1. Spirit Fanfics >
  2. Key To Your Heart - (Suga - BTS) >
  3. Quente e Frio

História Key To Your Heart - (Suga - BTS) - Quente e Frio


Escrita por: Anonima6

Notas do Autor


Hey!!! pessoas, até que enfim voltei <3 quero me desculpar por não postar mais cedo (semana passada) como eu disse em um capítulo aviso que apaguei rapidamente, foi culpa do enem hehehehe culpem ele, eu não consegui pensar e fiquei muito nervosa, acabando não escrevendo nem fazendo nada eu praticamente morri e virei uma ameba hehehe. Mas, hoje por ajuda de Deus, consegui terminar de escrever e revisar para postar, até que enfim, a notificação que vocês receberam (agor)a, devem esta pensando: isso é com certeza uma miragem; mas não é, asseguro vocês É UMA CAPÍTULOOOOO UOOOOOOUUUUU hehehehe . Vou parar de falar e desejo uma boa leitura.

Capítulo 4 - Quente e Frio


Fanfic / Fanfiction Key To Your Heart - (Suga - BTS) - Quente e Frio

- Mana ? Não está me reconhecendo? Melyss. - Disse ela grudando no meu braço direito, só com sua ajuda voltei para a realidade.

- Sim eu ainda a conheço - Respondi seca e tirei o aperto do seu braço no meu. Abri mas a porta do carro para ela pegar a dica e me deixar.

- Nós nunca mais nós vimos - Disse ela alegre por me ver - Não pensa em voltar para a turma ? - Ela apontou para o homem atrás dela, o olhei e percebi que era Thomas Jeruos, anos atrás ele era o caçula da turma o mais magro e frágil de nós. Agora tinha se tornado um homem forte e alto. Sua pele clara destaca os grandes olhos verdes que um dia foram assustados. Ela parou de saltitar na minha frente e começou a ficar preocupada quando eu demorei para responder.

- Não - Respondi voltando minha atenção a ela, seu sorriso se desfez e a confusão que minha resposta direta e seca causou estava estampada no seu rosto. Thomas que observava toda a situação abafou a risada com a costa da mão.

- Que modos são esses - Perguntou Suga que veio parar ao meu lado e me cutucou com o dedo em meu braço. Melyss começou a estudá-lo e chegou a conclusão, percebendo pelas roupas de marcas, que eu tinha mudado de turma pelo nível social e status.

- Então você está se achando melhor que nós - Perguntou com queixo para cima, olhando agora para mim, eu podia ser baixa, mas Melyss tinha a altura de uma criança de 14 anos na média america.


- Não - Respondi de novo fechando a porta do carro com uma batida não tão forte, mas audível, eu não consegui suportar a repulsa que senti em sua voz - Não me acho Melyss, só não quero andar com uma vadia que ficou grávida três vezes e abortou todas elas, com um cara que está sendo procurado por não pagar a pensão dos filhos - Apontei para Thomas - E um traficante de drogas que está preso, por ser vacilão - Respondi me referindo a Finn, que essa hora estava comendo a comida ruim da cadeia - Deveriam viver a vida com mais dignidade - Cuspi essas palavras para os dois e senti os dedos do Suga pressionar de leve minha pele.

- Sua vadia - Melyss não aceitou minha resposta verdadeira. A personalidade podia ser descrita como fofa e esquentadinha, ela podia pular para um dos dois em segundos como mudar água para o vinho. Deu um passo para frente e ergueu a mão para trás pronta para acertar um tapa em meu rosto. Ela não precisou de muita esforço, antes que a mão dela pudesse tocar em meu rosto segurei seus pulsos e os apertei com força - Me solta - Ela puxou sua mão, mas a apertei com mais força. Thomas ia avançando um passo, mas olhei para ele e dei meu olhar severo. Suga se moveu entre a Melyss e eu ficando na frente de Thomas, caso ele fosse um idiota.

- Você não vai ser tão idiota de fazer isso - Ele parou imediatamente e me fitou, não deu muita atenção a Suga, ele sempre teve medo de mim. Eu podia sentir a hesitação dele em soltar a garota e me enfrentar. Ele podia ter crescido, mas ainda continuava um covarde. Apertei com mais força o pulso da Melyss e ela com sua mão livre tentou tirar meus dedos enroscados.

