História Laços de Amor (Meu Meio Irmão) - Mistletoe

Segunda, 23 de dezembro, 2024

POV Katy Waldorf

- Bom dia meu amor. - Derek aparece no nosso quarto. - Olha só quem já está acordada. - Ele trás Elle até mim enquanto eu me sento na cama.

- Quem é a bebê mais fofa do mundo? - Pergunto acariciando seu rostinho delicado.

- Você pode ficar com ela um pouco enquanto eu termino de escrever meu artigo? - Ele fala já me entregando ela.

- Claro... Cadê o seu irmão? - Pergunto.

- Saiu com a Jas. Foram resolver uns papéis da casa, ligaram dizendo que tinha alguns problemas com os papéis da casa. - Ele fala saindo do quarto.

- Você já comeu alguma coisa? - Pergunto para Elle, sem sombra de dúvidas eu tinha nas minhas mãos a neném mais linda do mundo. Caminho até a cozinha e preparo a mamadeira dela.

***

- Chegamos. - Escuto a voz de Jas e caminho até a porta da frente.

- Cadê a coisinha mais fofa da vovó? - A senhora Harrison caminhou até mim e pegou a Ellis. - Querida, onde está o Derek? 

- No quarto. - Respondo simplesmente. 

- Ela chorou? - Jas me pergunta enquanto caminhamos até a cozinha.

- Não, ela é um anjinho. - Digo.

- Bom, logo você terá o seu anjinho também. - Ela diz sorrindo para mim. Jas era o tipo de mulher perfeita, tinha o cabelo loiro, era chefe do ramo de mídias da empresa dos sogros e ainda era mãe. Ela era casada com o Dennis, irmão do Derek. - Logo, você será uma Harrison. - Ela fala me fazendo olhar para o anel de noivado no meu dedo.

- Aqui está. - Dennis aparece na cozinha deixando algumas compras em cima do balcão.

- Estou tão ansiosa. - Ela fala rindo e ele dá um beijo na sua bochecha. - Vou começar a assar os biscoitinhos hoje a tarde. Dennis, vá com o seu pai comprar uma árvore enquanto a Katy me ajuda com os preparativos para amanhã.

- Eu não sei cozinhar. - Digo fazendo os dois sorrirem. 

- Ainda bem que meu irmão aceita a ideia de almoçar em restaurantes. - Dennis fala rindo e a Jas olha sério para ele.

- Você não vai cozinhar, ok? Só eu cozinho na minha cozinha. - Ela diz e o Dennis saí deixando nós duas sozinhas de novo. 

- Você precisa dá minha ajuda para alguma coisa? 

- Sim, fica de olho na Harrison com a Ellis, por favor. Quando a gente chegou no apartamento deles hoje, ela estava bebendo. - Ela diz e eu entendo perfeitamente ao que ela estava se referindo. - O natal é uma data muito difícil para ela. - Ela completa e eu caminho até a sala, me sento no sofá e fico observando as duas rindo no sofá.

A senhora Harrison havia perdido a filha mais velha em um acidente de moto próximo a data do natal, por isso essa era sempre uma fase ruim para ela. Desde quando eu me distanciei do meu pai e me mudei para Londres eu entendia perfeitamente como ela se sentia, eu sinto muita falta dele. Depois que eu entrei para a Central Saint Martins, foi aqui na cidade de Londres onde eu conheci o Derek e toda a família dele me acolheu. Faz dois meses que ele me pediu em casamento, foi durante uma viagem de férias na Grécia. 

Minha vida mudou muito desde o dia que eu saí da Califórnia e voltei para o internato. Eu e a Anna cursamos nosso último ano juntas, fora ela, eu perdi contato com todos de lá, Peter, Josh, Chris, Emily... Anna continuou nos Estados Unidos cursando Medicina. Eu faço o curso de moda na Central Saint Martins, Derek trabalha no ramo de tecidos, conheci ele em uma festa da empresa dos pais dele. Me encantei por ele e pela sua família.

- Para onde o Marcos foi? - A senhora Harrison me pergunta sobre o marido dela.

