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História L' amour - Love you too.


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Heyyyy huahuahua

Zé Ricardo demitido. Quem ta feliz? EUUUUUUUU risos

Mas um hino da Oned. Essa música é maravilhosa 😩💙


desculpa os erros e boa leitura! 💙

Capítulo 22 - Love you too.


Fanfic / Fanfiction L' amour - Love you too.

"Eu tenho cicatrizes, mesmo que nem sempre elas possam ser vistas

E a dor fica difícil, mas agora você está aqui e eu não sinto nada

Preste atenção, eu espero que você escute porque eu abaixei a guarda

Agora eu estou completamente indefeso"

 – If I Could Fly.


Acordei ainda sentindo o calor dos braços do Julian em volta de mim. Mas agora, eu estava deitada em seu peito e nossas pernas estavam laçadas, seu braço prendia minha cintura de forma firme, não deixando nenhum espaço entre nós. Eu não faço ideia de como aquilo aconteceu, mas eu me sentia incrivelmente bem daquela forma. Eu sentia alguns carinhos do Julian em meu cabelo solto, mas continuei quieta, apenas aproveitando o momento.

— Eu já sei que você tá acordada, sua preguiça — Eu escutei a voz rouca dele.

— Hummmm — Grunhi fingindo frustração, mas eu sorria contra seu peito. Ele riu com isso e eu acabei o acompanhando, mas ainda de olhos fechados.

— Bom dia, anjo — Ele fala.

— Bom dia — Eu levantei a cabeça para fita-lo brevemente.

Ficamos alguns segundos em silêncio, enquanto eu desenhava círculos invisíveis no seu peito com o dedo.

— Drax, você brigou o sol, foi? — Eu prendi o riso — Você é muito branco.

— Ah é, Luna Martínez? — Ele pergunta se fingindo ofendido.

Em um ato rápido, ele segurou em minha cintura e jogou-me para o lado da cama, então ficou por cima de mim sem apoiar todo o seu peso e prendendo meus pulsos, de forma que eu não conseguisse me mexer.

— Só que você também não é muito morena, sabia? — Ele pergunta.

— Draxler, eu tenho uma corzinha. Mas você é pálido — Eu disse rindo.

— Olha só, acho que alguém acordou engraçadinha hoje, uh? — Ele diz — Eu vou acabar com essa graça toda ai.

— Duvido — Eu disse e ele estreitou os olhos, me fazendo novamente prender o riso.

— Então está me desafiando? — Ele pergunta — Acho bom você não sentir cócegas.

— O que? Não, Julian! Eu sinto sim, e muito — Eu disse já rindo e tentando soltar minhas mãos para me proteger.

— Ah é? Que ótimo saber isso — Ele ri.

— Nem ouse... — Eu tentei ficar séria, mas foi impossível, o sorriso bobo insistia em aparecer.

— Você está duvidando de mim, Luna. Não deveria ter feito isso — Ele fala.

Nem tendo tempo de se quer pensar, Julian começa as cócegas por todo o meu corpo. E o pior é que eu sinto por toda parte dele. Eu já ficava sem ar de tanto rir e ele acabava rindo junto.

— Julian, para! — Eu disse entre risos altos.

— Acho que já ficou como lição — Ele fala sorrindo.

Eu ri mais uma vez enquanto minha respiração se regulava aos poucos.

— Eu amo sua risada — Ele diz ainda em cima de mim, tirando alguns fios de cabelo que estavam jogados no meu rosto e pondo atrás da minha orelha.

Eu apenas sorri timidamente. É tão bom acordar ao lado dele. Eu já estava alguns segundos apenas olhando para seus olhos castanhos sem conseguir desviar, enquanto os nossos sorrisos desapareciam aos poucos.

— Droga, Luna — Ele murmura e eu novamente não falo nada.

E mesmo que quisesse, já não daria mais. Julian selou os nossos lábios e eu já não me importava com nada. Minhas mãos que estavam em seus ombros deslizaram em direção à sua nuca, aonde eu brinquei com seu cabelo bagunçado. Seus lábios macios se encaixavam perfeitamente nos meus e o meu coração se acelerava. O beijo se encerrou logo e então eu o empurrei levemente, ainda sorrindo. É claro que se ele não quisesse, não sairia de cima de mim.

— Eu vou tomar banho e depois faço alguma coisa pra gente, tudo bem? — Pergunto me levantando.

— Ok — Ele sorri e sem resistir, eu lhe dou um selinho.

— Você pode usar o banheiro do corredor se quiser — Eu disse e ele assentiu.