- Aiii - Ela gritou, atraído atenção de quem passava pela calçada - Me solta está machucando - Implorava ela, eu olhei no fundo das grandes pupilas verdes cristal. Sua mão começou a ficar roxa devido a falta de circulação do sangue. E foi aliviando o aperto antes de soltar seu braça por completo - Sua maluca - Jogou essas palavras em cima de mim como se eu me importasse, ela começou a esfregar o pulso dolorido com uma das mãos - O que é viver com dignidade para você ? - Continuou ela, retrucando o que eu tinha dito. Olhei para os lados e vi uma multidão de olhos curiosos esperando a discussão ficar emocionante - Quer que eu me lembre o que aconteceu e chore por está viva? Me desculpe, mas eu não mudaria nada. Eu não pedi para você ficar - Jogou essas últimas palavras em cima de mim, como se eu fosse a grande causadora de tudo, talvez eu seja, mas não tão quanto ela. - Eu ainda prefiro a morte dele que a minha, se você tivesse morrido para me manter viva, eu preferia também a sua morte. Não te escolheria, teria saído correndo sem pensar duas vezes, eu teria...

Ela não conseguiu terminar a frase, meu sangue ferveu, não é certo dizer que preferia que outras pessoas morressem, principalmente ela ser uma das causadoras da perda. Mesmo que se fosse grata por estar viva, não era o certo a ser dito, ainda mais na minha frente. Levantei minha mão direita e reuni toda força que consegui e coloquei no tapa que atingiu em cheio sua bochecha esquerda. Ela afastou um passo tentando achar equilíbrio, e sua mão estava em seu rosto antes mesmo de processar o que tinha acontecido. Thomas chocado com a situação conseguiu apenas agarrar um dos braços dela, mantendo ela em pé. A multidão que já nos cercava soltou um suspiro, alguns gritaram e outros já estava com os celulares para filmar a cena. Olhando para um celular eu pude me lembrar que Suga não podia se expor. Virei para ele que me encarava e consegui pronunciar as palavras.

- Vá para o carro, as câmaras - Disse baixinho, ele me olhou e desviou para Melyss se recuperando do tapa - Já estou entrando - Peguei a maçaneta da porta e a abri, se não fosse por isso ele não teria ido, teria ficado comigo até o fim. Garoto Idiota. Dando a volta no carro rapidamente ele entrou.

- Nunca me arrependi tanto de ter te conhecido - Abri mais a porta para entrar, mas senti a necessidade de dizer aquelas palavras então fiquei e esperei sua resposta. Eu vi a fúria em seus olhos, mas ela não seria maluca de entrar em uma briga comigo, sabendo meu passado.

- Está se sentindo melhor ? - Perguntou Melyss tentando recompor a dignidade. Tirando a mão da sua bochecha pude ver os sinais dos meus dedos estampados de vermelho na pele pálida.

- Não - Respondi, com sinceridade, eu não gostava de bater nas outras pessoas. Mas falar aquilo logo para mim era pedir para entrar em uma briga. Olhei um bom tempo para ela, antes de me virar, ela não merecia um adeus, ela não merecia nada de mim, além do desprezo.

- Sua mãe me contou, você não está vivendo melhor que nós - Essas foram suas palavras proferidas para mim enquanto eu dava as costas e entrava no carro. Sem olhar duas vezes fechei a porta, cortando nossos laços completamente.

- Vamos - Disse para Suga que me observava de perto, eu apertei minha perna com força. Assim que o carro saiu do acostamento.

Eu não ia chorar, repetia centenas de vezes na minha mente.

Com os olhos ardendo olhei para fora da janela e vi o mundo se movendo. As pessoas não parava, não importa o que aconteça, eles nunca param. Apenas eu, que ainda vivia no passado.

- Não vai perguntar ? - Disse para Suga assim que me acalmei ele estava calado o trajeto todo.