- Ele foi com o Dennis comprar uma árvore. - Digo.

- Hoje? Em cima da hora? - Ela pergunta.

- Oi, mamãe. - Derek fala aparecendo na sala.

- Querido. - Ela diz enquanto ele beija sua bochecha, em seguida ele caminha até o meu lado e se senta. 

- Você terminou o que estava fazendo? - Pergunto acariciando seu joelho. 

- Sim. - Ele sorri para mim. Derek tinha os cabelos meio loiros assim como os da mãe, com olhos verdes e um sotaque inglês maravilhoso, assim que conheci ele me apaixonei logo de cara, as vezes ele me lembrava o Peter, mas sempre que isso acontecia eu tentava expulsar essa ideia da cabeça porque eles eram super diferentes, Derek era responsável e completamente sério, o que também era diferente do resto da família que sempre estava com sorrisos nos rostos. 

- Fico feliz que estejam aqui. - Ela fala sorrindo.

- Katy ama o natal. - Ele responde rápido. Na verdade eu amava estar em família porque sentia muita falta da minha. Ele sorri para mim e escutamos alguém bater na porta.

- Eu atendo. - A senhora Harrison fala se levantando e entrega a Ellis para nós dois.

- Ansiosa para amanhã? - Ele me pergunta ainda com o sorriso no rosto.

- Bastante. - Digo e a Ellis gofa em cima do suéter do Derek.

- Que nojo, Ellis. - Ele fala se levantando e vai se limpar no andar de cima.

Me levanto com a Ellis e vou até o quarto dela para poder limpa-la. Quando desço as escadas vejo Kyle com seus três filhos. Kyle era casado com Daphne, a filha mais velha dos Harrison.

- Olhem só, é a Ellis. - Uma das gêmeas fala e os trigêmeos correm ao meu encontro e ficam querendo pegar a Ellis. Eram duas meninas, Monique e Margareth, e um menino chamado Mason. Os três tinham sete anos e eram super mimados, Kyle não levava jeito para criar eles e desde o dia que Daphne morreu ele sentia pena deles e dava tudo o que pediam.

- Me deixa segurar ela um pouco? - A outra gêmea me pergunta e eu olho para Jas e ela assente com a cabeça. Entrego Ellis com cuidado e vou até Kyle, que me abraça.

- É sempre bom vê-la. - Ele diz me soltando. - Onde está o Derek?

- Lá em cima trocando de roupa, a Ellis gorfou em cima dele. - Falo e a Jas entra numa crise de riso.

- Daria tudo para ver isso. - Ela fala sem conseguir controlar o riso.

- E onde está Dennis? - Kyle pergunta.

- Foi comprar uma árvore. - Ela diz respirando fundo. - Eu preciso voltar para a cozinha ou então vamos almoçar só três horas da tarde. - Ela fala saindo do nosso campo de visão.

- Ei, cuidado! Isso não é uma boneca. - Kyle fala me fazendo olhar para os trigêmeos que balançavam a Ellis.

- Vocês não vão querer que ela gorfe em cima de vocês. - Falo e a gêmea que segurava a Ellis corre para me entregar ela com cara de nojo.

- Ótimo, agora me ajudem a pegar as malas no carro. - Kyle fala abrindo a porta.

- Por que a tia Jas não pode ter empregados? - Mason reclama.

- Como que ela dá conta de limpar uma casa tão grande assim? - A outra gêmea que estava distante fala passando por mim e os quatro vão em direção ao carro lá fora buscar as malas.

Decido ver o que Derek está fazendo, coloco Ellis no berço que tinha na sala e vou até o nosso quarto.

- Oi. - Digo ao abrir a porta e ver ele mexendo no notebook. - É feriado, não devia estar trabalhando. - Me jogo na cama ao seu lado.

- Estou só respondendo uns emails. - Ele diz e eu revirei os olhos.

- Vamos fazer um acordo. - Ele desvia o olhar da tela para olhar para mim.

- Estou ouvindo.

