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História Kill Him - Primeiro dia.


Escrita por: GirlPower1D

Notas do Autor


FELIZ DIA DAS MULHERES ATRASADO!!!
Espero que gostem do capitulo!

Capítulo 3 - Primeiro dia.


Fanfic / Fanfiction Kill Him - Primeiro dia.

Camila

O mordomo do velho estava me ajudando a colocar minhas malas no porta-malas do carro. Duas malas e uma maleta ao todo. Uma semana atrás o velho mandou comprar roupas de grife para mim. Ele queria que achassem que eu era uma menina rica, assim eu poderia me enturmar.

Com todas as malas no carro, eu estava pronta para partir, mas antes que eu colocasse meus pés dentro do carro, uma das várias empregadas da casa me chamou dizendo que o ‘seu pratão’ me queira no escritório dele agora. Segui a empregada até um cômodo no interior da casa. Bati na porta duas vezes até ouvir sua voz dizendo para mim entrar. Abri a porta e vi o velho sentado na sua cadeira de couro de alta qualidade.

-O senhor mandou me chamar? – Fechei a porta atrás de mim. Ele indicou para mim sentar na cadeira a frente da sua mesa. Sem perder tempo fiz o que ele mandou.

-Eu quero te dar uma coisa. – Ele se levantou da cadeira e foi em direção a um pequeno cofre que estava em cima de uma prateleira. Ele digitou uma senha, e de lá pegou uma caixa do tamanho de uma livro. Ele voltou a se sentar na cadeira, botando a caixa em cima da mesa. – Abra. – Ordenou.

Estiquei as mão e peguei a caixa botando- a no meu colo. Tirei a tampa e vi o que tinha ali dentro. Uma Beretta 92FS, ou para quem não sabe, uma pistola. Chuto ser de calibre 4,0 ou 4,5. Uma arma da mais alta qualidade. Peguei a arma na mão. Não estava carreada. Ela era toda preta, com uns desenhos aleatórios em vermelho. Em baixo da arma, tinha um plástico com as munições.

-Quero que use essa arma somente se for de extrema necessidade. Qualquer pessoa que tentar ousar ficar no seu caminho, use-a sem hesitar. Se isso acontecer, não deixe rastros. Mas isso você já deve saber, afinal é para isso que eu te chamei.

Olhei mais uma vez para caixa e percebi que ainda tinha mais uma coisa ali dentro. Outro plástico com um farelo branco.

-Isso é o veneno que você usará para mata-los na última etapa. Demorei para conseguir isso, pois obviamente é ilegal. – Botei a pistola e as munições na caixa e a tampei. – Agora vá. – Me levantei da cadeira com a caixa em mãos e fui em direção a porta. – Camila. – Olhei para trás para ver o que o velho queria. – Não me desaponte. Estou contando com você nessa missão. Provavelmente é e vai ser a missão mais complexa da sua vida. Quando chegar a hora de mata-los, não pense que está matando pessoas inocentes, você está matando ladrões. Igual aos outros que você já assassinou. – Assenti com a cabeça sem dizer mais nada.

Sai do seu escritório e fui para fora, onde o motorista estava me esperando. Pedi para ele abrir novamente o porta – malas alegando que eu tinha esquecido uma coisa. Botei a caixa que o velho me deu em uma das malas, bem no fundo embaixo das minhas roupas. Entrei no carro apenas com uma bolça de alça, que continha uma bolacha e uma agua. O motorista pisou no acelerador.

Agora vou ter que aguentar uma viagem de três horas e meia até o internato. Como meu celular é novo, não tive tempo para baixar músicas para passar o tempo e o motorista também não ligou o rádio. O silencio reinava naquele carro. Apenas o som do carro andando pela estrada. Encostei minha cabeça no vidro e fechei meus olhos. Acabei adormecendo.

***

Acordei com o barulho do carro estacionando. Percebi que eu não estava mais com a cabeça no vidro mas sim deitada no banco, que por sinal era extremamente confortável. Muito melhor do que vários colchões que eu já tive que dormir.

