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História La Magie Noire et L'amour - Décimo Sétimo: Volpina


Escrita por: AnaWalkerKawaii

Notas do Autor


Hello, it's me (8) kkkkkk Parey -q
Estou aqui para mais um capítulo recheado de dramas e tretas *musica do Treta News*
Boa leitura <33

Capítulo 18 - Décimo Sétimo: Volpina


Fanfic / Fanfiction La Magie Noire et L'amour - Décimo Sétimo: Volpina

Ladybug sentiu suas pernas tremerem em resposta, não conseguia mover-se mesmo querendo. Seu palácio, seu lar... O que diabos havia acontecido?!  E o pior: como pôde ser tão irresponsável ao ponto de ficar se agarrando com Chat Noir enquanto seu próprio baile estava sendo atacado?

Pela primeira vez, Ladybug sentiu ódio de si mesma. Isso não são modos de uma Rainha! Agora mesmo que seu povo lhe odiaria para sempre. Sem hesitar, a joaninha correu às pressas em direção ao castelo, não se dando ao luxo nem de olhar para trás e notar que um certo felino a acompanhava.

–Não é uma pessoa Akumatizada –Chat Noir disse com convicção. Quando finalmente notou a presença dele, Ladybug o encarou com uma expressão confusa, e então ele prosseguiu: –Consigo sentir a diferença de uma pessoa Akumatizada ou não pelo cheiro, mesmo à distância. Meus sentidos ficam melhores quando estou com meu Miraculous ativado, Bugboo.

Apesar de sentir-se desconfortável por ele lhe chamar com esse apelido, a joaninha apenas ignorou e concluiu:

–Então será que Hawk Moth apareceu pessoalmente pela primeira vez...?

–Não é ele e isso eu tenho absoluta certeza, o cheiro que eu sinto é de uma figura feminina. Assim como nós, ela também tem um Miraculous.

–Não pode ser –Ladybug gritou em surpresa. –Não é possível que nós tenhamos mais uma rival para disputar o trono!

Chat Noir deu um sorriso bobo quando Ladybug referiu como “nós”. Quando a Rainha percebeu o que dissera e como ele a encarava sorridente, seu rosto ficou vermelho. Decidiu, então, olhar e seguir em frente em silêncio. Esse gato realmente lhe deixava confusa!

Ladybug pensou em suas amigas. Será que Alya e as meninas estão bem? E os seus convidados?  A preocupação tornou-se ainda pior quando finalmente chegara em frente aos imensos portões de seu palácio, que nesse momento se encontrava quebrado e manchado de sangue. Apoiado sua mão sobre o líquido vermelho que escorria da madeira, ela sussurrou com a voz embargada:

–Os meus guardas... Não...

–LADYBUG! –a voz desesperadora de Alya surgiu em sua frente. Num sobressalto, a joaninha adentrou o local e deu de cara com sua amiga morena correndo apressadamente até si. Em nervos, ela prosseguiu: –Que bom que você está segura! Você saiu a tempo: com certeza essa explosão fora para te assassinar!

–Você está bem? –ela perguntou em nervosismo enquanto passava a mão pelo rosto a morena. Ela ainda usava sua máscara do baile, porém tinha um corte em sua testa que não parava de sangrar, além de sua roupa estar coberta de poeira.

–Não se preocupe comigo e com os convidados, estão todos bem. As meninas estão seguras –a joaninha sorriu aliviada, porém Alya se entristeceu logo em seguida. –Mas...

–O que houve?! Diga-me, Alya! –Ladybug chamou sua amiga pelo nome sem importar-se que Chat estaria ouvindo, se encontrava nervosa demais para pensar em algo.

–Mas os Conselheiros... eles... –os olhos de Alya encheram-se de lágrimas e a jovem não conseguiu completar a frase.

Sem hesitar, Ladybug correu para o salão e olhou ao redor, boquiaberta com o estado: a explosão atingiu os dois pilares centrais do corredor, que caíram sobre as cadeiras onde os convidados se encontraram. Felizmente, eles conseguiram correr a tempo, tendo apenas ferimentos leves.

Foi quando olhou fixamente para o pilar que desabou do lado esquerdo que Ladybug sentiu seu coração parar.

Quatro Conselheiros se encontravam agachados ao redor do gigante pilar, estavam em prantos e feridos, mas não gravemente. A joaninha respirou aliviada por milésimos de segundos, quando finalmente a realidade caiu como um tapa na cara:

Havia apenas quatro Conselheiros ali.

E o total são cinco.

Apressada, ela correu em direção aos seus amigos. Chat Noir permaneceu parado onde se encontrava, boquiaberto. Agachando-se juntamente a eles, Ladybug deparou-se com o Conselheiro Azul soterrado embaixo dos escombros, tento apenas o ombro para cima exposto e seu braço esquerdo.

