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História Laços Eternos Furry: Segunda Temporada - Capítulo 17: O lobo sobrevive


Escrita por: Augusstoss

Notas do Autor


Olá para todos, espero que todos estejam bem e com saúde. Continuem se cuidando e sendo esses leitores incríveis que são, boa leitura

Capítulo 18 - Capítulo 17: O lobo sobrevive


Cayde On

 

Abria lentamente meus olhos, sentia a brisa fria que entrava por uma janela atingir meu corpo causando arrepio. Ao abrir meus olhos por completos, noto a escuridão que estava lá fora, mas meu corpo estava descansado, então eu poderia supor que devia ser de madrugada e a jugar pelo sol estar começando a nascer.... Eu não sei, nunca fui muito bom nessas coisas, a última vez que eu quis vez o sol nascer, eu acordei 7:00 e advinha só, o Sol já tinha nascido.

Olho pela janela e via algumas daquelas criaturas andando sem destino algum pela rua. Pego o mapa que deixei enrolado debaixo da cama e começo a observar melhor em busca de algum lugar que me poderia ser útil. Olhava vários lugares que tinham seus nomes marcados no mapa da cidade. Estanhei o fato do shopping pelo qual eu fugi quando cheguei aqui, estar marcado com um círculo vermelho. E com um horário marcado, 14:50. Continuava a observar aquele grande papel com desenhos e mais uma coisa me chama a atenção, ao que parecia era o desenho de alguma torre, a julgar pela aparência e óleo formato, possivelmente era uma torre de sinal. Como eu tinha um celular, poderia ser útil para poder me comunicar com alguém que possa ainda estar vivo, ou ainda melhor, falar com meu Chris e meus amigos.

Meu corpo não doía mais, ainda bem, foi difícil dormir com minhas costas doendo ainda. Meu estômago roncar de fome e não tinha mais nada pra comer. Saio daquele lugar pequeno e vou em direção as escadas e logo as desço. Na casa não havia um relógio sequer, nem digital nem de ponteiro. E isso é um pouco ruim, eu precisaria saber disso em algum momento.

As criaturas andavam pela rua e faziam sons assustadores. Mas o que será que houve? Será que isso é um apocalipse zumbi? Igual nos videogames, livros, filmes, fanfics e documentários? Um acontecimento que fora julgado como impossível de se acontecer, de fato aconteceu? Como aconteceu? Mais perguntasse formavam em minha mente e a maioria, ficavam sem respostas e  quanto as outras, eram apenas teorias e especulações. Começo a abrir os armários da cozinha na qual eu estava, em busca de comida e bebida. Nada... Nem uma migalha, gota ou farelo, nada além do vazio e as paredes de madeira daquele armário vazio. Meu estômago roncava e minha boca estava seca. Olhava as gavetas, as outras portas do armário, na lavadoura que apenas libertou algumas baratas que saíram correndo dali, abri a geladeira em busca da água, já que essa geladeira havia uma saída de água. Também vazia, além do cheiro de podridão e azedo, quanto os armários era carregado pelo mofo. 

Eu precisava comer alguma coisa, se não fizesse isso, eu não teria tantas forçar pra ir até meu objetivo, a torre de sinal, já que ela era fora de Magnusty, ou como eu chamaria agora, cidade do caos. Fui até a parte de trás da casa, um quintal, com uma pequena área pra churrasqueira e um pequeno jardim no fundo dele. O que me salvou, em cima da horta havia um cano com terra, nesse cabo havia uma Mini plantação de morangos. Peguei as 8 frutas que tinham ali e depois voltei pra dentro de casa, abri a torneira para lava-las mas não saia água.

