História Keep on loving you - Capítulo Oito

No fim, Miguel ganhou o torneio com o mesmo golpe que Daniel realizara há tantos anos. O moreno ainda não conseguia acreditar em seus olhos. Robby havia lutado bem, usado as técnicas que aprendera no Miyagi-do e Daniel já estava contente que o garoto havia chegado à final, mas aquilo não saía de sua cabeça. Enquanto ele voltava para casa com Sam e Miguel com seus amigos e o troféu, Johnny alcançou Daniel na porta do carro.

  - Acho que você me deve mais um parabéns.

 O loiro sorria, animado com a vitória e com a excitação de ter o menor embaixo de seu corpo na cama em poucos minutos. Daniel terminou de colocar sua mala no banco de trás do carro antes de responder, ao se virar, perceber o quão próximo Johnny estava.

    - Você ensinou o chute para o Miguel?

  - Sim! Legal, não? Demorou um pouco para ele dominar o golpe, mas foi incrível.

    Daniel simplesmente não conseguia ficar bravo com Johnny por muito tempo, em pouco tempo, ele sorriu também, contagiado pela emoção do outro.

    - Agora, vamos. Acredito que temos algo para terminar.

    O loiro sorriu, piscando para o menor enquanto pegava as chaves do carro de sua mão e entrava no banco do motorista.

    - Você vai dirigindo então?

   - Sim, quero chegar rápido e você dirige como meu avô.

    Daniel balançou a cabeça e entrou no carro, mal terminou de colocar o cinto e Johnny já estava acelerando em direção à rua.

    No meio do caminho, Daniel sentiu a mão do loiro em sua coxa, os dedos agarravam forte sua carne e ele o sentia mesmo com a calça. O homem olhou para o outro, que sorria de lado, como se planejasse algo.

    - Você tem que prestar atenção na rua, Johnny.

    - Eu estou.

    O moreno revirou os olhos e, despretensiosamente, abriu o botão e o zíper de sua calça, abaixando-a um pouco. Se Johnny já estava meio distraído antes, agora toda sua atenção estava em Daniel. Ele levou sua mão à cueca cinza e ficou mexendo no membro do menor por cima do tecido. Estava contente que, no fim, haviam ido ao torneio com o carro automático do menor, assim, ele não precisava de uma mão para trocar de marcha, podia usá-la para algo muito melhor.

    Olhando de leve para o lado, Johnny percebeu os olhos fechados de Daniel, sua gravata já estava solta e ele ouvia os gemidos baixos que vinham de sua boca. Por mais que ele estivesse adorando aquela cena, logo, chegaram na entrada do conjunto de apartamentos e, infelizmente, teve que tirar a mão de Daniel.

    Os dois não trocaram palavras, apenas olhares e a pressa para abrir de uma vez a porta e jogar as malas no chão da sala enquanto se beijavam em direção ao quarto, jogando peças de roupa pelo caminho.

    Assim que chegaram ao cômodo, Johnny separou suas bocas e jogou o menor na cama, este, aproveitou para tirar o que sobrara da roupa, assim como o loiro. Johnny então ficou por cima do outro, passando seus lábios pelo corpo de Daniel e, como troco, também deixando marcas, mais roxas e mais frequentes porém.

    Saiu de cima do outro apenas para pegar a garrafa de lubrificante ao lado da cama e colocar um pouco em sua mão, que espalhou o gel por toda sua extensão. Nenhum dos dois aguentaria muito mais sem o outro e Johnny não demorou para levantar as pernas do moreno e enfiar seu pau ali dentro.

    Eles haviam esperado o dia inteiro por aquilo e não iam perder um segundo com preliminares. O loiro se movia rápido e ia fundo e Daniel não parecia muito preocupado em abafar os sons que fazia. Johnny adorava ouvir os gemidos do moreno e, desta vez, não estava se importando se alguém ouvisse, só queriam aproveitar um do outro.

    Logo, os dois sentiram o jato quente entre seus corpos e não demorou muito para Johnny gozasse também dentro do menor. Ofegantes, trocaram de posição. O loiro deitou na cama e Daniel subiu em seu colo, colocou o membro duro na sua entrada e, devagarinho, se abaixou, sentindo tudo aquilo entrar em si. Johnny gemeu com o ato e segurou na cintura do outro, agarrando a pele e logo indo em direção à sua bunda.

    Enquanto Daniel se movia para cima e para baixo, as mãos do loiro seguiam o movimento em seu corpo. O menor arranhava o peito de Johnny, que estava adorando aquilo. Continuaram, não mais devagar de como estavam antes e, antes que pudessem perceber, o loiro estava gozando novamente, logo sendo seguido de Daniel.

   Ele saiu de cima do outro e deitou ao seu lado na cama. Seus dedos se ocupavam em mexer no cabelo claro de Johnny, bagunçando-o. O loiro, por sua vez, colocou seu braço por baixo do pescoço de Daniel e o abraçou enquanto encarava o teto branco. Ele se virou, encarando a íris escura do outro.

    - Quer tomar um banho e pedir uma pizza?

    - Claro.

   Cansados das emoções do dia, os dois se levantaram da cama e foram direto para o chuveiro, onde alternavam cada um debaixo da água quente. Depois que se lavaram, ficaram abraçados, aproveitando a companhia um do outro. Johnny tinha seus braços ao redor de Daniel e apoiava seu queixo na cabeça do outro. Este abraçava-o de volta e estava com o rosto deitado no peito do loiro. O silêncio era bom, calmo, porém, logo foi quebrado pelo maior.

    - O que acha de sairmos amanhã?

    - Tipo um encontro?

    - Exatamente como um encontro.

    Daniel sorriu e levantou a cabeça para beijar o loiro antes de responder.

   - Johnny Lawrence, eu adoraria sair com você.