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História Keep Holding On - Sushi


Escrita por: Naokii-

Notas do Autor


yayyyy
obrigada pelos comentários nos capítulos anteriores. Eu me sinto bem mais próxima de vocês quando vocês deixam um comentário ♡
não vou enrolar pq são quase 4 da manhã e to com sonho.
beijos, ignorem os erros, n revisei

Capítulo 22 - Sushi


Sushi

– EU FIZ ESSE quando tinha 6 anos. – Natsu apontou pra um dos quadros da galeria. Lucy estava admirada.

– Isso é lindo, você é muito talentoso! – foi sincera.

O garoto de cabelos rosas deu um sorriso envergonhado.

– É por isso que eu não queria fazer reforço nenhum pra aprender matemática. Eu não preciso calcular área nenhuma pra fazer meus quadros. Nem as cerâmicas que eu faço eu sequer meço. Apenas deixo os sentimentos tomarem conta de mim.

– É por isso que não existem outras iguais, certo?

– Sim. – sorriu empolgado. – Eu quero que cada pessoa que comprar tenha algo único. Não é legal?

– É incrível. – admirava as outras obras do local. – Quantas garotas você já trouxe aqui? – falou em tom de brincadeira. Antes de ser sua namorada, havia sido sua melhor amiga, então sabia muito bem da fama de mulherengo do rapaz.

Ele sorriu e fez um biquinho, pensativo.

– Hum... eu não costumava levar ninguém aqui.

– Fala sério! – riu da mentira do rapaz.

– Qual é, elas que me encontravam aqui, é diferente! – deu uma risada. – Mas o que eu vou te mostrar agora é inédito. – colocou as mãos sobre os olhos da namorada.

– Hey!

– É surpresa! – a guiou até o local certo. – Pronto, chegamos, mas fica de olhos fechados.

A loira obedeceu, ainda que fosse muito curiosa.

– Por que tenho que ficar assim?

– Porque você fica linda assim. – roubou-lhe um beijo. – Agora pode abrir os olhos.

Lucy sorriu e logo se deparou com o que o Dragneel queria lhe mostrar.

– Natsu, isso... – sentiu seus olhos lacrimejarem.

– Você gostou? – ele parecia nervoso.

Ele havia feito um quadro da garota. Ela estava dormindo num quarto de princesa, com os cabelos trançados com diversas flores presas nele. Parecia com o dia em que ambos resolveram colher flores pela vizinhança e o resultado foi ambos com flores e folhas por todo o corpo. A Lucy do retrato tinha as bochechas rosadas e um sorrisinho de lado. Parecia inocente, pura.

– Essa é a minha visão de você. – disse e então percebeu que a loira estava paralisada. – Você não gostou? Bom, eu sei que talvez não esteja tão realista porque nem em mil anos eu conseguiria pôr em tela tudo o que você representa e significa pra mim, mas...

– Natsu, eu amei. Essa foi a coisa mais linda que alguém já fez por mim. Muito obrigada. – limpou suas lágrimas. – Muito, muito obrigada. – seu namorado abriu um sorriso. – Eu te amo. – sorriu.

– Ah, não! – ele fez um biquinho. – Eu queria ter dito antes! Por que fez isso? Eu te amo, eu te amo, eu te amo!

– Agora não adianta mais, eu já disse. – riu. – Se contente sendo o segundo lugar. – jogou os cabelos pra trás.

– Não é justo!!!! E se eu for o primeiro a dizer "eu te amo" umas, sei lá, 100 vezes? Isso significa algo, não?

– Nada supera o primeiro a falar "eu te amo", querido. – debochou.

– Que droga! E se eu for o primeiro a dizer "eu amo você"? não é o mesmo que "eu te amo"!

– Não adianta só mudar as ordens! – riu.

– Ah, mas eu te beijei primeiro, como fica?

A loira deu um beijo nele.

– Eu dei o último. – saiu correndo rindo.

– Isso também não vale!

...

– Está com fome? – Gray perguntou pra Juvia enquanto caminhavam.

– Um pouco. – ela disse. – Eu estava nadando desde manhã cedo, mas tenho sushi na minha mochila. Sorte que a peguei quando corri atrás de você, seu dramático. – sorriu, se referindo ao fato do moreno ter corrido assim que a viu com o Lyon.

O moreno fez um biquinho e corou, irritado.

– Eu achei que vocês tinham começado a namorar, sei lá. Não que eu fosse impedir, a sua felicidade é o que importa e... – Juvia lhe deu um beijinho, o deixando sem respostas.