Passei a mão no rosto para tirar aquela cara de sono. Ajeitei o vestido de grife que o velho tinha comprado pra mim e também ajeitei meu cabelo. O mordomo abriu a porta para mim e eu sai logo em seguida. Me deparei com o colégio que eu estudaria. Ele era enorme. Majestoso e imponente. Nas cores bege e dourada, com grandes janelas de vidro nas laterais. O campo estava lotada de pessoas, na sua maioria adolescentes e crianças. Eles esbanjavam riqueza, só no modo de falar e de se portarem. Eu achava que meu vestido era exagerado para o primeiro dia, mas percebi que eu era a mais simples em comparação as outras meninas. O motorista pegou minhas duas malas e eu a maleta. Caminhamos até a grande escadaria que dava na estrada do colégio. Enquanto eu andava, percebi que algumas meninas mais velhas me olhavam como se eu fosse um E.T. Olhei para uma delas, e lancei um olhar ameaçador, só para ela saber que eu não estou de brincadeira. Mas apesar do meu olhar ela não desviou, me olhava com a mesma intensidade.

Finalmente cheguei na entrada do colégio. Por dentro era ainda mais lindo do que por fora. A recepção era gigante. A arquitetura parecia histórica, mas muito bem conservada. Gessos dourados enfeitavam o lugar, formando figuras em caracol. Simplesmente lindo. Nunca me deparei com algo tão esplendoroso.

Depois da minha olhada básica na recepção, eu e o motorista/mordomo fomos até a recepcionista.

-Bom dia. – Falou com um sorriso branco. – Qual é o seu nome?

-Cami... quer dizer – limpei a garganta me recuperando da quase burrada que eu ia fazer. – Karla Estrebao. – A recepcionista me olhou meio desconfiada, mas procurou no seu computador da Apple pelo meu nome. Virou de costas e pegou uma chave.

-Aqui está a chave do seu quarto, Karla. Dormitório 210. Pegue o elevador no corredor a esquerda, último andar, botão cinco.

-Obrigada. – Falei por fim.

Eu e o motorista seguimos em direção ao elevador no corredor esquerdo. Apertei o botão cinco e o elevador começou a subir. Logo mais, a porta se abriu e eu fui à procura do meu dormitório. Achei-o no final do corredor. Abri a porta de madeira refinada e quase cai dura. A primeira coisa que eu vi, foi a cama enorme no meio do quarto. Era uma cama de viúvo, com os lençóis branquinhos, sem nenhuma mancha. Do lado da cama, havia um criado- mudo também branco. Havia também um grande guarda-roupa do lado da enorme janela de vidro. Eu ocuparia menos da metade desse guarda-roupa. Tinha até um mini frízer encostado na parede. Por mais que fosse tudo muito esplendoroso, era exagerado demais. Tudo parecia grande demais para qualquer pessoa.

O mordomo botou minhas malas no canto da cama e se despediu com um simples tchau e ‘boa sorte na sua tarefa’. Assim que ele fechou a porta, fiz a coisa que eu estava doida pra fazer. Corri até a cama e pulei na mesma, destruindo qualquer vestígio de que estava arrumada. Me embrulhei no lençol, sentido aquele cheiro de sabão em pó extremamente gostoso. Fiquei por alguns minutos nessa posição de olhos fechados até ouvir um som vindo das paredes. Eram de duas caixas de som grudadas na parede.

-Bem vindos alunos. – falou a voz vinda das caixas de som. – Quem está falando, é o seu diretor, Antônio. Espero que tenham gostado das acomodações. Pessoas trabalharam por meses para ficar tudo em ordem para você. Para dar as boas-vindas, professores e os demais profissionais, estarão no auditório, onde vocês deverão estar as 18h. Espero vocês lá. – e a voz parou de falar.

Como minha preguiça falou mais alto, eu não arrumei minhas roupas. Ao invés disso, botei meu despertador para despertar as 17h e 40min. Adormeci logo em seguida.