- Se você não pegar mais nesse computador pelo resto do feriado ganhará muito mais do que só um presente de natal.

- Que tipo de presente você tem para mim? - Ele me pergunta e eu sorrio maliciosamente para ele. - Tentador... - Ele fala e eu olho para o computador que estava próximo. - Você sabe que eu não consigo resistir a você. - Ele fecha o computador e retira a camisa mostrando seu belo corpo de academia. 

Ele me beija e em seguida ele aperta minha cintura com uma mão enquanto a outra passa por dentro do meu vestido e acaricia meu seio, sinto ele torcer o bico do meu peito enquanto beija meu pescoço e eu acabado deixando sair um gemido abafado que faz ele sorrir.

- Eu adoro suas meia calça, são tão sexy. - Ele fala enquanto me beija.

- Por favor não rasgue essa, eu gosto muito dela. - Digo me inclinando levantando as pernas e o quadril para que ele tire ela sem rasgar. Ele passa o dedo devagar sobre minha pele na medida em que vai tirando a meia junto da calcinha, eu estava usando uma sapatilha antes de me jogar na cama, então já estava descalça. 

Depois que ele me deixa nua dá parte debaixo ele segura minhas pernas e as pendura em volta do próprio pescoço, em seguida ele encosta sua língua no meu clítoris me fazendo estremecer e desejar cada vez mais por ele. Estava ficando louca enquanto ele me chupava, ele agarrou os meus seios e começou apertar eles, eu gemia o seu nome, não aguentava mais aquilo. Puxo o cabelo dele fazendo ele se separar um pouco, ele sorri malicioso para mim e eu abaixo as pernas devagar enquanto ele abria a calça. 

Nesse intervalo de tempo eu viro as costas para ele e inclino meu quadril ficando de quatro, sei que essa é a posição favorita dele, puxo um travesseiro para apoiar meu rosto e sinto ele me penetrando devagar, logo a pressão lá dentro vai aumentando conforme ele vai se mexendo. Suas mãos alcançam minha cintura na tentativa de aumentar a velocidade das estocadas que estavam sendo cada vez mais profundas. Em seguida ele agarra o meu cabelo e dá uns puxões me fazendo morder o lábio, não podia gemer alto na casa dos outros, ainda mais com a casa lotada de gente. Alguns segundos depois ele solta o meu cabelo e eu me afundo no travesseiro deixando que ele termine os movimentos quando de repente ele grita:

- Puta merda! - E saí de dentro de mim, me deixando puta de raiva por estar ali me controlando para não gemer e ele grita desse jeito. - Katy. - Ele me chama com a voz falhando e eu abro os olhos vendo Mason na nossa frente, imediatamente eu me sento na cama arrumando meu vestido, o garoto estava com os olhos arregalados olhando nós dois. Derek caminha até ele fechando a calça, a quanto tempo esse garoto tava ali? - Mason, sabe que não pode entrar no quarto das pessoas assim.

- Eu bati antes de entrar, queria mostrar meu novo avião de controle remoto para você.  - O garotinho fala. - Vovó disse que eu podia vim aqui ver o que vocês estavam fazendo, acho melhor eu ir lá falar para ela.

- Não! - Falo rápido e Derek olha para mim.

- Mason... - Derek fala respirando fundo. - O que você quer para não contar para ninguém o que você viu aqui? 

- Derek! - Falo repreendendo ele, não acredito que ele ia subornar o garoto, ele apenas levanta o dedo indicando que eu devia ficar calada. 

- O que você quer Mason? - O garoto sorri e entrega o avião para o Derek e caminha até o computador dele. - O meu computador não.

- Eu tenho um computador, por que eu ia querer o seu? - O garotinho fala se sentando na cama e abre a o notebook.  Ele abre o Google e escreve Yuneec Tornado H920. - Eu quero um desses. - Ele entrega o computador para Derek.

- Você quer um Drone? - Derek pergunta enquanto olha para tela do computador e o Mason faz que sim com a cabeça. - Tem uma condição, você não vai me encher a paciência nesse feriado e não vai comentar com ninguém o que você viu aqui, ok?