– Você fala demais. – voltou a prestar atenção na rua em que passavam.

O moreno ainda estava com um biquinho nos lábios. De repente, começou a se perguntar se aquilo era mesmo real. Ela realmente tinha dito aquilo pra ele?

Eu gosto de você.

E se fosse tudo coisa da sua cabeça? Poderia ter batido a cabeça forte depois que foi sequestrado e estar na sua cama até agora. Por isso tudo estava tão confuso. Mas ainda assim, se isso tivesse sido um sonho, ele não queria acordar. Aquelas palavras que Juvia lhe tinha dito...

– Então você gosta? – foi puxado de volta ao mundo real pela fala da Lockser.

– Hã? O que? – soluçou ao ouvir aquela palavra.

– Você não gosta? Eu gosto.

G-Gosta? – teve um soluço.

– Sim, gosto. Eu gosto de sushi.

– Ah! G-Gosto. – outro soluço escapou de seus lábios.

Juvia entendeu o que se passava e abriu um sorriso malicioso.

– Eu gosto bastante. Você gosta muito como eu? Porque eu gosto muito muito muito.

Gray engoliu em seco e soluçou várias vezes.

– Então você ouviu bem o que eu disse. – ela lambeu os lábios. – Muito bem. Vamos, chegamos. Vamos comer um pouco. – sorriu, puxando o garoto pra dentro do local.

Era uma casa antiga com uma piscina que aparentava não ser muito funda.

– AH! – o garoto abriu a boca sinalizando pra azulada colocar o pedaço de sushi na boca dele.

– Olha o aviãozinho! – ela fez o trajeto todo até a boca do rapaz mas colocou a comida na sua própria boca. – Você tem mãos!

O Fullbuster fez uma cara de cachorro pidão.

– Ai, eu sou seu namorado e você me trata assim?

– Quem disse que você é meu namorado? – disse, colocando a comida na boca do rapaz. Estava um pouco corada, mas tentou disfarçar. Ele deu um selinho rápido nela e engoliu o sushi.

– Você, quando me alimentou e me beijou. Isso são coisas que namorados fazem.

A Pow Blue Girl se fez de besta.

– Amigos fazem isso também... – insinuou.

– Amigos não se beijam! – pareceu uma criança ofendida.

– Hã? – fingiu estar incrédula. – Foi seu primeiro beijinho? Você era BV antes de mim?

– E-EU? – tentou negar mas não conseguia disfarçar. – Cla-Claro que não, tá?

– Eu beijo todos os meus amigos assim como faço com você. – segurou a vontade de rir com a reação dele.

– O quê? – cruzou os braços como uma criancinha. – Então eu não quero mais beijar você. – fez um bico com os lábios.

– Não enquanto fizer isso. – ela fez um biquinho e o encheu de beijinhos, então ele colocou as mãos sobre seus próprios lábios.

– Você tá brincando com o meu coração!

– É um passatempo divertido. – ela riu. – Você não gosta?

O moreno teve outra crise de soluços.

– Não gosta? Gosta? Gosta? Gosta?

– Ai, chega! – choramingou.

– Qual o problema?

– Por que você não pode ser minha namorada?

– Quem disse que eu não posso? Vem, eu quero te mostrar uma coisa. – tirou a camisa que vestia, ficando só com o biquini. – Tira a camisa.

Pareceu que o garoto ia explodir de tão vermelho.

– O quê?

– Tira a camisa. Seria bom a calça também, você vai acabar molhado no final. – falou.

– Você tem certeza que quer fazer isso? – disse baixinho, olhando ao redor. – Não gostaria de fazer isso num lugar mais confortável e...

– Do que você tá falando? – soltou uma gargalhada. – Eu vou te ensinar a nadar, ô.

A vergonha era tanta que saía fumaça da cabeça do garoto.

– O que você tava pensando, hein?

O garoto estava quase tendo uma crise.

– Nada. – respondeu. – Esqueceu que eu tenho um trauma?

– Eu sei. – ela sorriu. – Mas eu quero que você nade até mim quando não se sentir seguro, entendeu? Eu poderia ter te levado pro lago em que costumo nadar, mas ele é muito fundo. Eu ensinei a Mizu a nadar aqui. Essa é a casa da ex diretora do meu colégio antigo, mas como ela foi viajar, deixou a chave comigo pra eu limpar todos os dias. Uni o útil ao agradável e te trouxe aqui. Eu quero que você me dê suas mãos e entre na água com cuidado comigo, ok? – disse olhando nos olhos dele. Os dois entraram na parte mais rasa da piscina. – ela percebeu que ele estava começando a ficar nervoso. – Feche os olhos.

