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História Laços (Inaceitável) - Medo


Escrita por: SweetOro

Notas do Autor


A autora está extremamente feliz com o record de rejeição da Karol Conká😀

Capítulo 18 - Medo


Fazia uma semana que Sarada estava internada devido à doença silenciosa e maldita descoberta em seu corpo. Um tratamento de quimioterapia havia se iniciado fazia três dias e Sarada já estava começando a se sentir mais fraca do que já estava antes mesmo de descobrir que estava doente.

A cama de hospital, apesar de ser projerada para ser o mais confortável possível para os pacientes, não satisfazia Sarada. Ela sempre odiou hospitais desde pequena - irônico para uma garota que é filha de uma médica tão renomada - e, ser obrigada a estar em um lugar como aquele, a fazia se sentir mal; isso lhe causava desconforto e uma tristeza imensurável. Às vezes, ela sentia que estava mais fraca por conta desse sentimento do que da quimioterapia em si.

Ela sentia que seu corpo estava se definhando aos poucos, como se ela estivesse de despedaçado em migalhas. O tratamento era muito forte e quando ela olhava para as próprias mãos, ela as via mais pálidas e mais magras. Sarada não tinha coragem de se olhar no espelho, pois o que piorava ainda mais sua situação, era o olhar de pena que as pessoas lhe lançavam... Se eles a encaravam daquela forma, como seu rosto devia estar? Ela tinha medo de descobrir.

Nos raros momentos em que ficava sozinha no quarto, quando seus pais, médicos e enfermeiros estavam fora, Sarada aproveitava para chorar e se lamentar pelo fato de perder a possibilidade de seguir seu sonho de se tornar Hokage.

Sarada sonhava todas as noites com a cerimônia de "coroação" por assim dizer. Ela sonhava com seu ídolo, amigo e mentor, Naruto Uzumaki, lhe passando o chapéu vermelho e branco, enquanto ela andava esvoaçante com sua capa branca escrita "Oitava", enquanto olhava para a platéia e via pessoas aplaudindo, seus amigos comemorando e seus pais sorrindo orgulhosos. Eles, que sempre a apoiaram e lhe diziam para não desistir e continuar firme seguindo este sonho.

Agora, com essa doença, tudo se foi. O sonho se foi e ela tinha que se conformar com isso.

Sarada olhava para a janela de seu quarto e via o sol, lá fora, radiante. Ela se imaginava lá fora aproveitando o calor do sol sobre sua pele, enquanto deitava no gramado da Vila da Folha e sonhava com seu futuro brilhante.

Mas não.

Sua rotina, agora, era ficar deitada naquela cama, definhando aos poucos com a quimioterapia, com seus cabelos caindo aos poucos, emagracendo cada vez mais à medida que sua pele fica cada vez mais pálida; consistia em ficar sendo furada com diversos tipos de agulhas para diversos tipos de exames e acessos venosos; sua rotinha era receber os olhares de pena de médicos, enfermeiros e até mesmo de seus pais.

E era isso que doía.

Quando ficava sozinha, Sarada se permitia chorar, pois não saía de sua cabeça a imagem de seus pais tristes, sofrendo, com os corações partidos. Era essa a pior parte de estar doente: Ver seus próximos sofrerem.

Ela estava para receber a visita de Boruto naquela tarde, além de sua irmã caçula e seus pais que o acompanhariam. Ela amava a família Uzumaki, os admirava de verdade.

Desde criança, ela os via felizes e unidos e se perguntava do porquê de sua família não ser daquela forma, afinal de contas, seu pai não dava as caras fazia anos e sua mãe nunca lhe deu uma resposta válida sobre o assunto, eram sempre respostas ambíguas que faziam Sarada questionar se, reaalmente, seu pai a amava. E a resposta era: sim, ele a amava.

Sasuke era um homem forte, confiante de suas ações e decisões, sempre andava de cabeça erguida e com o peito estufado e, desde que Sarada soube que estava doente, ela percebeu que ele soube antes dela e, desde então, ela nunca mais o viu com sua postura padrão: ele sempre andava de cabeça baixa, ombros caídos e olheiras profundas e com um olhar triste.

