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História Kill This Love - Jenlisa - Feeling like I'm breathing my last breath.


Escrita por: dincy

Notas do Autor


Muitíssimo obrigada por cada comentário, cada fovorito que temos recebido e por o carinho comigo. Sou muito grata e enfim... #AcabouTerceirão

CENA FORTE DE TORTURA!
CENA FORTE DE TORTURA!
CENA FORTE DE TORTURA!
CENA FORTE DE TORTURA!

Obs.: em breve Destiny, fanfic de MAMAMOO em especifico MoonSun

Capítulo 25 - Feeling like I'm breathing my last breath.


Fanfic / Fanfiction Kill This Love - Jenlisa - Feeling like I'm breathing my last breath.

Point of View: Park Chaeyoung

Três dias já se passaram desde o fatídico acontecimento a Lalisa e eu, posso dizer que foram os piores dias de minha vida vendo as minhas garotas sofrendo e não poder fazer nada. Jennie está em um estado, no mínimo, deplorável sendo constantemente dopada devido seus surtos que envolvem realidade e irrealidade, Jennie unnie acorda chorando por sonhar que Lisa apareceu e dorme a base de mais lágrimas na esperança de tudo não passar de um infeliz pesadelo. Jisoo tenta se manter forte por nós, mas eu a conheço e como namorada posso afirmar que nada me dói mais que ver meu amor quebrando na minha frente e não ter a mínima reação de ajudá-la.

Me sinto como se vivesse numa realidade virtual ou quiçá paralela e alguém com algum tipo de poder superior controla minha vida de maneira irresponsável e esse alguém poderia até ser outra pessoa, no entanto é Yang o detentor do cérebro do professor Charles Xavier. Há três dias que recebemos vídeos de Lalisa sendo torturada e cá entre nós, não sei como ela ainda está viva. São surras e mais surras, choques, tapas e sobretudo tortura psicológica quando dizem que eu não resisti. Me lembro de desabar nos braços da mãe de Jennie quando o primeiro vídeo assim chegou e vi minha melhor amiga quebrando com a afirmação de que eu não havia resistido.

A única coisa “boa” nisso tudo é que aceitei que estou doente, aceitei minha condição anoréxica e talvez até de uma pessoa bulímica. Estava em meio a uma crise quando Jisoo entrou no banheiro -ao gritar e eu não responder- e pegar-me de cara enfiada num vaso colocando quase que minha vida pela boca. Ainda não comecei efetivamente o tratamento até mesmo porque não estamos em condições plausíveis para isso, mas definitivamente irei procurar ajuda profissional assim que todo esse pesadelo acabar.

Óbvio que sobre Lisa nossa preocupação já era inestimável desde o princípio, porém a cada segundo que passa nossa aflição engradece, pois que todos sabemos como as primeiras horas são cruciais para identificar de modo rápido e efetivo a vítima. Nossa casa virou praticamente uma central de resgate de Nalalisa, o irmão mais velho dela praticamente se mudou para cá e até mesmo Sandara anda passando boa parte do tempo conosco. Estava distribuindo chá para as pessoas da sala quando fomos todos surpreendidos por Kai que adentrou nosso cômodo principal. Ele estava ofegante com o celular na mão e parecia ter visto um fantasma de tão pálido que se encontrava, Jisoo se levantou de vez assustada e cá estamos nós esperando para saber o que diabos aconteceu.

Sandara: O que faz aqui, Kai? -Se levantou pondo-se na frente junto de Min-Sang-

Park Min-Sang: O que aconteceu, Kim Jong-in? -Se aproximou do rapaz que ofegava-

Kai: O Yang sunbae... ele... -Respirou fundo aumentando nossa ansiedade- Ele me chamou para fazer parte desse plano maluco dele, eu disse para ele que aceitaria, mas é óbvio que eu não compactuo com isso. EU SEI ONDE A LISA ESTÁ, JENNIE. -Suas mãos foram até a bochecha dela acariciando de levinho-

Jennie: Minha Lisa. Você sabe onde ela está? -Se levantou apoiando-se no peito dele que a segurou pelo braço-

Kai: Sei! -Arqueei minha sobrancelha para o corno manso em minha frente-

Jisoo: O que garante que você não está blefando?

