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História Kingdom - Estranhos


Escrita por: Lilllac

Notas do Autor


Nico tem certeza que ele e Reyna são, definitivamente, amigos. Ele só não sabe como amizades funcionam.
Ou: a primeira interação deles após a guerra contra Gaia.

Capítulo 1 - Estranhos


“Você é sempre bem-vindo em Nova Roma, Nico”.

Sentado nos degraus que dão acesso ao Chalé 13, Nico permitiu que as palavras da garota ecoem em sua cabeça por alguns minutos. Estava ensolarado no Acampamento Júpiter (como quase sempre estava) e alguns campistas jogavam basquete na área livre entre os chalés. Nico ainda achava o lugar barulhento e um pouco condensado demais, mas estaria mentindo se dissesse que não estava, ao menos aos poucos, se acostumando à vida ali.

Nico pegou uma das pedras de obsidiana que faziam a decoração externa do Chalé e atirou-a sem muita força. Foi quando uma voz conhecida chamou sua atenção:

— Ei docinho, tudo bem aí? 

Ele levantou o rosto, usando uma mão para proteger-se do sol, e viu o sátiro Hedge parado de pé a certa distância.

— Claro — ele respondeu ao treinador — por quê a pergunta?

— Não sei — o sátiro aproximou-se, apoiando-se na mureta do Chalé e cruzando os braços em frente ao pelo — você me diz.

— Como está o Chuck? — Nico tentou mudar de assunto.

— Bem. A Clarisse está dando uma volta com ele pelos campos de morango, e a Mellie pediu um pouco de silêncio para dormir, então eu resolvi dar uma volta — ele respondeu, curtamente, e os olhos escuros dele continuaram focando em Nico — e você?

— Nada demais — ele tentou encerrar a discursão, mas, quando Hedge não fez nenhuma menção de aceitar a indisposição dele, Nico não teve outra escolha senão suspirar e aceitar: — Percy, Annabeth e Rachel voltaram para a cidade semana passada, e Grover está meio ocupado com uns assuntos do Conselho.

— Certo — Hedge concordou com um gesto de cabeça. — E os dois loiros raios-de-sol?

Nico atirou outra pedrinha. Ele costumava passar as tardes com Jason ou Will. Ou, melhor dizendo, ele encontrava algum lugar confortável e sombreado para cochilar enquanto Jason conversava com Quíron sobre os novos planos para os deuses menores, e sentava-se em uma cadeira da enfermaria tomando refrigerante enquanto Will trabalhava. Mas Jason e Piper estavam ocupados com a matrícula na nova escola — assuntos mundanos de adolescentes normais que ainda cursavam o ensino médio, algo que Nico, aparentemente, nunca experimentaria —, e o filho da Apolo estava no meio de um treinamento que era importante de verdade então Nico não queria arriscar desconcentrá-lo.

— Ocupados — ele respondeu, por fim.

Os dois ficaram em silêncio por um longo e desconfortável momento, até o treinador teatralmente limpou a garganta.

— E os seus amigos romanos...? — Hedge sugeriu, meio hesitante. — Quer dizer, você e a garota pareceram virar bons amigos.

Nico sentiu vontade de esconder o próprio rosto nas mãos. Obviamente, treinador Hedge precisava mencionar Reyna.

Não era que Nico não quisesse pensar na garota — o contrário, na verdade. Hedge estava certo quando dizia que ele e Reyna haviam se aproximado. Ela até o puxara para a frente de todo mundo naquela vez e o dera um abraço forte e aconchegante, que Nico não sentira vontade de recusar, como era habitual. E quando ela se despedira dele, pouco depois, dizendo-o que ele sempre seria bem-vindo em Nova Roma — no Acampamento Júpiter, na casa dela — Nico não necessariamente quisera abraça-la voluntariamente, mas ele sentira que, caso Reyna o fizesse, ele não estava completamente oposto a ideia. Mas a pretora se fora com um aperto de mão e um sorriso firme.

E agora, haviam se passado quase três semanas da guerra com Gaia e eles ainda não haviam se falado.

