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História Kingdom - Absolutamente, Nico.


Escrita por: Lilllac

Notas do Autor


Rachel e Hazel têm uma competição, mas quem ganha é Reyna. Nico não fica surpreso.
(Um pouquinho de Reychel. Mas é só um pouquinho mesmo, se piscar nem percebe).
Espero que gostem!

Capítulo 2 - Absolutamente, Nico.


Nico sabia que Hazel não deveria ser subestimada. Ela era uma semideusa incrivelmente poderosa, montava o cavalo mais rápido do mundo e—

— Será que você poderia POR FAVOR, ficar parado?

... Era aparentemente muito assustadora quando ficava com raiva. Frank, que estava sentado na cama de Nico, enfiou a mão no pacote de batatinhas fazendo um barulho infernal, e (felizmente) distraiu Hazel dele próprio.

— E você poderia por favor não fazer todo esse barulho?

Frank colocou as batatinhas nas bochechas, como um esquilo, e desculpou-se. Hazel estreitou os olhos para ele, e por um momento muito tenso, Nico imaginou que ela fosse jogar o giz de cera que tinha em mãos na cara do namorado. Ao invés disso, ela simplesmente voltou sua atenção para ele.

O que foi ótimo para Frank, e péssimo para Nico.

— É estranho! — Ele protestou.

— Mas você prometeu — ela o lembrou.

Nico era imune a muitas coisas. Havia visto, e sobrevivido a muitas coisas.

Ele não era imune aos olhos dourados pidões de sua irmã mais nova, nem o rostinho de decepcionada dela. Qual é! Nico tinha catorze anos! Era ele quem deveria ter o direito de puxar a carta de “irmão fofinho” (embora suas olheiras, palidez e ossos protuberantes talvez não contribuíssem), mas ali estava Hazel, cachos cor de chocolate e bochechas impossivelmente apertáveis.

Nico bufou, cruzando os braços, e apoiou-se na cama atrás de si.

— Eu não achei que essas coisas demorassem tanto.

— Ela está fazendo um quadro — Rachel comentou — o que você esperava?

Os olhos de Nico viajaram de Frank, para Rachel, e então para Hazel. E então tudo fez sentido. Ele estava cercado de artistas! É claro que eles, seres talentosos e imaculadamente pacientes, que podiam passar horas a fio buscando pela melhor rima ou melhor combinação de cores, que conseguiam salvar seus projetos arruinados por uma mancha de tinta com um pouco de criatividade e pensamento positivo jamais entenderiam o sofrimento de uma alma simplista como a de Nico, que malmente era capaz de desenhar um boneco palito. Nico não havia nascido com a paciência dos artistas – e ele não deveria ser punido por isso.

— Eu sinto como se estivesse nessa posição há dias — reclamou — eu não posso, sei lá, ir dar uma esticada nas pernas?

— Nico, você passa a semana trancado nessa cabine e quando eu preciso que você passe algumas horas nela você subitamente sente falta da luz do sol?

— Eu tenho meus momentos — respondeu — aliás, nós não temos, tipo, hiperatividade? Me pedir para ficar parado é uma tortura.

— Sim, mas — Frank mastigou suas batatinhas com muito cuidado — os pretores passam por isso no Acampamento Júpiter. Nós precisamos ficar parados para termos nossos retratos pintados, não é tão diferente.

Nico semicerrou os olhos para ele, e virou o queixo. Hazel, que provavelmente estava delineando o contorno do queixo do irmão, quebrou o giz de cera na mão. Nico decidiu que se ele tinha um último desejo antes de ser certamente assassinado pela sua fofa irmãzinha, era de provar que Frank estava errado:

— Você está me dizendo que a Reyna ficou parada por horas enquanto alguém pintava um quadro dela?

Frank piscou.

— Sim. Por que?

Nico havia visto como Reyna ficava quando eles não estavam lutando contra monstros. Como Piper havia dito, a romana nunca recuperava a energia que emprestava aos seus soldados. E, de alguma forma, ela ainda tinha o suficiente para manter impossivelmente elétrica mesmo quando eles estavam esperando treinador Hedge voltar da sua ida matinal ao matinho, ou enquanto Nico, parcialmente consciente, observava-a preparando alguma coisa para comerem. Reyna era absolutamente toda feita de pernas balançando sem parar, dedos sendo estalados, e uma infinidade de outros tiques que deixavam até outro semideus (Nico) a ponto da loucura.

— Eu duvido — foi só o que Nico disse.

Engraçado.

Nico não se lembrava de ter dito “ei, eu desafio Reyna para uma competição de quanto tempo consegue ficar parada”. Não mesmo. Mas aparentemente, ele havia! Ou, ao menos, era o que Hazel havia dito ao acampamento.  

— Nico, você sabe que eu te respeito, certo?

