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História Keep Holding (Tavril) - Capítulo 20


Escrita por: ForeverEvril

Notas do Autor


Desculpem, eu não tenho muito o que dizer aqui. Espero que gostem.

Capítulo 20 - Capítulo 20


Fanfic / Fanfiction Keep Holding (Tavril) - Capítulo 20

Caminhei entre aquelas casas. Notava-se de longe que era um bairro de pessoas mais necessitadas. Parei, escondendo-me atrás de um muro quando em meu campo de visão surgiram dois homens, um deles sem duvidas era o que havia levado Taylor na outra noite. 


Sabe nos filmes de ação quando rapidamente o mocinho arranja um jeito de entrar onde quer, de seguir quem quer que seja, ou de arrancar confissões? Pois bem, eu ate tentei lembrar de qualquer filme que eu pudesse no minimo fazer uma dessas coisas, mas ai eu lembrei de que são filmes, e que geralmente caras maus tem armas. 


O homem que eu estava de olho era jovem, muito jovem, diria que apenas 5 ou 6 anos mais velho do que Taylor e eu, mas ele me dava arrepios, sua postura, seu comportamento enquanto fala, tudo isso juntando ao seu estilo pode dar medo a qualquer pessoa. 


Os dois homens saíram em direção a uma casa, como estavam de costas para mim aproveitei a oportunidade de me esgueirar pelo muro e me aproximar. Ambos entraram em uma cada grande e velha. Me aproximei com cuidado e dei uma volta na cama me abaixando em todas as janelas, mas olhando para dentro do lugar. Não parecia uma casa de familia, propriamente. Muitas garrafas jogadas pelo chão, um sofá velho e rasgado no canto do que parecia uma sala. Os dois homens entraram no comodo, cada um com uma garrafa de cerveja em maos, sentaram-se folgadamente no sofá enquanto bebiam diretamente do gargalo. 


Mais a frente havia uma escada, como havia em minha casa, porem ela dava para uma janela que aparentemente estava fechada. Caminhei ate ela e coloquei meu pé na mesma para subir, porem alguem me impediu agarrando a minha cintura, eu estava pronta para gritar, meu sangue congelou, minha respiração acelerou e o medo tomou conta do meu corpo, mas meu grito foi abafado por uma mao em minha boca. 


— O que você esta faze do aqui? — perguntou aquela voz conhecida em meu ouvido. 


Sua mão saiu de minha boca e seu braço de minha cintura. Aquela voz ao mesmo tempo em que me dava alivio, também me dava arrepios. 


— Eu estou atras de você. Você sumiu, você me deixou la naquela estação. — falei olhando em seus olhos. 


— Avril, por favor, você tem que sair daqui. — disse ela com a voz exasperada. 


— Não! Eu não saiu daqui enquanto você não me explicar. — indaguei.


— Não posso fazer isso agora, não posso fazer isso aqui! Como você me achou? 


— Taylor, eu não posso ajudar você se você não me deixar, pelo amor de Deus.


— Já se passou pela sua cabeça de que talvez eu não precise de ajuda? — perguntou ela com a voz baixa, não tinha nem um pouco de confiança na mesma. 


— Não! Não passou porque eu sei que você precisa. — respondia segurando seu braço para ela não fugir. Algo como um choro de criança a fez olhar para cima, voltei a minha atenção para onde ela olhava, uma janela. De repente a minha atenção é voltada bruscamente para ela quando senti ser puxada, e em seguida seus labios tocaram os meus, os mesmos estavam molhados. — Não... 


— Eu preciso ir, sai daqui, por favor, se você me ama como diz faz o que eu estou pedindo. — disse ela com a voz arrastada. 


— Cade você, garota! — gritou a voz rouca e grossa. Fui empurrada bruscamente para traz de um arbusto. — O que você esta fazendo aqui? Não esta escutando o pirralho chorar? — disse o homem pegando no braço de Taylor. Ela caminhou sem abrir a boca ou qualquer qualquer coisa. 


Suspirei totalmente derrotada, mas pelo menos eu agora sabia onde ela morava. Eu poderia não ser um cavaleiro em uma armadura brilhante que a colocaria encima de meu cavalo e a levaria para o meu reino, porem, eu poderia ser a garota que se me teria na frente de uma bala por ela, sem nenhuma armadura cobrindo meu corpo. 


Sai daquele lugar assim como eu cheguei, pelo menos perto da casa dela. Subi um pequeno muro e adentrei pelas arvores, eu conhecia aquele lugar, era o bosque! Caminhei ate chegar em frente ao lago. 

Sempre me perguntei porque as pessoas não iam naquele bosque, um lugar tao bonito, com um lago limpo, arvores por toda parte, porem agora abandonado, parecendo quase um lugar assombrado. 