–Não, não, não! –Ladybug gritou em desespero, tentando levantar o pilar sozinha, mesmo sabendo que será em vão. –Me ajudem! Não fiquem parados aí!

–Não grite com eles, Majestade –Azul disse com dificuldade, o sangue escorria de seus lábios. –Eles já tentaram em salvar, inutilmente.

Não havia percebido, mas já se encontrava chorando fortemente. Seus ombros tremiam em resposta enquanto ela segurou a mão dele fortemente.

–O que houve para isso acontecer? –Ladybug perguntou entre soluços.

–Ele... ele empurrou heroicamente uma das convidadas antes que ela fosse soterrada –o Conselheiro de manto Verde disse entre lágrimas.

–Vossa Majestade... Eu... eu lhe servi bem, durante esses anos?

Ainda chorando, Ladybug sorriu tristemente e apertou ainda mais a mão do mesmo, respondendo:

–Você foi magnífico. Inteligente, perspicaz, companheiro e estrategista. Muito obrigada por me apoiar todos esses anos. E obrigada por ser um herói e salvar uma das minhas convidadas.

O homem sorriu fraco, sem mais forças para respondê-la. Seus olhos esbanjavam alegria e orgulho, uma honra de servir a Rainha da França.

Lentamente, seus olhos ficaram vazios e sua mão escorregou do enlaço das de Ladybug. Por um segundo, todos permaneceram em silêncio, absorvendo tudo que acabara de acontecer.

A dor atingiu seu coração logo em seguida, a fazendo gritar:

NÃO!!!

As lágrimas escorriam pelo seu rosto freneticamente, enquanto era consolada pelos demais Conselheiros. Inúmeros sentimentos embrulhavam o seu coração naquele instante, mas não poderia deixar-se abater. Tinha que ser forte pelo seu país, pelo seu povo e pelo falecido Conselheiro Azul.

Porém, antes mesmo que pudesse se pôr de pé, uma risada ecoou pelo local, fazendo todos ao redor olharem para os lados à procura do som. Chat Noir seguiu seus instintos e aproximou-se de Ladybug enquanto seguia o som daquela voz misteriosa.

–Em cima –o felino respondeu seriamente para Ladybug, que passou a olhar na mesma direção. Ambos arregalaram seus olhos.

Sentada em cima do enorme lustre, uma mulher que usava uma máscara laranja com borda preta. O seu longo cabelo castanho se encontrara preso vagamente na parte inferior nas costas, possuí uma franja nos quais as pontas são brancas. Em seu corpo vestia um vestido laranja aberto na frente com mangas pretas, e era visível que usava uma calça collant branca por debaixo e um par de botas negras.

Quando Ladybug encarou o par de orelhas no topo de sua cabeça e uma longa cauda branca e laranja, não precisou pensar muito para deduzir: uma raposa. Encarou seu colar em formato de causa, confirmando para si mesma que é o seu Miraculous. Então Chat Noir realmente estava certo que não era um cidadão Akumatizado.

Percebendo que fora notada, a raposa pulou de seu local de repouso e parou frente a frente com o gato e a joaninha. Um silencio terrível tomou conta do local por segundos arrastados, até Ladybug sussurrar com ódio:

Você os matou... –ela trincou os dentes ao lembrar-se do Conselheiro de Manto Azul e seus guardas.

–Foi pilar que caiu em cima dele, não eu –ela disse enquanto fazia uma careta, fingindo-se ofendida. Ladybug sentiu que conhecia essa voz familiar, mas não pôde pensar por muito tempo, pois a raposa logo tratou de dar um pulo para trás e ficar em posição de batalha: –Que rude de minha parte, ainda não me apresentei. Eu sou a portadora do Miraculous da Raposa e aliada de Hawk Moth, Volpina.

Volpina. Ladybug repetiu esse nome inúmeras vezes em sua mente. Jamais a perdoaria pelo que fizera.

No reflexo, Volpina surgiu com uma comprida flauta em mãos e tocou uma rápida melodia, acendendo uma forte luz pelo lugar e forçando todos a fecharem os olhos. Quando a claridade passou, Ladybug e Chat Noir abriram seus olhos e ficaram boquiabertos com a cena que havia na frente: Volpina havia se multiplicado, como se fosse clones.

–Bem... –todas as Volpina’s disseram ao mesmo tempo em uníssono som, sorrindo malignamente. –A brincadeira irá começar agora.

 


Notas Finais


Divulgação da minha outra fanfic: https://spiritfanfics.com/historia/memorias-de-uma-ronin-6271083

Ladybug ficará muito revoltada a partir de agora, mas será que esse ódio cego será bom para a batalha? Próximo capítulo se chamará "Identidades" e... vocês já devem ter ideia do que irá acontecer né? *mwahaha*
Beijos e até os comentários <3


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