- Fechado. - O garoto fala e Derek põe o notebook na mesinha que tinha no quarto e pega o seu cartão que estava na carteira. - Bota para entregarem lá em casa. - O garoto diz e Derek bufa de raiva mas faz o que o garoto manda.

- Eu fiz isso por você. - Ele fala assim que o garoto sai do quarto deixando nós dois sozinhos de novo.

- Por mim? - Pergunto sem acreditar que ele queria colocar a culpa em mim.

- Sim. Eu não me importo da minha mãe saber que eu estava fodendo você, mas eu sei que você ficaria frustada se minha mãe descobrisse.

- Você não tinha que comprar um Drone para o garoto. Só tinha que conversar com ele. 

- Não precisava perder tempo conversando...

- Claro que não, você pode muito bem comprar o silêncio do garoto. - Falo irritada.

- Se eu tenho dinheiro, qual o problema de eu querer comprar tudo?

- Você não pode comprar tudo o que tiver vontade, nem tudo pode ser comprado.

- Eu consegui comprar você. - Ele fala sorrindo e tranca a porta do quarto.

- Você nunca me deu dinheiro.

- Eu nunca precisei dar dinheiro para você. Bastou minha família incluir você no meio social que você se deu para mim por completa... - Fico boquiaberta na frente dele. - Eu gosto de você Kat, se não fosse por você eu não estaria aqui, você sabe que eu odeio o natal e crianças, elas só estragam as coisas. Só foi o Mason aparecer para gente começar a brigar.

- Você não gosta dos seus sobrinhos só porque eles foram criados sem limites. Se a gente tiver um bebê, nós podemos fazer direito.

- Quantas vezes eu vou ter que dizer para você que eu não quero ter filhos? Eu sei que você quer uma família, Kat. Mas eu não quero, e a minha família deve bastar para você, ok? Eu não quero ter filhos, tira essa ideia da cabeça. - Ele fala vestindo o suéter e sai do quarto me deixando sozinha.

***

- Aí meu Deus! Que porra é aquela? - Jas fala olhando pela janela, me levando para olhar e vejo Dennis na porta de casa com o Marcos tirando uma árvore enorme de cima do carro. Jas corre para o lado de fora da casa e nós todos acompanhamos ela. - Katy, segura a Ellis para mim enquanto eu mato o pai dela. - Ela fala me entregando e vai para cima do Dennis. - Por que você comprou uma árvore desse tamanho? Isso não cabe na nossa sala. Quantos metros tem isso?

- Uns dois e meio. - Ele responde tentando segurar a árvore junto com o Marcos e Derek aparece para ajudar.

- Por que? - Jas pergunta muito irritada.

- Esse é o primeiro natal da Ellis, eu queria que fosse especial.

- Não tem como ser especial uma coisa desse tamanho. Não cabe na nossa sala.

- Mas ela não vai para a sala. Vamos armar ela aqui fora.

- Eu não vou colocar os presentes embaixo dessa árvore, não vamos passar o natal aqui fora no frio. 

- Por isso eu comprei duas árvores.

- Você comprou duas árvores? - Ela pergunta se rendendo fazendo todo mundo rir. Ele segura as pernas dela e a levanta para ela olhar a outra árvore menor que ainda estava em cima do carro.

- Você fica tão engraçada quando está zangada. - Ele fala rindo colocando ela no chão lhe beijando.

- Vamos tirar uma foto. - Derek fala depois de ter posicionado a árvore no chão.

Na madrugada daquela noite todos desceram aos poucos para deixarem seus presentes na árvore já montada. A decoração da casa estava muito linda, a árvore lá fora tinha ficado toda iluminada.

Terça, 24 de dezembro, 2024  

- Ótimo. - Marcos fala todo sorridente. - Agora que todo mundo já terminou de comer, que tal partirmos para os presentes?!

- Eu acho essa uma boa ideia. - Os trigêmeos falam já correndo para a sala onde estavam todos os presentes.

