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História Laços (Im)perfeitos - Parte III - Uma Questão de Segundos


Escrita por: Tayh-chan

Notas do Autor


Então, como se já não bastasse ter pulado a agenda na semana passada, eu ainda atraso mais uma vez e venho postar de madrugada.

Peço desculpas, eu disse que não queria atrasar a agenda, porém aconteceu algumas coisas ruins(eu fui demitida, fiquei meu sábado todo me sentindo uma inútil e olhando pro teto branco do meu quarto), mas agora eu já estou bem!

Desculpem os erros (espero não ter trocado "gestação" por "gestão" como eu fiz no capítulo passado kk), eu vou ficar lendo de novo e corrigindo os erros que vejo. Como eu não trabalho com betas, sempre têm erros, pq quem escreve lê e demora a perceber q errou, a leitura se torna automática sei lá. Mas você sempre acha depois de ler várias vezes.

Boa leitura!

Capítulo 3 - Parte III - Uma Questão de Segundos


Acho que a pior parte da gravidez é aquela que as pessoas olham pra você e não sabem dizer se você está esperando um bebê ou se está só engordando mesmo. E eu estou nessa época maravilhosa, acabei de completar quatro meses de gestação e minha barriga já está aparecendo. Sem contar que eu engordei mais de cinco quilos, devido ao tanto de doces que Chanyeol sempre trás pra mim depois que volta das gravações.

Como Minki não pode comer a maioria, a gente come no quarto de madrugada e o que sobra eu como no outro dia quando as crianças estão na escola.  E hoje foi outro dia que Chanyeol apareceu com uma sacola cheia dos meus doces favoritos. Ele estava com uma cara feliz, ansioso para que eu pulasse nele e agradecesse. Porém dessa vez eu bufei, e bufei alto.

Ele me olhou confuso.

“O que foi, amor?”

“Chega, Chanyeol, chega!” – eu pedi com as mãos na cabeça, ainda bufando e dando voltas pelo quarto. Meu marido estava mais confuso agora, e eu diria até com medo de ter feito algo muito errado. “Chega, está bem?”

“Chega... Do quê?”

“Desses doces, desses malditos doces! Eu sei que eu vou engordar por causa do bebê, não é a minha primeira gravidez. Mas eu estou horrível!” – quase gritei a última frase.

Na verdade eu já estava com lágrimas nos olhos, o que era bem comum, eu andava chorando muito.

“Eu estou aqui, gordo, e você lá fora cheio de garotos bonitos, mais novos e com o corpo definido.”

Chanyeol parecia estar comovido com minhas lágrimas e toda a minha queixa, pelo menos eu pensei que sim. No entanto passou-se dois segundos e ele explodiu em risadas, riu tanto que teve que sentar no chão, pois não conseguia mais segurar o próprio peso. Ele até mesmo tinha as mãos em volta da barriga por causa da falta de ar de tanto rir. E CLARO, que eu não gostei nem um pouquinho daquilo. Peguei o travesseiro da cama e comecei a bater nele, pedindo pra ele parar de rir, pois eu estava falando sério.

E antes que eu continuasse, ele me pegou pelas pernas e eu acabei caindo. Claro que ele me aparou antes que eu chegasse ao chão. E então ele deitou por cima de mim e ficou olhando para o meu rosto, enquanto mantinha o sorriso bobo naquela cara de safado que ele tinha.

Ficou acariciando meu rosto na tentativa de suavizar minha expressão. E eu, como o bobo apaixonado de sempre, me rendi a seus atos meigos e fiquei todo dengoso querendo mais dos seus carinhos.

“Eu ainda estou bravo por você ficar rindo.” – menti, fazendo cara de bravo.

Ele riu outra vez.

“Eu amo você assim, todo temperamental por coisas bobas.”

“Não são coisas bobas!” – retruquei, enquanto ele beijava meu pescoço.

“Claro que são. Você está cada vez mais lindo e nem sabe disso.”

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Chanyeol capturou meus lábios. O beijo era lento e carinhoso, com direito a mordida na língua e no lábio inferior. Suas mãos apalpavam todas as partes do meu corpo com o mesmo carinho que seus lábios tratavam os meus. Pensei que pudesse derreter ali em seus braços, quando ele me ergueu de repente e me colocou na nossa cama.