Sakura, então, mostrava-se, aparentemente, mais frágil que Sasuke. Sarada percebia que sua mãe era uma mulher emotiva e, por conta disso, supostamente, ela era mais frágil, ao menos na visão de Sarada. Mas, agora, ela se provou completamente o contrário: ela era extremamente forte. Sakura aguentava o tranco por todos, não derramou uma lágrima e não abaixou a cabeça desde que soube que Sarada estava doente. Ela permenceu de peito estufado e cabeça erguida, segurando as pontas pela filha e pelo ex marido. Sarada não percebeu isso antes, mas agora, ela percebeu: Uma mulher que faz papel de mãe e pai na vida de uma criança, com certeza, é uma mulher forte.




- Com licença. - As reflexões e pensamentos de Sarada foram interrompidos no momento em que ouviu a porta batendo e a voz do médico Ray adentrando aos poucos no quarto. - Sarada Uchiha... você tem visitas. - ele disse isso com um sorriso no rosto, dando espaço para aquelas quatro pessoas passarem.


Aos poucos, lentamente, um por um começou a entrar: Naruto, Hinata, Himawari e Boruto Uzumaki entraram dentro do quarto, com um sorriso no rosto ao vê-la.



- Olá, pessoal. - Disse Sarada, que sorriu ao vê-los ali por ela.



- Olá, minha linda! - disse Hinata, que tomou a frente, caminhando na direção da cama de Sarada, enquanto segurava a mão de Himawari. - Como está se sentindo?



- Estou bem, tia. - Era mentira. - E vocês, como estão?



- Estamos melhores agora vendo que você está bem. - Foi Naruto quem falou, com um sorrisão aberto no rosto. - Seus pais já estão lá fora esperando para ver você de novo. - Disse ele, apontando com o polegar na direção da porta.



- É... - Sarada deu um sorriso triste. - Eles são incansáveis quando se trata de mim. - Ela disse isso olhando para baixo.



Um silêncio constrangedor se deu naquele momento. Naruto e Hinata se entre olharam sem saber direito o que dizer em uma situação como aquela, enquanto Himawari olhava para uma folha de papel que segurava em suas mãos. Boruto, por sua vez, estava de braços cruzados, em silêncio desde que entrou na sala.



- Sarada-chan! - Himawari se aproximou da cama dela, sorridente e com uma folha de papel sufite em mãos e estendeu na direção de Sarada. - Aqui... Eu fiz para você!



Sarada pegou a folha da mão de Himawari com delicadeza e, com a ponta dos dedos, segurou de cada um dos lados do papel na horizontal diante de seu rosto e viu que, ali, havia um desenho colorido feito por ela: No desenho, estava Sarada no meio, segurando as mãos de Sasuke e Sakura. Era um desenho claramente feito por uma criança, pois os traços eram um pouco tortos e era bem colorido, mas era lindo.

Imediatamente ao olhar para aquele desenho, Sarada sorriu. Não existiam muitas fotos de família que ela pudesse apreciar como ela estava apreciando aquele desenho feito com carinho por Himawari.

Ao longe, vendo esta cena e quietinho em seu canto, Boruto sorriu.



- Essa é você junto do tio Sasuke e da tia Sakura... - Himawari abriu um sorrisão como ela sempre fazia. - Quando você já estiver curada... - Sarada olhou para Himawari. - Eu acredito fielmente que você vai ser curada.



Sarada sorriu para Himawari e, desta vez, foi um sorriso genuíno. Aquela menina era muito amorosa e carinhosa e dava a todos uma esperança de um futuro feliz. Apesar dela mesma não acreditar fielmente que ela sairia desta situação, ao ver o apoio que a família Uzumaki e seus pais estavam lhe dando, ela tinha esperança de que isso poderia acontecer em algum momento.

