1. Spirit Fanfics >
  2. Knee Socks >
  3. Capítulo Único

História Knee Socks - Capítulo Único


Escrita por: MoonFairies e 4seokjin

Notas do Autor


oiee! como estão?

escrevi essa 1shot inspirada em knee socks, do arctic monkeys, hino dms

espero que gostem, fiz com carinho :) boa leitura <3

Capítulo 1 - Capítulo Único


"Quando os zeros se alinham no seu relógio de 24 horas

Quando você sabe quem está ligando apesar do número estar bloqueado

Quando você perambulou por sua casa usando a minha Lacoste azul claro

E as suas meias até os joelhos"

Knee Socks, Arctic Monkeys

 

 

Seul, Coréia do Sul

12 de outubro de 2018

23:16PM

 

Enquanto todos dançavam ao som de uma música — aparentemente — latina, beijavam-se ou até mesmo brigavam, eu estava sentado sozinho, bebendo um copo de whisky pela primeira vez naquela noite. Não era muito chegado em bebidas, não quando eu não estava acompanhado; bom, eu até havia tido uma companhia nos primeiros trinta minutos, porém Yoongi, meu melhor amigo, me abandonou para dar atenção ao babaca do Namjoon, seu ficante.

Olhei para os lados, procurando algo ou alguém interessante, mas como previsto, não achei nada. Bufei e, em seguida, me levantei, sem abandonar o copo com a bebida. 

Tirei o celular do bolso, discando o número dele, e levei o aparelho à orelha.

— Quem é? — Suspirei quando ouvi sua voz, demorando alguns segundos para responder.

— Oi, gatinho. — Mesmo que ele não pudesse ver, fiz questão de sorrir de canto.

Pude ouvir ele bufar.

— O que você quer? — disse nada amigável.

Eu estava falando com ninguém mais e ninguém menos que meu ex namorado, Kim Seokjin. Terminamos o namoro há duas semanas, mas eu sempre lhe ligava para tentar puxar assunto ou fazer graça — e ele não achava ruim, porque ele tinha a opção de bloquear o meu número e não o fez.

— Já te disse que não quero mais nada com você. Pare de insistir.

— 'Tô com saudades de você, meu doce. — Minha voz parecia um pouco alterada e eu estava caminhando meio desengonçado. Será que eu já estava bêbado? Bom, não duvido nada; sou fraco para bebidas.

— Onde você está? Estou ouvindo música alta. — Quando ele falou isso, saí da boate, me sentando no chão. — Você está bêbado, Taehyung? — Não podia lhe ver, mas pelo seu tom de voz, ele provavelmente estava revirando os olhos; eu o conhecia o suficiente para saber disso.

— Não, não. Eu não bebo álcool, só whisky. — Por algum motivo, eu disse isso e ainda ri no final.

— Eu irei desligar — falou como um aviso prévio, então eu pareci despertar.

— Não! Não! Espera! 

Ele suspirou.

— Eu deixei algumas roupas minhas aí, posso ir buscar? 

Silêncio.

Ele demorou cerca de dez segundos para responder, porém, não importei. Até pensei que ele havia desligado a ligação, mas então, ele se pronunciou:

— Amanhã, às 10h. Nada de atrasos, ouviu? 

— Certo. Obrigado, meu doce. — Aquele apelido mexia com Jin e eu sabia disso.

Então ele encerrou a chamada, me fazendo enfiar o celular no bolso novamente e sair andando para casa.

Porém…

Por que ir amanhã se eu posso ir hoje, não é mesmo?

E foi com esse pensamento que mudei meu trajeto, seguindo o caminho até a casa de Seokjin.

 

23:58PM

 

Estava, finalmente, na porta da casa de Jin, apenas tomando coragem para tocar a campainha.

O efeito do álcool não estava tão forte, mas ainda assim, eu andava um pouco torto por me sentir cansado.

Suspirei pesadamente e toquei a campainha. Ouvi seus resmungos, em seguida, a maçaneta girou e a porta se abriu.

Era ele.

Ele parecia mais bonito desde a última vez que nos vimos — isso se ele conseguisse ser mais lindo do que já era.

Mas esse não foi o chocante.

Seokjin estava usando uma das minhas camisas da marca Lacoste, ela era azul e maior que seu corpo. Eu sabia que ele amava aquela camisa, quando namorávamos ele usava mais ela do que as suas próprias.