Quando ele subiu na cama também, já estava sem camisa. Reparei que seus ombros estavam um pouco mais largos e sua barriga mais definida, como se ele estivesse fazendo academia ou algum exercício. E isso me deixou ainda mais relutante quando ele tentou tirar a minha camisa. As luzes estavam acesas, e nós sempre fazíamos de madrugada com elas apagadas. Não queria que Chanyeol visse o quanto eu tinha engordado.

“Baek, para com isso.” – ele pediu, conseguindo tirar minha camisa dessa vez.

“A-Apaga a luz.” – eu pedi, cobrindo minha barriga com os braços. Ela nem estava tão grande ainda, eu não quero nem imaginar como será quando eu tiver com os meus nove meses.

Chanyeol suspirou, mas não deixou de pegar o controle que estava no criado mudo e apagar todas as luzes. Depois ele voltou para mim, mordicando minha orelha e dando uma risadinha.

“O que foi?”

“Como se eu já não conhecesse cada parte do seu corpo... Eu percebo cada mínima mudança, Baek.”

Ele estava beijando minha barriga agora, e passando as mãos ao redor e sentindo... tudo.

“Eu amo seu corpo, amo poder estar acompanhando essa mudança. Eu amo saber que meu filho está crescendo aqui dentro.”

Depois dessas palavras lindas eu abandonei todas as minhas preocupações, fechei os olhos e passei a sentir todos os toques do meu marido. O jeito como ele arrastava as pontas dos dedos para dentro na minha calça de malha, e a lentidão que ele usava para se livrar dela, sempre deixando alguns beijos pelo caminho nas minhas pernas arrepiadas pelo frio. E então ele voltava para cima de mim e meu corpo se aquecia. E se aquecia ainda mais quando ele me beijava com força, chegando a machucar meus lábios.

Seus dedos já estavam me preparando, quando eu comecei a abrir o zíper da sua calça jeans. Ele retirou um pouco os dedos e me ajudou a tirar sua calça. Voltamos ao que estávamos fazendo antes em seguida. Eu gostava das preliminares, gostava de estar tão ansioso para tê-lo dentro de mim que quase não conseguia respirar. Mas gostava ainda mais daquela troca de carinho, da lentidão que as coisas andavam, da tortura que era esperar.

Sua língua passava pela minha barriga, pela minha virilha, e então ele me chupava inteiro, e eu fincava as unhas nas suas costas. Eu gemia o nome dele. Eu pedia por mais, eu queria mais.  E Chanyeol sabia, ele me conhecia há tanto tempo, ele sabia exatamente o que fazer para eu chegar lá.

E eu amava a maneira com que ele se preocupava em me fazer sentir prazer primeiro. Então eu o chupei também, como uma forma de agradecimento. Chanyeol ficou puxando meu cabelo o tempo todo, sem ter consciência que me machucava. Eu pouco me importei também, mesmo assim me vinguei dando uma leve mordidinha, que ele respondeu com um gemino de dor.

Beijamo-nos outra vez e mudamos as posições. Fiquei de joelhos na cama, sentindo os beijos na minha nuca. Então ele me empurrou para frente e eu me apoiei com as mãos (e vocês sabem muito bem que eu fiquei naquela famosa posição “de quatro”). Ele entrou em mim e eu o recebi bem como sempre. Eu estava tão acostumado com Chanyeol dentro de mim que a dor era mínima.

Trocamos de posições pelo menos três vezes e eu gozei esse mesmo número, Chanyeol também. E agora eu estava exausto, deitado em seus braços e sentindo meu coração bater rápido.

“Nossa... Isso foi...” – Chanyeol começou, mais não teve palavras para continuar.

Sorri e sentei sobre ele, era melhor para observá-lo.

“Se você ficar aí desse jeito, me provocando, eu vou querer mais.”

“Eu estou bem cansado.”

“Tsc!” – Chanyeol colocou as mãos na minha cintura e me tirou de cima dele, me deitando na cama e começando a fazer cócegas em mim. Quase fiquei sem ar de tanto rir. “E como está nosso bebê?” – ele perguntou, quando sua cabeça já estava na minha barriga, tentando ouvir alguma coisa.

