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História Laços (Im)perfeitos - Parte VI - Memórias Abstratas


Escrita por: Tayh-chan

Notas do Autor


Viu, não demorei <3
Obrigada a todos que estão participando do grupo no face, o pessoal de Laços (Im)Perfeitos lá é grande, afinal LIP foi escolhida dentre as outras para ser atualizada nesse domingo. E aqui está o capítulo como prometido.

Espero que gostem <3 (e não e xinguem)

Capítulo 6 - Parte VI - Memórias Abstratas


Baekhyun’s POV

 

Eu estava com vontade de apagar, desmaiar e não sentir mais nada. A dor dentro de mim beirava ao insuportável. No entanto, era como disse o poeta francês Rimbaud “O insuportável é que nada é insuportável”. Então eu fiquei ali gritando até o momento que Chanyeol conseguiu abrir a porta. Acho que tinha uma chave extra, eu não sei, não pude prestar atenção em nada. Eu só queria que parasse.

Ele tocou em mim e eu bati em sua mão, gritando e me encolhendo no canto. Eu estava dificultando as coisas, porém não foi intencional. Procurei respirar fundo, não queria repetir o ato grosseiro.

“Ei, vem comigo” – pediu ele, me esperando com uma toalha.

Tropecei ao levantar e ele me segurou, passando a toalha sobre mim e me pegando no colo em seguida. Saímos do banheiro, e fomos até a cama, onde ele me colocou sentado. Abracei meu próprio corpo trêmulo do frio e do choque, e não tive coragem de encarar Chanyeol.

“Baek...”

A voz doce e preocupada dele me fez começar a chorar. Não sei o motivo, apenas acho que naquela hora qualquer coisa me faria chorar novamente. E no fim Chanyeol não soube o que fazer, eu pude sentir no ar o quanto ele estava relutante em me abraçar ou não. Ele não sabia o que fazer, e eu me sentia pior ainda por não poder ajudá-lo. Eu não podia nem me ajudar, o que eu poderia fazer por ele?

Ele se sentou e encostou as costas no guarda-roupa, aguardando que eu me acalmasse um pouco. Quando eu parei de chorar, funguei algumas vezes, olhei para ele com vergonha e murmurei um sútil “desculpe”.

Ele se levantou e veio até mim, sentando-se ao meu lado, suspirando.

“A culpa é minha, eu não sei o que fazer nessas horas... E nem nas outras” – admite com derrota.

Eu desvio o olhar e abraço ainda mais o meu corpo.

“Eu não te conheço nada, e você parece não me conhecer mais também” – digo a ele.

“Não...”

“Sim. Você não sabe o que fazer, mas saberia o que fazer antes, não é?”

Ele não teve respostas para isso. Sabia que eu estava certo.

“Vamos fazer assim, então. Apenas me conte o que aconteceu primeiro, e depois você me diz como gostaria que eu agisse.”

Como se fosse fácil.

“Chanyeol.” – olhei para ele, pronto para explodir. Desisti. Seu olhar preocupado e triste não me deu escolhas. Eu estava com raiva da vida, com raiva do mundo, com raiva de tudo. Eu construí uma vida toda e não me lembrava mais dela. Eu tinha uma cicatriz que me trazia memórias abstratas dolorosamente ruins. “O que aconteceu no acidente?”

Ele olhou para mim um pouco surpreso, seus olhos cresceram de tamanho, depois ele pegou minha mão esquerda com ambas as mãos.

“Baek...”

“Appa.”

Era Minki chamando. Olhei para porta, e Chanyeol fez o mesmo. O pequeno estava segurando o travesseiro com fronha de ursinhos, e seus olhos estavam marejados.

“Eu tive um pesadelo” – completou.

É como Chanyeol disse antes, Minki é um garoto mais sensível e carente, posso ver isso nos olhos dele. É incrível saber que aquela vida veio de dentro de mim. Respirei fundo e me recompus, pois eu queria ser forte por aquela criança. Então enquanto meu marido foi até Minki para pegá-lo, eu limpei qualquer resquício de lágrima do meu rosto, e abri um sorriso.