Sarada levantou o olhar na direção de Boruto que estava no cantinho, apoiado em uma parede perto da porta, de braços cruzados. Ele não tinha feito e nem dito nada desde que entrou no quarto, apenas observou seus pais e sua irmã interagindo com Sarada; mas quando Himawari entregou a ela o desenho, ele sorriu minimamente.



- Hima, pai, mãe... - Boruto os chamou e os três o encararam. - Eu posso falar à sós com a Sarada?



Hinata, que estava com as mãos nos ombros de Himawari encarou Naruto, que a encarou de volta e, em seguida, eles olharam para Boruto e acenaram com a cabeça.



- Claro, filho. - Hinata autorizou. - Mas não pode demorar muito, Sasuke-kun e Sakura-chan vão querer vê-la logo.



- Tudo bem, eu não vou demorar. - ele afirmou e ele e Sarada assistiram os três saindo da sala aos poucos, juntos.



Boruto, assim que ficou a sós com Sarada, começou a andar na direção dela com as mãos nos bolsos de sua jaqueta preta, um pouco cabixbaixo e ela acompanhou com os olhos o trajeto dele.

Ele se aproximou da cama dela e apoiou os cotovelos e com os braços cruzados no ferro que ficava ao lado da cama, como uma espécie de corrimão para ela descer com facilidade. Ele ficou encarando o rosto dela, enquanto ela sentia uma certa dificuldade para encará-lo de volta. Ela sentia que ele estava a lendo, de alguma forma.



- Você não está bem, né? - ele perguntou, encarando-a fixamente. - Eu não senti firmeza na sua voz quando você respondeu a pergunta da minha mãe.



- Por que você acha isso? - Sarada perguntou, enquanto ainda desviava seu olhar do de Boruto.



- Porque eu te conheço muito bem e há muito tempo para saber quando você está bem e quando você está mal. - ele disse, com firmeza na voz.



- E o que você queria que eu fizesse? - ela perguntou, aumentando levemente a voz. - Queria que eu a preocupasse?



- Não. - Ele manteve o tom de voz ameno. - Eu quero que você seja honesta comigo.



- Por que? - ela perguntou, olhando nos olhos dele, ao mesmo tempo que dava de ombros.



Ele ficou em silêncio por um tempo.



- Porque eu me importo com você. - Ele respondeu, olhando fixamente nos olhos dela. - E eu quero saber o que você está sentindo para eu poder te ajudar.



Ao ouvir essas palavras de Boruto, Sarada ficou sem reação. Ela desviou seu olhar do dele e abaixou a cabeça, olhando para as próprias mãos que estavam apoiadas no próprio colo. Ela tinha dificuldades para falar sobre seus sentimentos, sempre teve, ela nunca foi tão aberta quanto a isso.



- Você tem ideia... - a voz dela soou mais baixa que o normal e mais rouca também. - Do que é olhar para os rostos dos seus próprios pais... - ela encarou Boruto fixamente. - E ver apenas expressões de dor... De tristeza... De pena?



Boruto engoliu em seco e abaixou a cabeça, tornando aquele ambiente silencioso. Sarada o encarava ainda. Boruto não tinha ideia do que era esse sentimento que Sarada estava falando e engoliu em seco só de imaginar seus pais desta maneira.



- Como eu posso viver bem sabendo que eu sou o motivo do sofrimento dos meus pais? - Sarada estava com a voz embargada. Ao levantar o rosto, Boruto viu que ela chorava. - A pior parte de estar doente não é saber que eu estou morrendo lentamente! - Ela olhou nos olhos azuis de Boruto. - A pior parte é saber que meus pais poderiam estar felizes agora se não fosse por minha causa!



- Sarada, pare com isso! - Ele elevou o tom de voz. - Não é sua culpa, pare de falar isso!




- É culpa de quem então?! - Ela praticamente gritou. - Me diga, Boruto!