Fui até o banheiro e fiz minhas higienes matinais, em seguida me despi pra entrar debaixo do chuveiro. Não demorei muito, afinal eu não tinha nem noção da hora, não sabia se estava atrasada. Quando sai, me enrolei na toalha e abri a porta do banheiro bem devagar, tentando achar Julian no quarto. Ele não estava por ali, então sai do banheiro. Abri meu armário e escolhi uma saia de cintura alta branca rodada, uma camisa social preta bem fofa, que as mangas iam até a metade do meu antebraço, e um salto meio baixo também preto. Vesti essa roupa rapidamente e deixei meu cabelo solto, fazendo uma maquiagem leve. Peguei um sobretudo preto, minha simples bolsa de lado e meu celular, saindo do quarto em seguida.

A porta do banheiro do corredor estava fechada, então imaginei que Drax ainda estivesse lá. Deixei minhas coisas em cima do sofá e fui pra cozinha. Peguei algumas coisas no armário, faria as típicas panquecas, mas dessa vez de chocolate. Estava de costas batendo a massa, quando senti duas mãos na minha cintura, me assustando. Julian jogou todo meu cabelo pra um lado só e deixou em beijo em meu pescoço. Ri fraco e me virei pra ele, apoiando minhas mãos em seu peito.

— Você está linda — Ele disse fazendo leves carinhos em meu rosto.

— Obrigada — Eu agradeci timidamente.

— Posso perguntar o que a senhorita vai fazer na hora do almoço? — Ele pergunta.

— Hum... Eu não vou fazer nada — Eu disse rindo.

— Ok, vou passar pra te pegar lá na escola mesmo então — Ele diz me puxando mais pra ele, se é que isso era possível.

— Posso saber quais são os seus planos? — Eu pergunto.

— Nada demais, apenas quero passar a tarde com você — Ele diz e eu deixo o sorriso escapar.

— Devo me preocupar com alguma coisa? — Perguntei.

— Não — Ele me deu um selinho longo.

— Então tá — Eu disse.


••••


Julian Pov's 


Bufei frustrado mais uma vez. As horas se arrastavam e não tivemos treino hoje, pelo grande clássico que tivemos ontem. Depois de levar Luna à escola, voltei pra casa me afundando no tédio. Tudo é tão sem graça sem ela.

Luna me prendeu a ela de uma forma tão natural, com o seu jeito doce e tímido, de menina e ao mesmo tempo mulher. Seu jeito simples como via as coisas. Ela chegou tão machucada e eu sentia que precisava ajuda-la. Cada vez que a fazia sorrir, sentia vontade de ver mais aquele sorriso que iluminava meus dias, mesmo que eles não fossem bons. Nos aproximamos de uma forma tão boba e não demorou muito para que eu estivesse realmente apaixonado. Era um sentimento grande, que não cabia dentro de mim e por isso transbordava toda vez que estou com ela. Eu não me importo de ser meloso com ela, não acho que isso tem algum problema. Luna já sofreu bastante e tudo o que eu quero é fazê-la feliz.

Em meio a tantos pensamentos, tive uma ideia. Que eu já estava planejando a algum tempo e sinto que é momento certo pra isso.

— Magh, eu vou sair por uns minutos, não vou demorar muito. Ainda vou almoçar em casa — Eu disse.

— Luna ainda virá? — Ela pergunta sorrindo.

— Sim, ela vai vir — Eu disse sorrindo — Até logo!

— Até — Ela falou.

Peguei meu celular e disquei o número do Kevin. Ele é especialista nisso, Trapp é um dos caras mais românticos que eu conheço. Bem, não é exatamente disso que eu preciso, mas tenho certeza que ele vai conseguir me ajudar.

— Cara, preciso da tua ajuda — Eu disse assim que ele atendeu.

— Pode falar o que você precisa — Ele fala.


••••


— Acha que ela vai gostar destes? — Eu perguntei.

— Eu acho que sim, mano. São lindos — Kevin diz.

— São sim. São simples e delicados, como ela — Eu ri fraco.

— Olha só, Julian Draxler meloso voltou — Ele me empurra de lado com o ombro.

— Ele nunca foi embora, caro Trapp. Mas agora tem alguém o despertando — Eu disse sorrindo.

— Essa garota mexeu mesmo com você — Ele ri.

— É. Luna é uma garota incrível — Eu disse.

— Ele é uma boa garota mesmo. Todos nós gostamos dela lá, então acho bom você cuidar bem dela, Draxler!