“Acredita que o Baek Appa também teve um?” – eu disse, me ajoelhando em sua frente. “É assustador, não é?”

Ele maneia a cabeça em concordância.

“Você já se lembrou da gente?”

Mordi o lábio inferior, a resposta era negativa, eu só não queria ter que falar em voz alta. Chanyeol pegou ele por baixo dos ombros e o levou para o colo.

“Olha só, quando o Baek Appa se lembrar, todos nós vamos ser os primeiros a saber, está bem? E nós vamos fazer um festa bem bonita, e chamar o Lu, o Sehun e a In Hee pra virem também. Combinado?”

Chanyeol estendeu o dedo mindinho, aguentando o peso de Minki com apenas um braço sem dificuldades. Minki sorriu e estendeu o dedo mindinho também, conectando-se e cruzando com o de Chanyeol numa cumplicidade clara de pai e filho.

“Mas eu posso dormir com vocês hoje?”

Quando Chanyeol ouviu a pergunta, a primeira coisa que fez foi olhar para mim, querendo saber se eu estava de acordo. E como eu poderia negar aquele pedido? Eu estava prestes a pedir para Minki dormir comigo, usando a desculpa que eu protegeria ele. No entanto a verdade era que eu também estava com medo ali. Medo de acordar ter outro ataque de pânico, medo de acordar amanhã e decepcionar todo mundo por ainda não me lembrar de nada, medo de nunca me lembrar, medo de muitas coisas...

Quando finalmente todo mudo se arrumou para dormir, Minki ficou no nosso meio. Chanyeol cantou uma música para nosso filho, e no meio dela ele estava olhando para mim. Fechei os olhos e tentei me levar pela música. A música acabou e eu mantive os olhos fechados. A respiração alta de Minki denunciava que ele já tinha caído no sono.

O tempo flutuava no ar e eu não dormia, decidi abrir os olhos, e lá estava o olhar dele esquecido sobre mim. Ficamos assim, olhos nos olhos, por um longo período. Eu tentava descobrir algo sobre ele de tudo que eu já tinha me esquecido, e ele buscava qualquer coisa em mim que comprovasse que eu ainda era o homem com qual ele tinha se casado.

A situação era difícil dos dois lados.

Só que aquele momento era o mais sensível, tranquilo e apaixonante desde que eu acordei do coma. Algo dentro da minha cabeça me dizia “Olha só, você dormiu e acordou tendo o que você sempre sonhou. Olha só, seu filho dormindo no meio de você e seu marido. Olha, ele é bonito, canta bem e se preocupa. Olhe para essa casa enorme.”.

Entretanto dentro da minha cabeça eu também podia ouvir “É tudo seu, mas você sente como se não fosse seu, não é? Você não se lembra de ter construído nada disso. No fim você ainda se sente um intruso.”.

Acabei adormecendo, e eu realmente dormi bem, pois quando eu acordei, eu estava sozinho na cama. Levantei e fui até o banheiro urinar e lavar o rosto, depois disso e comecei a andar pela casa e procurar por alguém. Andei por todos os cômodos daquele apartamento (tinha um ou dois trancados), e não encontrei ninguém.

Chanyeol disse-me ontem que eles tinham algumas atividades para fazer hoje de manhã. Já deveriam ter ido.

“Acho que vou preparar alguma coisa enquanto eles não chegam.”

Perdi-me um pouco na cozinha, não sabia se era porque era tudo de rico, mas dava pra perceber que a tecnologia evoluiu muito. Eu já tinha percebido isso quando vi aquelas telas fininhas presas na parede. Bom, pelo menos ligar um fogão eu ainda sabia. Então depois de muito custo para achar uma frigideira, eu finalmente pude colocar os ovos que eu peguei da geladeira para fritar.

Chanyeol chegou enquanto os ovos ainda estavam fritando. Ele largou as duas sacolas que trouxe consigo no balcão e olhou o que eu estava fazendo.

“Ovos?”

“Sim, eu adoro ovos de manhã.”

Ele fez uma cara suspeita e deu um sorrisinho.