— Absolutamente, Reyna.

— E você sabe, Nico, que sob circunstâncias normais eu jamais questionaria uma ideia sua, já que eu te respeito, certo?

— Absolutamente, Reyna.

— Ótimo, Nico. Porque essa é a mais completa ideia de jerico que você poderia ter.

Nico suspirou.

— Absolutamente, Reyna.

Ele lembrava-se (até porque havia sido, tipo, dez minutos atrás) de Hazel puxando-o pela mão para fora da cabine e o arrastando pelo acampamento, até eles encontrarem Reyna, que conversava muito austera e seriamente com Annabeth no refeitório. E lembrava-se da expressão muito desconcertada e confusa dela quando Hazel lhe contara a situação.

— Às vezes — Nico comentou — eu sinto como se a minha vida fosse um eterno ciclo “afinal, como eu vim parar aqui?”. Você também?

Rachel estendeu uma mão e bateu com o cabo do pincel de leve na ponta do nariz de Reyna. A careta que ela fez foi certamente fofa, mas Nico nunca diria isso para ela, claro. A romana tentou fuzilar Rachel com o olhar, mas era compreensivelmente difícil quando ela estava com uma mancha de tinta lilás na bochecha e um sorriso triunfante no rosto.

— Menos papo e mais pose, pretora — disse. — Eu vou colocar seja lá qual for o quadro que fizeram de você no chinelo. E, como eu vou ganhar — ela sorriu de canto para Hazel — você vai trocá-lo pelo que eu estou fazendo.

— Eu acho que você quis dizer como “nós” vamos ganhar.

— Eu acho que ela quis dizer como vocês não vão ganhar — Hazel completou — porque o Nico vai ficar quietinho e me deixar terminar esse desenho, não é?

Nico sorriu amarelo (e então pediu aos deuses que Hazel não decidisse colocar aquele sorriso no papel) e balançou a cabeça minimamente.

[...]

Quando os esboços ficaram prontos e Hazel e Rachel decidiram que Reyna e ele já haviam sofrido o suficiente, os dois mais do que depressa saíram na direção do lago. Ele amava a irmã, mas deixaria que ela e Rachel resolvessem sua briga de ego artístico por si mesmas, e de preferência, bem longe dele.

Foi só quando eles já estavam sentados na grama que Nico perguntou.

— Você não tinha que resolver alguma coisa com a Annabeth?

— Eu sempre tenho que resolver alguma coisa com a Annabeth — Reyna respondeu, mas estava sorrindo — não se preocupa. Não é urgente. E além do mais, eu queria conversar com você.

Nico imediatamente ficou tenso. Ele sabia que Reyna não era esse tipo de pessoa, mas uma parte de si não conseguia deixar de pensar que em algum momento ela iria simplesmente virar e dizer que: foi mal, mas eu meio que me cansei de você, sabe.

— Como vai a sua vida?

— Ah — Nico engoliu em seco — bem. A sua?

— Só um pouco ocupada. Estou supervisionando as reformas que a Annabeth está fazendo no Acampamento, mas os exames de final de ano estão chegando.

— Exames...?

— Exames? Da escola — Reyna parou, e Nico abaixou a cabeça — você não vai para a escola, acertei?

— Eu só... — Nico puxou a grama com os dedos — eu não tenho muitas memórias da escola. De quase nada na verdade. Só da escola militar, mas mesmo lá, eu estava sendo vigiado por um monstro que queria me raptar para o exército de Cronos. Acho que nunca soube o que é uma escola de verdade. E depois disso... bem, a minha vida ficou meio confusa.

Nico sabia que algum dia ele teria que contá-la. Sobre o Labirinto, sobre Midas – sobre como ele quase matara Percy Jackson e adiantara o fim do mundo. Sobre como ele estivera a um fio de render-se completamente aos fantasmas. Sobre, bem, tudo. Tudo antes dele se tornar o Rei dos Fantasmas.

E ele supunha... não. Ele sabia. Quando olhava nos olhos de Reyna, ele sabia que ela também tinha muitas coisas para contar. Mais do que apenas os fantasmas na sua antiga casa em Puerto Rico. Que Reyna, assim como ele, provavelmente houvera sido outra pessoa antes de se tornar a personificação de Nova Roma.

— Eu poderia... — ela hesitou. — Bem, na verdade eu não sei se você gostaria. A maioria das crianças nem gosta da escola. Mas eu poderia... te colocar no colégio de Nova Roma, se você quiser.

Ela tinha um ponto. Se as histórias que Jason contava estavam certas, então escolas eram o último lugar no qual Nico queria pôr os pés. Ele havia demorado tempo demais para se acostumar com os dois únicos lugares do mundo que supostamente deveriam fazê-lo sentir-se em casa. O que ele poderia pensar de lugares que deixavam até pessoas como Jason Grace desconfortáveis?