- Não - Deu uma resposta simples que eu queria ouvir - Não entendi muita coisa, mas estou com você. Quero que você saiba isso, além do mais, dizer que prefere a morte de alguém e cruel - Ele tirou os olhos da estrada por alguns segundo e olhou diretamente para mim, mesmo eu não podendo ver seus olhos eu sentia a simpatia, logo o sorriso doce que eu sempre odiei apareceu, enquanto voltava sua atenção para a estrada.

Ficamos em silêncio até chegarmos em casa. Meu cérebro girava em torno das últimas palavras de Melyss, por mais que ela banque a durona, ela com certeza sofre da experiência passada, dizer aquilo a machucou como a mim, éramos parecidas no passado, eu sabia que se tocar na ferida, reagimos de modo extremo.

 

Ele deixou o carro no estacionamento e subimos juntos. Eu não percebi até chegar no elevador. Ele estava andando um pouco estranho e sua mão estava na barriga onde estava ferido.

- Tomou o remédio para dor hoje de manhã?  - Perguntei, após observar se estava sangrando.

- Tomei, eu só bati na porta do carro quando eu a abri rapidamente - Explicou, tirando a mão do lugar. Ele estava disfarçando a dor, eu podia perceber como mordia os lábios que aquli estava doendo e muito.


- Você é um desastre ambulante - Respondi e fiquei na frente dele e ergui sua blusa azul marinho, queria conferir se estava tudo bem, já que hoje de manhã ele não deixou fazer o curativo - Não abriu os ponto - Respondi e olhei para cima vendo seus olhos desde que tínhamos saído de casa, estava sem o óculos. O canto de seus lábios estavam para cima marcando o sorriso malicioso que estava no rosto - Deu sorte por não ter aberto.

A porta do elevador se abriu assim que o som de campainha acionou. Ainda o olhando, ele foi o primeiro a desviar seu olhar para algo atrás de mim. Deixei sua camisa cair em seu corpo e deslizei minha atenção para a senhora. A mesma senhora que interrompeu nosso beijo há quatro dias atrás.

Sua boca estava em uma linha fina enquanto sua testa formava ondas. Instintos de escritora interpretaria isso como a cara de interrogação e reprovação. Não demorou muito para perceber que ela estava imaginando coisas indevidas. Seu olhar vacilava entre mim e Suga, seu cabelo grisalho puxado para cima e seu vestido cinza escuro dava um ar de superioridade a ela.

Esse era o nosso andar nós precisávamos descer, dei um passo para frente e agarrei a blusa de Suga o arrastando comigo. Não daria, essa vez a chance dela exigir algo de nós. Passei pela porta encolhida de metal do elevador, ela deu um passo para trás. Minha cara era totalmente fechada, sem sorrisos, sem comprimentos e sem intimidades. Arrastei o Suga junto comigo e deixei a senhora com cara de interrogação nós espreitando até entrarmos no meu apartamento.

- Tira a camisa - Disse quase empurrando Suga para dentro do apartamento, larguei sua camisa e fechei a porta atrás de mim.

- O que? - Perguntou ele assustado, eu olhei para onde ele estava, estava surpreso. Ele mudou seu peso para a outra perna, mostrando que estava desconfortável ou ansioso. Com certeza estava na mesma linha de pensamentos sórdidos que a velha senhora.

- Vou só fazer o curativo, fique tranquilo não vou roubar sua integridade masculina - Passei por ele para pegar os curativos no banheiro. Sua mão enrolou delicadamente em meu braço direito me fazendo parar e olhar a parede.

 

- Eu adoraria que você roubasse minha integridade - Eu o encarei sem receio e me perguntei o que eu estava fazendo. Eu deveria ter o dispensado há muito tempo atrás em vez de fugir, eu era a completa idiota por isso, eu iria machucá-lo sem piedade, sei que tenho feito isso o tempo inteiro, mas quando as coisas finalmente acabarem eu vou decepcioná-lo, machucá-lo e magoá-lo além de me destruir. Seus dedos quentes deixaram meu braço depois de um tempo e restou apenas o frio.