E, como sempre, usava aquelas meias brancas transparentes que batiam nos seus joelhos. Ele amava aquilo, e eu também.

Se Seokjin soubesse o quão gostoso ficava quando usava minhas camisetas — sem nenhuma calça ou shorts — junto com as malditas meias, ele usaria mais vezes, só por pena de mim.

— T-taehyung? — Ele arregalou os olhos, como se não esperasse que fosse eu, e sim outra pessoa.

Era exatamente 00:00. Pude ver porque o relógio digital que estava em seu pulso apitou uma vez, e eu sabia que ele havia colocado aquele "alarme" para não se esquecer de trancar a porta de casa. Mas, talvez, ele não precisasse mais.

— E-eu… 

Dei um passo para frente, entrando na casa. Me aproximei dele, que não recuou. E, então, lhe olhei de cima a baixo mais uma vez.

— Você não perdeu o costume de vestir minhas camisetas, não é, hyung? — Sorri de canto, vendo suas bochechas ficarem levemente avermelhadas. — Suas pernas ficam tão lindas nessas meias. Eu fico maluco. — Toquei seus braços, fazendo uma breve carícia ali.

— Taehyung… — Ele pareceu estar me repreendendo, porém, seu olhar dizia outra coisa. — Por que está aqui? Eu falei para você vir aman...

Colei o indicador nos seus lábios, impedindo-o de continuar.

— Resolvi vir mais cedo, e parece que você não estava me esperando, não é? — Sorri triste. — Mas agora que parei para pensar… Você estava usando minhas roupas antes, certo? Porque você não me superou. Você me ama. — Passei o dedo nos seus lábios cheinhos, deixando escapar um pouco para dentro e, em seguida, levei até minha própria boca.

Ele não disse nada, também não reclamou quando eu empurrei a porta levemente com o pé, fechando-a.

— Você nunca me falou o porquê de você amar tanto usar minhas roupas, hyung. Em especial, as camisetas Lacostes. — Fiz um bico, fazendo uma expressão de confusão. — Me conta, hm? 

Ele pareceu hesitar, mas engoliu em seco, se preparando para falar.

— Suas roupas são confortáveis — disse simples.

— São? — Ele assentiu.

Sorri de canto, me aproximando e tocando na sua cinturinha fina por cima da camiseta. Seokjin tinha a cintura mais linda que alguém poderia imaginar.

Vi ele se arrepiar levemente com meu toque, e aproveitei isso para aproximar meu rosto do seu pescoço, sentindo seu cheirinho natural.

— Você cheira tão bem, meu doce — sussurrei contra sua pele, deixando um selar rápido ali. Ele arfou com o ato.

— Tae… — falou baixinho.

— Hm? — respondi sorrindo, enquanto distribuía beijos em seu pescoço. Jin não respondeu, apenas apertou meu ombro levemente. — Jin… — Desci minhas mãos por seu corpo, até parar na parte inferior de sua coxa. — Seja meu por mais uma noite? Hm? — sussurrei.

Seokjin pensou um pouco, mas logo abraçou meu pescoço sem falar nada. Eu entendi o recado e impulsionei suas coxas para frente, pegando ele no colo. Nossas intimidades fizeram uma fricção gostosa, o que resultou em nós dois arfando ao mesmo tempo. 

Em seguida, Jin procurou minha boca, iniciando um beijo nada calmo. Comecei a andar até onde eu lembrava ser seu quarto. A porta estava aberta, mas assim que entrei, fechei-a com o pé, trancando-a em seguida.

Deitei Seokjin na cama com certa delicadeza, ficando por cima de seu corpo. Continuei a beijar seu pescoço, mas dessa vez, os beijos eram mais intensos e marcavam a pele um pouco bronzeada de Jin, este que arfava e gemia baixinho, quase inaudível.

Ele apertou meus braços e, em seguida, senti suas mãos no zíper da minha calça jeans. Ele lutou um pouco, até que finalmente conseguiu descê-lo. 

Jin iria tocar no meu membro por cima da boxer, porém, eu fui mais rápido e troquei as posições, deitando com ele sentado em cima da minha semi-ereção.

Apertei suas coxas com certa força, mordi os lábios e, em seguida, deixei um tapa levemente forte em sua coxa direita. Eu sabia que ele amava isso.

