História KILL GAME, Aidan Gallagher - Capítulo 2

— Aidan Gallagher, dezessete anos, preso em 2017 após asfixiar sete diferentes garotas, incluindo sua própria irmã, Ruby Gallagher. Ele assustadoramente arrancou os cabelos das vítimas após enforcar cada uma delas.

— Meu Deus! E por que isso? — Sadie se encolheu no banco, enquanto a amiga lia o artigo na internet.

— Ruby era apaixonada por seus cabelos e Aidan tinha muita raiva dela então acabou com o que ela mais amava.

— Brigas de irmãos são comuns mas eles eram perturbados, como isso começou?

— Com catorze anos o Aidan matou o gato dela e então a Ruby bateu muito nele, acho que na hora da raiva ele surtou e então a enforcou.

— Macabro! Quer mesmo procurar esse cara?

— Ninguém lê a porra do nosso jornal Sadie, precisamos de uma história interessante.

Savannah estava frustrada com a falta de popularidade do jornal da escola, onde as duas escreviam diversas bobagens de adolescentes.

O tio de Savannah era diretor no hospital psiquiátrico onde o Aidan Gallagher estava e Savannah sabia que uma entrevista com ele, iria atrair muitos leitores para o jornal. Seria um sucesso total.

— Não sei se é uma boa ideia.

— Hoje em dia os adolescentes adoram esse tipo de história, vai dar certo.

— Não é essa a minha preocupação! Ele é um assassino Anna, não é seguro ficar muito perto dele.

— Ele é só um adolescente, sei como lidar com eles.

— Mas não sabe lidar com serial killers. — Sadie a lembrou, definitivamente não era uma boa ideia.

— E é por isso, querida Sadie, que eu estou indo para casa fazer algumas pesquisas! Quero saber tudo sobre ele e tudo sobre pessoas como ele, vou estar pronta para qualquer situação

Por mais que Savannah estivesse confiante, ela também sentia medo. Porém sabia que estaria em um lugar seguro e onde Aidan jamais poderia fazer mal a ela.

Savannah só não fazia ideia, de em qual situação estava se metendo.

— Boa sorte Anna, sabe, você não precisa passar por isso. A gente pode tentar encontrar outro tema legal e...

— Ei Sadie, eu vou ficar bem. — Savannah sorriu, enquanto guardava o notebook na bolsa. — Até mais.

— Boa sorte, Savannah.

— É, acho que eu vou precisar.