Kai: Admito que não sou o maior fã da Lisa por tudo que aconteceu entre Jennie, ela e eu, porém estamos falando de uma situação que põe em risco sua vida e disso eu não seria capaz.

Jennie: Eu acredito em você. -Ele sorriu de canto parecendo sincero-

Kim Woo-hyun: Okay, preciso de maior detalhes para podermos agir. Por favor Jung So-min chame reforços porque partiremos assim que o senhor Kai terminar de dar seu depoimento. -A moça assentiu saindo já apertando seu ponto no ouvido mobilizando os demais detetives e policiais da base-

Park Jae-Sang: Serei eternamente grato a você rapaz por estar ajudando-nos, deixando sua rivalidade com minha filha de lado. -Kai o cumprimentou ainda de cenho franzido-

Rosé: Longa história, depois te conto. -Vi o capitão da agência de detetives pedir que ele iniciasse-

Kai: Bom..., Yang e eu éramos amigos até certo ponto, entretanto ele me adoeceu. Sempre amei a Jennie, mas já havia aceitado que fossemos apenas amigos, até que ele surgiu e começou a me instigar, me dar falsas esperanças e então tudo começou a virar uma bola de neve que eu não tinha mais controle. Meu amor se tornou uma obsessão e muito atrapalhei ela e Lisa, estive no meio de uma das brigas mais sérias delas que quase resultou numa separação definitiva e depois até tentei me aproximar de Jennie. Consegui! Mas também percebi que aquilo já era doentio. -Se virou para Jennie, pegou suas mãos e continuou- Eu espero que algum dia você e Lisa possam me perdoar por ser assim e ter atrapalhado o relacionamento de vocês, as vezes a gente está doente e não percebe. Definitivamente eu sinto muito por tudo isso que está acontecendo e se eu posso de alguma maneira ajudar..., pode ter certeza que o farei. -Lágrimas caiam de seus olhos e Mi-Cha apenas apertava seus ombros em consolo-

Chitthip: Obrigada, meu filho, obrigada! -O engomadinho como diz Lisa apenas fechou os olhos abraçando a mulher mais velha a sua frente-

Kai: É o mínimo, ahjumma. Meu pai me ensinou que devo honrar as calças que visto! -Sorri dando tapinhas em suas costas ao ver seu respeito com a mãe de Lisa-

E então que comecem os jogos. Calma Lisa, estamos chegando...

 

Point of View: Lalisa Manoban

PLAY: Sail (Awolnation)

Olhava para o horizonte vendo apenas um feixe de luz que vinha de uma rachadura que havia ali na parede e também por o fato de meu olho está quase se fechando de tanta pancada que já levei. Tenho quase certeza que estou irreconhecível, sinto-me mais magra que normalmente sou, afinal me recuso a comer o que ele manda me entregarem, já que não sei o que pode haver naqueles condimentos. Confesso que minha barriga ronca em fome e necessidade, porém ainda resisto e apenas bebo a água porque vem lacrada de quando se compra em supermercado.

Yang: Acho que seus amigos desistiram de você. -As mãos fechavam-se em torno dos joelhos cruzados- Já são quase quatro dias e você ainda permanece aqui quando jurava que em menos de vinte e quatro horas seria resgatada. -Gargalhou-

Lisa: Me de-ixa sa-sair... -Uma frase pequena e que saiu com extrema dificuldade levando em consideração os cortes em minha boca, meus lábios e bochecha-

Yang: Logo agora que a brincadeira ficou boa? Oh princesa, prometo que se você se comportar bem não deixarei o Kai fazer as honras nesse corpinho gostoso.

É ainda tem essa, o Kai. Na verdade, quem vem sendo feito de trouxa é o Yang, sei porque o ex-namorado de Nini já me confessou estar aqui apenas como infiltrado devido a própria burrice do meu meio irmão. Ele me prometeu que voltaria com ajuda o quanto antes e eu sinceramente espero que não demore, pois não sei mais quanto posso aguentar. Com toda certeza minhas costelas estão quebradas, no mínimo uma, meus dedos estão quebrados também por causa das marteladas que recebi enquanto ele brincava de acertar o prego na madeira entre meus dedos; vários cortes fazem parte de meu corpo. Minha bochecha está completamente esfolada por socos e murros, minhas costas parecem a de um penitente, o desgraçado apareceu com um chicote e sinto minha carne... temperada..., com bastante sal.