Amizades são... complicadas. Depois de cruzar metade do mundo juntos em uma experiência de quase morte e terem um momento emocional e embaraçoso, Nico tinha certeza que ele e Reyna eram, definitivamente, amigos — ele só não sabia como amizades funcionavam.

Ele tinha Jason, que era o mais próximo que ele já havia tido de um melhor amigo, mas o relacionamento deles ainda era novo, incerto. Na maior parte do tempo eles só ficavam juntos no mesmo recinto enquanto ambos se distraiam com suas próprias coisas. Mas Jason e ele mal se conheciam, era compreensível.

Nico não podia dizer que ele “mal conhecia” Reyna — não depois de literalmente mostra-la (e, de certa forma) compartilhar sua dor com ela, e transformar um garoto em fantasma para impedir que ela fosse executada.

— Eu não sei o que fazer — Nico admitiu — quer dizer, nós não somos estranhos, certo? Cruzamos metade do mundo juntos. Tecnicamente, ela é minha primeira amiga. Mas..., mas é tão estranho. O que eu faço? Eu devo ir até lá e aparecer na porta dela com umas batatas fritas depois de semanas e dizer “e aí”?

Pareceu que o treinador Hedge foi pego de surpresa. Ele inclinou-se um pouco e fez menção de colocar uma mão sobre o ombro de Nico, mas então repensou, e decidiu simplesmente dizer:

— Uau, calma aí docinho. Você não é muito experiente nesse negócio de amizades, é?

Nico balançou a cabeça.

— Nenhum pouco.

— Olha, Reyna é sua amiga. Tenho certeza que ela gostaria de uma visita sua, mesmo que vocês não tenham se falado nessas últimas semanas. Ou você poderia simplesmente mandar uma mensagem de Íris para ela. É mais fácil?

O semideus ponderou sobre a sugestão por um momento. Falar com Reyna através de uma mensagem realmente parecia mais fácil. Ao menos, se ele passasse vergonha, não seria pessoalmente. Ele agradeceu ao sátiro, e então saiu para pegar uma moeda de ouro.

 

 

— Absolutamente não! — Will fechou o rosto em uma careta.

— Como assim? — Nico exasperou-se — A ideia é ótima, e eu até já tenho a moeda — ele balançou a mão fechada no ar, para dar ênfase.

— Eu não consigo acreditar que vocês carregaram aquela estátua juntos por tanto tempo e estão complicando tanto isso aqui — ele suspirou, deixando-se cair em uma das camas do Chalé 13.

— Não estou complicando nada.

— Não? — Will ergueu uma das sobrancelhas. — E por que é mesmo que você não teve essa ideia genial duas semanas atrás?

— Porque... — Nico titubeou — porque a guerra tinha acabado de terminar, e ela com certeza tinha muita coisa para organizar no Acampamento?

Will o empurrou com um pontapé.

— Ela é pretora — grunhiu — ela sempre vai ter alguma coisa para organizar! É como dizer “ah, eu não falei com o Quíron porque ele estava ocupado” ele está sempre ocupado! O jeito é se espremer na agenda dele, que nem uma espinha.

— Você quer que eu me esprema na agenda da Reyna como uma espinha? — Nico repetiu — é, isso com certeza vai transformar nossa amizade em menos complicada.

Will o olhou atravessado.

— Você me entendeu. Mas, se não quer acreditar em mim, por que não pergunta ao Jason?

Argh, Nico pensou. Ele sabia muito bem por quê ainda não havia perguntado ao antigo pretor de Nova Roma — porque ele iria responder exatamente o que Will havia insinuado.

— Mas aparecer sem ser convidado não é meio...

— Completamente normal para amigos? — Will o interrompeu. — Com certeza! Agora vai logo antes que eu peça para o Jason te carregar voando daqui para São Francisco.

Nico suspirou, vencido, e deixou o Chalé enquanto Will lhe sinalizada dois polegares erguidos, como se estivesse lhe dando forças. Ele rodeou a construção até estar do outro lado, imerso nas sombras, concentrou-se e se deixou ser consumido.