-Isso mesmo Cayde, você se esqueceu que não tem água -Dei um tapa em meu próprio rosto pelo meu esquecimento e deixei as frutas em cima do balcão e sai de lá irritado

Precisava mapear uma rota até aquela torre de sinal. Pego o celular que eu havia concertado, o mesmo se encontrava com 34% de bateria, nenhum sinal dava para ser notado no aparelho, nenhum pontinho dava para ser visto, então eu precisava ser rápido nisso, sabe sei lá quanto tempo de bateria eu vou ter então devo economizar agora, desligo o aparelho e coloco no bolso da minha calça rasgada. Minhas roupas fediam e eu não ficava de fora nisso, estava sujo e suado, meu cheiro não era um dos mais agradáveis, meus pelos não estavam belos e brilhosos como são naturalmente. Além de também estar com sangue seco em mim das minhas batalhas. Precisava de um banho, mas sem água é meio difícil de se fazer isso. Meu estômago ronca em um volume alto, minha fome era tanta, mas esses morangos... Estão cobertos de uma gosma vermelha, não sabia o que era e não tinha nem um pouco de vontade de colocar na boca e descobrir.

O sol começava a se levantar mostrando o seu forte e belo resplendor que iluminava a casa com sua luz. Lentamente a casa era preenchida pela luz solar, e não só a casa, mas a rua também começava a ser iluminada. Aproveitar que ainda está claro, eu vou logo para essa torre.

Volto lá para o andar de cima da casa e começo a preparar minha mochila, colocava só o necessário pra mochila não ficar pesada de carregar e consequentemente, me fazendo um alvo mais fácil de ser pego, caso a situação complicasse pro meu lado.

Depois de traçar uma rota no mapa que eu acreditava ser a mais segura, eu saio de casa pela mesma janela, as criaturas não conseguiram me ver então aproveito e saio dali antes que notem a minha presença. Corria junto ao vento contrário que batia em meu rosto,  a saída da cidade era perto também, ainda bem. Será que aqui não tem mais sobreviventes? Todos daqui morreram e se transformaram nisso? O que fez eles serem transformados nisso? 

Conseguia ver a saída da cidade, já que tinha um anúncio escrito "você está saindo de Magnusty City, faça uma boa viagem", uma frase clichê até. Mas para a minha sorte, que dessa vez deve ter decido tirar um folga e deixar o azar aqui comigo, havia um urso grande ali e o mesmo parecia ter me visto, já que suas garras estavam sacadas e ele apenas esperava eu me aproximar, como ele me viu? Estou atrás de uma lixeira... Ah, deve ser por isso. Preciso esperar até a situação melhorar pra mim, já como ele não aparentava querer avançar, mas sim me esperar chegar perto para poder me destroçar em pedaços com suas garras. Olhava em volta e lembrei, pego uma tampa da lixeira que era fácil de soltar, e a jogo perto dali fazendo barulho e algumas das criaturas que estavam com o urso foram atraídas, mas o urso, esse decidiu ficar lá e esperar por mim.

-Filho da puta... Você não me deixa escolha mesmo -Equipei meu arco e logo puxei a flecha, disparo contra o urso, o atingindo no pescoço já que ele tentou desviar, mas o urso cai no chão segundos depois -Isso, toma essa seu corno intrometido

