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História KILLER - Jikook - Lhe encontrarei até no inferno.


Escrita por: StarAsMe

Notas do Autor


Tá meio tenso, mas tá até de boas
(Que descrição foi essa? KZKAKZJAK)
PQP HEIN
Mas assim
Ai não vou falar nada, porque senão acabo dando spoiler sem querer slakkz
Vão ler k
♡♡♡♡♡♡

Capítulo 23 - Lhe encontrarei até no inferno.


Depois de recuperado do nervoso passado recentemente, finalmente tomo coragem para sair daquele canto, iria direto para meu quarto e me enfiaria naquela cama, pra ver se conseguia acalmar um pouco os pensamentos que gritavam em minha cabeça e tirar um cochilo.

Mas antes de passar pela sala, vejo naquele lugar, onde o Coelho estava sentado, algo. Olho em direção à cozinha, onde meu pai provavelmente estava, vendo que ele não viria para cá tão cedo, fui até o sofá, pegando aquilo em mãos. 

Era um de seus bilhetes, mal cortado, letra curvada e muito bem escrita, o que só me fazia pensar: como ele tem tempo de escrever tão bonito, mas não corta bem o papel? Não faz sentido.

Droga, por que ainda procuro sentido em algo com ele? Não irei achar. 

Começo à ler aquela frase.


Park Jimin, tenho planos para você. Essa noite, você vai me acompanhar. Sabe que não aceito negativas. Quer sanar sua curiosidade? Se aprofunde. 


Arregalei os olhos ao ler seu conteúdo. Era sério aquilo? 

Todos os meus instintos me alertavam de que aquilo não seria algo bom, seria algo péssimo na realidade. 

Por outro lado, não seria a primeira vez que ficaria só consigo. Além de que, talvez eu possa acabar com isso essa noite, isso é algo que eu deveria reconsiderar. 

Mas afinal, o que ele queria de mim? Por que todos esse jogos? E essas frases sem sentido? Quando sinto entender algo, o perco. Não sei se estou confundindo as coisas. 

Porém eu definitivamente precisava saber. Respostas, era o que eu queria. 

Mesmo com meu cérebro implorando - me para fugir do país e morar dentro de uma delegacia de polícia, eu tinha outros planos.

Guardo o bilhete no bolso da calça e vou direto para a cozinha, vendo meu pai de costas, cortando alguns legumes, vestia um avental rosa cheio de pequenas flores. Ficava um amor. 

— Pai, o senhor vai trabalhar essa noite? — Perguntei como quem não queria nada, atraindo sua atenção. 

Ele olhou para mim e sorriu, logo voltando à preparar o almoço. 

— Eu consegui um trabalho muito bom, acho que vai me render um bom dinheiro essa noite. É numa boate nova que acabou de abrir, por que não vai lá com seus amigos? — Perguntou e eu me apressei em negar. 

— Odeio festas. — Disse e ele riu alto. — O que foi? — Perguntei sem entender. 

— Está perdendo sua adolescência, criança. — Murmurou risonho e eu abri a boca em descrença. 

— Mas eu não quero uma adolescência, quero um futuro. — Tentei meio incomodado, vi o outro negar de costas, enquanto ria. 

— Você quem sabe. — Deu de ombros. — Mas realmente acho que você deveria sair mais, talvez até conhecer uma boa moça... — Murmurou a última parte. — Ou um bom rapaz também. Você não me engana. — Falou divertido e eu arregalei os olhos, mesmo que ele não pudesse me ver. 

É sério que estou tendo essa conversa com ele? Meu senhor...

— N-não fale essas coisas! — Disse meio envergonhado, mas a risada do mais velho era alta. 

— Tá tudo bem, seu pai é um homem moderno Jimin, pode falar sobre o que quiser comigo. — Falou e eu escondi meu rosto em minhas mãos, este que pegava fogo. 