— Eu não sei. Escolas não são para as pessoas que... é, que querem um futuro? Gente com talento e essas coisas. Tipo a Annabeth.

Reyna ficou calada, e Nico teve certeza que havia falado besteira. Talvez ele houvesse tocado em uma ferida. Talvez Reyna odiasse a escola e não gostasse de pessoas falando mal dela, porque a deixava cm mais raiva ainda. 

Ou pior. Talvez Reyna gostasse da escola.

— Eu acho que depende — disse. — Annabeth obviamente precisa ir para a escola, e então para a faculdade, para conseguir um diploma e trabalhar com o sonho dela. Percy vai para escola porque é o jeito que ele encontrou de se sentir como uma das crianças normais, não um semideus profético com o mundo nas costas. Mas algumas pessoas... — ela ponderou — bem, pessoas como aquelas duas, por exemplo, às vezes elas sentem como se o verdadeiro talento delas não estivesse em uma, ou na faculdade.

— Rachel e Hazel?

— Rachel pode ir para a faculdade e estudar Artes, é claro. Hazel também. Mas elas também podem jogar tudo isso para o alto e dedicarem-se completamente a arte delas. Quem sabe? Acho que o futuro é incerto, mesmo para o Oráculo — ela então sorriu — os filhos de Hermes, por exemplo, alguns deles já poderiam abrir suas próprias empresas de revenda de produtos. São todos roubados, claro, mas duvido que alguém vá resistir à lábia e convencimento deles.

Nico acabou sorrindo também. Mas as palavras de Reyna martelavam em sua cabeça.

— Você está me bombardeando com isso porque eu te meti nessa confusão?

— Ah, claro — Reyna rolou os olhos, sarcasticamente. Ela então estendeu uma mão, e por um momento Nico pensou que ela fosse afagar seu cabelo ou empurra-lo amigavelmente como ele já vira Piper e Leo fazerem inúmeras vezes — essa é a minha prioridade número um, Nico.

— Bem — ele ignorou a sensação estranha em seu peito quando Reyna pousou a mão no solo entre eles. Era quase como se ele quisesse que ela tivesse feito uma daquelas coisas — fico feliz em fazer parte da sua prioridade.

— Não é como se você já não fosse, na verdade.

[...]

A conversa dele com a romana ficou em sua cabeça por um longo tempo depois. Reyna, Hazel e Frank precisaram voltar para o Acampamento Júpiter pouco depois, e a exposição dos quadros ficou para a próxima visita. Nico não queria admitir, mas ficava feliz que Hazel estivesse tão investida em alguma coisa.

— ... é, mas a Elle estava falando sobre isso outro dia. Elas são assustadoramente perfeitas, né?

— Desculpa, o quê?

Will o olhou atravessado, só então percebendo que Nico não estivera prestando atenção. Uma sensação estranha invadiu seu peito, a mesma de todas as vezes que Will o olhava com toda aquela intensidade.

— As sobrancelhas da Reyna.

— Desculpa, o quê?

— Pelo amor, Nico, em que planeta você está?

Nico ficou seriamente tentado a responder “Plutão”, mas achou inapropriado. Isso, e Will provavelmente responderia com “não é mais um planeta” e Nico não iria lidar com aquele tipo de ofensa.

Só porque o pai de Will não tinha um planeta com o nome dele. Há.

— Não é nada demais. As meninas só estavam comentando que, para uma garota conhecida por ser brutal em batalha e tudo o mais, a Reyna é bem... feminina?

Nico franziu as sobrancelhas para ele. Will rapidamente se explicou:

— Não é ruim! É só surpreendente. Você geralmente espera que garotas como a Reyna sejam mais parecidas com, sabe, a Clarisse. Olha a Annabeth, por exemplo. Metade desse acampamento é afim dela, mas ela não é a garota mais delicada, não é? Não esteticamente.

— E?

— E — Will continuou — que a Reyna é o contrário. A pele dela é impecável. As sobrancelhas são perfeitas. E quando ela não está voltando de uma luta com algum monstro, a trança dela não tem um fio fora do lugar.

— Ela gosta de se arrumar, grande coisa.

Exceto. Will tinha um ponto. Nico só nunca havia notado antes. Para toda aquela dureza e seriedade, Reyna tinha realmente uma aparência muito feminina. O que como Will havia dito, não era ruim. Só surpreendente.

— Hum — Nico ponderou — é mesmo.

[...]

Nico encontrou Annabeth nos campos de morango. Uma rápida e esclarecedora conversa depois e ele já sabia tudo o que queria.

Por isso, três semanas depois, quando Reyna e Hazel (Frank precisou ficar) chegaram ao Acampamento, Nico saiu empurrando Reyna para a cabine antes que ela tivesse sequer chance de ir falar com Quíron, onde Piper os esperava.