Mantenho meu arco empunhado e olhava para os lados certificando de que conseguiria avançar sem nenhum problemas. Ao cruzar a saída da cidade, ouvi um bramir vindo atrás de mim, me virei e aquele urso estava em pé, o mesmo arrancou a minha flecha e a jogou no chão. Ele bramiu novamente só que mais alto e isso chamou as criaturas que logo vinham em dois grupos tentando me cercar. Comecei a correr na direção oposta a rua estava com grama e troncos caídos, a antena ficava mais a frente e as criaturas não paravam de me perseguir, precisava afasta-las de mim, então eu corri pra dentro de um bosque que eu vi, corria pra dentro dele e entre as árvores eu tentava despistar. Vendo que seria difícil conseguir o que queria, eu me coloquei de quatro acelerando a corrida, comecei a subir em galhos pequeno com a ajuda das minhas garras afiadas para escalar os troncos grossos das árvores, até chegar em um topo cheio de folhas que eu usei para me esconder. Tampei minha boca e prendi minhas respiração, olhei para baixo e via as criaturas pararem de correr perto do tronco da árvore na qual eu estava e levantarem suas orelhas. Quando um deles olhou para cima eu voltei a me esconder mas nesse simples movimento, foi o suficiente para derrubar um galho aparentemente podrez no chão. Ouvi um rugido de um tigre que logo se colocou a subir aquele tronco igual mais algumas criaturas, tentei pular para o outro galho e quando me apoiei, o mesmo se quebrou e eu fui caindo de galho em galho que se quebrava até queeu atingisse o chão. Não tive tempo para muita coisa, voltei a correr o máximo que conseguia para sair vivo dessa situação. Isso realmente era uma floresta, pelo tamanho do lugar de onde eu estava. Continuei até chegar em um lago aparentemente fundo, as criaturas já não estavam mais a minha vista, porém podia ouvir seus passos rápidos vindo em minha direção e em várias posições que iriam me cercar. Prendi a respiração e pulei pra dentro daquele lago e nadava em direção ao fundo, meu fôlego começava a me fazer falta e meus pulmões se apertavam cada vez mais, preciso de ar antes que eu morresse afogado. Eu nadava para longe da beirada de onde eu estava indo até a outra, levantei rapidamente pra respirar antes de mergulhar de novo, já que havia um leão bem de frente comigo, felizmente o mesmo parecia não ter me notado. Ao parar, percebi que a água ia para algum lugar no fundo e eu fui seguindo, havia uma parede de pedras então eu rapidamente usava minha força pra ir movendo aquelas pedras até abrir uma passagem para eu conseguir seguir, minha visão começava a ficar embasada e ia mais rápido que podia, quando o buraco ficou o suficiente pra eu passar eu nadava por aquele buraco e ao sentir novamente o oxigênio eu estava indo a caminho do chão novamente caindo. Ao atingir o solo, eu acabei machucando meu abdômen em uma pedra que me fez gemer de dor, felizmente não foi em minha cabeça mas mesmo assim a dor foi grande e me atordoou por alguns segundos.

Comecei a olhar em minha volta, não fazia a mínima de ideia de onde eu estava, depois de recuperar meu fôlego tossindo um pouco de água que eu acabei engolindo. Eu percebi que minha dificuldade para realizar as coisas eram devido a mochila de uma alça que eu felizmente mantive até aqui comigo apesar de tudo, dei sorte de ela não ter se enrroscado em nenhum lugar também.

Me levantei do chão com a pata em meu abdômen machucado pela pancada e segui caminhando pelo lugar pouco iluminado, ao que parecia era uma caverna e os raios de Sol entravam por poucas brechas e refletindo em algumas pedras lisas, a água do lago caia atrás de mim pelo buraco que havia feito e junto dela caiu um corpo morto que me deixou surpreso, era... Era eu... Me aproximei dali e estiquei minha pata, meu pulso foi agarrada com força por mim mesmo, levantou seu olhar para mim e os olhos estavam vermelhos como o sangue e sua boca com sangue, soltei meu pulso rapidamente e cai pra trás no susto. O lobo negro se levanta a minha frente e olha diretamente nos meus olhos, ele parecia olhar a minha alma pelo seu profundo e fixo olhar. Ele começa a caminhar em minha direção e eu recuava, isso continuou até eu sentir minhas costas entrarem em contato com a parede rochosa, eu ataco o lobo com uma das minhas flechas que atingiu sua cabeça, mas meu braço e a flecha o atravessaram

-Por que tem medo de mim? -Uma voz grossa e espiritual, devido ao eco que ela fazia e se repetia algumas vezes seguidas, me fez me encolher com medo pois não podia me defender e nem ao menos correr -RESPONDA CAYDE -Ele urrou me fazendo tremer um pouco

-E-eu n-nao sei quem é você e-e nem o que quer d-d-de mim... -Eu gaguejava ao ouvir o rosnado do lobo negro que me ergueu pela camisa que eu usava e me jogou contra uma parede me fazendo bater de costas nela