“Ele está bem.”

“Quero que ele assista a um show meu dai de dentro. Amanhã vou me apresenta lá no Hangover . Você pode ir?”

Eu sabia que era uma desculpa pra eu ir ao show, não tinha nada a ver com o nosso filho.

“Tenho que ficar com as crianças.”

“E por que elas têm padrinhos?” – Chanyeol indagou sorrindo.

 

<> 

 

E eu fui ao show. E infelizmente não tinha camarote, então eu estava na pista com todos aqueles adolescentes vestidos de preto, com tatuagem e bebendo. Fiquei na frente no começo, observando meu “muso” cantar. Observei toda aquela gente gritando o nome dele, querendo que ele as notasse, ou que mandasse um beijo, qualquer coisa do tipo. Então me lembrei da noite passada, senti minhas bochechas corarem, mas de certo modo meu ego inflou.Mas só um pouquinho. Eu me perguntava se aquelas pessoas sabiam quem era o verdadeiro Park Chanyeol. Se elas sabiam que por trás daquela voz bonita havia um homem que já havia errado muito. Eu tinha medo que elas soubessem sobre tudo que Chanyeol era, embora eu tivesse certeza que não. Ninguém sabia mais que eu.

Meu marido era meio confuso de acompanhar, já tivemos tantos altos e baixos. Ele é aquele tipo de pessoa que parece estar sempre confusa e gosta de fazer as coisas à sua maneira. Ele sempre faz o que deseja fazer, não que sempre mande um foda-se para tudo. Na realidade ele só é alguém corajoso.

Ele tem uma alma de criança, mas encara as coisas como o adulto que é.

E ele sempre foi cheio de defeitos e qualidades como qualquer pessoa daquela pista.

Ele já me fez sofrer muito, mas ninguém nunca me fez tão feliz quanto ele.

Então eu fiquei assim no show, perdido em devaneios, sem quase conseguir prestar atenção. Eu preferia a voz de Chanyeol sem aqueles gritos histéricos de fãs acompanhando a música. E quando eu percebi não estava mais tão na frente. Eu estava no meio de uma roda com muitas pessoas se empurrando, então eu também fui empurrado. Alguém me amparou e perguntou se eu estava bem, mas eu me sentia abafado.

“EU PRECISO SAIR DAQUI.” – tive que gritar, ou ele não ouviria.

Tentei sair sozinho, mas eu estava indo muito mal, e acho que o cara que me segurou percebeu isso, pois ele me ajudou até sairmos do local. Na rua eu pude respirar de verdade, e me senti melhor. Sentei no meio fio, e o rapaz que estava me ajudando sentou do meu lado. Ele tinha uma aparência bem jovial, cabelos que quase batiam em seu ombro, uma franja, jaqueta de couro, coturnos. Ele parecia bastante com os adolescentes que eu vi na pista, porém mais velho, com certeza, mais velho.

Fiquei observando ele, e nem me dei conta disso. Afinal é feio ficar olhando de cima a baixo uma pessoa que você acabou de conhecer. E acho que ele notou isso, pois começou a rir.

“Desculpe-me.” – pedi. “É que olhando o que você e aquelas pessoas estão vestindo, me faz parecer meio... alienígena.”

Ok, acho que eu já tinha me esquecido que precisamos parecer normal num primeiro diálogo com alguém que você acabou de conhecer. Sei lá, eu deveria ter perguntado o nome dele ou ter agradecido por me ajudar, mas eu estava falando de roupas e sobre eu parecer um alienígena. Não que minhas roupas fossem feias, porém elas eram um pouco beijes demais. Eu mudei bastante o meu estilo nos últimos anos, eu já tive minha fase descolada.

“Bem, pelo menos você é sincero até com roupas. Eu não me visto assim, jamais.” – revelou, e começou a rir.

“Sério? Então...”

“Eu vim trazer meu sobrinho, minha irmã disse que ele só poderia vir se eu trouxesse. Mas como eu sou um tio legal, deixei-o com os amigos dele e fiquei perdido na multidão.”

“Ah...”

