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História Kill 'Em With Kindness (Ziam) - Second


Escrita por: ZeeyumX

Notas do Autor


oi geeente, ceis tão bem?

espero que ainda lembrem de quando eu disse pra não odiarem o liam 😇

é sério, vou dizer isso todo capítulo bsjsjd

ah! esse lindo lugar na mídia é o famoso colégio, ok?

boa leitura <3

Capítulo 2 - Second


Fanfic / Fanfiction Kill 'Em With Kindness (Ziam) - Second

Liam não conseguia acreditar que seus pais o haviam deixado naquela delegacia até a manhã seguinte. Ele não queria acreditar. Lá era frio, sujo e fedido, além de ter muitas pessoas feias no mesmo lugar - no conceito de Liam.

Payne estava com tanto nojo que sequer se sentou na cela em que dividira com mais... ele também não fez questão de contar quantas pessoas estavam ali. O ponto era que ele não via a hora de sair e tomar um banho em sua banheira desnecessariamente grande para uma pessoa só.

"Liam Payne." Uma voz soou, firme, fazendo o castanho erguer a cabeça.

"Eu." Respondeu um tanto quanto desesperado.

"Pode sair." Um policial abriu a cela em que ele estava e deu passagem, esperando-o sair antes de fechar novamente.

Em silêncio os dois seguiram até onde Karen e Geoff estavam sendo atendidos por outra pessoa. Eles pareciam mau humorados, e Liam realmente não entendia o porquê se fora ele quem passara a noite no xadrez, como diziam.

"Por que não vieram me buscar ontem?" Cobrou, a expressão fria. Ele estava cansado, havia passado a porra da noite inteira em pé num lugar deplorável. Em sua cabeça ele tinha todo o direito de exigir isso.

"Por que você abriu a boca?" Geoff o encarou friamente. "Não quero ouvir o som da sua voz."

"E nem eu o da sua, mas antes que possamos agradar um ao outro, me respondam essa única pergunta."

"O que acha de, além da noite passada, passar o dia de hoje aqui, uhm? Tenho certeza de que eles não se importariam." Karen se manifestou.

"Você só pode estar viajando."

"Não, não estou. E eu juro que se você abrir a boca uma vez mais para falar qualquer coisa, serei obrigada a calá-la eu mesma."

Então Liam se calou. Sua mãe parecia mais exausta do que ele mesmo - não que ele se importasse realmente -, e ele não duvidaria dela naquela situação, já que o havia matriculado num colégio interno no cu da Inglaterra.

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Liam estava se sentindo a pessoa mais entediada do universo. Sua televisão não estava mais em seu quarto, mas mesmo se estivesse, seu X-Box ainda estava destroçado no chão. Era como se sua mãe quisesse que ele olhasse para aquilo e se lembrasse do motivo.

Payne bufou e se levantou da cama. Eram cerca de 3pm. Tarde demais para almoçar, e cedo demais para se tomar o café da tarde. Independentemente, Liam estava com fome e foi por isso que desceu para o andar inferior da casa.

"Boa tarde, senhor." Marilyn, a cozinheira, saudou o patrão quando o mesmo apareceu na cozinha.

"O que tem pra comer? To morrendo de fome."

"Acho melhor o senhor dizer o que prefere comer. Gostaria de comida ou algum sanduíche?"

"Sanduíche. Me faça um hambúrguer com queijo e alface."

"Sim, senhor. Algo para beber?"

"Abacate com leite e açúcar. Faz dois sanduíches, minha fome ta enorme."

"Sairá em um instante." Marilyn se apressou para pegar os ingredientes que precisaria, ligando a chapa e alcançando o liquidificador. Ela sabia como Liam era exigente e impaciente.

"Enquanto isso eu vou ali fora." Payne se levantou e saiu pela porta dos fundos, indo diretamente para o quintal.

Robert estava limpando a piscina e se assustou por ver o patrão ali, mas o saudou, de qualquer forma. Mesmo sabendo que não seria respondido.

"Quer um cigarro?" Liam ofereceu depois de acender o seu, soprando a fumaça.

"Não, senhor. Agradeço."

"Agradece, né?" Riu irônico. "Talvez depois do seu expediente? Pode guardar um pra mais tarde."

"Ainda assim, prefiro recusar. Obrigado, senhor."