Segui o meu caminho de sempre ate chegar a estrada e segui ate a minha casa a pé mesmo. Eu estava exausta, não havia dormido quase nada, precisava tanto da minha cama... 


Dei graças a Deus quando minha cada entrou em meu campo de visão. Uma hora dessas mamãe já estava na loja, apenas papai estaria em casa, eu não teria grandes problemas com como, apenas inventar uma boa história do porque eu sai mais cedo da escola. 


O portão pequeno como sempre estava apenas na fechadura. Dei uma pequena corrida ate a porta de entrada e entrei. Como eu imaginei, nem mamãe nem minha irmã estavam em casa, apenas meu pai sentado no sofá, com uma xícara do seu cafe em mãos e olhando para a TV onde parecia passar uma animação. 


— Bom dia, papai. — falei assim que fechei a porta atrás de mim, notei que a sua atenção saiu da TV e veio diretamente para mim. 


— Bom dia, filha... Mas você não deveria estar na escola? — perguntou ele arqueando uma sobrancelha. 


— Eu não dormi nada na noite passada, eu não estava conseguindo entender nada na sala de aula, o senhor não acha que é perca de tempo eu ficar la assim? — perguntei enquanto me aproximava dele. 


— Você sabe que tem aula, deveria tentar ir dormir mais cedo. — respondeu ele. 


— Prometo que vou tentar. — lhe lancei o meu melhor sorriso e vi a guarda dele ser totalmente baixada. 


— Chamo você na hora do almoço.


— Obrigada! Eu amo você. — lhe dei um beijo na testa e subi as escadas.


Me arrastei ate o meu quarto. Joguei a bolsa sobre a mesa, peguei a minha toalha e caminhei para o banheiro. Após um banho me joguei em minha cama. Tudo ainda rodava em minha cabeça, eu tentava assimilar tudo, mas estava difícil, talvez ainda faltasse peça neste quebra cabeça. 


(...)


Pulei da cama quando uma batida forte me assustou. Caminhei ate a porta e abri a mesma devagar. 


— Eu não fiz nada! — exclamou Owen. 


— Eu vi, Owen, não seja tao cara de pau. Eu vi você me traindo! — gritou Giulia. 


— Mas eu não fiz isso, você tem que acreditar em mim, aquilo que você viu não foi o que realmente aconteceu. — Owen parecia nervoso, deu um soco na parede ao lado da porta do quarto de Giulia. 


— O que esta acontecendo aqui? — perguntei parando ao lado de Giulia, só agora notei seu rosto molhado pelas lagrimas que desciam de seus olhos. 


— Eu deveria ter acreditado em você... — foi tudo que Giulia disse antes de entrar em seu quarto. 


— Giulia, por favor, me escuta. — gritou Owen batendo na porta. 


— Owen, vai embora agora! — afirmei o empurrando para longe dali. 


— Não antes dela me escutar. — disse ele com a voz firme. 


— Você vai embora daqui agora, você já causou bastante estrago. 


— Você não sabe a injustiça que está cometendo. — falou ele apontando para mim. Owen virou as costas e caminhou em rápidos passos, sumindo ao chegar na escada. 


— Giulia, sou eu, abre a porta. — pedi dando batidas fracas na porta do quarto de minha irma. Sem muita demora ela abre a porta e se vira caminhando ate a sua cama. 


— Eu sou uma grande idiota, me sinto tão, tão péssima por ter duvidado de você da primeira vez. — dizia ela abraçada ao seu travesseiro. 


— Esta tudo bem, acontece quando a gente ama alguém. — suspirei acariciando a sua coxa. — Quer me contar o que aconteceu? 


— Ele estava beijando outra garota, isso é o que você precisa saber. — respondeu ela rapidamente. 


— Eu sinto muito. — sussurrei tentando a reconfortar, mas eu não era a melhor pessoa para fazer esse tipo de coisa. Olhamos diretamente para a sua mesa quando o seu celular começou a vibrar de maneira frenética. 


— Oi. — disse ela apos deslizar o dedo sobre a tela. — Não, Foster... Hoje eu não quero. A gente se fala amanha, ta? Beijos. — desligou a ligação apos um pequeno silencio. 


— Você anda saindo com o Foster? 


— Eu já disse a você, ele é um grande amigo, um garoto confiável e bastante integro, totalmente diferente do Owen. — disse ela com raiva enquanto fungava.  


— Você é um enorme clichê, maninha, esta entre o almofadinha e o bad boy. — sorri pois a minha intenção era de a fazer sorrir e, por um minuto isso deu certo. 


Notas Finais


Gente, vocês estão gostando? Eu espero que sim.
A minha escrita esta boa para entender? Vocês estão conseguindo imaginar as cenas?
A estoria esta boa? Por favor, respondam as minhas perguntas. :(
Boa noite, gente, bom feriado e ótimo fim de semana.


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