(E uma pequena parte de si ficou meio surpreso que ela havia deixado. Afinal, Reyna não era de adiar responsabilidades).

— Nico?

— Aquela nossa conversa sobre talentos e ambições ficou na minha cabeça — ele disse — e aí eu conversei com a Annabeth. Ela me contou sobre Circe. Eu sei que é uma memória ruim para você, mas... eu... bem, acho que mostrar é melhor do que falar. Piper?

— Um: eu só estou fazendo isso porque o Nico me prometeu um mês de tacos vegetarianos no TacoBell — ela disse, sentando-se na cama e colocando a nécessaire no colo — e dois: eu estou, tipo, bem curiosa.

Ela puxou o zíper, revelando a bolsa de maquiagem que havia pegado do Chalé 10. O queixo de Reyna caiu.

— Você... você não gosta? — Nico perguntou, incerto.

Reyna estendeu uma mão e pegou um vidrinho. Nico não fazia ideia do que era. Ele achou que ela fosse jogá-lo na cabeça dele. Ao invés disso, Reyna o observou sob a luz do candelabro macabro.

— Não é do seu tom — disse, finalmente.

— Perdão?

Ela virou para Piper:

— Não é do seu tom. Você tem algum BB Cream nessa bolsa? Eu vou precisar misturar com alguma coisa para deixar mais escuro. Isso é da Drew? E aliás, você hidratou a sua pele antes de vir para cá? Se eu só passar a base assim, todos os seus poros vão aparecer.

Piper piscou.

— Oi?

Nico sentiu um sorriso se formando em seu rosto. Reyna pegou a nécessaire do colo de uma Piper muito confusa, e começou a procurar algo dentro dela. Mas então parou e virou-se para Nico:

— Você está certo. A Circe é uma péssima memória para mim, e eu ainda tenho muitos sentimentos conflitantes quanto a tudo isso — disse. — Mas — ela tirou um pincel que Nico não fazia ideia para que servia — isso aqui? Ah, eu adoro isso aqui.

[...]

Reyna terminou bem a tempo de eles serem chamados para verem os quadros. Piper precisou quase ser arrastada para sair da cabine. Nico ainda estava meio atônito. Reyna não gostava de maquiagem. Reyna era uma absoluta mestra. Era como se ela conhecesse cada um dos produtos como a palma de sua mão. Nico não conseguia parar de olhar para o rosto de Piper (ele não gostava de garotas, claro, mas ele podia ver quando alguém era bonito. E Piper... Piper usando maquiagem era jogo baixo).

Afrodite deveria estar muito orgulhosa lá do Olimpo.

As costas das mãos de Reyna ainda estavam um tanto sujas de onde ela havia misturado os diferentes tons de base e testado quais highligthers ficariam melhores na pele de Piper. Não foi difícil fazer a conexão.

A xícara na qual Jason estava tomando um delicioso chocolate quente encontrou seu triste fim espatifando-se no chão. Annabeth tropeçou no pé de Percy, que então tropeçou nela.

— Que bruxaria você fez em mim? — Piper sussurrou.

Reyna deu um sorriso triunfante.

— Reyna... fez isso? — Rachel gesticulou para o rosto da outra semideusa.

Nico sentiu-se orgulhoso, por algum motivo.

Ela e Hazel trocaram um olhar. Nico sentiu como se houvesse acontecido alguma conversa telepática ali.

— Eu acho que todos podemos concordar que a Reyna venceu essa — Hazel proclamou.

— Agora... — Rachel pegou Piper pelo pulso, que pareceu completamente aterrorizada — você vem com a gente.

— Espera, o que?

— Nós vamos te desenhar — Hazel explicou, já a empurrando pelos ombros — antes que você tire a maquiagem.

Enquanto Piper protestava, Nico nem sequer encontrou em si a energia para reclamar que nem havia visto os quadros. Ao invés disso, ele se aproximou de Reyna.

— Espero que você tenha se divertido.

Reyna sorriu para ele. Nico percebeu que ele não se importava se ela estava usando ou não maquiagem ou se era delicada, não porque era distraído, mas porque não fazia diferença. Ele ficava feliz que ela se divertisse tanto com aquilo, mas Reyna não precisava de nada daquilo.

Supreendentemente, ela passou um braço pelos ombros dele e o trouxe para perto.

— Obrigada, de verdade.

— Eu só fico feliz que você tenha gostado — Nico respondeu. E então, acometido por um súbito pensamento: — mas nem pense em passar em mim.

Reyna riu de verdade dessa vez.

— Absolutamente, Nico.


Notas Finais


Garotas badass podem gostar de maquiagem e continuarem sendo badass.

Espero que tenha gostado, comentários são sempre apreciados!


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