"Uhm, tanto faz." Deu de ombros.

No bolso da calça o celular de Liam começou a vibrar. Ele não queria falar com ninguém, mas ainda assim pegou o aparelho por curiosidade sobre quem poderia ser; E claro que seria Tristan.

"Alô." Payne atendeu, dando um trago profundo em seu cigarro para não pensar muito.

"Liam?"

"Não, Coelho da Páscoa." Soprou a fumaça. "O que quer comigo?"

"Queria saber se estava bem, mas agora já não quero mais. Você nunca é gentil comigo e eu sempre estive com v-"

"Ótimo." Liam encerrou a chamada e jogou o aparelho no gramado, quase fazendo o mesmo com o próprio corpo. Robert nem se intrometeu.

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Liam sinceramente não via a hora de ir para aquela merda de colégio interno. Ninguém parecia querê-lo por perto, e ele estava incluso nisso. Talvez, mas só talvez, as palavras de Tristan fizessem um pouco de sentido.

Aliás, por falar no garoto bonito de cabelos loiros e olhos claros, ele sequer ergueu o olhar para Liam quando se cruzaram no shopping num final de semana. Ele parecia entretido demais com um braço pelos ombros de um garoto menor que ele, cabelos castanhos e rostinho de bebê. Payne logo se lembrou ser o garoto do dia em que estavam na praça. Não que ele se importasse, não. Ele não se importava nem um pouco com isso. Mesmo. Tipo, de verdade.

"Liam!" Uma voz feminina soou um pouco distante, e só por surpresa o acastanhado se virou seguindo o som; era Barbara.

"Meu nome." Respondeu tentando soar menos azedo do que se sentia.

"Joe e os irmãos dele estão se juntando para te bater. Acho que... você deveria ir embora logo. Por algum motivo o colégio inteiro resolveu vir pra esse shopping no mesmo dia, e eles te viram."

"Quem é Joe?"

"Joe Jonas. Namorado da Gigi. Ele não é da nossa turma, mas um dos irmãos dele, sim. O Nick."

"Eu não vou embora. Não sou um covarde."

Barbara riu ironicamente.

"Eu nem queria estar falando com você depois do que fez, mas bom, por desencargo de consciência a minha parte eu já fiz, o resto é problema seu."

Ela saiu e deixou Liam parado no meio da praça de alimentação, recebendo olhares curiosos de algumas pessoas.

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Liam apanhou. Muito. No entanto, em nenhum momento se rendeu ou algo do tipo. Além de que ele não fora o único a sair com hematomas no rosto.

George, um dos empregados da casa dos Payne, se assustou ao ver o estado de seu patrão. Ele usava óculos escuros, mas ainda assim era possível ver seu olho esquerdo fechado de tão inchado. Sem contar com o sangue seco que escorria de seu nariz e supercílio. Ele estava num estado deplorável, mas nem mesmo isso o faria mudar.

"Pare de me olhar com essa cara e vai preparar a banheira pra mim. Agora." Mancou até o sofá, onde retirou os tênis e se largou sobre o estofado.

Payne sentia uma dor latejante em seu estômago, e toda essa intensidade fez sentido quando retirou a camiseta; um hematoma multicolorido ocupava boa parte de seu abdômen. Liam não sabia como havia conseguido andar até sua casa naquele estado, mas sabia que quando seu sangue esfriasse, talvez precisasse de morfina.

"Seu banho está pronto, senhor."

"Ótimo." Se apoiou nos joelhos para conseguir se levantar do sofá, não conseguindo conter as caretas e grunhidos de dor.

"Precisa de ajuda?"

"Saia da minha frente." Inspirou fundo ao se estabelecer de pé, esperando o empregado sair do cômodo para que pudesse se arrastar escadas acima.

Quando seus olhos encontraram seu reflexo no espelho Liam quis rir. Rir de sua própria desgraça, já que não possuía lágrimas para chorar. Seu nariz estava sujo de sangue, assim como seu, supercílio, lábio inferior, bochecha... Payne estava até cogitando a ideia de se afundar na banheira e respirar fundo com a cabeça submersa.

Com muito esforço o acastanhado se despiu por completo e entrou na banheira. A água estava quente, ótima para os seus músculos fatigados e para que afogasse seus pensamentos. Liam não queria pensar porque sabia que se começasse com essa merda, entraria em crise. Então ele simplesmente fechou os olhos e apagou.

