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História Keep Holding (Tavril) - Capitulo 5


Escrita por: ForeverEvril

Notas do Autor


Boa noite.
Espero que gostem do capítulo.
Boa leitura :)

PS: Ainda irei responder os comentários do capítulo anterior.

Capítulo 5 - Capitulo 5


Fanfic / Fanfiction Keep Holding (Tavril) - Capitulo 5

 

Senti os lábios de Taylor se separarem dos meus, só ai eu abri os olhos, o rosto de Taylor estava a centímetros do meu, e havia um enorme sorriso em seus lábios.

— Eu pensei que nunca mais faríamos isso de novo. — sussurrei.

Passei minhas mãos por sua nuca e puxei sua cabeça, preenchendo o espaço vazio que estava entre nós, iniciei um beijo um pouco mais quente do que o selinho que Taylor havia me dado. Seus lábios eram macios como veludo, sua língua era ágil e exigente. Taylor foi parando o beijo, porém, o sorriso de antes se abriu novamente.

— Boa noite, Avril. — sussurrou ela antes de beijar a minha testa.

Taylor levantou de minha cama e saiu pela janela, como havia entrado.
Eu fiquei surpresa com o que havia acontecido, achei que não voltaria a acontecer. Não que Taylor e eu nunca havíamos nos beijado antes, pelo contrario, nossa amizade sempre foi algo novo, sem definição, nunca dissemos que éramos ficantes, muito menos namoradas, nunca chegávamos e trocávamos selinhos como forma de cumprimento, acontecia de maneira diferente, geralmente estávamos sentadas no bosque, durante horas e em um momento qualquer nos olhávamos e simplesmente nos beijávamos, nos acariciávamos e bem, já chegamos um pouco longe. Mas, simplesmente parou de acontecer, Taylor não tocou no assunto e nem eu, então, acho que simplesmente deixamos para lá.

(...)

Não sei em que momento da noite eu adormeci, mas o gosto dos lábios da Taylor não saia de mim, eu senti falta, sim, durante meses, mas, eu não sei de fato quando vai acontecer de novo, só posso admitir que é bom, eu gosto! Não sou muito de negar meus sentimentos, o fato é que, eu gosto da Taylor, mas nãos sei bem dizer de que forma.

— Acorda, dorminhoca. Café está pronto. — disse Giulia na porta do meu quarto.

— Já vou descer. — falei levantando da cama.

Desci para o café e, estranhamente, mamãe estava em casa.

— Bom dia, anjo. — disse meu pai assim que eu entrei na cozinha.

— Bom dia, pai. 

— Avril, quero que você se arrume, vá na loja comigo porque eu quero escolher uma roupa linda para o cinema de hoje a noite. — disse minha mãe enquanto tomava um copo de café.

— Eu já disse que eu não vou. — falei a olhando.

— Você vai. — disse ela firmemente.

— Se quer tanto, por que não vai a senhora? — perguntei incomodada.

Minha mãe me fuzilou com o olhar e respirou fundo.

— Avril, filha, por favor. — pediu ela com os olhos fechados, eu diria que ela estava tentando manter a calma.

— Droga. Eu vou estar em casa as 22h00min o filme tenha acabado ou não! — afirmei levantando da mesa.

Perdi o apetite, como minha mãe consegue ser assim? Eu não suporto isso! Tomei um banho coloquei um short jeans, uma camiseta de manga e um tênis qualquer. Desci e fui em direção ao carro.

— Que bom que esta aqui. — disse minha mãe enquanto saia de dentro de casa.

Não falei nada apenas esperei ela destravar o carro e entrei no mesmo. Não demorou muito e chegamos à loja, a mesma estava fechada e as funcionarias estavam sentadas do lado de fora.

Comecei a observar as roupas que minha mãe queria me mandar para o tal cinema, ela queria me convencer de que o garoto gostaria. Odeio ter que ficar trocando de roupa, ainda mais que hoje é dia de encontrar a Taylor no bosque. Por falar na Taylor. Levantei e peguei um vestido que estava pendurado em um cabide, ele ficava um pouco para cima do joelho, mais ou menos na altura da coxa, em um tom azul escuro, iria ficar lindo com uma jaqueta de couro, Taylor com certeza amaria ele.

— Mãe, eu vou ir com esse. — falei mostrando o vestido.

— Boa escolha, esse vestido é lindo. — disse ela alegre enquanto avaliava o vestido.

Sorri olhando para o mesmo, não fiz questão de provar ali na loja. Peguei o vestido e voltei para casa, sozinha.
Um cheiro muito bom vinha de dentro da minha casa, meu pai provavelmente estava cozinhando, o que era bom, ele andava desanimado ultimamente.

— E ai, escolheu uma roupa bonita? — perguntou meu pai saindo da cozinha. — Bem, espero que não seja bonita de mais. — disse ele com uma pitada de humor.

Eu tive que rir. Meu pai me olhou e depois suspirou pesadamente.

— Tudo bem, pai? — perguntei o olhando.

— Me desculpa te meter nessa situação, o garoto pediu na frente de todo mundo, sua mãe quase morreu de alegria, eu não tinha como recusar. — explicava ele sentando ao meu lado.

— Tudo bem, papai, é só um cinema. — falei o olhando.