Yang: Pode jogar, quero apenas assistir essa cena. -Sorria em satisfação por minha agonia- Não me canso!

Crispei os dentes e franzi o cenho completamente dopada em dor ao sentir a água com sal ser jogada em minhas costas depois de uma tortura com aquele maldito chicote o qual ele mesmo faz questão de manusear.

Ou talvez eu nem sinta mais tanta dor depois de saber que a Rosé não resistiu ao tiro disferido em sua direção, tento me apegar a fé que omma me ensinou a cultivar desde pequena, porém Yang não deixa. Não havia mais lágrimas para derramar desde o dia que ele me deu a noticia de Rosie, disse que a Coreia estava em luto e que Jisoo estava destruída. Sei que ele gravou um vídeo fazendo questão de registrar meu sofrimento e quando Kai esteve aqui se revelando para mim não tive tempo de o perguntar. Nesses dias também já estive beirando a inconsciência por tanta febre, seja ela emocional ou por motivos óbvios de gripe..., ela tem me devastado.

Fechei os olhos e suspirei mais uma vez tentando me encolher como podia não mais sentindo meus braços, não havia saído da posição desde que cheguei aqui e tenho convicção também de que meu ombro esquerdo se deslocou durante o momento que me debati após sentir a água com sal escorrer por minhas feridas levando consigo meu sangue que se clareava à proporção que caia por minhas curvas. A gargalhada maquiavélica dele escoava como um eco em meus ouvidos e meu cérebro, só pedia ao Cara que me tirasse logo daqui ou que acabasse logo com isso..., de qualquer forma, apenas que acabasse. Bem ou mal!

STOP: Sail (Awolnation)

 

Point of View: Cindy Cristy Carvalho da Costa Cruz

Assim que Kai acabara de dar sua declaração todos se arrumaram para partir em direção a localização que o mesmo havia indicado, o cantor da banda EXO confirmou que Yang sempre detonava o aparelho usado antes que fosse rastreado e geralmente mandava de um lugar qualquer e não necessariamente do local onde mantinha Lisa como refém. Jisoo, Rosé e sobretudo Jennie quiseram ir junto para ajudar no resgate, mas o irmão mais velho de Lalisa, e agora CEO da YG, não permitiu que nenhuma delas fosse, sobretudo, levando em consideração os riscos que eram iminentes, nem a mãe pode ir, afinal talvez apenas atrapalhasse mais devido ao estado mental de Kai, já Park Jae-Sang foi como arma emocional.

Sandara também não participou da operação de resgate, pois que ficou encarregada de cuidar das meninas na BLACKPINK House junto da mãe de Jennie que era a mais centrada no momento. Jisoo tinha a namorada deitada no peito, fazendo um leve carinho no ombro da mesma que respirava fundo constantemente pedindo em preces para que desse tudo certo e sua amiga estivesse logo em casa, Jennie por sua vez tinha a cabeça entre as mãos que eram sustentadas nas coxas. A Kim mais nova tinha uma pulseira da namorada nas mãos e baixinho pedia a todas as entidades que cuidassem da vida de sua Lisa.

Jisoo: Vai dar tudo certo e seremos muito felizes assim que tudo isso acabar. -Apertou a mão de Jennie que manteve a cabeça baixa, apenas apertou ainda mais a mão da unnie-

Sandara: De agora em diante as coisas vão melhorar, meninas. -A mais velha beijou a testa de cada uma, aninhando Jennie em si enquanto a mãe da mesma tomava um banho- Eu prometo!

A empresa das meninas não se manifestou publicamente sobre o que estava acontecendo, apenas tratou de negar os boatos e agir de forma discreta para que não atrapalhasse o trabalho desempenhado por a polícia. Para Rosé sair do hospital foi feito todo um esquema, pois devido os rumores dela estar internada por conta de um tiro a porta do hospital estava abarrotada de paparazzi que tentavam um click que logo não seria mais uma exclusiva, todavia o esquema de segurança a tirou de forma tão natural e discreta que o furdunço acabou tão repentinamente quanto começou.