-SAIBA QUEM SOMOS CAYDE.... VOCÊ VAI PRECISAR 

De repente tudo fica branco a minha volta, aquele lobo ainda estava na minha frente e aquelas mesmas marcas azuis se formavam nele e depois eu olhei para mim devido ter sentido uma queimadura e as marcas também surgiam em mim. Ao olhar pro lobo de novo, ele havia se tornado uma névoa negra. Meu corpo queimava onde as marcas surgiram e aquela nuvem negra parecia estar vindo em minha direção, e de fato estava só que... Quando ela se aproximou, ficando bem perto... Ela começou a entrar em meu peito me fazendo sentir mais dor e gemer por conta disso.

-PARA POR FAVOR AAAARGH PARAA -Abro meus olhos e eu estava ainda naquele lugar, estava escuro e eu estava ensopado, olhava desesperado de um lado pro outro e depois olho pro meu corpo e eu estava sem marca e não havia nenhuma nuvem negra perto de mim, apenas estava cercado de paredes rochosas, foi um pesadelo, eu devo ter desmaiado essa não!

Abro minha mochila e tiro tudo de lá o mais rápido o possível até que encontro o que eu queria, o celular e o mapa. Suspirei aliviado, ainda bem que eu os protegi dentro de uma tapoer plástica, não haviam molhado, ainda bem, aproveito também e pego uma lanterna, que ainda funcionava mas sua luz ficava piscando, deve estar perto de queimar essa merda devido a água. Saio de perto dessa poça de água que só crescia, a água do lago deve estar caindo aqui ainda, por quanto tempo eu fiquei desmaiado. Caminhava pra dentro dali, e eu noto que era uma caverna, felizmente ela não era uma caverna funda, afinal eu já conseguia ver a luz do sol adiante. Desligo a lanterna vendo que ela não seria mais necessária e a guardo de volta na mochila, acabo tropeçando em uma pedra e caindo novamente no chão. Gemi de novo pela dor da última queda, droga... E eu não trouxe item medicinal, parabéns Cayde você é um idiota. 

Suspiro antes de me levantar mais uma vez e limpar um pouco da terra em mim, não deu tão certo devido meu corpo ainda estar encharcado. Pego o mapa e dou uma olhada, como não tinha notado isso antes? Essa floresta na qual eu estava, era o caminho para a torre, parabéns Cayde... Você ainda é um idiota, mas um idiota com sorte pelo menos. Guardo novamente o mapa em segurança dentro da tapoer e a coloco na minha mochila e fecho. Coloco minha cabeça pra fora da caverna e olho pra ver se havia alguma criatura por perto, estava tudo limpo, sem perigo por perto.

Sai da caverna e seguia para o Norte, direção na qual a torre possivelmente estava. Ainda estava com fome, ainda com um pouco de sorte restante que eu tenho, no meio das árvores, haviam algumas que eram frutíferas, comi algumas maçãs que forambem úteis até minha caminhada, não estavam maduras mas era o que tinha.

Ao chegar, não era apenas uma torre, mas sim uma central bem... Planejada se for dizer. A porta estava trancada então tive que quebrar a maçaneta com uma pedra e dar uma investidas na porta para ela abrir, as janelas eram de metais então foi a porta mesmo. Meu arco já estava com uma flecha pronta e logo quando entrei vi um leopardo que logo também me olhou, não demorei até disparar uma flecha em seu peito e depois outra no mesmo lugar. Chego até o controle da torre e via que Também não tinha energia aqui, por isso não havia sinal ali, precisava da energia pra transmitir o sinal para longe. Pego o celular e o ligo, após segundos notei que havia um ponto de sinal. O celular eu havia formatado ele, já que havia senha e eu não sabia desbloquear, é, tutorial na internet também me foi útil nisso. Vou para o lado de fora e olhei para o topo da torre, era alto... Bem alto, cair dali seria perigoso e possívelmente, fatal.

