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História Kings And Queens - Chapter 6 - O Castelo Dragneel


Escrita por: NinaBlack

Notas do Autor


Olá gente! Espero que tenham uma boa leitura, e queria agradecer a todos pelos comentários que tive no capitulo passado, adorei todos eles! :3

Capítulo 7 - Chapter 6 - O Castelo Dragneel


 Lucy acordou com a pior dor de cabeça que ela já teve, pelo menos era o que achava. Ficou um tempo deitada em sua cama... Mas depois ela lembrou que aquilo poderia não ser a sua cama. Fechou os olhos e os apertou nas mãos, desejando que tudo o que acontecera na última noite fosse apenas um pesadelo.

 Ela abriu os olhos lentamente e viu que aquele definitivamente não era seu quarto. Era bem maior que o que tinha, e era todo branco com estampas de flores. A cama que estava deitada tinha os lençóis e os travesseiros de seda bege, e vestia uma camisola que nunca vira na vida.

 Mas quem a trocou?

 - Finalmente acordou. – Ouviu uma voz feminina do seu lado, e ela se assustou, virando-se bruscamente para onde o som vinha.

 Era uma mulher, parecia ter uns trinta anos, mais ou menos. Sua pele era bem clara e seus cabelos eram azuis e bem compridos (Lucy achou muito familiar), indo até a cintura. Também eram bem lisos. Vestia um vestido justo no corpo verde água com detalhes em preto e dourado nas mangas, e na cabeça tinha uma fina tiara dourada, que passava por sua testa.

 - Quem é você? Onde eu estou? O q... – Lucy começou, mas foi interrompida.

 - Acabou de acordar e com tantas perguntas... – Ela caminhou graciosamente até Lucy. – Desde que desmaiou nessa cama ontem, você foi o assunto entre as reuniões do rei. Vou te dizer o que precisa saber, nada mais. – Ela disse séria. Seus olhos eram duros como pedra, apesar de serem bem azuis. Lucy se sentiu um pouco intimidada ao ser olhada daquele jeito, mais ainda quando viu que estava ainda de camisola.

 - Eu preciso... – Ela começou.

 - Se trocar? Claro. Não vai ficar andando de camisola pelo palácio, vai? – A mulher disse abrindo uma porta de um guarda-roupa gigantesco que havia ali, tirando uma peça verde de dentro.

 - Então estou mesmo no palácio... – Lucy suspirou pesadamente, se lembrando da noite anterior. Seu corpo ainda estava dolorido, talvez seja o excesso de adrenalina que correu por suas veias na noite passada.

 A mulher parou na frente dela e deu uma risada debochada.

 - Normalmente não é essa expressão que eu vejo quando alguém sabe que está na casa do rei de Fiore. – Ela falou colocando o vestido em cima da cama para Lucy.

 - Aposto que ninguém chegou às mesmas condições que eu ontem. – Lucy falou com tristeza na voz. – Onde está meu pai? – Ela perguntou se desesperando um pouco. A ultima vez que o viu ele estava desacordado e sangrando muito.

 A mulher abaixou a cabeça.

 - Seu pai...

 - Não me diga que... – Ela começou a dizer com lágrimas nos olhos. Seu pai havia morrido? Ela não conseguiu salva-lo a tempo?

 - Não se preocupe, criança. Jude está vivo. É só que... Ele perdeu muito sangue, e está bem debilitado. Ele vai ter que ficar aqui por mais uns dias... Talvez semanas. – A mulher falou olhando pela janela do quarto.

 - Onde ele está? – Lucy perguntou se levantando e indo em direção a porta.

 - Na enfermaria. – A mulher falou sem tirar os olhos da janela.

 - Obrigada. Agora pode parar de se preocupar comigo, não sou uma boneca de porcelana. – Lucy disse nervosa abrindo a porta. O que acontecera ontem a deixara muito atordoada, e o que ela não queria era que uma mulher que ela nem sabia o nome lhe desse ordens desse jeito.

 - Certo... – A mulher se levantou e foi caminhando graciosamente até a porta. – Boa sorte para tentar achar a enfermaria sozinha... E de camisola, ainda por cima.

 Dando um gritinho fino, Lucy fechou a porta instantaneamente.

 - E você vai me ajudar a achar a enfermaria? – A garota perguntou se dirigindo até sua cama e pegando o vestido para analisa-lo melhor. Era bem simples: Na saia era bem rodado e tinha uma renda dourada cobrindo as mangas e parte do busto. Lucy adorou, mas ela não falaria isso em voz alta, pelo menos não agora.