— Kevin, a felicidade da Luna é minha prioridade. Ela já sofreu demais, eu já a vi chorar algumas vezes e é horrível. Tudo o que eu quero e ver aquele lindo sorriso no rosto dela — Eu disse sorrindo.

— Todo apaixonadinho. O amor ainda respira em Paris — Ele diz me fazendo rir.

— Eu ainda não sei por que sou seu amigo — Neguei com a cabeça.

— Por que você me ama, por que eu sou muito gato, por que eu sou o melhor goleiro da França... — Ele lista.

— Ah me poupe disso, Kevin — Eu ri.

— Vou fingir que isso não é inveja — Ele fala me fazendo revirar os olhos.

Me levantei da mesinha daquela joalheria e levei as alianças na caixinha preta de volta até o balcão.

— Eu vou levar estes — Eu disse para a atendente, que assentiu sorrindo.

— Só um minuto — Ela diz se afastando.

— Cara, ela tá dando em cima de você descaradamente — Kevin brota do meu lado.

— Jura? Não reparei — Falei rindo. Realmente não tinha reparado — Meu coração já tem dona e é por isso que eu estou aqui — Eu digo dando os ombros.

— Luna vai amar as alianças, ela é tão sortuda. Se ela não aceitar namorar com você, eu aceito — Kevin fala um pouco mais alto, quando a atendente volta. Prendi o riso.

A mesma me entrega a bolsinha com as alianças depois que passei o cartão, e tinha um olhar mortal pro Kevin, que prendia o riso.

— Quantos anos você tem mesmo? — Perguntei enquanto saiamos da loja.

— Ah vai, a cara dela foi hilária — Ele diz agora rindo.

— É, foi! — Eu disse rindo também — Muito obrigado pela ajuda, Trapp.

— De nada, irmão. Boa sorte com a sua garota — Ele disse.

— Obrigado! — Eu disse.

Nos despedimos e ele entrou no carro dele. Eu entrei no meu e guardei a bolsa com as alianças no porta-luvas. Liguei o carro e fui em direção a escola para buscar Luna. As horas voavam e eu me sentia nervoso, mas na esperança que desse tudo certo.


Luna Pov's 


Fim de mais um expediente. O sinal indicando o fim do dia das crianças tocou e todos já estavam prontos pra sair, então eu os liberei aos poucos. Quando todos já haviam ido, eu voltei a colocar o sobretudo, pendurei minha bolsa em meu ombro e sai dali.

— Professora Luna? — Escutei uma voz masculina.

— Pois não? — Me virei vendo um homem alto e loiro.

— Sou o pai da Emma, a diretora Monreau disse que minha filha estava com algum problema.

— Ah, claro! Emma chegou hoje na escola chorando e passou o dia todo bem quietinha, afastada dos colegas. E sua filha é uma menina tão alegre, sabe? Eu achei estranho e seria bom se você falasse com ela — Eu disse.

— É — Ele suspirou passando as mãos no cabelo louro — Não estamos passando por uma fase fácil, mas vou conversar com ela. Pode deixar comigo.

— Tudo bem... — Estreitei os olhos, tentando lembrar seu nome.

— Paul — Ele diz.

— Senhor Paul! Tenha um bom dia — Eu disse.

— Igualmente — Ele sorriu, dessa vez diferente.

Fingi não perceber e quando me virei, avistei Draxler de longe. Sorri caminhando até ele e o mesmo me recebeu de braços abertos, me dando um abraço maravilhoso que só ele tinha.

— Ei, como você está? — Ele perguntou.

— Bem. E você? — Perguntei saindo do seu abraço.

— Uhum — Ele murmurou — Quem era aquele com quem estava falando?

— Aquele? — Apontei discretamente e ele assentiu, o mesmo ainda não estava com uma cara muito boa, o que me fazia querer rir.

Não era ciúmes, era?!

— Pai de uma aluna minha — Eu olhei pra ele novamente — Por que?

— Não gostei dele — Ele disse me fazendo rir — O que foi?

— Nada, Drax. Vamos?

— Vamos — Ele finalmente sorri.

Entramos no carro e ele deu partida. Não sabia aonde estávamos indo, mas confio nele e estávamos em uma conversa tão bom, que nem me preocupei em perguntar. Em alguns minutos, percebi que tínhamos chegado em sua casa, então descemos do carro. Quando entramos na casa dele, tirei o sobretudo, não iria mais precisar dele, o aquecedor estava ligado.

— Olá, Luna! — Margarida sorri pra mim, quando chego na cozinha.