“Eu não gosto mais, né?”

“Er... Faz um tempinho que você não aguenta nem mais o cheiro do ovo. Tipo... Há uns quatro anos.”

“Aff, você estragou meu café da manhã.”

Ele ri.

“Você gosta de pão de queijo e dos cafés da Starbucks. Eu trouxe pra você.” – Ele apontou para as sacolas.

“Ah...”

“Esquece esses ovos, eles já estão queimados. Vai lá pra mesa, eu já levo as coisas.”

Olhei para a frigideira, os ovos estavam horríveis mesmo. Chanyeol desligou o fogo e eu fui para a mesa como me foi solicitado. Logo depois ele apareceu com dois copos de café da Starbucks e um prato com pães de queijo bem quentinhos.

Agradeci e comecei a comer.

“Eu levei as crianças para a escola, vai ter uma atividade recreativa hoje, eles ficarão lá o dia inteiro.”

“Ah, entendo.”

“Mas pelo que eu vi você não ficou tão perdido sozinho... Isso é bom. Eu preciso ir ao estúdio daqui a pouco, a banda e o produtor não param de me ligar. Espero que esteja tudo bem para você.”

“Claro que sim” – respondi. O pão de queijo estava ótimo, e o café também. “Você precisa continuar com a sua vida, não se preocupe comigo.”

Chanyeol riu.

“Seu bobo. Até parece que eu consigo parar de me preocupar.” – Ele tomou mais um pouco do café e se levantou para buscar a outra sacola. “Eu trouxe um livro pra você ler na minha ausência.” – Ele tirou o livro da bolsa, e me entregou. Passei os olhos pelo título desconhecido e sorri.

“Parece bom.”

“Você leu assim que saiu da faculdade, virou o seu favorito. Você sempre me dizia que queria apagar sua memória desse livro só para ter as mesmas sensações que teve da primeira vez.”

“Olha, perder a memória tem suas vantagens!” – brinquei, fazendo-o rir.

“Pois é, não é todo mundo que consegue ler seu livro favorito duas vezes como se fosse à primeira. E ah, eu trouxe um celular novo para você também, o outro não existe mais depois do acidente. Está ali na bolsa, mais tarde eu te ensino a usar. Agora eu preciso ir.”

Ele se inclinou para me dar um beijo, e parou de repente, com medo do que eu pudesse pensar. Sorriu, e apenas me deu tchau. Quando ele já estava se aproximando da porta, e o chamei e fui até ele. Fiquei parado em sua frente, nervoso. Mordi o lábio inferior e tentei ensaiar uma frase na minha cabeça.

“Olha... Eu sei que as coisas estão diferentes, mas... Eu queria que você soubesse-”

Não pude terminar de falar, Chanyeol se inclinou e tocou os lábios no meu.

“Até mais tarde.” - disse ele, fechando a porta e me deixando ali sozinho, sem palavras.

Tive que apoiar uma mão na porta para segurar o meu corpo. Minha mão foi parar no local que seus lábios tinham tocado. Não estava acreditando que ele realmente o fez. Algo dentro de mim se aqueceu, eu acho que fiquei feliz, no mais, como eu poderia explicar o sorriso em meus lábios?

Voltei para a mesa e lá estava o livro que ele me comprou, e uma sacola da qual provavelmente estava o celular novo.

“Mais tarde eu te ensino a usar.” Até parece que eu vou precisar de ajuda para usar um celular.

...

Eu consigo ligar a celular após tentar por quase uma hora. Tem poucos botões, mas como eu vou adivinhar que precisa ficar pressionando um para ele ligar? Além do mais, como eu vou mandar uma mensagem se não tem teclado? Desisto depois de mais uma hora. Talvez eu só deva me render e deixar que ele me ensine depois.

Quanta coisa será que mudou? Eu fico me perguntando.

Leio cinquenta páginas do livro que ele disse ser meu favorito. E já posso entender o motivo logo no começo. Mesmo assim eu não consigo desligar minha cabeça do que pode ter lá fora, do que pode ter mudado. Então quando o relógio marcou 17 horas e ninguém tinha chegado ainda, eu resolvi sair.

