- Eu índico, Rosanne - David dizia se vangloriando e ao mesmo tempo brincando.
- O que pensa que estava fazendo?
- Ficaremos mais tempo juntos, Darling - Seu sorriso, reluzia alegria.
- Mas minhas aulas? Preciso estudar - Chegou no pé do seu ouvido.
- Não há nada melhor que umas aulas extras no seu quarto a noite - Rimos juntos, quando me dei conta do barulho dos seus amigos de turma.
- Treinador concordamos totalmente com a idéia do Capitão - Seus olhares eram voltados para mim.
- Rosanne, acho que não estou aprovando mais essa idéia, pensando bem, ver você dançando com uma mini saia e um mini blusa não está me agradando - David dizia discordando.
- Vamos lá não seja careta - Um moreno de olhos azuis batia em suas costas, saudação masculina.
- Se ela estiver de acordo? - Esse tom me dizia para negar, mas pelo lado bom em vê-lo todos os dias.
- Posso falar um minuto com o David? - Todos ao nosso redor concordaram.
- Posso aceitar? - Disse manhosa e apelativa.
- Não! - David fez birra.
- O que posso fazer pra te convencer? - O encarei, vi um sorriso de quem está a planejando algo pervertido.
- Se essa noite concordar em fazer uma dança somente para mim, talvez possa concordar - Olhou para os lados, como quem não quer nada.
- Meninos, Treinador, a minha resposta é sim - Sim para as duas respostas que me fizeram.
- Não me lembro de ter conhecido alguém tão safado, malicioso e pervertido, David - Se aproximou de mim.
- As pessoas mudam, eu mudei e para melhor, para poder demonstrar os sentimentos que me cercavam por você - Sorrimos, acariciou meu rosto, estava prestes a me beijar quando.
- Ei casal, aqui não, se quiserem depois em local mais privado - O moreno nos interrompia novamente, quem era?
- Preciso ir - Antes que pudesse ir, ele segurou minha mão, me levando a um lugar mais a frente onde não estivesse ninguém, me beijou, começando calmo, lento, longo, minha língua desejava mais como a sua, de minha boca partiu para meu pescoço me rodeando de beijos.
- Bom, preciso parar, antes que corra daqui e te leve pró seu quarto, não preciso especificar o que iríamos fazer - Correu de volta, ainda iriam discutir os outros recursos necessários para o torneio entre as universidades.
Precisava voltar e ver como Dorothy estava, os dias anteriores não foram fáceis para nós, e era meu dever como amiga estar ao seu lado, ainda mais no seu estado sensível, além do que a descoberta de um bebê era incrível, mas esperava que aquele canalha pudesse assumir o que era dele, ela ainda não havia falado com seus país, o que a estava deixando ainda mais tensa, e as emoções afetam muito o feto, mesmo que tivéssemos que contar ao seus país juntos, o faria, mais se chegarem a pedir para abortar, não sei o que faria?
- Como está hoje? - Permanecia deitada.
- Apenas a continuação de mais uma rodada de vômitos e você? - Me sentei ao seu lado.
- Fui escalada para ser a capitã de torcida, e David está muito ciumento com isso - Gostava quando ele ficava assim, era um de seus lados fofos, mas sem excesso.
- Ele ficará bem, e ainda mais diferente do meu caso, ele é louco por você - Ela tinha razão, mas dizia isso de uma forma tão melancólica.
- Disse e vou dizer quantas vezes forem necessárias, estou do seu lado - Pareceu se animar um pouco.
- Obrigada - Forçou um pequeno sorriso.
- Quando irá falar com seus país?
- Não sei, se quero dizer - Esconder a gravidez isso era impossível.
- Aprendi que coisas como essas devem ser contadas o mais breve possível, se eles te amam de verdade uma criança será Bem-vinda - Dorothy não estava me contando alguma coisa seus olhos.
- Rosanne, eu só tenho meu Pai, minha Mãe nos deixou e depois disto não tem sido a mesma relação de família, não sei como ele possa reagir - Se as coisas estavam complicadas, complicadas ainda mais ficariam.
- Sendo assim, vejo que será preciso mudar a opinião daquele idiota a respeito disso, talvez uma presença masculina, tenha um efeito maior em seu Pai - Dorothy me correspondeu com um abraço.
- Por que me ajuda tanto? - Se ela soubesse.
- Um dia talvez eu te conte - Susurrei.
Saí do quarto, Dorothy voltou a repousar, precisa encontrar esse garoto, nem que fosse recorrer a pessoa que menos queria nesse momento, Christian. Olhei nos corredores e nada, refeitório e nada de encontrá-lo, quanto mais cedo melhor, até que o a visto onde o encontrei pela manhã.
- Christian! - Gritei, o que meio o assustou.
- O que faz aqui e ainda mais procurando por mim? - Era minha única opção.
- Preciso que me ajude a encontrar o cara que Arber usou para fazer o que fez com Dorothy - Sua camisa estava suada, sinal de quê estava a correr.
- Posso dizer com uma condição - Disse convencido.
- Sabe que tenho David, então descarte fazer qualquer coisa das que pensa fazer comigo - Claramente vi seu desânimo.
- Se todas essas coisas estão proibidas, não há nada a que eu queira ter acesso - Ia dando meia volta, quando o impedi.
- O que me diz se te contar algo que o próprio David não sabe ainda, e que nem mesma eu ousaria contar? - Me olhou, o pareci convencer.
- Conte-me então - Por um momento estremeci, quanto tempo escondi algo que pensei ser impossível, e que contei a alguém que se era impossível de esconder.
- Um tempo atrás antes de te conhecer, não era essa mesma mulher, menina que te conhece, tive um filho - Sua reação foi de total espanto, o deixando sem palavras.
- Creio que isso seja suficiente - Christian me abraçou, as lágrimas estavam surgindo.
- Não me abrace - O empurrei, que sem sucesso, ele me abraçou ainda mais forte, ninguém me confortou essa dor senti sozinha.
- Por que guardar isso só para sí, quanto você suportou em? Realmente estou apaixonado por uma mulher tão digna, de caráter e muito valorosa, eu vou te ajudar - Seu peito quente, que ao mesmo tempo me confortava e me deixou tão arrependida.
- Ele se chama Pie... - Antes que Christian pudesse terminar, sinto alguém me carregar até o carro, Christian tenta impedir, mas esse alguém o golpeia o deixando no chão quem seria, sim, mais uma vez ele, Charlie.
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