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Liam estava flutuando. Seu riso saía fácil, sincero, real. Tão real quanto as borboletas que pareciam ter se apossado de seu estômago. Quando seus olhos se abriram ele percebeu que estava, de fato, flutuando. Ou melhor dizendo, voando.

"Mais alto, papai!" Ele gritou em meio ao riso, os olhos se fechando novamente por medo.

"Se você cair daí sua mãe vai me colocar de castigo." Geoff respondeu, parecendo tão feliz quanto o garoto gordinho de bochechas rosadas.

"Só mais um pouquinho! Por favor!"

"Você não se cansa, não?"

"Não, não. De brincar no balanço nunca." Balançou os pés no ar, voltando a gargalhar pelas borboletas no estômago.

"Liam!"

Batidas fortes e duras soaram, fazendo o acastanhado despertar num sobressalto, gemendo de dor na sequência. Ele havia dormido na banheira? Em que momento?

"Liam!" Era Karen. "Abre a porta pra mamãe!"

O que ele responderia? Seus olhos estavam ardendo, além do seu peito, e pela primeira vez desde que se lembrava de ter crescido, Liam não confiava em sua voz.

"Você ao menos está me ouvindo?" Ela perguntou mais baixo. "Seu pai está chegando."

"Eu to tomando banho." Limpou a garganta. De repente ele estava com frio, e não era pouco. Provavelmente por perceber que a água uma vez quente, já estava fria.

"Fazem duas horas, Liam. Duas horas desde que entrou nesse banheiro. Deixa a mamãe entrar."

Por que ela estava falando daquela forma? Liam não conseguia se lembrar da última vez em que ouvira Karen se referindo a si mesma em terceira pessoa. Isso o fez se questionar se havia, de fato, acordado.

"Liam?"

"Me deixa em paz." Reclamou, fechando os olhos como se isso fosse torná-lo invisível.

"Eu sei que você ta machucado. Me deixa entrar? Estou preocupada."

"Foda-se." Ainda com os olhos fechados, mergulhou uma das mãos na água para tocar seu estômago. Só de respirar fundo aquela merda já estava doendo, imagina se ele levantasse.

Liam estava, definitivamente, fodido.

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Geoff não se importou em ser delicado. Pediu para que Liam abrisse a porta uma única vez, e quando foi negado, simplesmente abriu, quebrando a maçaneta. Ele sabia como o filho odiava ser visto machucado, mas não tinha mais o que se fazer. Ficar trancado no banheiro não o faria se curar da surra que levara.

Karen e Geoff só não esperavam encontrar Liam tremendo encolhido na banheira, completamente vulnerável. Tanto que a mulher precisou cobrir a boca com as mãos para engolir o susto.

"Liam." O homem chamou, baixo, pensando se deveria ou não tocar o ombro do filho.

"Saiam daqui." Pediu.

"Nós não vamos. O que tem de errado com você? Queremos te ajudar."

Liam ponderou levantar a cabeça por longos minutos. Ele não queria encontrar a pena que sabia estar presente no olhar de seus pais, mas ainda assim, ergueu a cabeça, mantendo os próprios olhos fechados.

"Meu Deus." Karen não se conteve, pressionando ainda mais a mão contra a boca.

"Você precisa sair dessa banheira, Liam. Agora." Geoff manteve o tom de voz e alcançou uma toalha. "Pode nos dar licença, querida?"

"T-tudo bem. Vou pegar uma roupa." Karen saiu do banheiro e encostou a porta.

"Pode me dizer o que aconteceu?" Ajudou Liam a sair da banheira, engolindo em seco ao ver a cor do hematoma em seu abdômen.

"Briguei com alguns garotos numa viela perto do shopping." Murmurou quietamente, sendo interrompido por calafrios ocasionais.

"Quantos eram?" Alcançou outra toalha, passando-a pelas costas do filho.

"Três."

"E você sozinho?"

"Yeah." Fez uma careta ao pegar impulso para sentar na pia, prendendo a respiração como se isso fosse isolar a dor. Ele não podia chorar.

"Vamos precisar de uma bolsa de gelo no seu olho." Disse mais para si mesmo do que para o garoto, examinando os cortes. "E álcool."

"Consigo fazer isso sozinho."