 - Bem... Seu pai me contratou. – A mulher disse encarando Lucy e veio caminhando até uma poltrona perto da cama, onde se sentou. – Antes disso tudo acontecer, eu e ele mantínhamos contatos. Eu era amiga da sua mãe, ela era mais velha que eu. Desde que ela faleceu seu pai vive tomando conta de você, enquanto eu fiquei aqui em Magnolia e me casei. – Ela disse olhando o nada. – Meu marido faleceu, mas continuei sendo parte da nobreza. Seu pai soube disso e me pediu para que, na hora certa, eu te treinasse.

 - Me... O que? – Lucy perguntou confusa.

 - Te treinasse. – A mulher disse mais séria. Pelo visto ela não gostava que as pessoas se fingissem de surdas quando estão conversando com ela. – Vou ser direta sobre isso, até porque não gosto de florear quando o assunto é a vida desse reino.

 Lucy ficou confusa. Quem era ela? O que ela estava dizendo?

 - Espera! Como assim? Vida do reino? Você conheceu minha mãe? Quem é você? – Lucy perguntou afastando uma parte de sua franja da frente de seus olhos.

 A mulher a analisou um pouco, e depois exibiu um pequeno sorriso.

 - Você é bem parecida com Layla. Ela também era impaciente e teimosa desse jeito. Ah, e também tinha a mesma voz estridente. – A mulher cruzou uma perna. – Meu nome é Aquarius. Sou sua nova tutora. Isso é tudo o que precisa saber por enquanto.

 - Aquarius... – Lucy repetiu o nome. – E o que eu tenho a ver com a vida de todos de Fiore? – Ela perguntou mais confusa ainda.

 - Lucy... – A mulher sabia seu nome. – Sua mãe era muito... Especial. Ela podia ver coisas que ninguém mais via. E você herdou isso dela. Você herdou a Visão.

 - Visão? – A loira perguntou cruzando os braços.

 - Pode parecer loucura o que eu vou te falar, mas você vai acreditar em mim uma hora ou outra. – Ela deu de ombros. – Visão é como um sexto sentido. Algumas pessoas tem, outras não. Não se sabe ao certo porque, só sabemos que existe. Layla podia ver o que ainda não aconteceu. Ela podia ver o futuro, assim como você.

 - Está brincando... – Lucy disse estupefata. – Minha mãe não era nenhuma anormal.

 - Lucy... Me ouça. Sua mãe pediu que seu pai a levasse embora no dia que ela morreu no farol. – Lucy ficou quieta, seu pai havia contado essa história para ela, mas ela não sabia que era um dos personagens. – Sua mãe escreveu uma carta para você, uma carta para o rei e uma carta para mim. Nelas constam parte do que ela viu que cabe a cada um.

 Quando Aquarius mencionou essa carta, Lucy se lembrou. Ela havia a posto no vestido.

 - Aquarius... Meu vestido de ontem... Onde ele está? – A moça perguntou olhando o local em busca de uma peça de tecido lilás.

 - Jogaram fora. – Aquarius falou na maior naturalidade possível.

 - O que? – Lucy perguntou quase sem respirar.

 - O vestido estava todo sujo e rasgado, e como darão roupas novas para você... – Aquarius mostrou o vestido na cama.

 - Mas a carta... – Lucy começou a falar, mas Aquarius a calou com um olhar. Nisso ela se dirigiu para uma escrivaninha e tirou de lá um papel.

 - A carta! – Lucy disse aliviada. Pelo menos ela não tinha perdido isso.

 - Você vai precisar entender exatamente o que sua mãe está falando pra você. – Aquarius disse cautelosamente caminhando até a escrivaninha e pegou a carta. –Vou deixa-la aqui, e assim que se trocar vá ao salão. É só ir reto no corredor. Prioridades primeiro. – E nisso saiu do quarto com a carta nas mãos.

 Lucy tirou rapidamente sua camisola e colocou o vestido. Em seus cabelos ela achou uma fita dourada no meio das gavetas do quarto, e prendeu-o em um coque. Ela ainda tinha marcas da noite anterior, mas não havia nenhum tipo de maquiagem ali para ela, então decidiu sair assim mesmo. Queria ver seu pai logo.