“Posso só procurar um posto pra comprar uma carteira de cigarros. Fumar um e voltar. Aliás, será que eu ainda fumo?”

Não foi difícil encontrar um posto, infelizmente me lembrei que eu não tinha dinheiro nenhum, e só lembrei disso quando o cara do caixa estava esperando o dinheiro. Resolvi disfarçar, e comecei a colocar as mãos no bolso.

“Droga, eu esqueci minha carteira. Eu moro aqui do lado, vou ali buscar e já volto, está bem?”

“Eu pago pra você” – alguém disse ao meu lado.

As pessoas ficam pagando coisas para desconhecidos agora ou isso só acontece nos bairros de gente rica?

“Obrigado” – agradeço, pegando a carteira de cigarros. Olho para ele depois de sorrir, e saio do estabelecimento.

“Droga, eu nem tenho um isqueiro” – pensei com tristeza, olhando para o cigarro que eu acabei de tirar do maço.

“Hey, você quer um isqueiro?”

Olhei para trás, era o mesmo cara que tinha pagado para mim.

“Wow, pretende salvar minha vida quantas vezes hoje?”

Ele sorriu. Seu cabelo negro batia em seus ombros.

“Te paguei um maço de cigarros, e agora estou te oferecendo um isqueiro pra você tragar mais de 4.700 substâncias tóxicas, eu definitivamente não estou salvando a sua vida.”

Aceitei o isqueiro que me foi oferecido, e acendi meu cigarro. Ele andou junto comigo para fora do posto, não podia fumar ali. Ele acendeu o seu também, era de uma marca que eu não conhecia. Depois ele olhou para mim e riu.

“Você não tinha parado de fumar?”

Ah, tá aí. Um estranho sabia mais sobre mim do que eu mesmo. Não acreditei que a gente já se conhecia. Eu estava com vergonha. Eu nem dei bola pra ele. Será que éramos apenas meros conhecidos?

“Eu tentei te ligar depois daquele dia no café, mas estava fora de área, tentei outras vezes e nada.”

“Ah, eu... perdi.” eu disse. Melhor que dizer “desculpe eu sofri um acidente e o celular se quebrou em milhares de pedaços, assim como as minhas memórias. E ah, claro, eu nem me lembro de ter te conhecido um dia”.

“Ah, então foi isso. Se passaram vários meses já...”

“Vários meses? O acidente não aconteceu há vários meses.”

“Eu estou de bobeira, quer ir tomar uma cerveja?” – indagou. E eu não soube o que responder. “Desculpe, Baekhyun. Eu estou forçando a barra?”

“Não é isso.”

“Sério? Então, tá. Tem um local aqui perto que serve as melhores cervejas que eu já tomei na vida. Meu carro está logo ali.”

Ah, desgraçado, ele se fez de vítima só pra ter o pedido aceito. Entretanto, era uma boa ideia tomar uma cerveja e “esquecer-se” dos problemas. Embora, eu conheça algo mais eficaz de se esquecer de seus problemas e de todo o resto que é melhor que a cerveja: “Sofra um acidente, bata a cabeça, entre em coma, e pronto, acorde com várias memórias perdidas”.

 Entrei no carro dele e em cinco minutos nós estávamos no local. Eu não sabia como chamá-lo, mas felizmente o garçom do local o conhecia.

“Heechul, não te aguento mais aqui.”

“Cala a boca, e pega a de sempre pra mim.” – Eles se cumprimentam, provavelmente são amigos íntimos. “Eu vou te mostrar a cerveja que eu mais gosto, mas se você quiser outra pode pedir, está bem?”

Escolhemos uma mesa próxima à janela. Eu não acreditava que tinha saído para comprar um cigarro e agora estava ali com aquele cara. Certamente não éramos íntimos.

“Você é tipo um alcoólatra?” – indaguei, passando os olhos pelo ambiente.