“Sinceramente, não sei o que ele tanto gosta nessa banda chata.”

Eu comecei a rir. Imagina se ele soubesse que o vocalista é o meu marido.

“Desculpa, você deve gostar, né?”

“É.” – respondi basicamente.

“Desculpa, mesmo. É que não faz muito meu estilo.”

“Também não faz muito o meu, digo, as músicas que eles tocam nos shows. Eles tocam outras músicas melhores. O acústico também é muito bom. E bem, eu não tenho nada a reclamar das letras.”

“É, concordo que as letras parecem ser um pouco sensíveis.”

Houve um minuto de silêncio, ele ficou mexendo as mãos, tentando aquece-las. Fazia bastante frio agora. Por fim ele tirou um maço de cigarros do bolso e me ofereceu um.

“Faz tempo que eu parei.” – respondi.

“Nossa, me conta o truque, estou tentando parar.”

“Engravide” – seria minha resposta mais sincera, mas CLARO que eu não a disse. Ele até tinha cara de hetero...

Tá, não, ele não tinha.  Mas nunca se sabe.

“Sei lá, acho que eu só parei.”

“Hm...” – ele tragou seu Marlboro vermelho e tomou cuidado para jogar a fumaça para o outro lado. Eu e meu bebê agradecemos. “Qual o seu nome?”

“Baekhyun, e o seu?”

“Heechul.”

“Primeira vez que conheço alguém com esse nome. Você é daqui?”

“Eu me mudei faz dois anos, na verdade, por causa do trabalho.”

“Hm... O que você faz?”

Estava interessante conversar com ele, na verdade fazia muito tempo que eu não conhecia novas pessoas, então eu estava adorando.

“Pinto, na maior parte do tempo. Sou um artista. E você?”

Suspirei. Ele perguntou algo difícil. Eu não deveria ter perguntado, visando que ele devolveria a pergunta.

“Sou jornalista, mas estou parado agora.”

“Parado por quê?”

“Longa história.”

Eu realmente não queria trocar tantas informações, na verdade eu não me importava o quanto ele revelasse sobre ele, porém eu não queria me expor.

“Você não é muito detalhista.”

Sorri.

“Gosto de ser um pouco misterioso.”

Ele começou a rir.

“Bem, eu menti sobre ter vindo pra cá a trabalho.”

Encarei-o com uma das sobrancelhas arqueadas.

“Você pelo menos é um artista?”

Heechul tragou seu cigarro, enquanto colocava uma mecha de cabelo para trás da orelha. Ele era muito bonito.

“Sim.” – ele riu mais um pouco. Parecia meio sem jeito agora. “Eu vim por causa de um namoro, mas enfim, hoje eu estou solteiro, então achei que falar que era só por causa do trabalho seria menos vergonhoso.”

“E o que te fez mudar de ideia?”

Ele deu de ombros.

“Sei lá, você é legal. Não parecia justo mentir pra você.”

Quando o show acabou, ele teve que ir buscar seu sobrinho. Despedimo-nos como se nunca mais fossemos nos ver, nenhuma troca de contato, nem nada. Só um “foi bom te conhecer, te vejo por aí”. Porém Seul era grande demais, e eu mal saía de casa. Não era como se eu quisesse ficar vendo-o também, aposto que Chanyeol morreria de ciúmes.

Mas aconteceu, um mês depois, de nos encontrar. Eu estava no mercado, e as crianças estavam esperando em casa. Eu prometi a elas fazer brigadeiro, mas estávamos sem leite condensado. A fila estava enorme, e quem estava na minha frente era o próprio Heechul. Novamente não contei a ele sobre eu ser casado, ter dois filhos e estar esperando outra criança. Acho que seria informação demais para contar numa fila de supermercado.

Então nós trocamos números de telefone dessa vez, e nos encontramos na tarde seguinte no café daquele mesmo supermercado. E outra vez eu não lhe disse sobre a minha vida. Na verdade estava sendo engraçado, pois ele me achava misterioso e começava a criar mil hipóteses do que eu poderia ser. E era uma mais bizarra que a outra.