 Assim que saiu do quarto, se deparou com um extenso corredor. Tinha no mínimo uns quarenta quartos ali. Ela começou a caminhar, fazendo seus sapatos (eram os mesmos da noite passada) estalarem no chão, que, de tão bem lustrado, parecia de vidro, talvez fosse mesmo. As paredes eram todas de um alaranjado, e aonde não tinha portas, havia quadros de todo tipo. As portas dos quartos eram de um marrom escuro entalhado, e as maçanetas eram douradas. Era tudo muito lindo aos olhos de Lucy.

 Seguindo as instruções de Aquarius, ela foi até o final do corredor, onde viu um grande salão, e algumas pessoas estavam sentadas nos sofás espalhados por ali. Parecia muito uma área de descanso, mas Lucy não se atreveu a abrir a boca pra nada.

 Assim que ela parou perto da porta, a maiorias das pessoas ali notaram sua presença e o ambiente ficou quieto. Lucy não sabia o que fazer ali, nem do porque de estar fazendo isso. Ela só queria achar a enfermaria e ir ver como estava seu pai.

 Ela viu Aquarius no meio de todos, conversando com um rapaz. Quando ela viu Lucy, foi caminhando até ela, atraindo atenções de nobres que estavam por perto.

 - Demorou. – Ela disse se pondo ao lado da garota.

 - Desculpe se te fiz esperar. – Lucy resmungou. – O que estamos fazendo nesse salão? Quero ir ver meu pai.

 - Venha comigo. – Aquarius disse e tomou a frente, atravessando o salão em passos largos e apressados, enquanto a loira que estava atrás dela quase não conseguia acompanhar.

 Depois de descerem dois lances de escadas e atravessarem mais um corredor, as duas chegaram na enfermaria.

 - Viemos ver Jude Heartfilia. – Aquarius disse para uma moça ali próxima. Lucy percebeu que, para uma enfermaria, estava muito movimentada, com pessoas entrando e saindo. E o mais curioso, todas as pessoas que cruzavam com ela a encaravam, como se ela fosse uma coisa rara, ou alguma coisa do tipo.

 - O que está acontecendo, Aquarius? – Lucy perguntou quando conseguiu ficar do lado da mulher de cabelos azuis.

 - Você aconteceu. – Ela falou olhando para frente, parecendo que procurava alguma coisa. – Todos estão falando de você, Lucy.

 - O que falariam de mim?

 - Bem... Todos aqui sabem do jeito que sua mãe morreu bravamente. E como você herdou sua beleza, seu carisma e... Sua Visão.

 Lucy parou na hora. Quando Aquarius percebeu que ela tinha parado, ela se virou para a garota.

 - Eu não tenho essa coisa de Visão. – Ela falou séria. Afinal de contas, desde que se lembra, a loira não tinha nenhum poder paranormal, ou coisa do tipo.

 Aquarius suspirou. Para ela, era difícil aguentar pessoas reclamando desse jeito.

 - Venha ver seu pai. Ele te contará tudo o que precisa saber. – Ela falou continuando a andar para dentro da enfermaria, e Lucy a acompanhou.

 Em uma das camas havia uma roda de pessoas, e todas pareciam estar bem concentradas no que aquele paciente dizia. E por sorte, ou azar, esse paciente era seu pai.

 - Pai! – Lucy disse feliz ao ver que o pai estava, ao menos vivo. Não parecia estar com a melhor saúde, mas pelo menos ele estava vivo.

 - Lucy! – O pai disse alegre. Lucy caminhou apressadamente até ele, se esquecendo de Aquarius, e pegou em sua mão, para ter certeza que era ele mesmo. – Que bom te ver assim, minha filha.

 - Eu que deveria ter falado isso para o senhor. – Lucy falou com os olhos cheios de água. Ver o pai ali vivo, a aliviava muito. Mas ela não iria chorar. Não hoje. – Fico feliz que esteja bem... Eu quase achei que...

 - Que eu estaria morto? Não se preocupe, eu estou muito bem. Espero que Aquarius tenha cuidado bem de você. – O pai dela disse olhando para a mulher, que analisava tudo de certa distância.

 E foi aí que Lucy notou as pessoas.

 - Que bom que está bem, Lucy Heartfilia. – Um homem disse para ela. Ele era alto, vestia roupas finas e embainhava uma espada. Seus cabelos eram negros e bem rebeldes, e ele parecia ter a idade de seu pai. E fora uma cicatriz cortando seu rosto.

 - Obrigada... – Lucy disse sorrindo minimamente.