Deixo minhas coisas escondidas e vou apenas com o celular e uma faca que havia trazido comigo de casa. Comecei a subir os degraus pela torre e depois chegou a parte das escadas pra escalar, coloco o aparelho e a faca em meus bolsos e comecei a subir lentamente já que a escada estava enferrujada e com alguns degraus faltando, ouvi um rangido e de repente essa escada se perte, rapidamente eu pulo desse degrau para o de cima onde eu agarro a ponta dela com minha pata direita, acabo balançando um pouco até firmar a pata ali, Também consigo ouvir a parte que foi partida cair no chão. Estico minha pata esquerda e consigo usar minha força pra continuar subindo. Chego ao topo e felizmente tinha uma plataforma para eu poder ficar. Suspiro aliviado, olho pra baixo e vejo o quão alto estava. Me sento no chão da plataforma pra poder me sentir mais seguro e pego o celular em meu bolso, e vejo que o sinal estava ótimo, todos os pontinhos de sinal estavam acesos, via o quadro de força aberto então eu comecei a checar o que eu podia fazer para transmitir o sinal de telefone. Havia uma alavanca que estava para cima, eu a puxei pra baixo e algumas luzes no quadro foram acesas, sorri orgulhoso de mim mesmo e peguei rapidamente meu telefone e disquei o numero de Chris. Atende amor... Atende Chris.... 

Nada... Tentei o número dos outros mas também não deu certo, tentei de novo e de novo e de novo e de novo. Vendo que não ia dar certo eu bato o celular no chão da plataforma pela raiva e a tela do aparelho deu uma boa trincada. Todo esse caminho pra nada... Minhas lágrimas já eram presentes e começavam a rolar pelo meus rosto.

-Chris... E agora? O que eu faço? Como vou saber como vocês estão e onde estão -Começava a soluçar, eu falhei... Não consegui o meu objetivo e vim aqui pra nada

Depois de minutos chorando, eu decido que era melhor descer daqui, via o Sol começar a descer no horizonte e era melhor eu voltar o quanto antes

Descia os degraus da escada e quando cheguei na parte que havia de partido, eu comecei a descer pela estrutura da torre. Pego minhas coisas de volta e volto pra dentro da central de sinal e começo a procurar algum suprimento e encontrei mais algumas latas de comida vazias. Ainda choramingava um pouco

-Central tem alguém na escuta? -Han? De quem é essa voz -Central responda, quem reconectou o sinal?

Segui o som até a área de comunicações onde havia um rádio e outros equipamentos, cheguei meu rosto até perto de um microfone

-Meu nome é Cayde Hernandez -Falava voltando a chorar... Eu havia conseguido -Por favor com quem eu falo?

-Sou o capitão Jackson, Cayde Hernandez você é o.. 

-Sim eu sou o responsável por reconectar o sinal por favor me digam onde vocês estão e se encontraram alguém, um husky sibe...

-Cayde se acalme, você ainda está..... O shhna.... -A comunicação estava cortando -Gire.... Chutão pra direi.... -Girar um chutão? Comecei a olhar o painel e entendi, girar o botão

Fiz o que havia falado e comecei a girar um botão que havia ali e os chiados ficavam frequentes, estava girando para esquerda mas não havia nada... Não conectei nenhum sinal, então mudei o lado e comecei a virar pra direita aquele botão

-Ajudem... -Ouvi a voz e meus olhos de arregalaram, acabei virando de mais então eu fui voltando -Se tiver alguémchhhh nesse canal

-Chris! Alfa! -Era ele... Eu consegui eu consegui

-Cayde? É-é você? -Sua voz estava trêmula pude ouvir uma fungada dele

-Sim Chris sou eu -Voltei a chorar de novo emocionado

-Você está vivo! Meu amor como você está e onde você está me diga que eu vou correndo pra aí agora!

-Eu tô bem e estou em uma torre de sinal fora da cidade.... E quanto a vocês? Todos estão bem?