No comboio todos os envolvidos estavam de colete de segurança, armas presas nos coldres e olhares atentos e aflitos. Kim Woo-hyun, o comandante da missão, ia no carro junto com Kai, insistiram para que o mesmo usasse um colete a prova de balas, no entanto ele jurou de pé junto que não sairia do carro e que, portanto, não havia necessidade, um policial até assegurou ficar de olho nele. Havia aprendido nesse meio tempo a ser um homem que provasse que nem todos os homens são iguais e orgulhava-se disso.

PLAY: Purpose (Justin Bieber)

A casa em que Lalisa Manoban era feita de refém não ficava muito distante da realidade de uma casa de campo, era até bem bonita por fora. Uma casa simples, mas que tinha seu valor e na verdade era dos avós de Yang por parte de mãe, inclusive seu irmão também ia com seu pai, ambos em um carro que pegava outra rota para não dar suspeita.

Passaram a primeira vez por a frente discretamente, afinal não iam numa típica viatura e sim em um carro comum, porém que era especializado e muito usado nessas eventualidades. Dados comandos o comboio entrou em ação com o aval do comandante que logo saiu empunhando sua arma e ordenando que Kai não saísse do automóvel, o que era quase impossível devido a adrenalina que move o ser humano durante uma situação tida como de perigo. A porta foi arrombada e logo uma gritaria deu início dentro da casa que embora fosse arrumadinha por fora, por dentro era como um santuário em culto aos avós de Yang e com diversas fotos de Lisa por ali espalhada com montagens de ambos.

A maknae do grupo assim que ouviu o barulho de algo se rompendo abriu os olhos assustada, os braços dormentes e o corpo extremamente dolorido não a permitiam pensar direito, devido as dores e até mesmo o fato de estar mal alimentada e mal hidratada por tanto tempo já afetava seu estado de sanidade e consciência. Não sabia distinguir se vivia um delírio em detrimento da febre e estado de má nutrição ou se realmente aquilo estava acontecendo. Buscou girar o pescoço como pode e logo a luz invadiu seus olhos obrigando-a a fechá-los, não era uma dificuldade os fechar e sim os manter abertos. O inchaço deformava o rosto da tailandesa.

Por o lado de fora a detetive Jung So-min escalava a janela, uma vez que o confronto direto acontecia no térreo da casa. Pulou para dentro do quarto fazendo careta ao sentir o cheiro que exalava do lugar, Lisa nesses dias urinou-se de dor e poucas vezes pode ser levada ao banheiro. Era um estado decadente! A mulher de cargo mais alto na missão de pronto correu até onde Lalisa estava pendurada.

Jung So-min: Lisa, olha para mim. -Segurou-a pela cintura para dar-lhe melhor apoio na posição- Ei, eu vou te tirar daqui. Fica calma, agora você está segura!

Olhou para os lados e viu um pequeno banquinho, de pronto correu e o pegou colocando embaixo os pés de Lisa que dependurou-se aliviando a força exercida sob seus braços já não sentidos. Tirou seu sobretudo e pôs sobre os ombros da jovem, abotoando-os delicadamente enquanto dava um sinal para mais alguém subir. Um médico foi enviado também, claro que todo apetrechado, afim de prestar os primeiros socorros a tailandesa, e, a mesma talvez não saiba dizer o que foi mais doloroso, tirar as correntes ou baixar os braços. Estavam simplesmente travados na posição por conta do grande tempo que havia permanecido ali.

Joo Sang-wook: Calma, tenta ir baixando devagar. -Pediu calmo a auxiliando- Ela está com os braços travados. -Direcionou seu olhar a detetive que olhava pelo corredor- Lisa, preste atenção em mim, eu vou precisar pegá-la no colo para sermos mais rápidos. Você tem a minha palavra de que não irei a machucar. -O olhar de Lisa era preso no seu por meio dos orbes castanhas quase fechadas-

Jung So-min: Precisamos ir o quanto antes.

E então começou o fim da jornada, desciam as escadas ouvindo a chuva de tiros que viam de dentro e fora, era uma verdadeira guerra. A casa estava silenciosa e era discreta, porém também era recheada de comparsas que davam a devida segurança ao ex-CEO da YG. Ao ver que estavam numa situação delicada se propuseram a voltar e tentar de algum modo descer Lisa pela janela, não era a melhor saída, contudo naquela situação era a opção mais segura.