Ele reapareceu na entrada do Acampamento Júpiter. Após se identificar com os dois legionários que estavam de guarda, ele adentrou tentativamente a propriedade. O acampamento romano estava à mil, como sempre, e crianças vestidas com armaduras perambulavam em todas as direções. Ele começou a avançar, quando um borrão cruzou seu caminho, circundou-o, e, de repente, ele estava sendo engolfado em um abraço apertado.

— Hazel!

A garota o libertou pouco depois, mas continuou segurando-se nos antebraços dele. Seu cavalo mitológico, Arion, estava orgulhosamente parado atrás dela, e Nico supôs que ele deveria ter sido o borrão. Hazel estava sorrindo, visivelmente feliz em vê-lo.

— Eu estava começando a achar que você não ia aparecer — ela disse, e pontou a frase com um beliscão no irmão que o fez soltar um grunhindo baixinho.

— Ah... eu só estava meio ocupado.

Hazel estreitou os olhos.

— Sei... de qualquer jeito, vamos. Eu estava indo ver o Frank, e tenho certeza que a Reyna vai ficar em te ver.

Tudo parecia tão simples com Hazel. Mas Nico foi lembrado mais uma vez que Reyna era pretora, e era perfeitamente possível que a visita dele ali fosse apenas atrapalhá-la. Concordou mesmo assim.

Ele só não havia percebido que quando Hazel dissera “vamos” ela queria dizer “vamos no Arion”.

As últimas cinco refeições de Nico se reviraram no estômago dele enquanto o cavalo trotava em uma velocidade irreal, cortando a distância entre a entrada do vale em poucos segundos. Eles desmontaram logo no começo dos alojamentos, e Hazel alimentou o equino com um pedaço de ouro. Arion desapareceu no segundo seguinte, um borrão cruzando o Acampamento.

— Eu não fazia questão de andar nele por aqui, sabe — contou, distraidamente — mas ele gosta de se exibir. Eu fiquei com medo que a Reyna fosse proibir que ele andasse por aqui depois do que ele disse para ela, mas... eu acho que contanto que ninguém mais entenda, nós podemos guardar esse segredinho.

Pelas histórias que Percy havia contado sobre o vocabulário de Arion, Nico não conseguia imaginar como Reyna deveria ter reagido quando ele... —

Espera, o quê?

— Reyna entende o que o Arion diz?

Hazel enrolou um de seus cachos em um dedo.

— Sim, e às vezes eu queria que não entendesse. Eu morro de vergonha toda vez que o Arion relincha e a Reyna olha para ele.

Nico juntou os fatos em sua mente. Pégaso. A habilidade de entender os cavalos deveria ter vindo com o título que a garota ganhara do rei deles, óbvio.

E, uau, Reyna e ele nunca haviam falado sobre isso.

Que amizade.

Eles haviam chegado. Hazel adentrou o aposento com muito mais naturalidade e confiança do que teria feito menos de um mês atrás, mas Nico supunha que, sendo o namorado dela do outro lado da mesa também deveria ajudar. 

O fato de que ela era agora uma centurião com medalhas e uma das semideusas mais fortes daquela geração houvesse mudado um pouco sua irmãzinha — para melhor, é claro.

Frank e Reyna estavam sentados nas cadeiras de pretores, parecendo concentrados em suas respectivas leituras. O garoto estava inclinado, grifando com um marcador as frases em um documento, enquanto Reyna, reclinada, tinha uma resma erguida na altura do rosto, de sobrancelhas franzidas e olhar austero, enquanto a mão livre distraidamente acariciava o topo da cabeça de Aurum.

Hazel caminhou até Frank e colocou uma mão sobre a dele, o que fez com que o ilho de Marte erguesse o rosto. Ela depositou um beijo discreto e rápido na testa dele. A movimentação chamou a atenção de Reyna, que desviou o olhar — primeiro para eles, e então para Nico.

Ela derrubou as folhas de papel.

— Ei — ele cumprimentou.