— Não vou ficar aqui ouvindo você falar essas.. C-coisas. Passar bem. — Disse meio abafado por conta das mãos em meu rosto e sai quase que correndo daquela cozinha.

No outro cômodo o homem ria de se acabar, provavelmente estava apenas tentando me envergonhar. O que eu faço com um pai desses? 

— Eu saio assim que o sol se pôr, tenha juízo. — Ele gritou, sua voz meio rouca das gargalhadas de antes. 

— Sempre tenho. — Gritei de volta, já no corredor de meu quarto. 

— Mentiroso. — Ele não gritou, mas eu pude lhe ouvir. 

— Eu ouvi isso. — Eu gritei e fui em direção ao meu quarto, rindo baixo ao ouvir as gargalhadas divertidas do outro lá da cozinha.

Assim que chego em meu quarto, tiro o papel de meu bolso e o ponho debaixo de meu travesseiro, notando como o espaço estava um pouco cheio. Mas não me importo.

Tiro minhas calças jeans desconfortáveis e deito sobre a cama, mas assim que penso em descansar, escuto o toque de meu celular, que estava apoiado contra a janela. 

Eu o deixei ali? Penso, logo deixando para lá. 

Não olhei quem ligava, apenas atendi e posicionei o aparelho em meu ouvido, cruzando as pernas ainda deitado, focando meu olhar para além da janela. O dia estava meio nublado. 

— Alô? — Cumprimento, meio distraído. 

— Deveria sempre conferir quem está te ligando. — Aquela voz rouca saída do celular, foi o suficiente para tensionar meu corpo. 

— V-você? — Perguntei, mesmo que já soubesse a resposta. 

— Eu, querido. A propósito, da onde estou, posso vê - lo bem. Até bem demais. — Disse a última parte quase que sussurrada e eu franzi o cenho. 

Olhei para minhas pernas desnudas e percebi meu erro, logo me atrapalhando todo para alcançar a colcha da cama e me enfiar dentro dela, cobrindo - me. 

— O q-que você quer? Acabou de sair daqui. — Perguntei meio perdido, tentando ignorar o que outro falou antes. 

— Acha que está preparado para saber o que eu quero? — Disse naturalmente, mas completamente aleatório para mim. 

— Como posso saber? — Devolvi uma pergunta, confuso. 

— Está indo muito devagar Park Jimin, terei que apressar as coisas se quiser que você entenda, não é? — Sua voz rouca parecia mais grave por conta do telefone. 

— Que coisas? — Perguntei confuso. 

Olhava para além da janela, na tentativa de encontrá - lo, mas nada. 

Provavelmente estava enfiado entre aquelas árvores escuras, não o veria. 

— Não fure comigo essa noite, Park. Lhe encontrarei até no inferno, se for preciso. — Foi quase como uma ameaça e eu senti a mão que segurava aquele celular, tremer em aflição. 

Antes que eu pudesse lhe responder, a chamada foi encerrada, me fazendo suspirar em descontentamento. 

Sentei - me na cama e aproximei meu rosto da janela, ele não estava em nenhum canto que meus olhos poderiam alcançar. 

Por que simplesmente não vinha até aqui para falar? 

A propósito, como tinha meu número? 

Ao olhar meu celular, percebo que o contato estava salvo, com uma única letra, J

O que aquilo significava? 

E como ele havia pego meu número? 

Droga, provavelmente invadiu minha privacidade olhando meu celular, por isso ele estava apoiado na janela.


Sentia - me observado e agora eu sabia que realmente estava sendo, mas eu não podia fazer nada para evitar. 

Então eu não iria fugir de si essa noite.

Quanto mais cedo acabar, melhor... Não?


Notas Finais


Vish
Eu idolatro um pai KDKSKSKSSK

E esse J hein?
Jimin lesado
E essa noite hein?
Preparem a raba de vocês, que eu não vou ter dó aaaa ksjssjjs

Até o próximo pô
♡♡♡♡


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