Yang: Pensam quem vão aonde com minha irmãzinha?

O infeliz apareceu como plantinha que brota do dia para noite, vinha de um quarto que ficava ao lado do que mantinha Lisa como um animal raivoso enjaulado. A arma estava pronta para disparar, atrás de si mais dois capangas que não mais faziam questão de esconder o rosto. Não havia sido emboscada, mas realmente o cara não era bobo e tinha um propósito com tudo aquilo... chamar atenção!

Yang: Desçam! -Falou apontando a arma na direção de Lisa enquanto os demais apontavam para o médico e a detetive que estudava a situação para agir- AGORA! CESSAR FOGO.

Dentro do carro o pai de Lisa olhava angustiado, já descendo ao receber sinal de que o filho trazia a irmã e mais dois agentes como refém. Kai também saltou do carro que houvera vindo, de olhos arregalados assistiu a cena enquanto ninguém o observava. O empresário tinha um sorriso psicótico, parecia personagem de filme de terror que perde completamente a sanidade a não sabe mais distinguir a moral, ética e real do irreal. A vontade do PSY era dar a boa surra que ele havia merecido tanto anos e fora salvo por os avós irresponsáveis, Min-Sang também olhava com repudio e foi preciso ser contido por os policiais quando automaticamente rumou em direção ao irmão.

Yang: Um passo mais e estouro os miolos dos três. -Olhava com precisão- A culpa disso tudo é sua, DADDY.

Park Jae-Sang: Filho, para com isso, deixe-a ser cuidada. -Tentou se aproximando lentamente-Vamos conversar como dois homens, como pai e filho.

Yang: Agora o senhor acha que conversar vai resolver algo? Eu tenho um proposito e agora ele se cumpre. -Riu sarcástico- Uma pena é que eu não pude foder com essa vadia. ESPERO QUE VOCÊ, ELA E O MIN-SANG QUEIMEM NO INFERNO, PORQUE SE EU FIQUEI ASSIM A CULPA É DE VOCÊS.

Destravou a arma dourada que havia comprado há muito e quando desempenhava força para puxar o gatilho, Min-Sang que havia caminhado discreta e lentamente bateu em sua cabeça com uma arma que havia pego de um dos homens caídos na sala. O primogênito do PSY conseguiu entrar sem que ninguém visse e agiu, ainda que um pouco tarde demais. O tiro ainda assim foi disparado, bem como uma chuva de outras balas voaram em direção ao irmão do meio, Yang Hyun-Sang, que com 27 anos morria com incontáveis tiros e seus capangas também, por sorte Min-Sang havia conseguido pular antes que as balas o atingissem.

“...e agiu, ainda que um pouco tarde demais”?

Sim, o tiro foi disparado e ainda que a detetive tentasse impedir empurrando o médico com Lisa no colo para o lado, quem verdadeiramente protagonizou a cena foi Kai que apenas abriu os braços na frente. O tiro foi certeiro no peito esquerdo -que no caso seria a posição da cabeça de Lisa nos braços de Joo Sang-wook- e eis que ali Kim Jong-in findava sua brilhante participação na terra, Lisa ainda muito fraca pode ver o rapaz rolar os olhos. Arrastou-se pela gramínea saindo dos braços do médico e deitou-se ao lado do rapaz que muito agoniado -e aparentemente satisfeito- apenas deixou seu braço cair no chão solto, mole e com poucos resquícios de vida e ali Lisa se deixou também cair quando entendeu o convite mudo.

Lisa: Gomawoyo! -Agradeceu fraquinha com os olhos quase fechando-se-

Kai: F-faça a Jennie fe-feliz...

E então a inconsciência inconscientemente chamou ambos que juntos deixaram-se ir, juntos por o bem da vida de outra pessoa, Kai pela de Lisa e consequentemente de Jennie o grande, único e eterno amor de sua estadia na Terra. Quando seus olhos rolaram mais uma vez não havia mais brilho ou quiçá qualquer resquício de vivacidade, o tiro havia sido certeiro no órgão muscular oco que representa a parte central do sistema circulatório não dando chances de que muito pudesse ser feito e então aquele cenário verdinho e de casa de cinema havia virado um verdadeiro cenário de filme de pânico.