— Essa é a minha garota. — disse ele depositando um beijo em minha testa.

— Onde esta a Giulia? — perguntei olhando ao redor.

— Foi encontrar o Owen. — disse ele revirando os olhos. — Hoje somos apenas você e eu. 

— Eba! — exclamei.

Ajudei meu pai na cozinha, pelo menos eu acho, em alguns momentos eu tive a impressão de que eu o atrapalhei mais do que ajudei. Após o almoço eu lavei a louça e ele enxugou, como bons companheiros que somos. Enfim, sentamos no sofá e acabamos assistindo um dos filmes preferidos do meu pai ‘O poderoso chefão’, não me pergunte porque ele gosta desse filme.

A tarde havia realmente passado rápido, quando me dei conta já passava das 17h30min, se minha mãe chegasse e não me pegasse pronta, com certeza eu iria ouvir e muito. Subi para o meu quarto, tomei um banho e coloquei o vestido, escolhi uma meia calça preta,  um sapato preto de salto alto, para fechar, coloquei uma jaqueta preta de couro, deixei os cabelos soltos. Sorri para o espelho, peguei a minha bolsa e sai do quarto.

— Nossa, que linda. — disse minha mãe com entusiasmo quando eu desci as escadas.

— Verdade, você esta linda. — disse Foster levantando do sofá.

— Obrigada. — agradeci sorrindo.

— Divirtam-se. — disse minha mãe nos olhando.

Olhei para o meu pai esperando que ele dissesse algo, na verdade, acho que a minha cara me entregou.

— Traga a minha garota cedo. — disse meu pai de forma simpática.

Ainda estou me perguntando em que século estamos mesmo? Por que o garoto se comporta de forma estranha? Ele veste roupas estranhas, ele senta de forma estranha, ele fala de forma estranha.

— Pode deixar, senhor, a trarei cedo. — disse ele de forma gentil antes de me estender o braço.

Sai com o garoto e seguimos até o seu carro. Ele abriu a porta para mim e em seguida deu a volta no mesmo.

— Para onde vamos? — perguntei assim que ele entrou no carro.

— Como havíamos combinado, vamos ao cinema, e jantar depois. — disse ele ligando o carro.

— Jantar? — perguntei assustada.

— Sim, fiz reserva em um restaurante muito bom, presente do meu pai. — dizia Foster enquanto dirigia.

Foster e eu seguimos até o cinema que fica do outro lado da cidade, ele é um garoto extravagante, digamos assim, porém, é do tipo que fala mais do que escuta, e fala de si o tempo todo, durante o trajeto da minha casa ao cinema ele me contou a sua vida colegial toda até o inicio das férias.

(...)

A minha vontade de sair correndo era enorme, tive que me esquivar umas cinco vezes dele e do velho truque de se espreguiçar para me abraçar, tentei me comportar mal de propósito, falei durante o filme, me remexia na cadeira, pegava o celular, fazia bolas com o chiclete e por fim graças a Deus eu consegui com que ele me levasse para casa mais cedo, sem mesmo o jantar, mesmo que para isso eu tenha que ter usado artilharia pesada.

Foster me deixou na frente de casa e depois me olhou um pouco assustado.

— Eu amei sair com você, Foster. Deveríamos fazer isso mais vezes. — falei sorrindo.

Foster abriu um sorriso forçado e olhou para mim. Sai do carro e bati a porta, acenei para ele e segui para dentro de casa.

— Finalmente chegou, me diga como foi? — perguntava minha mãe eufórica.

— Foi legal. — falei sorrindo. — Eu estou super cansada, já passa das 22h00min, eu vou dormir, amanhã eu conto tudo. — falei e corri escada à cima.

Entrei e me tranquei no quarto. Esperei mais ou menos vinte minutos até ter certeza de que meus pais já haviam ido dormir, minha mãe só estava acordada porque queria saber como havia sido com o Foster, mas como eu literalmente cortei as suas expectativas, ela irá dormir.

Guardei minha bolsa e peguei a mochila, tirei meus sapatos e sai pela janela. Fiz o mesmo trajeto de sempre. Não poderia ser diferente, Taylor me olhou e em seguida voltou a sua atenção para o lago, então, iniciou a música, sentei ao seu lado e fizemos a nossa reverencia.

Assim que terminamos a segunda música Taylor me olhou e sorriu.

— Nossa, isso tudo foi para o Foster? — perguntou ela com um sorriso de lado.

— Cala a boca. — falei a empurrando.

— Você esta maravilhosa. — disse ela enquanto eu levantava do chão.

— Que bom que gostou. — falei um pouco envergonhada, sentia as minhas bochechas queimarem.

— Você quer falar sobre o que aconteceu ontem? — perguntou ela um pouco relutante, enquanto levantava também.

— A gente precisa? — perguntei.

— Não. Quer dizer, a gente nunca precisou antes. — dizia ela enquanto tirava a manta da minha mochila.

— Sempre seremos isso, algo complicado. — falei pulando em suas costas.

— O que você fez com o garoto? — perguntou ela me segurando.

— Sabe, falar como uma vadia, isso espanta os certinhos. — falei e sorri.

Taylor deu uma gargalhada e me largou sobre a manta. 



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