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História Killing for Love - O velório de Adéle.


Escrita por: Mack_Z

Notas do Autor


Capítulo curtinho, eu sei, não tive tempo.

Capítulo 5 - O velório de Adéle.


Fanfic / Fanfiction Killing for Love - O velório de Adéle.

​Quinto capítulo

​O velório de Adéle.

​Ainda era madrugada quando Margot acordou. Na verdade, ela dormiu apenas alguns minutos. Jared estava adormecido ao seu lado, como um bebê, o que era estranho, diante dos fatos ocorridos a poucas horas. Ela tentou se levantar, suas costas doíam. Inclinou seu corpo, olhando para o chão, do lado esquerdo da cama. Jessica estava no chão, finalmente morta. Margot se levantou com dificuldade, e conseguiu dar uma cambaleada até o corpo de Jessica.

Seu corpo estava parcialmente virado de bruços, então Margot, usando seu pé, empurrou seu braço, virando seu corpo bruscamente. Ajoelhou-se, ficando ao lado do corpo da mulher sem vida. Pegou seu rosto com as mãos, e apertou de leve suas bochechas. Encarou seus olhos sem vida. 

—  Tão jovem. — Disse, sarcástica, fazendo um biquinho com os lábios. — Tão jovem para morrer.

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Margot lavava o chão, sujo de sangue. Ela ouvia o barulho insistente da tampa do baú sendo violentamente forçada a se fechar. Jared já havia retirado o corpo de Jessica do chão, e tentava fazer o mesmo caber dentro do baú. Cansada daquilo, jogou o pano que usava de volta no balde de água – que agora era sangue – e foi até a sala, onde Jared estava tendo sérias dificuldades.

— Você vai quebrar isso. — Ela cruza os braços, sem paciência.

— Ela não cabe! — Jared se irrita, batendo a tampa do baú forte contra a cabeça de Jessica, que estava toda comprimida naquele baú.

—Então ... - Margot se agachou.—Vamos fazer ela caber ...

Saiu da sala, demorando alguns minutos para voltar, ostentando uma serra manual em uma das mãos. Ela pediu passagem para Jared e abriu o baú. Viu o estrago que Jared fez com o corpo. Estava irreconhecível e cheio de sangue. Margot começou a serrar as partes que ela conseguiu identificar.

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​Já fazia alguns dias da morte de Adele, e só depois de muito pensarem, a família Exarchopoulos finalmente decidiu fazer um velório para filha, para que ela pudesse partir de forma digna.

Todos da família estavam presentes. Nancy foi a que mais chorou, não querendo competir com a família, mas ela adorava aquela menina demais.

O caixão era lacrado, mas não foi por isso que deixou de ser menos especial, todos estavam emocionados. Muitos deixavam flores próximo ao quadro, com uma foto da jovem, sorridente e feliz. A imagem que ela deixou para todos quando partiu.

Em meio a todos, lá estava Jared, com seu melhor terno preto e chapéu. Pegou as primeiras flores que viu nos arbustos e se dirigiu até a família de Adele.

—Nancy . — Tocou a jovem gentilmente no ombro. A mesma se virou, o fitando com os olhos vermelhos de tanto chorar.

— Jared. — Ela disse, com a voz fraca. Avançou nele, o dando um abraço apertado.

—Meus mais profundos pêsames. — Ele disse, assim que Nancy o soltou. Estendeu-lhe o buquê de flores.

—Bem... obrigada. — Ela sorriu fraco, pegando as flores com timidez

Nancy ficou feliz de ver Jared, assim como alguns da família que adquiriram um grande carinho por ele. Irmão de Adele, Adam, não gostava muito de Jared, e não foi pelo fato de estarem no enterro de sua irmã que sua postura mudaria.

— Quem é você? — Adam se pôs ao lado de Nancy, colocando suas mãos nos ombros da mulher franzina.

— Me desculpe. Jared Joseph Leto.— Estendeu a mão para Adam, que a apertou sem nenhuma cerimônia. —Eu era um antigo... amigo de Adele. Ela era uma menina bem tímida, mas doce com todos que a conheciam. E, eu sei que será lembrada.

—Não devia estar aqui. — Adam diz, com a voz severa. Jared o olha confuso. — Quem pensa que é? Abandona minha irmã e depois só volta quando ela está morta?

—Me desculpe? — Jared exclama, piscando os olhos de maneira confusa.

— Não sabe o que minha irmã passou depois que a abandonou. Depressão não é algo fácil.