 “Seja gentil, Lucy. Eles praticamente salvaram a vida do seu pai. Você deve uma a eles.” – Lucy repetia em sua mente.

 - Sou Silver Fullbuster, general da Tropa Real de Fiore. – Ele disse se curvando um pouco para Lucy, mas não tirando os olhos dela. – Você se parece tanto com sua mãe.

 - Conheceu minha mãe? – Lucy perguntou.

 - Eu estava presente no dia em que ela faleceu. – Ele disse abaixando a cabeça. – Sei que isso não adianta muito agora, mas, meus pêsames.

 Lucy apenas acenou com a cabeça. Parecia que todo mundo já havia visto a mãe dela.

 - Bem... O rei te aguarda em sua sala, Lucy. – Silver disse e a loira arregalou os olhos.

 - O que...? – Ela se virou para seu pai, procurando por explicações, e depois para Aquarius, que apenas ficou calada. Mas depois, ao ver a confusão da moça, ela falou.

 - Vou acompanha-la, se não se importa, Silver.

 Silver deu uma risada para Aquarius.

 - Você, Erza e Ur são as poucas mulheres que eu nunca colocaria minha palavra contra. – Ele falou sorrindo, mas a azulada não esboçou nenhuma reação.

 - Vamos, Lucy. Não é educado deixar o rei esperando. – A mulher disse tomando frente e Lucy foi atrás. Agora que ela sabia que seu pai estava bem, ela iria procurar por respostas, e ouvir o que o rei tem a dizer é só o começo.

 Assim que chegaram a outro corredor do palácio, Lucy viu uma porta diferente no final dele, ela, a invés de ser de madeira escura, era totalmente negra, com detalhes em vermelho nas maçanetas. Assim que os guardas abriram as portas para as duas, deram de cara com Igneel sentado em uma cadeira enorme, de frente para uma mesa, onde havia vários papéis espalhados e pergaminhos soltos.

 - Majestade. – Aquarius fez uma reverência e Lucy a acompanhou.

 - Lucy Heartfilia. – Igneel disse se levantando de sua cadeira, onde Lucy pôde vê-lo melhor. Seu coração batia rápido e sua voz quase não saia. O que o rei, justo o rei, queria com ela?

 - Rei Igneel. – Lucy disse tentando disfarçar o nervosismo.

 - Te chamei aqui para conversarmos... Mas... Aquarius? Nunca pensei que assuntos políticos fossem de seu interesse. – O rei disse se virando para a mulher.

 - Está com toda razão, Vossa Majestade. Mas mesmo assim insisto em ficar e acompanhar a herdeira da Casa Heartfilia. – Ela falou fazendo pose, e o rei apenas sorriu para ela.

 - Bem, já que é assim. – Ele disse andando lentamente em direção as duas. – Lucy... Conheci sua mãe, sabia?

 - Bem... Parece que aqui todos conhecem minha mãe. – Lucy suspirou e Igneel deu uma risada, mais parecia com um trovão.

 - Ela era linda, como você. Puxou muito dela, sabia?

 - Me falaram que eu e ela somos muito parecidas. Mas ainda não vejo o porque de Vossa Majestade me chamar aqui. – Lucy falou se apressando.

 - Bem, as pessoas que te falaram isso tem razão. – Igneel falou parando a sua frente, com as mãos para trás, estufando o peito. – Mas você tem uma coisa a mais em semelhança com ela. A Visão.

 Lucy bufou.

 - Não. Eu não tenho isso... Seja lá o que for. Sou uma pessoa normal. Nunca vi o futuro... Nem o passado, se quer saber. – A moça disse ficando nervosa. Todas as pessoas diziam exatamente a mesma coisa.

 - Receio que ela não sabe ainda, Majestade. – Aquarius interviu. – Jude Heartfilia me disse que isso só aconteceu uma vez quando ela era criança. Nunca mais ela teve nada parecido.

 Igneel olhou para ela, que parecia mais perdida que todos ali.

 “Todos sabem um segredo meu, que nem eu mesma sei.” – Ela pensou frustrada.

 - Lucy... Sua mãe me enviou uma carta. – Igneel falou sério. – Nela dizia que você viria para cá. Sua mãe viu que você viria para cá.

 - Como assim? – A loira perguntou confusa. – Minha mãe sabia que mau pai levaria uma flecha no peito também?