"Uhum." Tocou o abdômen de Liam apenas para fazê-lo se calar. "Esse aqui vai demorar uns dias. Foi um chute?"

"Foram vários." Riu sem humor, mas o simples ato o fez sentir mais dor ainda.

"Por que brigaram?" Tirou debaixo da pia uma caixa com remédios e curativos.

"Porque eles não gostam de mim."

"Você já os conhecia?" Umedeceu um algodão com álcool e começou a limpar o supercílio de Liam.

"Ai! Devagar." Recuou em reflexo. "Um eu conhecia, os outros não. Eram mais velhos."

"Mais velhos quanto?"

"Não sei, não deu tempo de pedir os documentos deles. AH!" Choramingou, prendendo o lábio inferior entre os dentes.

"Eu to tentando conversar com você pacificamente, não venha com essa merda de ironia pra cima de mim."

O silêncio reinou por um tempo. Enquanto isso, Geoff continuou limpando os ferimentos abertos, terminando no mesmo instante em que Karen retornou com uma calça moletom, camiseta e cueca em mãos.

"Sabe onde tem Salonpas, K? Eu olhei por aqui, mas não achei."

"Tem no nosso banheiro. Eu já venho." E saiu novamente.

"Você precisa de um banho quente antes de se vestir. Vai ajudar os seus músculos a relaxarem, então depois eu coloco a fita no seu abdômen e faço os curativos, tudo bem?"

"Tanto faz."

"Tanto faz?" Repetiu, uma sobrancelha arqueada. Liam suspirou.

"Pode ser." Passou os dedos trêmulos pelo cabelo úmido. Ele estava com um frio surreal.

"Vou ligar o chuveiro e te dar licença. Estarei no seu quarto, qualquer coisa só chamar."

"Ta." Desceu da pia lentamente, soltando o ar em mesma velocidade quando se restabeleceu de pé.

"Antes." Se interrompeu, mantendo a mão no registro de água. "Teve algum outro lugar que você machucou? Eu só cuidei dos que vi."

"N-não." Respondeu num ofego, se apoiando na parede.

"Certo." Abriu o chuveiro e deu um passo para trás. "Não precisa agir como se fosse inabalável na minha frente, sim? Todo mundo tem momentos de fraqueza, é normal, e isso não te torna menos você. Além de que eu sou o seu pai, e não qualquer pessoa."

"Ta." Respondeu sem erguer a cabeça. "Pode me dar licença agora?"

Geoff meneou a cabeça e saiu do banheiro.

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Domingo da semana seguinte era o dia em que Liam iria para o tal colégio interno.

29 de Agosto.

Segundo o Google Maps, levaria cerca de cinco horas de trem, mas em torno de três se fosse de carro. E foi escolhida, obviamente, a segunda opção. Não que seus pais o fossem levar, ou ele fosse sozinho - até porque ele não tinha mais um carro. Payne contratou um motorista para levá-lo até lá, e saiu antes mesmo de seus pais acordarem. Ele não queria vê-los.

Por ter sido muito cedo, Liam dormiu a maior parte do trajeto, acordando unicamente quando Patrick perguntou se ele queria comprar algo na loja de conveniência de um posto de gasolina. Com isso ele comprou um saco de batatas, água, e chicletes.

"Quanto tempo falta?"

"Meia hora, mais ou menos. Estamos chegando." O senhor sorriu simpático, não se abalando quando recebeu um rolar de olhos como resposta.

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Quando o carro parou e as travas das portas foram liberadas, Liam despertou do transe. Seu celular vibrava com o nome de Karen no visor, mas ele não iria atender. Seu peito estava doendo - e não era pelo hematoma em seu abdômen. Por mais que não visse a hora de sair de sua casa, também não era ali que gostaria de estar. Na real Liam nem sabia onde se sentia pertencente.

"Chegamos, senhor." Patrick anunciou como se não fosse óbvio, saindo rapidamente para abrir a porta traseira do carro.

Liam não disse nada. Apenas silenciou seu celular e o enfiou no bolso da calça para que pudesse descer e pegar suas malas. O motorista o ajudou, mas não poderia passar da secretaria do colégio.

"Bom dia, em que posso ajudar?" Um rapaz simpático sorriu, feliz demais - no conceito de Liam - para trabalhar num colégio no meio do nada.