“Nossa, assim você me ofende...” – disse fingindo estar magoado. “Ando vindo com frequência. Lembra que eu disse que vim pra cá por causa daquele namoro e que no fim não deu certo? Então, ele deu certo de novo, e voltou a não dar certo. Fodeu comigo mais que da primeira vez.”

A cerveja foi colocada na mesa, junto com mais dois copos. Heechul estava nos servindo quando eu resolvi ser sincero.

“Não, eu não me lembro. A verdade é que eu sou mais fodido na vida que você.”

Ele ficou confuso. Não era pra menos.

“Uau, o sempre Sr. Misterioso vai revelar algumas coisas?”

“Eu estou falando sério, eu não me lembro disso que você disse, aliás, eu não me lembro de você, nem de nada que aconteceu nos últimos, sei lá, treze ou catorze anos.”

O sorriso do seu rosto desapareceu, e ele decidiu tomar um gole GRANDE da sua bebida alcoólica favorita.

“Eu sofri um acidente... Perdi minha memória. E não, eu não estou brincando com você.”

“Uau!” – exclamou. “Então isso não acontece só em filmes.”

Um risinho escapou dos meus lábios. Fiquei feliz por ele acreditar em mim tão rápido.

“É, eu também fiquei surpreso. Quero dizer, a gente assiste a vários filmes sobre o tema e nunca acha que vai acontecer com a gente.” – Bebi um pouco da cerveja, ela era realmente gostosa e forte.

“Bom, pelo menos isso explica porque você nem me deu bola lá no posto. Pensei que eu só tinha sido ignorado mesmo.”

“Não.” – Volto a rir. “É a primeira vez que eu me encontro com alguém que me conhecia e não sabia que eu perdi a memória. Você pode me contar como a gente se conheceu?”

Ele se serve com mais um pouco de cerveja antes de começar a falar.

“Foi num show de rock. Eu fui levar um sobrinho meu, e acabei não aguentando toda aquela gente agitada e fui pra fora. Aí você estava lá e a gente conversou um pouco. Nos vimos no supermercado depois de um mês, eu acho. Aí no dia seguinte nós fomos até um café, e essa foi a última vez que nos encontramos. Nada demais.”

“Ah, entendi...”

Conversamos sobre outras coisas, e eu acabei dizendo a ele sobre como foi acordar e descobrir que tantos anos tinham sido sugados da minha memória, e como foi descobrir que eu era casado e tinha dois filhos. Era trágico, porém impossível não rir. Acho que eu tentei narrar de uma forma descontraída, a cerveja estava me ajudando a me divertir.

Descobri um tempo depois que eu não era muito resistente ao álcool. Acabei indo ao banheiro vomitar. Quando eu voltei, Heechul já tinha pagado a conta.

“Eu vou levar você pra casa, amigo. Chega de bebidas por hoje, hum?”

“Ahhhhhhhh. Mas por quê? Eu estava me divertindo” – eu disse, abrindo os braços e rodando. Acabei me desequilibrando e ele foi obrigado a me segurar.

Vi-o se despedindo do seu amigo, e logo ele estava me levando para o seu carro e me prendendo no cinto. Tudo girava, e eu me sentia bem animado. Mexi no som, enquanto ele colocava o cinto, e uma música agitada começou a tocar. Eu não sabia de quem era, mas mesmo assim comecei a dançar. Heechul olhava para mim e ria.

“Você pode me dizer onde mora?”

Eu cantei mais um pouco antes de dizer que moro no prédio ao lado do posto.

Quando finalmente chegamos, eu soube que não conseguiria subir sozinho. Então Heechul se ofereceu para ir comigo. Quando chegamos ao último andar, em frente à porta do apartamento, que eu vejo que é necessária uma senha para entrar.

“Eu não sei a senha” – revelo, rindo. Ele teve que me segurar em seus braços outra vez para eu não cair.

Foi nesse momento que o elevador abriu atrás da gente e revelou meu marido, Chanyeol. Bem, eu não precisava mais me preocupar com a senha de casa, eu tinha novas coisas para me preocupar.

CONTINUA...


Notas Finais


Eita.
FODEU TUDO.

*correndo pras montanhas*


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