Sem responder sua provocação foi para o banheiro. O rosto pálido e com orelheiras era tudo que enxergava, minha própria imagem refletida no espelho gelado e sólido. Os gritos invadiram minha mente novamente, clamores e choros se tornavam mais altos na medida que eu prestava atenção e me afastava da realidade. Agarrei a ponta da pia de vidro para me apoiar, minhas pernas ficaram bambas quando escutei a voz que nunca mais pude tocar ou ver, repetir para mim diversas vezes palavras de esperança, fazer promessas que nunca foram ou vão ser cumpridas.

Fazia mais de anos que não ouvia esses gritos que só eu escutava. Balancei minha cabeça com força até perder a noção de espaço e quase cair no chão, era só assim que tudo parava. È tudo culpa do encontro de hoje a tarde, fez minhas lembranças guardadas e esquecidas voltarem para me assombrar. Encostei minha costa na parede fria que me enviou um calafrio para minha espinha e respirei fundo tentando me acalmar. Eu odiava isso, mexia comigo completamente, muitas pessoas pensaram que eu fiquei inconsciente quando tudo aconteceu e me consideraram sortuda por isso, mas a verdade que eu escutei tudo que se passava mesmo conseguindo enxergar pouco minha audição continuava perfeita.

Encontrei a maleta onde se encontrava a maioria das coisas para fazer o curativo e voltei para a sala recomposta. Suga me esperava sem camisa no sofá e me olhava ansiosamente, ele deve ter alguma coisa para falar na ponta da língua, e com certeza era alguma provocação.

- Fiz o que você pediu, mas se você quer eu tire mais alguma peça é só pedir - O olhei, o cabelo loiro estava tampando um pouco sua sobrancelha, deixei meus sentimentos frágeis me criarem para ver mais seu corpo, mas me retrai e voltei para sua face ele percebeu que estava olhando demais e o sorriso doce apareceu, sentei na mesinha de centro e coloquei as coisas apoiadas no lugar livre.

- Apenas fique de boca fechada e quieto, isso é tudo que eu quero - Respondi pegando o remédio e colocando nas gases para aliviar a dor, e voltei para sua ferida, os pontos que dei ontem a noite continuam intactos, apenas em volta que estava um pouco vermelho deve ser por conta da batida - Está doendo ?

- Não muito - Respondeu.

...

Terminei o curativo rápido e me levantei, eu queria ficar sozinha agora. Eu queria que ele fosse sem protestos. Meus sentimentos estavam ali e a problema de hoje cedo também, juntava tudo e fazia uma confusão em mim, me deixava sensível. Eu não queria mostrar para ele que eu estava afetada, eu não quero mostrar os sentimentos que eu sinto por ele que tanto luto para me livrar.

- Pronto é só você ir embora agora - Disse olhando para o chão eu estava cansada e eu não queria o ver. Estava tudo errado.

- Obrigado - Respondeu se levantando, ficando na minha frente. Não queria levantar minha cabeça, mas o fiz, eu precisava demonstrar queria que saísse.


- É melhor você ir eu preciso terminar meu livro - Seus olhos estavam conectados aos meus e seus lábios me tentava a experimentá-los. Eu conseguia sentir o calor de seu corpo perto do meu e seu perfume me embriagava meu olfato.

As lamentações começaram baixinho em minha mente, como o som do posar de uma vespa, não me mexi, apenas continuava conectada as pupilas castanho brilhante em minha frente. Mas os gritos exigiram seu espaço, tempestade estava se aproximando eu sabia disso, mas apenas continuei inexpressiva, ele não podia saber que algo estava errado, me recusava a tapar meus ouvidos ou olhar para trás tentando cessar ou achar a fonte, eu sabia que não era real, era apenas uma lembrança, que precisava me livrar. Os choros vieram com mais intensidade e o som do relâmpago veio, senti a realidade sendo puxada e sendo arrastada para a terra coberta por água e sangue. Antes que toda a realidade pudesse ser rasgada totalmente, fiz algo que apenas os covardes fariam.

Seus lábios avermelhados e cheios estavam em minha frente, ele era um pouco mais alto que eu. Reuni toda força que consegui e ergui meus pés para alcançá-los, pressionei os meus lábios nos dele e torci para que ele retribuísse e continuasse. Por um momento pensei que eu ia ser arrastada para fora de mim, mas suas mãos envolveram em minha cintura e trouxeram para mais perto dele, seus lábios brigaram com os meus violentamente, enquanto a tremubroso nevoeiro saia da minha cabeça  e me fazia prestar mais atenção no que estava ocorrendo.