— Você não sabe o quão grande é a minha vontade de te foder com você usando essas meias — falei, suspirando.

— É? — Ele sorriu ladino. Parecia tão necessitado quanto eu. — E por que não fode? — Senti meu pau pulsar com suas palavras, logo deixei outro tapa, dessa vez na coxa esquerda.

Jin fez menção de tirar a camiseta, mas eu segurei seu pulso com delicadeza, fazendo com que ele franzisse a testa, me olhando confuso.

— Não, não tira. — Soltei seu pulso. — Já te disse que amo quando usa minhas roupas. Se essa vai ser a última vez que vou foder com você, tem que ser especial. — Sorri de canto.

Seokjin assentiu e apoiou seu corpo com ambas mãos no meu peitoral, ficando um pouco empinado e, então, começou a se mover para frente e para trás. 

— É tão bom! Ah! — Fechei os olhos, aproveitando aquela sensação que fazia um tempo que eu não sentia. — Ah, Jin hyung… Você é tão bom nisso, sabia? — Apertei sua cintura com força.

Ele pareceu gostar do meu elogio, porque passou a rebolar com mais força. 

— Você gosta assim, Taetae? — falou, inclinando a cabeça levemente para o lado, sorrindo inocente.

Ah, aquele apelido… O maldito apelido…

Seokjin sabia o quanto aquilo me excitava e estava me provocando. Eu entendi o seu joguinho.

— A-ah… sim, hyung. — Lambi os lábios, ainda com os olhos fechados. Nesse momento, meu pau lutava por espaço dentro da boxer e ainda pingava. 

— É uma pena — ele disse, parando imediatamente de rebolar, fazendo eu abrir os olhos confuso. — Eu não sou seu escravo sexual. — Seokjin saiu do meu colo e eu franzi a testa.

Só podia ser brincadeira.

— Não estou entendendo — falei, lhe encarando mais confuso ainda.

Me sentei devagar na cama, porque minha ereção doía demais.

— Eu não sou trouxa, Kim Taehyung. — Ele riu nasalado. — Enfim, agora saia da minha casa. — Uma mão estava na sua cintura e a outra apontava para a porta do quarto.

— Quê? — Levantei, praticamente desesperado. — Jin, você só pode estar brincando! 

— Não, estou falando seríssimo — falou e, em seguida, suspirou.

— Você me provocou, me disse que seria meu por mais uma noite, me deixou com uma puta ereção e agora 'tá me mandando ir embora?

— Sim — disse como se aquilo fosse normal, dando de ombros. — Venha amanhã às 10h para pegar suas coisas. 

Manipulador. É isso que Kim Seokjin é. Um manipulador do caralho.

Então foi tudo um jogo?

— Ah, e pode levar sua camiseta. — Olhei para ele indignado, vendo ele tirar a veste azul claro, ficando somente com a boxer e as meias. Ele me entregou a roupa, porém, eu ainda parecia hipnotizado no seu corpo.

 Aquela cinturinha…

Seokjin destrancou a porta do quarto e a abriu, apontando para a sala.

— Vamos, Taehyung, para fora da minha casa. 

Suspirei, vendo que não havia mais saída, então subi o zíper da calça e arrumei minha camisa amassada.

Andei até Jin, ficando cara a cara com ele.

— Por que está fazendo isso? — perguntei. 

Ele sorriu triste.

— Você me machucou, Taehyung, e eu só quis brincar um pouco como vingança.

Suspirei fundo e assenti, segurando a vontade de chorar. Então saí do quarto, caminhando pela casa de Jin até chegar na porta, abrindo-a e saindo para a rua fria. Dei uma última olhada a ele, que tinha os olhos marejados, como se não quisesse fazer aquilo. Mas ele fechou a porta, me deixando sozinho novamente.

E, então, comecei a caminhar pela rua escura com uma ereção dolorida, sentindo o vento ficar mais gelado a cada vez que vinha com força. 

E, por mais que eu tentasse esquecer, a imagem de Seokjin usando meias até os joelhos não saía da minha cabeça. Mesmo que eu não merecesse um fio de cabelo seu.

 


Notas Finais


espero que tenham gostado aaaa <3

obrigada, @mysro pela capa maravilhosa e obrigada @SahMellark pela betagem! :)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...