- É culpa desta maldita doença, Sarada! - Ele também chegou à beira dos gritos. - Você não é a responsável pelo sofrimento de ninguém! Sakura-san e Sasuke-san estão preocupados com você porque eles te amam incondicionalmente! - ele viu o rosto de Sarada se contorcer em um choro. - Se você fosse culpada pelo sofrimento deles, eles te odiariam! - Ele respirou fundo. - Eles odeiam essa doença maldita e se você segurar nas mãos deles, eles vão te fortalecer para vencer essa merda!



Sarada colocou as duas mãos no rosto e começou a chorar à ponto de soluçar. Seu choro alto era abafado pela palma de suas mãos que cobriam todo seu rosto. Era possível sentir as lágrimas quentes molhando seu rosto e a palma de suas mãos. Ela sentia seus cílios e sobrancelhas molhando aos poucos.

Boruto, vendo sua amiga de infância daquele jeito, sentiu seus olhos pesando e sua visão embaçando por conta das lágrimas que começou a tomar conta. Ele tentou engolir o choro, mas uma lágrima escorreu de cada um de seus olhos.

Sem conseguir se conter, ele deu a volta e caminhou até o outro lado da cama, onde não havia aquele cercado de apoio para o paciente que estava deitado e, por isso, ele foi até lá para poder alcançá-la. 

Sem pensar duas vezes, Boruto a envolveu em um abraço. Seu braço direito a puxou contra seu corpo, enquanto as pontas dos dedos de sua mão esquerda acariciavam carinhosamente os cabelos dela que estavam visivelmente frágeis - visto que, alguns fios saíram em sua mão. Ele apoiou o queixo no topo da cabeça dela e, dentro do abraço dele, ela se permitiu desabar.







...






Sarada sentia que todo o líquido de seu corpo se esvaiu naquele momento em que esteve com Boruto. Ele era realmente uma boa companhia. 

Apesar de ele ter dito coisas lindas à ela, Sarada não absorveu a mensagem de forma que ela realmente se sentisse forte o suficiente para conseguir lutar contra essa doença.

Sentindo-se fraca - não só graças à quimioterapia, como também graças ao fato dela ter gasto todas as suas energias chorando nos braços de Boruto -, Sarada começou a se remexer na cama para se levantar. O corpo doía ao fazer isso. Era um processo lento. Mesmo assim, ela se fez levantar de lá e agarrar com suas últimas forças o ferro que segurava o soro para seu acesso venoso.

Com o restante de força que ela tinha, ela começou a empurrar aquele ferro com o soro na direção do banheiro do quarto, onde estavam seus pertences de higiene pessoal. Apenas o ato de caminhar naquela direção fazia com que Sarada se sentisse mais fraca, sentia que sua pressão caíria a qualquer momento... sentia que podia morrer a qualquer momento.

Usando suas últimas forças, ela chegou no banheiro e se olhou no espelho... A imagem que ela viu, a assustou completamente: Sua pele estava extremamente pálida - mais do que o normal -, suas olheiras eram profundas e escuras, suas bochechas estavam mais magras - os ossos de seu rosto era visível - e, além disso, seus cabelos que sempre foram sedosos e brilhantes, estavam ressecados, frágeis e completamente sem brilho algum.

Ela viu no espelho seus rosto se contorcendo em uma expressão de choro. Seus dentes rangeram e seus olhos se apertaram. As lágrimas desceram pelo rosto. 

Sarada pegou sua escova de cabelo que estava dentro de uma necessaire onde ela guardava seus pertences. Ela levou a escova na direção dos seus cabelos e penteou uma de suas mechas da frente, enquanto chorava e tremia muito.

Ela olhou para escova e viu um tufo de cabelo enorme preso lá, praticamente toda a mecha do cabelo saiu na escova.

Aquilo foi a gota d'água para Sarada, que simplesmente tremeu completamente as pernas e caiu no chão - a sorte era que o fio do acesso venoso era longo e não caiu junto dela. A escova de cabelo ainda estava na mão de Sarada e ela, simplismente, não conseguia olhar para aquele tufo enorme de cabelo preso na escova sem chorar.

Ela gritava e soluçava alto.