— Oi Margarida — Sorri.

Drax me abraçou por trás e eu sorri timidamente, sob olhar de Margarida que tinha um sorriso agradável no rosto.

— Eu tenho uma coisa pra você. Vem comigo? — Ele perguntou baixinho no meu ouvido.

— Uhum — Eu sentia minhas bochechas queimando.

Eu me virei pra ele e o mesmo beijou o topo da minha cabeça, então saímos da cozinha. Subimos as escadas e entramos no quarto dele, aonde ele me levou até a sacada com a vista perfeita de Paris.

— Você gosta muito daqui, uh? — Ele pergunta atrás de mim.

— Aqui é... Incrível — Eu disse com um sorriso bobo.

Ele para do meu lado e pega em minhas mãos, assim fiquei de frente pra ele, levantando um pouco a cabeça para fitar seus olhos.

— Lu, você é incrível! Eu penso tanto em você, no quanto amo esse seu sorriso, amo suas bochechas coradas quando está com vergonha, sua risada. Luna, eu amo como você é tão simples, como você faz que eu me sinta bem e confortável como já não me sentia a tempos. Penso no quanto você me prendeu tão naturalmente, no quanto preciso de você o tempo todo e quando você está longe, metade de mim também está. Eu amo seus defeitos que são perfeitos pra mim... — Ele leva suas mãos pro meu rosto, acariciando minha bochecha — Eu não sou bom com palavras, mas o que eu quero dizer é...  Luna Martínez, eu amo você.

Eu senti um formigamento na boca do meu estômago e meu coração definitivamente estava acelerado. O silêncio estava instalado e eu apostava que ele conseguia ouvir cada batida do meu coração. Mas, apesar de todo esse nervosismo, eu sorria largamente. Eu me sentia verdadeiramente amada, como não me sentia desde que meu avô se foi. E o melhor disso tudo, eu sentia o mesmo e agora sabia que era recíproco. Não tinha sensação melhor.

— Drax... — Soltei uma risada tímida e abaixei o olhar — Eu... Uh, eu também te amo — Eu disse, sentindo um grande alívio por não precisar mais guardar isso pra mim, mas também senti minhas bochechas queimando. De novo — Eu te amo demais.

Julian encostou em meu queixo com seu dedo indicador e o ergueu, então eu o fitei novamente e ele sorria. Não tive muito tempo pra raciocinar, já que ele selou nossos lábios. Nosso beijo transmitia amor e paixão, como os outros, mas dessa vez eu sabia que ele realmente me amava. Talvez fosse o beijo mais apaixonado que já trocamos. Acabei sorrindo com isso e senti o sorriso dele também, então encerramos o beijo.

— Eu sei que já estamos juntos à algum tempo mas... Fica comigo, Luna? De verdade, namora comigo e vamos ser felizes juntos. Você não vai se arrepender — Ele acaricia meu rosto. Eu sorri mais uma vez e assenti.

— É claro que sim — Eu disse e abracei ele.

Fui embrulhada por seus braços fortes e me senti melhor do que já estava. Seu rosto estava na curva do meu pescoço e ele deixou um pequeno beijo ali. Sorri largamente.

— Não acabou ainda — Ele disse e se afastou um pouco.

Vi ele por sua mão no bolso e tirar de lá um caixinha de veludo preto. Ele abriu a mesma, me mostrando duas alianças prateadas e finas, em cima de uma, tinha uma pedrinha bem simples, mas linda.

— Julian, elas são lindas — Eu disse sorrindo.

Ele sorriu de volta e pegou a aliança que tinha a pedrinha, então pegou delicadamente minha mão e colocou a mesma em meu dedo, em seguida beijou minha mão. Eu peguei a aliança que era a dele e coloquei em seu dedo também, rindo com o nosso ato clichê. Depois disso, fiquei na ponta dos pés e selei novamente nossos lábios. Suas mãos foram até minha cintura e ele me puxou para mais perto ainda, então sorri mais uma vez.

Eu estava imensamente feliz.


Notas Finais


Ahhhhjj finalmente namoradoooos huehuehue 💙

eu ia falar alguma coisa mas esqueci. uhul

AMANHÃ TEM REALZÃOOOOOOO, REAL X UNITED PELA SUPERTAÇA DA EUROPA. HALA MADRIDDDD 💙

Então... Muito obrigada por tudo pessoas hehehehe 💙 obrigada pelos comentários e favoritos. amo vocês.

não esqueçam de comentar aqui também e obrigada por ler. até o próximo capítulo.

kisses 💙


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