— Ah... olá, Nico.

Antes de Gaia, Nico só havia interagido muito pouco com ela, e durante, eles haviam passado a maior parte de seu tempo juntos fugindo de monstros e tentando não morrer, então Nico tentou não ficar muito surpreso ao ver pela primeira vez o quão diferente o rosto de Reyna parecia livre de sangue e feridas expostas.

— Oi Nico — Frank cumprimentou também — é muito legal que você tenha resolvido visitar.

Nico assentiu. As semanas na liderança de Roma haviam dado à Frank um ar mais cansado e sonolento, e, ao mesmo tempo, muito mais... nobre. Ele parecia exatamente como um general romano agora. Ele olhou novamente para a namorada.

— Reyna e eu só precisamos terminar isso aqui — disse —, vocês gostariam de esperar?

Ele ficou conversando baixinho com Hazel em um sofá próximo. Era muito bom estar reunido com ela mais uma vez, e Hazel tinha um monte de histórias para contar, então, naquele momento, Nico deixou-se distrair do seu próprio nervosismo. Mas não durou muito. Pouco depois, ele ouviu o som de gavetas sendo abertas e papeis sendo guardados.

Os quatro caminharam juntos para fora, Hazel e Frank na frente, e ele e Reyna atrás, mas os dois quase não se olharam — ou, ao menos, Nico quase não a olhou. Reyna parecia tão incerta quanto ele.

Em determinado momento, Nico foi surpreendido quando ela sussurrou:

— Chocolate?

— O quê?

— Chocolate quente. Tem uma loja não muito longe daqui que vende um maravilhoso. — Reyna explicou. — Eu não sei se você gosta de chocolate, mas...

— Não, não — Nico apressou-se, querendo impedir que as coisas ficassem estranhas e só deixando tudo ainda mais estranho — chocolate. Eu gosto.

Ela sorriu.

— Que alívio — disse. E então, em um tom um pouco mais alto, dirigiu-se para os outros dois semideuses — Hazel, Frank, vocês não se importam se eu levar o Nico para aquela lanchonete perto do Jardim, certo?

Eles concordaram, e Hazel despediu-se dele com um aperto de mão carinhoso. Reyna então tomou a curva em uma rua e liderou o caminho, Nico seguindo-a de perto. Ela parecia conhecer cada rua de Nova Roma como... bem, ele achava que uma metáfora melhor para ela seria como a lâmina da própria espada.

Reyna pediu que ele aguardasse em um simpático banco pintado de branco, encostado em uma mureta e retornou com duas xícaras. Quando ela se sentou de frente para ele, curiosamente, Nico notou que ela havia escolhido uma xícara de cor preta para entregar-lhe.

O pensamento o fez sorrir um pouco. Certamente, eles não se conheciam tão bem como a maioria dos amigos, mas aquele pequeno detalhe o deixou feliz. Reyna havia propositalmente escolhido uma xícara que combinava com ele.

— Então... — ela bebericou do próprio chocolate.

— Então... — Nico a imitou, e eles ficaram em silêncio.

— Isso é esquisito. — Reyna concluiu.

Nico a encarou por um momento. Ela poderia querer dizer um monte de coisas com aquilo. O que era esquisito? Ser amiga dele? A pretora tirando uma folga do trabalho para tomar chocolate quente em um dia que já estava quente? Ou o fato dela estar tomando sua bebida favorita no seu lugar favorito com Nico? Ou —

— É — ele concordou antes que pudesse pensar — bastante.

— Eu ia te mandar uma mensagem de íris — ela disse — mas... eu pensei que talvez você não fosse gostar. Digo, você não parece ser do tipo que gosta de... “grude”?

Ah.

Ah.

— Mas foi tolice — ela balançou a cabeça — e eu deveria ter percebido antes. Eu não queria incomodar, mas acho que acabei dando a impressão errada.

— Não! — Nico inclinou-se tão rápido que um pouco de chocolate caiu na calça dele — Eu meio que estava pensando a mesma coisa. Fiquei com medo de incomodar e acabei deixando as coisas mais estranhas.

