha tetuda disse. Encolhi meus ombros. Alucinações? Foram tudo alucinações, certo?

— E o Mark e o Jaebum? — Perguntei fraco e recebi olhares desconfiados e confusos. Respirei fundo cruzando os braços e mordi o lábio inferior meio assustado com a resposta que poderia vir. Entretanto ninguém sequer me respondeu. Okay, vou começar a me estressar de novo. Por que raios ninguém abria a boca? Jackson se atreveu a chegar mais perto da cama de forma dramática e me abraçar fungando em meu pescoço. Torci a face confuso, Daehyun rolou os olhos e Bambam tossiu limpando a garganta.  Que clima de enterro era esse? Será que eu quase morri? Deus, você quase me levou mesmo? Era brincadeira, tenho um filho pra criar, não faz isso comigo.

— Filho, melhor irmos para a casa, está bem? — Minha omma disse, acenei positivamente ainda com Jackson agarrado em meu pescoço.

A enfermeira então pediu para todos saírem, foi aí que percebi que eu vestia aquelas roupas verdes com a bunda de fora, isso explica esse ventinho agradável… logo ao lado da cama estavam meus pertences devidamente dobrados. Encarei a senhora esperando que ela saísse também, porém me enganei. A velha parou na minha frente e puxou meu braço, retirando a agulha e os apetrechos de meu dedo e peito. Dei ombros notando a falta de educação dela ao sair da sala sem-dizer nada. Cocei os olhos cansado, que merda que aconteceu?

Sabe a definição de perdido na vida? Sou eu, em carne e osso, a personificação de perdido e confuso? Fodido também, mas creio que vocês já sabem de cor. Enfim coloquei minhas roupas pesarosamente e marchei para fora dando de cara com minhas mães, Yugyeom, Bambam, Jackson e cia todos sem exceção com cara de bosta. Será que preocupei eles tanto assim ou estão tristes porque perderam a chance de se livrar de mim?

— Jinyoung-ah, precisamos conversar. — Daehyun disse coçando a nuca, passei meu olhos pelos rostos presentes meio envergonhado. Agora que iriam pensar que eu saio dando por ai, mal sabem que tô na seca. Minha mãe então teve uma queda de pressão, como se aquilo significasse que Daehyun iria anunciar que estava grávido. Apesar que quem poderia ficar grávido seria eu, não ele, mas não vem ao caso. Que raios estou pesando ? Acenei positivamente saindo atrás dele para um lugar mais reservado, assim que nós encontramos a sós ele agarrou minha mãos e encarou meus olhos intensamente.

— Jinyoung-ah, eu gosto muito de você, de verdade. — Disse sem rodeios, congelei e comecei a rezar. Desviei o olhar dele para o chão e engoli seco.

— Daehyun-ssi, não to com cabeça pra isso. — Falei quase sem voz, ele suspirou e apertou os dedos nos meus.

— Não quero chegar nesse ponto, Jinyoung-ah. Gostaria somente que você soubesse que vou estar aqui para qualquer coisa que você precisar, mesmo que você nunca sinta nada por mim. — Continuou a falar com aquela voz malditamente aveludada. Quando levantei meu olhar para fitá-lo vi uma cabeleira loura caminhar em nossa direção, fiquei totalmente rígido e soltei nossas mãos. Mark vinha em minha direção com os olhos marejados e testa franzida, antes que eu tomasse qualquer atitude ele me puxou do Daehyun para um abraço.

— Levaram nosso bebê. Jinyoung, pegaram o Junior. — Falou com a voz trêmula, senti seu hálito bater em meu pescoço e Mark cheirava a whisky puro. Antes que me preocupasse com a condição dele, travei ainda mais. As suas palavras vieram como um tapa e entendimento da cara de todos naquele recinto. Levaram meu Júnior.

 


Notas Finais


Primeiramente, semana que vem é o ENEM, ou seja, não vai ter atualização. Esse domingo, vou tentar meu máximo para atualizar, mas devido aos ocorridos com o YoungJae e com o YongGuk ( Mesmo que não tenha nada a ver com o GOT7, eu to muito afetada por conta disso. ) não estou com o clima de escrever Karma.
Gente, Karma é tipo maldição, escrevi o Jinyoung com dor de garganta, não deu dois dias eu to aqui morrendo com garganta inflamada e febre, até injeção fui tomar enklcnwel
Mas enfim, gostaria de pedir mais uma vez compreensão da parte de vocês e também pedir desculpa pelos atrasos.
AH! E também agradecer a todos quem comentam, favoritaram e acompanham Karma.


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