Quando eu finalmente pensei em contar, recebi uma ligação de Kai. Chanyeol tinha desmaiado nas gravações. Eu saí voando dali, pedindo desculpas rapidamente e dizendo que lhe ligaria mais tarde. Mas eu não liguei, porque por azar perdi meu celular no caminho do hospital.

<> 

Eu estava com nove meses, na verdade já estava arrumando minhas coisas para ir para o hospital. Pediram para eu ir um dia antes e fazer alguns exames antes da cesárea. Já tínhamos deixado Minki e Minhee com os padrinhos. Chanyeol tinha me ajudado a fazer a mala e agora eu só estava preparando as roupinhas do bebê.

Meu marido estava com as mãos no bolso, escorado na porta, e eu estava em cima da cama no quarto todo azul, onde aquela criança ia dormir vários anos da vida dela.

“Chega, Baek, você não está indo viajar, só ganhar nosso filho.”

“SÓ?”

Chanyeol começou a rir.

“O que eu quero dizer é que não precisa levar tantas roupas, umas três peças deve estar bom, não?”

Embora Chanyeol falasse com naturalidade, era visível para qualquer um que ele estava mais nervoso que eu. Mas isso não era diferente dos últimos meses. Assim que minha barriga começou a ficar visível, Chanyeol pensou que eu estivesse doente, ou era o que parecia, pois ele me ligava o dia todo, e não me deixava carregar peso nenhum, e eu precisava dormir 12 horas por dia. Ele chegou a contratar uma empregada e me proibiu de fazer qualquer serviço.

Se não fossem meus filhos me incomodando sempre que estavam fora da escola, eu morreria de tédio. A única vantagem de não ter nenhum trabalho em casa além das crianças, é que eu pude ler todos os livros que eu queria e estavam atrasados.

“Eu vou levar cinco, então.” – respondi, fechando a pequena mala de bebê.

“Vamos lá, meu garoto!”

Chanyeol me deu o abraço para que eu pudesse abraçar, e suspirou ansioso, sorrindo para mim em seguida. Entramos no carro, e ele ligou a rádio numa estação de indie rock, que era o que nós dois gostávamos.

“O que você quer que eu compre pra você comer quando sair do hospital?” – indagou, sua mão segurava a minha, enquanto ele prestava atenção no trânsito e dirigia com cautela.

“Acho que eu vou querer é uma academia lá em casa, eu tenho muitos quilos pra perder.” – respondi com bom humor.

“Nossa, você só quer uma academia em casa de presente. Tudo bem, eu vou providenciar uma.”

“Channy... Acho que estamos esquecendo alguma coisa.”

“Impossível, considerando o tamanho da mala.”

Comecei a rir. Meu marido era um idiota.

“O nome do bebê, nem escolhemos ainda. Quando eu o ver pela primeira vez, quero lhe chamar pelo nome.”

“Hm... Chung Ho?”

“Você só falou qualquer nome, né?” – indaguei, e ele teve a cara de pau de admitir que sim, e ainda riu. Soquei seu ombro e bufei.

“Eu acho que significa “justo”, não tenho certeza. Mas seria legal se nosso filho fosse uma pessoa justa, não é?” – indagou.

Sim, e eu seria muito feliz.

Justo.

Eu gostaria que vida fosse como o significado daquele nome.

Mas ela não é. Num minuto tudo está bem, e no outro há um maldito carro que se perde e bate contra o seu. E naqueles poucos segundos muitas coisas são roubadas de você. É só um choque entre dois carros, vidros quebrados, peças amassadas... Mas então há sangue, há ossos quebrados, há sonhos partidos e lembranças sendo levadas.

E naquele momento eu não tinha ideia que não seriam apenas as lembranças que ainda não aconteceram que estavam sendo levadas. Mas também aquelas lembranças que eu demorei anos para adquirir. Tudo estava sendo levado embora.

E tudo em uma questão de segundos.

CONTINUA...


Notas Finais


Aeeeeeeeeeee!
Primeira fase de LIP acabou, agora vem a segunda, onde muda um pouco a história.

Gostaram do Heechul? Ele vai voltar <3

Vamos combinar que o Hee e o Baek combinam muito, né? http://data1.whicdn.com/images/109331665/large.jpg
Dois viados do meu core.


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