"Liam Payne." Respondeu simplesmente, observando a decoração do lugar. Tudo parecia muito... verde. Literalmente.

"James Franco. Em que posso ajudar?" Manteve o tom de voz, mas Liam conseguiu captar uma pitada de sarcasmo.

"Sou aluno novo. Meus pais fizeram a matrícula aqui e toda essa palhaçada."

"E onde estão seus pais?"

"Em casa."

"Certo. Um instante." Ele disse mexendo em seu computador. "Pode me emprestar seu documento?"

"Aqui." Entregou.

"Seu quarto é o 33, fim do corredor no terceiro andar da ala masculina. Seu colega de quarto também é novo, mas ainda não chegou, então terá a sorte de escolher qual cama prefere." Sorriu sem mostrar os dentes, balançando uma chave no ar.

"Colega de quarto?!"

"Acho que foi o que eu disse." Deixou a chave sobre o balcão que os separava. "Conhece as regras?"

"Não." Penteou a franja para longe dos olhos, incomodado.

"Aqui estão. Recomendo que as leia." Deixou uma folha ao lado das chaves. "Pode ir."

"Não vai levar minhas malas?"

"Levar suas malas? Até onde consigo ver você tem duas pernas, duas mãos e está de pé, então faça isso você mesmo." Riu pelo nariz, voltando a se sentar. "Era só o que me faltava."

Liam respirou fundo algumas vezes. Seu motorista já havia ido embora, então ele não tinha como mudar de ideia. Tudo o que podia fazer era pegar suas malas, a chave de seu quarto e o informativo com as regras.

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O quarto não era perfeitamente espaçoso na concepção de Liam, mas também não parecia um ovo. Duas camas de solteiro estavam postas paralelamente, tendo uma mesa de cabeceira com um abajur as separando. O guarda-roupa ocupava boa parte da maior parede do cômodo, dividindo espaço com uma escrivaninha e duas prateleiras fixas.

As paredes eram de um verde suave, quase branco, e o chão de madeira. Como alguém gostava de um assoalho assim no quarto? Payne preferia carpete, assim poderia andar descalço à vontade sem medo de congelar os pés, mas levando em consideração que não tinha muito espaço para se andar, Liam não podia reclamar de muita coisa.

A primeira cama fora a escolhida. Era a que, por algum motivo, parecia mais aconchegante. O lençol e fronhas eram brancos, mas o cobertor dobrado nos pés da cama era vermelho com bolinhas brancas. Bonito, até.

"Olá?" Batidas na porta soaram. Liam estava tão absorto em pensamentos que se assustou.

"Quem é?"

"Tem gente aqui sim, Ed." A mesma voz de antes soou, mas dessa vez a porta fora aberta. "Olá!"

"Quem é você?" Liam retrucou.

"Quanta receptividade. Eu sou o Niall do 32. E... Ed?" O garoto colocou a cabeça para fora do quarto.

"Oi, oi." Outro garoto apareceu atrás de Niall, sorrindo simpático. "Eu sou o Edward. Seja bem-vindo."

Liam continuou onde estava, cruzando os braços sobre o peito para combinar com a sua cara de tédio. Niall tinha os cabelos loiros e um sorriso metálico destacando seus olhos azuis. Edward era ruivo, um pouco menor que o primeiro e usava óculos.

"Seu nome seria?"

"Saiam do meu quarto."

"Que nome esquisito, né Ed?"

"Acho que ele ta expulsando a gente, Ni."

"Expulsando?" O loiro olhou para Liam parecendo confuso, mas suas bochechas coraram furiosamente quando o outro rolou os olhos.

"Vamos embora." Edward lançou um olhar reprovador para o castanho, mas não era como se fosse fazer alguma diferença. Ele não se importava.

Não fazia nem uma hora que Liam havia chegado naquele colégio, e já queria ir embora.


Notas Finais


inhai, o que acharam?

gente, do céu. confesso que eu não tava esperando tanto retorno vindo de vocês no primeiro capítulo hajdjd fiquei surpresa e bem felizy

no próximo capítulo nosso querido zayn malik terá sua primeira aparição 😻 como vocês acham que o liam igonoranty payne vai reagir? solta o verbo aí

acho que é isso hehe obrigado pela atenção, e um cheiro no cangote

com amor, nessa <3


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