Sem pestanejar enrolei meus braços em seu pescoço, e o beijava com mais pressa como se minha vida dependesse disso. Sem mais gritos ou choros eu consegui me envolver completamente na luxúria, sem me preocupar com o mais tarde deixei minhas emoções soltas. Ele se afastou me puxando até ele se sentar no sofá e eu em seu colo, o beijo ficava cada vez mais quente, eu me sentia acessa. Onde suas mãos estava tocando em minha cintura, sentia o calor me consumindo.

A culpa veio, lembrei do passado, das promessas que nunca cheguei a concluir, do mundo antes do acidente que marcou minha vida com tinta vermelha e cicatrizes profundas. As lágrimas contidas por muito tempo caíram de meus olhos e procuravam a libertação. Não parei de beijá-lo, eu sabia que quando parasse o mandaria embora, pela culpa e raiva de mim mesma, afastaria ele sem pensar duas vezes.

Ele se afastou primeiro quando percebeu a umidade em meu rosto, ele me observou bem, e se negava a me soltar, sua mão protetora nunca largou minha cintura. Me negava a ver aqueles olhos castanhos curiosos. Me odiava por fazer o que era mais sensato.

- O que aconteceu? - Perguntou ele levando uma das mãos em meu rosto me fazendo o encarar de frente, depois passou o polegar em uma das lágrimas que fazia sua trajetória rumo ao meu queixo.

- Você tem que ir - Disse pegando sua mão que ainda estava na minha cintura e a tirando de mim, me levantei e procurava auxílio nas paredes, eu esperava até uma intervenção divina acontecesse. Voltei minha atenção a ele, estava no mesmo lugar me estudando como se estivesse lidando com um animal frágil e desconhecido - Eu quero que você vá - Disse seca recompondo a postura e limpando as lágrimas, que mostrava minha fragilidade, com raiva - As farmácias podem cuidar de seu ferimento, eu não posso fazer mais isso. Você tem que ir - Repeti mais uma vez, ele continuava no mesmo lugar sem falar nada. Caminhei até a porta e a abri, eu não podia demonstrar fraqueza ou dúvida - Por favor eu não quero chamar o segurança.

- O que fiz de errado ? me conte eu irei consertar - Disse se levantando e vindo para mim.

- Você não fez nada de errado, droga - Disse um tom de voz mais alto, eu queria batê-lo por ser tão… incrível, e me fazer apaixonar por ele ainda mais - Eu fiz - Apontei para mim - Agora por favor apenas vá embora - Sem emoção a última parte saiu fria e apontei para a porta sem hesitar.

- O que aconteceu ? - Perguntou confuso na minha frente ele olhava em meus olhos procurando qualquer emoção. Mas as bloqueie o mais rápido possível e me obriguei a responder friamente.

- Eu não gosto de você, fiz isso para ter certeza que não sentia nada - Respondi o olhando - Obrigada por confirmar isso para mim - Um sorriso frio apareceu em meu rosto, eu era a rainha do gelo, sabia esconder emoções, que no fim ninguém sabia o real - Feche a porta quando sair - Andei um passo rumo ao meu escritório, eu ia me trancar lá, eu não deveria fazer isso. Com nenhum dos dois, mas acabei fazendo.

Eu só queria chorar por um tempo e escutar os gritos, assim me sentirei punida e menos culpada. Ele me parou dando um passo em minha frente e se recusava a sair.

- Então o porquê das lágrimas? - Seu rosto passava todo o tipo de emoção, confusão, incredulidade, dúvida e um pouco de ressentimento. Ele não estava acreditando nas minhas palavras isso era péssimo.

- Lágrimas de alívio - Disse querendo se livrar dele. Ele deu um passo para trás parecendo que foi atingindo agora com a realidade - Eu queria que você saísse agora.