***

Exatamente as 17h e 40min o despertado tocou com aquele barulho estridente. Fui até o banheiro e lavei meu rosto. Antes de sair do quarto, ajeitei mais uma vez meu vestido, e penteei meu cabelo. Estava pensando em trocar minha sapatilhas por um salto quinze que eu tinha na mala, mas logo desisti quando lembrei que eu não sei andar de salto. Sai do quarto e fui em direção ao elevador. Entrei nele e apertei o botão.

-ESPERAAA! SEGURA A PORTA! – Olhei para ver quem estava berrando daquele jeito, e vi uma menina loira correndo na minha direção com os saltos na mão. Botei a mão na porta impedindo que as portas do elevador se fechassem. A menina entrou como um foguete no elevador. – Nossa, valeu! Essa foi por pouco – Falou botando a mão no coração. – A propósito, meu nome é Charlie. – Ela estendeu a mão para mim e eu logo apertei.

-Karla. – Falei simplesmente.

-Então, Karla, como vai a vida? – Falou se apoiando na parede para colocar os saltos.

-Hum, vai bem. E a sua?

-Meio merda, sabe. Tô sendo obrigada a estudar nisso aqui. – Falou revirando os olhos. – Está cheio de puta aqui, né? No primeiro dia de aula, já tive que mandar uma tomar no cu. – Eu nunca ouvi tanto palavrão em uma frase só. – Bom, pelo menos é só mais um ano aqui, então não vou precisar aguentar essa merda por muito tempo. – Ela parou de falar assim que o elevador se abriu. – A gente se vê por ai. – Então ela seguiu para o lado oposto do auditório.

- Você não vai para o auditório? – Perguntei antes que ela sumisse da minha vista.

-Olha pra mim e veja se eu tenho cara de quem vai ficar com a bunda na cadeira escutando os professores falando o que todo mundo já sabe. – Falou por fim e desapareceu da minha vista.

Quando cheguei lá, já tinha boa parte do alunos. Sentei logo em uma cadeira e comecei a procurar minha futura vítima. Ficou mais fácil assim que eu soube que meninos ficavam do lado esquerdo e meninas no lado direito.

-Por favor, acalmem-se. – Reconheci a voz do diretor que falou pelos altos falantes. Todo os alunos tomaram seus lugares e prestarão atenção no diretor. – Primeiramente agradeço por escolherem essa escola para cursarem esse ano. Fizeram uma ótima escolha, garanto a vocês. Espero que se sintam acolhidos, como se aqui fosse a segunda casa de vocês. Como é tradição, os professores tem uma palavra especial para vocês. Por favor, recebam –os com uma salva de palmas.

Professores e mais professores começaram a falar tudo aquilo que já se esperava. Eu não prestava atenção em nada, meu foco estava em procurar Harry Styles, mas sem sucesso.

Assim que os professores pararam de falar, o diretor deu mais algumas palavrinhas e nos dispensou. Todos levantaram da cadeira num pulo. Minha bunda estava até quadrada.

Já no quarto, me joguei novamente na cama. Eu estava morta. Literalmente morta. Desisti de procurar Harry Styles hoje. Com toda certeza, amanhã eu me encontraria com ele. Eu tinha todas as aulas com ele. O velho fez questão disso. Deve ter subornado alguém para conseguir isso.

Peguei um pijama na minha mala e fui tomar banho. Fiquei um longo tempo de baixo do chuveiro, mas logo me toquei que existe uma vida lá fora e eu tinha que sair de lá. Me sequei e botei meu pijama.

Preparei minha cama e arrumei meu despertador para despertar as 6h 30min já que o primeiro sinal batia as 8h. Demorei um pouco para adormecer novamente, mas finalmente consegui dormir. 


Notas Finais


E aí?
Eu não tenho certeza se ficou bom, tive minhas duvidas quanto a esse capitulo mas enfim né...
Até outro dia!


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