– Mas...

– Eu estou aqui, não vou te soltar. – ele obedeceu. – Eu quero que você se deixe guiar pela minha voz. Vamos andar até uma parte que o nível da água é um pouco maior, mas nossos pés ainda vão alcançar o chão, tudo bem?

– Tudo bem.

– Vamos trabalhar seu medo para você conseguir deixá-lo de lado. Eu vou estar aqui sempre, então não tenha medo de se afogar. Primeiro, pense no pavor que você sente.

– Juvia, eu acho que isso não vai funcionar. – a respiração dele começou a ficar acelerada.

– Eu vou abraçar seu corpo, então pode soltar minhas mãos.

Meio receoso, o moreno o fez. A Pow Blue Girl abraçou o corpo dele. De alguma forma, ele se sentiu aquecido.

– Quando você estiver sozinho, quero que pense em mim desse jeito. Eu vou te abraçar assim até você se sentir confortável. Respire fundo e relaxe. – Gray seguiu o que a garota disse. – Abre os olhos. Vê? Nós estamos flutuando.

– Nós realmente estamos flutuando! – abriu um sorriso.

– Agora eu vou te ensinar a prender a respiração debaixo da água. – falou e percebeu que o moreno parecia hesitante. – Você confia em mim?

– Sim. Eu confio.

– Então fecha os olhos, prende a respiração e me segue quando eu te puxar para baixo.

Passaram cerca de três segundos daquele jeito, e quando Juvia percebeu que o líder do F4 parecia com medo, o beijou e subiu junto com ele.

– Tudo bem? – disse, quando se separou.

– Bem melhor agora. – ele sorriu.

– Quando você for prender a respiração, eu quero que você pense em mim, tudo bem? – ela abriu um sorriso. Gray retribuiu.

Passaram o resto da tarde ali, trocando sorrisos, abraços e beijos.

– Hora de ir. – ela disse, depois que se vestiram.

Os cabelos molhados da garota faziam ela parecer tão maravilhosa. Aquele corpo, aquele rosto, seu talento, a sua personalidade. Tudo encaixava tão bem que Gray se perguntava o que ela havia feito em sua vida passada pra ser tão...

– Perfeita. Você é tão linda... – disse sem perceber.

– Ei, não diga coisas que me deixem envergonhada! – disse, desviando o olhar.

– Espera, eu disse isso alto?

– Sim. – deu um sorriso debochado. – Eu sei que você gosta muito de mim, mas não precisa ficar me secando desse jeito, né. – sorriu de lado.

– Pois eu sinto que eu preciso sim. – ele disse, colocando a mochila da garota nas costas.

– Esse azul combina com você. – ela disse, se referindo ao fato dos dedos do garoto estarem daquela cor por ter passado a mão nos cabelos úmidos dela. A tinta tinha desbotado bastante por causa do cloro.

– Eu podia pintar meu cabelo pra parecermos mais um casal. – sugeriu.

– Mas aí você ia ficar parecendo o Jellal só que sem tatuagem. – riu. – Você podia pintar de... vermelho?

– Aí íamos parecer a Erza e o Jellal só que ao contrário. – riu.

– Então como vamos parecer um casal?

– Se eu te levar em casa. – entrelaçou seus braços nos da azulada.

Pegaram um ônibus e desceram perto da casa da garota.

– O que fazemos pra parecermos mais um casal?

– Você segura minhas bochechas. – disse Juvia. – Beija minha testa. – o moreno deu um beijo estalado, causando risos da Lockser. – E agora no meu biquinho. – lhe deu um selinho.

Gray abriu um sorriso.

– Isso significa que agora somos um casal?

– Ao menos nos parecemos com um. – sorriu e girou os calcanhares pra ir pra casa, mas se deparou com uma cena esquisita. Sua mãe discutia com uns senhores.

– Vamos pagar, senhor! Não vamos mais atrasar, eu prometo! – parecia prestes a chorar quando os homens foram embora.

Juvia manteve uma expressão séria.

– Preciso ir. Obrigada por me trazer em casa. – fez uma reverência e saiu correndo. Precisava saber o que estava acontecendo.


Notas Finais


Deixem suas apostas ai nos comentários pro que vocês acham q vai acontecer.
o que acharam desses momentos soft de gruvia??? comentem


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