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História Laços de Amor (Meu Meio Irmão) - I Love The Way You Lie


Escrita por: MartaBakkoush

Notas do Autor


Olá seus lindos ♥️ Queria agradecer a todos que comentaram e não me deixaram no vácuo 😂🙈 Esse capítulo pode ficar um pouco confuso mas vai ser tudo explicado ok? Fiquem com esse gif do Peter 💖😘
**OLHEM AS NOTAS FINAIS**

Capítulo 22 - I Love The Way You Lie


Fanfic / Fanfiction Laços de Amor (Meu Meio Irmão) - I Love The Way You Lie

POV Anna Belle

Quinta, 23 de setembro, 2021

Já passava das 02:00 e eu não conseguia pegar no sono. Do lado de fora da sala do hospital, tudo parecia relativamente silencioso. Apenas pequenos ruídos de máquinas decoram a noite. Lembro que, quando eu era pequena e passávamos alguma noite no hospital por alguma crise meus pais diziam que os ruídos das máquinas formavam uma melodia de uma linda música. Eu sei, não faz sentido, mas na minha juvenil cabeça era uma super verdade.

Eu e o Ed havíamos ficado conversando até um pouco tarde da noite, mas depois meus pais acharam melhor que ele fosse para casa, o que não foi má ideia. Minha mãe estava descansando no sofá do quarto e meu pai cochilava em uma cadeira reclinável. Eles marcaram a cirurgia para amanhã a tarde e eu não me sentia nem um pouco segura quanto a isso, mas precisava que isso passasse logo. Não estava gostando de perder as aulas e nem de ficar parada no hospital.

POV Katy Waldorf

Passamos o resto da noite no refeitório junto dos pais da Anna... Nos comportamos por conta disso (eu e o Peter). Depois eu voltei para o quarto dela e os tios me convenceram a ir pra casa, ficando apenas eles e o Ed.

Peter me levou para casa dele e ficamos batendo papo e rolaram aqueles beijinhos no sofá até que meu despertador tocou e só então percebi o quão rápido passou as horas, já era de manhã eu tinha que ir para a escola, mas honestamente não estava com um pingo de vontade. E pra falar a verdade eu não ia embora da casa do Peter, até que meu pai ligou.

- Katy?

- Oi! - Respondo seca.

- Tudo bem? Como está a Anna? Em qual hospital vocês estão?

- Ah, ela está bem... E vai fazer a cirurgia sim. Mas eu não estou no hospital, pai. - Quando termino de falar Peter começa a gesticular algo do tipo "não diga que está comigo". - Eu estou bem pai, ok. Eu vou para escola. Beijos. - Desligo a ligação e olho para Peter. - Qual o problema em eu dizer pro meu pai que estava com você?

- Nada.

- Como assim nada? Você não me conta nada. - Reclamo fazendo bico.

- Eu conto coisas que eu acho importante serem ditas.

- E o que eu acho que é importante não tenho direito de saber? - Ele bufa e joga a cabeça para trás.

- O que você quer saber?

- Por que você não queria que eu falasse que estava com você?

- Porque... - Ele fecha os olhos por alguns segundos. - Acho que ele não gosta de mim.

- Nossa! Parece que a tão inabalável auto estima acabou com você. - Falo rindo e empurrando o ombro dele, que não diz nada. - Foi por isso que você saiu de casa? - Ele me olha como se sentisse remocio por algo.

- Não, isso pode ter influenciado um pouco, mas não é o grande motivo.

- Então qual é?

- Lembra daquela noite que tínhamos ido a praia. - Não falo nada e ele segura minhas pernas, o que ele tem pra me falar é tão grave assim que tem medo que eu fuja? - Aquela noite que fomos mostrar a praia pra Anna que teve aqueles fogos e tudo mais... Então, sabe a Amanda... Ela ficou... - Ele parou um pouco, acho que para analisar minha reação. E soava uma única palavra dentro da minha cabeça, GRAVIDEZ. Ela estava grávida dele. Como eu fui burra. Era ela que vinha visitar ele e eu não podia ver. Ele estava esperando um filho dela, por isso não podia ficar comigo, por isso saiu de casa. Tem outras responsabilidades agora. E então eu o beijei para que soubesse que eu não me importava e que já sabia o que era e ele não precisava se torturar daquele jeito para me contar. E quando nos separamos ele sorriu e me puxou para o colo dele. Podia sentir ele relaxar em baixo de mim. Ele pôs meu cabelo atrás da minha orelha. - Vamos comer algo?

- Não. Eu não posso me atrasar, tenho uma atividade da Anna para entregar. Posso não entregar a minha mas entrego a dela. - Ele ri e aperta minha cintura olhando para ela. Ele começa a subir minha blusa, sinto seu dedo frio tocar minha pele, sinto como se estivesse sendo eletrizada, como se estivesse recebendo um choque. E então seguro seu rosto e digo. - Não importa o que aconteça, nem a nossa distância, quero que saiba que sempre vou amar você, meu pequeno lutador. - Passo os dedos na bochecha dele. - Não acho que ter vindo para Califórnia tenha sido tão ruim. Vou tentar convencer meu pai para não ir pro internato. - Percebo que os lábios dele se formam em um pequeno sorriso torto.