 - Não. – Dessa vez Aquarius respondeu. – Lucy... Existem coisas que chamamos de futuro, que são as coisas que irão acontecer com a gente depois de uma série de coisas. E existem coisas que chamamos de caminhos, que são as coisas que acontecem com as pessoas que a fazem ir, ou fazer alguma coisa para alcançar o futuro. O terrível machucado de seu pai foi um caminho que te levou para cá.

 - Bem... Mas não importa como você veio. O que importa é que você chegou, com todo respeito, é claro. Vamos cuidar muito bem de Jude. – Igneel falou sorrindo novamente. – Hoje à noite teremos um baile, como é natural em todo fim de festival, e eu queria muito que você comparecesse.

 Antes que Lucy pudesse falar mais alguma coisa, Aquarius disse:

 -Majestade, tenha certeza que ela vai. Eu mesma vou prepara-la.

 - Ótimo. – Igneel falou. – Espero que nesse baile você conheça meu filho, Natsu. Aposto que irão se dar bem.

 Antes que as duas pudessem sair da sala, o rei falou para Lucy.

 - Eu sei que é muita coisa... Mas eu peço um pouco do seu tempo, como rei de Fiore. Você é a única que pode nos ajudar. Por favor, fique mais.

 Lucy pensou um pouco no que iria dizer, e depois sorriu singelamente.

 - Meu pai está aqui sob seus cuidados, é claro que irei ficar com ele... E só por ele. – E fazendo uma reverência, saiu da sala junto com Aquarius, rumo á enfermaria novamente.

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 Natsu estava impaciente assim desde que acordou. Aquela moça entrando no castelo do nada o fez ficar tenso. Quem seria ela? O que ela queria?

 - Natsu! – Ele ouviu a voz de Gray, mas antes que pudesse pensar, foi derrubado pelo amigo. – Está pensando em como cair?

 - Cale a boca, Gray. – Natsu falou bufando.

 Estavam os dois no treino e combate corpo-a-corpo junto com Erza, mas a vinda daquela moça não o fez sossegar nenhum pouco.

 - Terra chamando, Natsu. – Gray disse estendendo a mão para o amigo. – O que foi? Parece estar com a cabeça nas nuvens hoje. – Ele disse embainhando sua espada.

 - Queria saber quem era aquela garota de ontem. – Natsu reclamou embainhando a sua também. - O que ela queria? – Ele perguntou para Gray, que era uma das testemunhas da invasão da garota.

 - Não sei... Ela só falava coisas sem sentido. E depois parece que estava cansada demais e acabou caindo. – Gray repetia isso para Natsu pela milésima vez.

 - Será que é uma impostora? – Natsu perguntou.

 - Bem... Se for impostora ou não, ela continua sendo muito bonita. – Gray falou dando um sorriso malicioso e Natsu fez uma cara de desentendido. – Ah, para com isso. Se você tivesse visto o que eu vi naquele decote você saberia o que eu estava falando.

 Nisso, Erza chega perto dos meninos.

 - Natsu, Gray, ainda não acabaram o treino. – Ela falou séria.

 Quando treinava, Erza vestia um vestido mais leve possível. Naquele momento ela estava usando um vestido azul marinho todo solto, que ia até os joelhos, com uma calça de couro marrom por baixo, e botas de caça.

 - Acho que já acabei por aqui. – Gray disse olhando para o portão de entrada da sala, onde Silver estava escorado no portal, e o encarava sério.

 Ele saiu da área de treinamentos, enquanto Erza nocauteava Natsu em apenas um só golpe.

 - Pai. – Gray parou na frente de Silver, que não moveu um músculo sequer. – Aconteceu alguma coisa?

 - Na verdade, aconteceu. – Silver falou sério. – Venha comigo, Gray. Temos uma missão pra fazer.

 Gray ficou sério.

 - E que tipo de missão?

 - Mercenários tentando invadir as fronteiras, nada demais, vamos para o covil deles. Mas acho que seria bom que você fosse comigo. – Silver falou sorrindo para o filho, mostrando algumas linhas do lado dos olhos, devido à idade. Gray deu de ombros.

 - Sabe, normalmente pais normais levam seus filhos para passear no parque, ou para caçar nas montanhas, mas acho que prender mercenários é novidade. – O moreno disse sorrindo para o pai.

 - Bem, nunca fui um pai normal pra início de conversa. – O homem falou saindo do galpão acompanhado pelo filho.


Notas Finais


Que missão será essa, hum?
Espero que tenham gostado!
Até a próxima!


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