Reyna o observou por um momento, e Nico percebeu, mais uma vez, o quão diferente ela era quando não estava em “modo de combate”. Ele estava habituado a ver os olhos de Reyna escuros e duros como pedra, mas ali, enquanto uma nuvem sobrevoava as cabeças deles e ela sorvia um gole de sua xícara lilás, os olhos de Reyna pareciam calmos, contemplativos.

— Eu acho que podemos concordar que nós somos ambos bem esquisitos então.

Nico, para sua própria surpresa, deu uma curta risada.

— Você não faz ideia.

— OK, que tal fazermos assim então: — ela curvou-se um pouco — nenhuma mensagem, visita, ou qualquer outra coisa vai ser vista como incômodo a partir de agora. Desse jeito, talvez, a gente não fique quase um mês sem se falar de novo — finalizou, com um sorriso pequeno.

— Eu não sei — Nico fingiu ponderar, e o sorriso dela vacilou, o que foi suficiente para que ele próprio batesse o próprio joelho contra o dela e sorrisse de maneira maquiavélica — eu posso ser bem irritante.

— Eu passei três dias esperando você acordar de um quase coma sem poder nem checar se você ainda era material — ela o lembrou, com uma sobrancelha erguida. — Acho que eu aguento.

— OK, e se eu aparecer pelas sombras às quatro da manhã no seu quarto porque preciso de ajuda com alguma coisa?

Reyna fechou o cenho.

— Aí eu acho que os meus cachorros vão te devorar vivo — disse. — Mas eu prometo que vou tentar impedir.

— É bom o suficiente para mim — ele respondeu com um sorriso.

Eles terminaram seus chocolates, e Reyna levantou-se para devolver as xícaras. Enquanto ela pagava, sugeriu:

— Não sei por quanto tempo você vai ficar, mas eu e Frank terminamos quase todo o serviço dessa semana... se você quiser, eu vou ter bastante tempo livre. Poderíamos assistir um filme ou... não sei. Alguma coisa que amigos normais fazem?

Nico pensou por um momento. Suas visitas ao Acampamento Júpiter nunca duravam muito, e ele raramente passava noites inteiras ali. Ele gostaria de passar a semana com Reyna, mas...

— Eu vou checar se a Coorte da Hazel tem alguma cama disponível — tentou.

Para sua surpresa, Reyna piscou, confusa, enquanto o senhorzinho lhe entregava seu troco.

— Por que? Digo, você sabe que os pretores têm seus próprios aposentos, certo?

— É, mas...

— A cama é grande o suficiente para caber dois Franks, vai por mim. Mas, se você preferir, eu posso dormir no sofá — ela deu de ombros, mas parecia expectante. — Eu só imaginei que você não fosse gostar de ideia de dividir o quarto com todos os outros na Coorte.

Nico queria responder alguma coisa inteligente, mas tudo o que saiu foi:

— Eu ronco.

Reyna deixou uma risada escapar.

— É, eu sei. Eu já carreguei você dormindo.

 

Mais tarde, naquele mesmo dia, Nico fez uma segunda viagem nas sombras — dessa vez, para o Acampamento Meio-Sangue, afim de avisar Jason e Will que passaria a semana fora, e fazer uma pequena mala com roupas.

E, à noite, quando regressou da do banheiro acoplado ao quarto em seu pijama favorito, Reyna já estava embrulhada nos próprios lençóis, e ele rumou para o sofá (havia insistindo que a arrumação fosse daquele modo).

— Você quer assistir alguma coisa? — Ela perguntou, viajando pelos canais na enorme TV de plasma. — Tem uns documentários, séries... acho que tem um canal de culinária também.

Nico só precisou de um momento para pensar.

— Você conhece filmes de super-heróis?

Ela o olhou confusa, controle caindo no colo.

— Super... heróis? — repetiu. — Como... heróis gregos? Tem filmes deles?

Nico sorriu. Ele já sabia exatamente como eles passariam aquela semana.


Notas Finais


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