- Você é incrível.

- Eu te amo. - Consigo sair de cima dele depois de muita luta e ter dito que o trabalho da Anna era da professora Carmen ele finalmente concordou que ela é realmente chata com atrasos e trabalhos.

***

Já era quase de 13 horas quando eu fui para o hospital dar um oi para Anna (sim, eu não assisti todas as aulas) e disse que estava tudo certo com o trabalho para a mãe dela, a Anna ainda estava dormindo, a mãe dela me falou que a cirurgia era hoje e eu disse também que tinha que ir pra casa por que estava muito cansada. E que tudo ficaria bem depois da cirurgia.

Quando chego em casa encontro algumas malas perto da porta e choro vindo lá de cima.

- Oi? - Grito mas fico sem resposta, quando grito uma segunda vez vejo meu pai saindo da cozinha com um saco de gelo no rosto e o Peter aparece no vão do segundo andar com mais duas malas. - O que houve? - Anabel aparece com o nariz e olhos vermelhos, aposto que o choro era dela.

- Seu cretino! Como teve coragem de fazer isso? - Ela gritava descendo as escadas.

- Eu fiz o que é certo. - Meu pai gritava de um lado e a Anabel ria do outro.

- O que é certo? Isso tá bem longe de ser o certo. Esse não é o homem com quem eu casei, com quem me prometeu que não iríamos mentir um para o outro. - Nesse momento meus olhos se encontram com o do Peter que desvia o olhar rapidamente.

- EU FIZ O QUE ERA CERTO. - Meu pai grita e ela pegou um jarro que estava ao lado da escada e jogou para cima do meu pai, mas bateu na parede. Graças a Deus. - Você ficou louca?

- Eu? Louca? Olha para o que você, olha o que você fez. - Peter olhou para mim novamente e saiu puxando a mãe.

- O que tá havendo? - Eu pergunto de novo para meu pai. E ele olha para porta. Peter estava entrando na casa novamente e foi para bem perto do meu pai e sussurrou algo, e então saiu carregando as malas que faltavam. - Dá para me dizer agora o que está havendo? - Ele sobe as escadas e escuto a porta do quarto bater me ignorando.

Pego um pacote de biscoitos e vou pro meu quarto. Tento ligar para o Peter mas ele não me atendeu. Resolvo fazer minhas atividades e meus olhos começam a pesar, depois de um tempo vou para minha cama. Pego o celular pra ajustar meu alarme e vejo uma mensagem de Peter.

Oi?

Precisamos conversar, onde a gente pode se encontrar?

E eu respondo:

Na escola amanhã.

E em menos de três segundos ele me respondeu.

Ok. Te encontro no ginásio. Bons sonhos meu anjo. Até a amanhã.

E então eu peguei num sono. Mas acabo acordando com alguém abrindo a minha porta.

- Querida. - Escuto e acho estar sonhando então fecho os olhos novamente e continuo ou volto a dormir, sei lá.

POV Anna Belle

A noite tinha sido longa. Peguei no sono quase ao amanhecer. Já era 13:45 e a cirurgia estava marcada para 14:30. O Ed havia passado no hospital pra me desejar boa sorte e ele disse que passou na casa da Katy para irem juntos ao hospital, mas que não havia ninguém em casa. Estranho.

Os ponteiros do relógio se arrastaram até que 14:00 o doutor Marcos entra no quarto com alguns enfermeiros e uma cadeira de rodas. Insisti em ir andando para a sala de cirurgia, mas ninguém me deu ouvidos.

A sala ficava após alguns corredores do meu e meus pais tiveram de me deixar sozinha com os médicos, o que deu medo até em mim.

- Pronta, Anna? - O doutor perguntou quando eu já estava na sala de cirurgia.

- Nem um pouco. - Eu respondi fazendo alguns enfermeiros sorrirem.

- Preciso que você deite na mesa para que possamos sedá-la. - Ele disse apoiando sua mão em um dos meus ombros e ignorando o fato de eu estar totalmente apavorada.

- Tudo bem. - Me levantei e deitei na mesa de cirurgia.

Um cheiro de álcool invadiu o ambiente e ouvi a voz de uma mulher dizendo:

- Tenha bons sonhos, fofinha.


Notas Finais


Estou pronta para ouvir sobre todas as teorias de conspiração kkkk vcs acham que a Amanda está mesmo grávida? O que será que houve com o casamento dos pais deles? Ele realmente mentiu? Sobre o que ele mentiu? A Katy estava sonhando ou tinha alguém no quarto dela? --- Deixem eu saber a resposta de vcs hahaha
Música: Love The Way You Lie - Rihanna ( eu não conhecia essa versão dessa música até uns dias atrás, eu só conhecia a outra versão 🙈)
https://youtu.be/uzAcKtw1M7g


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