O sangue escorria espesso por baixo do corpo do cantor que parecia ter um leve e fino sorriso nos lábios, havia morrido por amor, ainda que indiretamente. Seus cabelos já estavam melecados por a composição química de cor extremamente avermelhada, assim como parte do corpo de Lisa que estava ao seu lado. Parece que por fim alguém apertou no play e todos voltaram para cena do crime, ou seja, os médicos correram em direção aos ídolos de k-pop que jaziam jogados ali no chão, tiraram Lisa com extremo cuidado do aninhado que havia feito no corpo de Kai, checaram os batimentos cardíacos do rapaz e apenas balançaram a cabeça em negativo.

Em casa Jennie chorava de soluçar quando viu que a mídia já repercutia todo o acontecimento, uma verdadeira cobertura era feita e viu o exato momento que tudo aconteceu, infelizmente a cena já corria no mundo com proporções desastrosas e ela não poderia sentir-se mais culpada ao mesmo tempo que sentia-se aliviada por ver que Lisa ainda estava viva, ainda que não soubesse por quanto tempo. Sandara xingava todos os nomes possíveis para com os irresponsáveis que cobriam o acontecimento sem qualquer tipo de noção ou respeito para com os envolvidos e fãs. Kai, Lisa e Yang têm familiares e nenhum deles naquele momento era respeitado quando a câmera focava demasiadamente no rosto de ambos caídos, eram cenas fortes e que dariam muito problema..., porém o que vale é uma exclusiva, afinal.

Jisoo agradecia a Deus por ter livrado sua amiga enquanto deixava suas lágrimas escorrerem desenfreadamente no ombro de Rosé que agora assumia o controle da situação acariciando-a com o braço bom de forma protetora e afetuosa. A mãe de Lisa não aguentou e desmaiou, Jennie também teria o feito se a adrenalina não a mantivesse de pé com os olhos fixos e mãos apertadas na da sua mãe. Do local ligaram para Sandara resolver a situação e ela não hesitou em começar a contatar advogados, agentes de segurança, reforço médico, agentes de imprensa e muito mais para tentar amenizar a situação e cuidar do dano físico, mental e material que todos haviam sofrido.

O pai de Lisa olhava o corpo do filho completamente trucidado enquanto levantava Min-Sang por a mão indo ambos em direção a Lisa que agora era colocada numa prancha amarela, a cabeça era presa num colar cervical enquanto uma médica afivelava os cintos de proteção e segurança ao mesmo tempo em que uma manta térmica cinza era trazida rapidamente para que seu corpo pudesse ser coberto e não surgisse um caso de hipotermia devido as más condições expostas todo esse tempo, outras ambulâncias chegavam para acudir os outros e o carro do IML recolhia os corpos. Quatro homens pegavam a maca que carregava o corpo de Kai já coberto por um pano preto ao mesmo tempo que outros filmavam a cena do crime.

Park Jae-Sang: Eu vou cuidar de você, meu amor. -Fez um leve carinho na testa da mais nova-

STOP: Purpose (Justin Bieber)

Lisa foi encaminhada para ambulância onde foi colocada numa maca e puxada até o começo da cabine, vários procedimentos começaram a ser feitos; fios eram ligados a ela medindo a pressão, os batimentos cardíacos e tudo possível naquele pequeno espaço. A correria era grande, porquanto todo minuto agora era crucial quando se via que claramente costelas e dedos foram fraturados, ombro deslocado, costas esfoladas e sem falar dos cortes, dos hematomas e dos possíveis ferimentos internos.

Talvez agora tudo ficasse bem...


Notas Finais


Casa: https://i.pinimg.com/originals/60/d6/cc/60d6ccc9a80b5c27fbc47935357b1583.jpg
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Rosé finalmente vai aceitar ajuda?

O Kai sendo herói?

Fim merecido para o corn.., ops, herói?

Yang vai sentar no colo do capeta?

Será que a Lisa vai aceitar o pai agora?

E Jennie, vai ter forças psicológicas para ajudar a namorada?

Calma, namorada? Ninguém pediu ainda...

Sandara para presidente?

Será que finalmente tudo ficará bem?

Isso e muito mais nos próximos capítulos de Kill This Love - Jenlisa


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