— Não é minha culpa que sua irmã ficou doente. Ela já tinha muitos problemas de saúde.

— Está chamando minha irmã de doente? — Se ofendeu

— Se assim você diz.— Jared ousou dizer.

Adam não perdeu seu tempo, e golpeou Jared no nariz, fazendo o mesmo cair no chão, como um saco de batatas. Jared levantou a cabeça e colocou a mão sobre o nariz, que sangrava.

— Oh,meu Deus ! —Nancy agarrou no terno de Adam, não acreditando no que ele acabara de fazer.

Nesse momento, Margot, que assistia tudo do carro, correu até Jared. Logo a família de Àdele se aproximou para ver o burburinho.

— Deus!. —Ela exclama ao ver o nariz de Jared encharcado em sangue.— Meu irmão foi um grande amigo de sua filha, por muito tempo. Que Deus a tenha. — Ela fez um sinal de cruz e em seguida beijou seus dedos. — Ele a adorava como ninguém. Ela era muito querida por nossa família. E é vergonhoso que humilhem meu irmão, depois de tudo que fez pela filha de vocês. Vocês deveriam se envergonhar!

Todos os olhavam com uma expressão de culpa. Eles realmente acreditaram na história de Margot.

— Venha, Jay. — Ela o ajudou a se levantar. Margot os olhou furiosamente. Jared possuía uma expressão de dor, e tinha a mão por cima do nariz. — Você está bem?

— Sim. — Ele respondeu num gemido.

— Você acha que eles acreditaram? - Ela murmura para Jared. Já bem distantes. 

—Com certeza. — Jared debocha com um sorriso, mesmo que a dor ainda fosse forte.

Enquanto isso. Policial Smith apenas os observava, cautelosamente, fumando seu cigarro. Hayden rabiscava algumas coisas em seu caderno, e ao ver o comportamento estranho do amigo, resolveu perguntar.

— O que houve? - Ele se aproximou do amigo. Will não mexeu um músculo.

— Estou apenas observando. — Ele disfarçou.

Jared estranhou o homem o olhando. Se virou e fitou Will, sem saber que ele era um policial. Aquilo foi o suficiente para que Will gravasse a fisionomia de Jared em sua mente.

Margot e Jared voltaram para casa, em silêncio. Jared estava muito frustrado, e não quis procurar prosa com Margot. Ele já sabia que ir ao velório de Adéle não seria uma boa ideia, mas ele queria sair da lista de suspeitos, tanto da família quanto da polícia. Nada melhor do que mostrar que estava arrependido e que sentia muito. Todos iriam acreditar que ele só soube da morte dela, depois de dias do ocorrido.

Horas depois. Jared fumava um cigarro, na sala, enquanto arrumava alguns papéis espalhados pela mesa. Margot se aproximou dele. Ela já estava de camisola. Caminhou para trás dele, passou as mãos pelos seu ombros, e o mesmo respirou fundo.

— Agora não Margot. —Disse frio.

Ela tirou as mãos bruscamente, e se sentou no sofá. Não muito longe dele.

— Tudo certo para a viagem? — Ela se referia a viagem que fariam para o Michigan. Ela tentava desesperadamente fazer com que Jared conversasse com ela, já que ele não falava com ela desde que saíram da casa de campo. Eles trocaram algumas palavras somente no velório, e foram apenas cinco frases. Ela sabia que ele estava preocupado.

— A verdade? -— Ele desvia o olhar para ela, que afirma com a cabeça.— Não. Graças ao seu ataque de nervos, não conseguimos pegar a merda da grana e não temos nem dinheiro para pagar a gasolina.

Ele bateu a mão na mesa, fazendo alguns papéis voarem até o chão. Margot fechou a cara. Ele continuou a olhando, com um olhar exigente e nervoso.

Margot virou o olhar. Ela pensava em uma maneira de ajudar, mesmo estando com uma raiva enorme. Logo, uma ideia genial veio em sua mente. Se eles já eram criminosos, por que não roubar? Só que dessa vez não de mulheres solitárias. Do banco.

— Sabe... o banco central da cidade está aberto uma hora dessas. — Margot comentou

Jared desvia o olhar para ela, com uma expressão de quem dizia: Como não pensei nisso? Depois de muito se olharem, abriram um largo sorriso, e comemoraram o incrível plano que acabaram de ter.

E lá se foram eles, para o banco central. Sacariam uma grande quantia de dinheiro, mas com um porém... o dinheiro que não os pertencia.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado
Se gostou, comente, assim posso saber oque está achando da fanfic
Beijos de purpurina *-*


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