- È isso que você quer ? - Perguntou pressionou a mandíbula com força, ele queria brigar, mas sabia que não ia ganhar. Acenei com a cabeça positivamente e ele se afastou mais um pouco de mim - Vou deixar você se acalmar agora, mas eu vou voltar - Ele se aproximou de mim novamente eu não me movi eu não sairia do lugar porque perderia a posse e quebraria na sua frente.

Ele se abaixou um pouco e depositou um selinho na minha testa, foi demorado, senti a decepção passar pelo beijo, ele não queria me deixar. Quase vacilei para trás, mas me mantive firme. Ele olhou profundamente em meus olhos e caminhou para a porta, passou por ela e saiu a fechando.

Me apoie no braço do sofá, e as primeiras lágrimas começaram, eu não segurava, deixei sair, nesse momento precisava. Eu estava apaixonada e não podia, não queria me apaixonar, eu fiz uma besteira. Quando não consegui me manter apoiada, o chão foi o limite meus ombros vibravam com a intensidade do choro e naquele chão minhas lágrimas prosseguia sem fim.

...

Meia hora depois consegui me levantar sem me quebrar novamente e me jogar no chão. Limpei meu rosto com a costa da mão e segui para meu escritório, eu tinha que fazer algo com esses sentimentos, só ignorar não estava adiantando. Não resolvia ignorar enquanto eu o via todos os dias. Mesmo que isso seja uma atitude de covardes eu não me importava, eu só queria que isso parasse.

Peguei o celular encima da mesa e pressione chamar, não precisou chamar duas vezes antes da minha mãe atender.

- Querida ? - Perguntou com dúvida, a culpa veio instantaneamente, eu quase não ligava para ela.

- Sou eu - Disse com a voz ainda embaçada.

- Aconteceu algo ? - Preocupada ela perguntou rápido percebendo minhas emoções, eu me sentei na cadeira eu precisava contar o que estava acontecendo eu precisava conversar com alguém. Mesmo ela não vendo balancei a cabeça positivamente como uma criança. - Está chorando por causa dele novamente? Filha já se passou três anos, você precisa…


- Não, não é por ele - Suspirei cansada - Eu... Eu... - Interrompi e não consegui contar, não conseguia formular as ideias em minha mente - Preciso ir embora, preciso dos meus documentos, preciso que me ajude a sair daqui. Eu só quero sair daqui.

- Porque ? - Ela fez essa simples pergunta, mas eu não sabia o que responder.

Eu deveria falar a verdade? Resolvi que era a melhor maneira, ela saberia de qualquer forma. Ela sempre dava seu jeito para saber coisas que eu escondo.

- Estou apaixonada - Respondi, e por incrível que pareça a chamada ficou muda por um longo tempo - Você ainda está aí ? - Arrisquei perguntando e sua voz veio rápido no telefone.

- Irei pegar um avião hoje à noite - Respondeu e desligou em seguida.

Deixei o celular cair na mesa e tentei organizar meus pensamentos, eu espero que ela traga meus documentos e me ajude sair daqui o mais rápido possível, antes que ele volte, ou estou realmente em “perigo”.


Notas Finais


AVISO: Na fanfic teve uns coisinhas nas entrelinhas, espero que vocês descobram,se não è só daqui à dois capítulos hehehehehe. ENTÃO QUAL É A TEORIAS DE VOCÊS?

Nessa nota final, quero agradecer principalmente a Letícia (Mahone74) por me ajudar, cara, eu acho que não conseguiria continuar se não fosse a mensagem de motivação que recebo todos os dias dela. Quero agradecer todos os outros comentários do capítulo passado( promento que irei tentar responder todos hoje). Quero agradecer a Marcelly - Eu acho que esse é seu nome - (MAKOOKIYOONGMA) por ter me mandado uma mensagens, que eu ainda nem sei como responder ( vou responder <3), me dando todo o apoio do mundo. A LarisssaKp, por divulgar a fanfic <3 E A TODOS QUE ME APOIAM, EU REALMENTE SOU GRATA <3 OBRIGADA POR TODOS ESSES FAVORITOS, EU NUNCA IMAGINEI QUE UMA FANFIC MINHA TIVESSE ESSE TANTO DE FAVORITOS EM 3 CAPÍTULOS POSTADOS. OBRIGADA DE CORAÇÃO <3 VALEU <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...