- Como de costume, os mais velhos primeiros. - Marcos fala ficando de pé junto da senhora Harrison.

***

- E o meu último presente é para o meu amor. - Jas fala pegando uma caixinha fina que estava entre os galhos da árvore.   

- Aposto que ela te comprou uma caneta irmão. - Derek fala se divertindo e Jas olha para ele de cara feia fazendo todo mundo rir.

- Por favor não seja uma caneta. - Dennis implora enquanto abre a caixinha fazendo a gente rir mais ainda. - Ai meu Deus! - Ele fala depois de olhar o que tem dentro da caixinha. - Isso é sério? - Ele pergunta quase chorando e ela balança a cabeça positivamente.

- Essa emoção toda por uma caneta? - Derek pergunta.

-Eu não daria uma caneta pro meu marido, isso é só você quem dá. - Jas responde para o Derek e todo mundo cai na gargalhada. - Eu dei para o Dennis a explicação do meu estresse, são os hormônios... - Ela fala e Dennis beija sua testa rindo, eles dois juntos era a coisa mais linda do mundo, pareciam casais de filmes românticos.

- Vamos ser papais de novo. - Ele fala e todo mundo comemora, exceto Derek que demora um pouco para fazer qualquer reação.  Deve ter pensando algo como: ótimo, outro sobrinho para ferrar comigo. 

- É a minha vez agora. - Derek fala se afastando de mim e se levanta. Ele puxa uma caixa enorme que tinha atrás da árvore. - Ellis, esse é o seu presente.

- Não acredito que o maior presente é o da Ellis. Isso tem cinco vezes o tamanho dela. - Uma das gêmeas fala. 

- Eu quero uma foto com cada um. - Derek fala pegando Ellis e coloca ela em cima da caixa.

- Cuidado, Derek. - Jas fala. - Ela ainda não consegue ficar sentada sozinha.

- Shiu! Não estrague meu momento querendo ser o tio legal. - Ele fala e ela tira a foto dos dois perto da caixa. - Monstrinhos, que tal me ajudarem a rasgar a embalagem? - Ele pergunta para os trigêmeos que correm para abrir, embaixo de todo o embrulho tinha uma caixa de um pula pula castelo. - Kat, segura ela para mim? - Ele me entrega Ellis eu seguro ela com um sorriso. - Dennis. - Ele fala fazendo todo mundo rir.

- Derek... - Dennis fala no mesmo tom que Derek.

- Esse ano eu não comprei nenhuma caneta para você, acho que você já tem demais.

- O quê? Não vou ganhar nenhuma caneta esse ano? Fiquei triste agora. - Ele fala e Derek joga o seu presente em cima de Dennis. - Eu adorei. - Ele fala, era uma bolsa no estilo papai moderno, para colocar todas as coisas de bebê.

- Jas, trate de assinar bastante contratos para me garantir mais dinheiro para eu poder comprar mais canetas, ok? - Jas ganha uma caneta de outro com um diamante do lado. - Canetas sempre são um bom presente.

- Você nunca me deu uma de ouro. - Dennis fala fingindo estar com raiva.

- Desculpa, é que eu gosto mais da Jas do que eu gosto de você. - Derek fala rindo e se vira para os trigêmeos. - Monstrinhos.

- Pare de chamar meus filhos de monstrinhos. - Kyle fala com calma.

- Meninas. - Derek sorrir para Kyle. - Não arraem o piso da Jas ou ela mata vocês duas. - Ele fala entregando duas caixas, uma para cada uma. Elas abrem rápido e tiram uns patins lindos de dentro. 

- Obrigada tio Derek. - As duas abraçam ele e ele fica parado em pé por um segundo.

- Tá bom, já chega de abraço. - Ele fala afastando as duas.

- E o meu? - Mason pergunta. 

-  Está lá perto da lareira. - Derek fala e o garoto corre para onde a lareira enquanto Derek puxa um controle que tinha debaixo da árvore e faz um Drone aparecer atrás do garoto. Mason leva um susto quando se vira e dá de cara com o Drone.