Era como se ela estivesse sentindo uma dor e uma agonia imensurável.




Em passos rápidos como os de raios, Sakura, que vestia seu jaleco de médico, correu na direção do banheiro do quarto de Sarada e a viu caída lá, em prantos.




- SARADA! - Ela se jogou no chão e foi na direção de sua filha. Ela usou um de seus braços para abraçá-la por trás e, em seguida, usou sua outra mão para segurar na mão dela. - Minha filha, o que aconteceu?! - Sakura olhou para a outra mão de Sarada e viu que ela segurava uma escova e havia muito cabelo ali, praticamente uma mecha inteira.




- Eu não quero morrer, mamãe. - Sarada gritava ao dizer isso, e cada vez mais lágrimas escorriam de seus olhos.




- Você não vai morrer, Sarada! - Sakura tentava ao máximo não chorar, tentava ao máximo se manter forte por ela. - Eu estou aqui com você... eu não vou sair do seu lado, nunca! - Sakura piscava diversas vezes para tentar segurar as lágrimas dentro de seus olhos.




- Por que você faria isso por mim? - ela olhou para o rosto de Sakura. - Eu te traí escolhendo ir com o papai.




Ao ouvir estas palavras saindo da boca de sua filha, Sakura sentiu seu coração ser praticamente despedaçado, estraçalhado, seu mundo e seu chão não existiam mais. Ela se lembrou de quando ela mesma disse essas mesmas palavras para ela e, pelo visto, ela nunca esqueceu. Ela simplismente não soube o que dizer.




- Acho que esse é o meu castigo... - Sarada continuou falando, com a voz embargada. - Por ter feito isso com você, mamãe...



Sakura fez de tudo, tentou muito se manter forte por Sarada; mas ela, simplismente, não conseguiu. Lágrimas começaram a escorrer pelo rosto dela, seu queixo começou a tremer assim como suas mãos. Ouvir aquilo da boca de sua filha foi algo extremamente difícil. Ela segurou no rosto de Sarada ennquanto estava, de forma desesperada, balançando a cabeça de um lado para o outro em forma negativa.




- Meu amor, não diga isso... - a voz de Sakura quase não saiu. - Por favor não diga isso... - ela passou os polegares embaixo dos olhos de Sarada para secar as lágrimas dela. - Me dói muito te ver lamentando desta forma, por favor, não diga isso... Não é verdade!



- Mas...



- Não, filha, por favor, me escute. - Ela a interrompeu para ela não falar mais nada que ferisse ambas. - Eu te amo, independentemente de suas decisões, Sarada... - Sakura olhou fixamente nos olhos dela. - Eu não vou mentir... Eu fiquei chateada naquele momento, mas eu não vou deixar de te amar incondicionalmente porque você escolheu passar mais tempo com seu pai.



Sarada abaixou a cabeça.



- Ei, olhe para mim... - ela levantou o rosto de sua filha com delicadeza. - Você fez a escolha certa, meu amor... Por todos nós. - Ela secou mais algumas lágrimas que escorreram do rosto dela. - Você não está sofrendo nenhum castigo, minha filha... É uma doença... E eu não vou descansar até que você esteja curada! - Sakura disse isso com extrema convicção, enquanto olhava fixamente nos olhos marejados de Sarada.



As duas, caídas no chão daquele banheiro, se abraçaram com muita força. Aquele momento foi uma espécie de redenção para ambas, um momento de esclarecimento. Sem nenhum tipo de pedido, as duas apenas perdoaram uma a outra e também pediram perdão e selaram isso com um abraço.




Elas estavam muito ocupadas para sentir qualquer proximidade.




Mas Sasuke estava dentro do quarto, do lado de fora do banheiro. Ele ouviu toda a conversa e, se antes ele tinha chorado em silêncio ao ouvir o lamento de sua filha; agora, ele apenas conseguia sorrir ao ver que as duas estavam redimidas uma com a outra.




Enfim, o amor prevaleceu.




Notas Finais


💔💔💔


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