-Estamos bem Cayde uhuuulll o lobo ainda está vivo nessa bagaça -Ouvia a panda de voz no fundo gritando de felicidades, além Também da voz de Art que comemorava junto aos outros

-Que ótimo que vocês estão bem...

-Amor não chore... A gente vai se encontrar acredite nisso, farei de tudo para te encontrar e chhhhh Cayde o sinal está fraco o que está chhhh 

-Chris.... Chris por favor responda!

-12.7 chhhhh -Ouvi o que ele disse e rapidamente peguei uma caneta que havia por perto e anotei esse número em um papel ouvia apenas o chiado, não demorei para voltar a girar aquele botão em busca de mais algum sinal que poderia encontrar

-Todos os soldados na rua... Novos sobreviventes encontrados

-Alô! Eu sou Cayde Hernandez e estou... -Meu calei ao ouvir um rosnar atrás de mim

Me viro e lá estava aquele urso novamente

-Encontrei um sobrevivente no rádio! -Foi a última coisa que pude ouvir, aquele urso foi tentar dar um soco martelo duplo em mim, eu desviei e com isso ele destruiu o equipamento. Ele era muito forte e estava naquela salinha pequena a vantagem era dele naquele espaço então tentei fugir mas fui segurado pela cauda, o urso me ergueu no ar de cabeça pra baixo e eu logo dei um chute no seu rosto.

Ele rosnou para mim e me arremessou pra fora daquele sala e eu bati minhas costas na parede antes de mais uma vez ir ao chão. Logo empunhei meu arco e comecei a correr em direção a saída, encontrei uma barra de metal no chão e eu logo a arremesso no urso, o mesmo segura com sua pata e sinto meu suor escorrendo pelo meu corpo. Ele jogou a barra com mais força e eu desviei e continuei a fugir lá pra fora.

Preparei uma flecha e apontei para a porta esperando ele sair e quando saiu, foi uma flecha certeira na sua cabeça que pareceu não surgir efeito já que ele a arrancou sem trabalho, eu logo comecei a disparar mais contra ele que começou a desviar. Poupo minhas flechas e via que minha opção era fugir novamente, isso até o urso normalmente me agarrar pelo pulso e depois pelo pescoço onde começou a me sufocar. Não conseguia afastar suas patas dali então eu peguei a faca em meu bolso e fiz um corte profundo naquele pulso que começou a sangrar. Ele ainda deu um soco no meu estômago e me jogou novamente.

Meu corpo não parava de doer, foi um soco forte em meu estômago e me fazia gemer em uma forte dor. O urso novamente pula pra cima de mim que desvio pro lado e mesmo com dor eu pulo nas costas e tentava cortar o pescoço dele ou enfiar minha faca ali, mas ele conseguia atingir meu corpo com seus socos sempre fortes até que ele me joga por cima do seu corpo e eu vou ao chão. Levanto meu rosto e via que ele havia caído de joelho no chão, a faca não estava mais em minhas patas, mas sim em seu peito, enfiada ali. Fiz força para me levantar do chão, olhei com ódio para o urso que estava a beira da morte já que seu peito sangrava muito, consegui atingir o coração dele.

-Morra desgraçado... Você mexeu com o lobo errado -Ele rosnou uma última vez e tentou me socar antes de dessa vez, ele cair morto no chão. Tiro minha faca do seu peito e a limpo mas vestes rasgadas que ele usava, havia algo em um bolso da sua calça também rasgada e eu olhei pra ver se era algo que poderia utilizar e dei um pulinho de alegria que acabei me arrependendo de ter feito isso, era um rádio portátil -É... Você pelo menos foi útil para alguma coisa -Falei me referindo ao urso já morto no chão e que fique aí

A noite chegou rápido e eu precisava voltar, pego uma lanterna maior do que a outra que havia encontrado na central e a acendo, depois vi que não precisava dela, já que a luz da lua e das estrelas eram suficientes para iluminar o caminho de volta para cidade


Notas Finais


Obrigado e até mais


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