- Esse é um Yuneec Tornado H920? - Ele pergunta arrumando os óculos e Derek entrega o controle para ele.

- Estamos quites? - Ele pergunta e o garoto sorri balançando a cabeça. - Não espione ninguém, só se for para filmar gatinhas tomando banho peladas.

- Derek! - A mãe dele fala o repreendendo.

- Manda para mim as filmagens depois. - Derek fala sem se importar com a mãe. - Kyle, você merece um desses para suportar todos os seus filhos. - Ele fala entregando o presente de Kyle, era uma garrafa de Whisky. - Amor. - Ele me chama. - Eu dou o seu mais tarde, tudo bem? - Concordo balançando a cabeça. - Mãe, você é a joia mais rara da minha vida. - Derek fala entregando a ela um par de brincos de diamante. Para o pai ele dá uma caixa de charutos importados de algum lugar.

***

- Boa noite. - Me despeço de todos e vou para o quarto com Derek, assim que passamos pela porta vejo ele trancando ela.

- Por precaução. - Ele fala rindo quando percebe que eu estava o observando.

- Bela apresentação lá embaixo, você quase me convenceu. - Falo me sentando na cama e começo a tirar minhas sandálias.

- Não estava representando, eu gosto da minha família, ok? 

- Eu não acredito em você. Você organizou tudo aquilo para que eu perdoe você, mas uma vez você quer me comprar com todos esses gestos fingindo que se importa com sua família, quando na verdade você não suporta nenhum deles. O que eu não consigo entender. Porque eles são todos tão adoráveis. Quem me dera se eu tivesse uma família assim...

- Eu gosto deles, mas você não conheceu eles quando a Daphne ainda era viva. Antes dela morrer eu era o centro das atenções, era o filho mais novo. Quando ela teve os trigêmeos tudo começou a se focar só em como ela era perfeitamente abençoada por dar aquilo aos meus pais. E agora o Dennis faz a mesma coisa com a Jas. Eu não quero voltar ao centro das atenções por ter tido um filho.

- Isso significa que não podemos ter um filho por que? - Pergunto tentando ligar os pontos.

- Eu quero que os meus pais olhem para mim com mesma admiração de antes, mas não porque eu fui capaz de gozar e engravidar alguém. Eu quero que eles me admirem por conseguir construir um futuro.

- Isso não é motivo para não ter filhos, um filho não atrapalha o futuro de ninguém. 

- Atrapalha sim, a Daphne morreu quando estava indo para casa ver os filhos. - Ele fala começando a se alterar.

- Não, Derek...

- O Dennis não aparece mais na empresa desde quando a Ellis nasceu. Eu não quero que isso aconteça comigo.

- Não imaginava que você fosse tão imbecil. - Falo revirando os olhos. - O que eu quero não conta?

- Pra quê ter um filho? Você já é tia de quatro. Cinco agora... Eu já tenho que dividir você com toda a minha família. Imagina só eu ter que dividir você com outra pessoa. - Lá estava o verdadeiro motivo dele não querer ter filhos, ele tinha medo que mais alguém trocasse ele como os pais dele o trocaram pelos netos. - Eu quero que você continue assim, com esse corpinho lindo.

- Ok, você me convenceu. - Falo e ele sorrir, na verdade não tinha me convencido em nada, eu ia mostrar para ele como que se multiplica o amor e nunca se divide. - Podemos ter um cachorro pelo menos?

- Um cachorro? - Ele levanta as sobrancelhas.

- Sim.

- Ok, você pode ter um cachorro. - Beijo seus lábios fazendo ele sorrir.

- Está pronto para receber seu presente senhor Harrison?

- Presente... - Ele fala me puxando até onde estava a bolsa do seu computador. - Para você usar no dia do nosso casamento. - Ele abre uma caixinha da Harry Winston me mostrando um par de brincos e um colar de diamantes.

- São lindos Derek.

- Assim como você. - Ele fala me entregando a caixa, eu fecho ela com cuidado e olho para ele sorrindo maliciosamente.

- Rasga minha meia, Derek?