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História Lados Opostos - Avalanche


Escrita por: ElektraVieira

Notas do Autor


Indico ler esse capítulo ouvindo essa música: https://www.youtube.com/watch?v=UNaYpBpRJOY

Capítulo 8 - Avalanche


Sakura não quis mais ficar na escola, depois daquele vídeo, todos ficaram olhando para ela, como se ela fosse alguma atriz pornô ou algo do tipo, Sasori também não ficou na escola, resolveu fazer companhia a Sakura, agora, eles dois estavam em uma lanchonete que ficava no bairro, em que eles moravam.

_ Quer dizer, que o Uchiha te amava?

_ Pois é, eu também estou surpresa.

_ Eu sabia que ele sentia algo por você, mas nunca imaginei que era sério.

_ Então somos dois.

_ Então... Aquilo... Vocês dois já transaram?

_ Não, só foi aquilo mesmo.

_ Fica assim não, você tem a mim, lembre-se disso. – Ele falou colocando sua mão, em cima da mão dela.

Sakura olhou para aqueles olhos castanhos e sorriu, sua consciência dizia que depois daquilo, ela deveria esquecer o Sasuke e ficar com o Sasori, mas o seu coração dizia ao contrário.

_ Você também o ama, não é?

_ Acho que sim, sei lá, desde que conheci vocês dois, eu... Eu ando confusa.

_ Mas se fosse escolher, um de nós dois, quem você escolheria?

Sakura queria muito dizer que escolheria o ruivo, principalmente depois daquela apunhalada que o moreno tinha dado nela, mas ainda sim, ela estava confusa.

_ Não sei Sasori, preciso de mais tempo.

_ Se você quer tudo bem, eu entendo.

Sasuke não tinha voltado para sala, ficou no mesmo lugar de cabeça baixa, tinha chorado tanto, que achava que toda agua do seu corpo, tinha acabado.

O arrependimento veio meia hora depois que ela saiu, agora ele sabia, que nunca mais teria a Sakura novamente.

Ele levantou sua cabeça, enquanto fechava os olhos, ele tinha vontade de se matar, por isso, tirou uma faca que ele sempre andava com ela, para alguma emergência do seu bolso.

Ele estava tremendo, nunca pensou em fazer aquilo novamente, o máximo que ele fazia quando estava triste era fumar, mas nem isso tinha adiantado por isso ele pensou, em cometer aquela loucura.

_ Adeus rosinha... – Ele disse com a voz falha.

Ele mesmo tremendo enfiou aquela faca na sua barriga, a dor passou a tomar conta dele, Sasuke nunca imaginou que faria aquilo por uma mulher, mas agora, ele não via mais sentido na sua vida.

Não tinha amor do seu pai, a atenção do seu irmão, o cuidado e o amor da sua mãe, e agora tinha vacilado feio com alguém que queria muito ajuda-lo, e que ele amava de verdade.

Ele caiu no chão enquanto fechava os seus olhos, o moreno então deu um sorriso, e sussurrou:

_ Agora mamãe, vou encontrar a senhora, e poderei receber o seu amor novamente.

Depois de algum tempo, Naruto percebeu que seu amigo não tinha voltado do auditório, por isso resolveu ir procura-lo lá, e quando conseguiu acha-lo, viu que o moreno estava jogado no chão com um ferimento na barriga, e uma faca ensanguentada na sua mão, ele então pegou o seu celular, e ligou urgentemente para a ambulância que não demorou muito, para chegar, e levou o Uchiha para o hospital.

Naquele momento Sakura já estava em casa, ela tinha acabado de conversar com Karin, a mesma tinha mandado a Haruno escolher o Sasori, e esquecer Sasuke de vez, mas ela não sabia se iria conseguir.

Foi quando ela viu o seu celular tocar, era a Hinata, estranhando a ligação da morena atendeu:

_ O que foi Hinata?

_ O Sasuke ele...

_ O que tem aquele filho da puta.

_ Ele está no hospital Sakura, o Naruto o achou jogado no auditório com um ferimento na barriga, e uma faca ao lado dele.

_ O que? Não me diz, que ele...

_ Sim, tentou cometer suicídio.

_ E como ele estar? Tá bem? Tá vivo?

_ Sim, ele estar vivo, mas o estado dele é instável.

_ Droga! O que deu na cabeça daquele, menino! Pode ter certeza, que se ele sobreviver, eu vou bater tanto nele, que ele vai voltar ao hospital!

_ Calma Sakura.

_ Se ele não tivesse mostrado aquele vídeo ridículo, talvez não estivesse ai.

_ Concordo.

_ E aí em que hospital ele estar?

_ No hospital Geral.

_ Estou indo para ai.

Sakura saiu de casa nas pressas, e pegou o primeiro ônibus que viu pela frente, e quando chegou ao hospital, viu todos os amigos dele, e suas amigas, na recepção.

_ E aí, como ele estar?

_ Na mesma. O Itachi está vindo, parece que quando ele melhorar, ele vai para os Estados Unidos.

_ E o pai dele?

_ Está em Tóquio e também está vindo para cá, o único parente dele, que estar aqui, é o Obito, o primo dele.

_ Droga, ele apronta, e depois faz isso.

_ Eu o ouvir dizer, que aquele talvez fosse à última merda, que faria em sua vida. – Kiba disse.

_ Uma merda que não tem como perdoar, não é Sakura? – Ino falou.

_ É.

_ Sakura, por favor, perdoa o teme, ele estava possuído pelo ódio e o ciúme, ele gosta de você, e quando te viu ficando com aquele ruivo, ele surtou.

_ Não, Naruto.

_ Você o iludiu, queria o que? O Sasuke já era meio transtornado, fora que também já sofreu de depressão, então...

_ Ele nunca me disse...

_ Sobre a depressão? Bem, só nós e a família dele sabíamos. – Neji falou.

_ E você não me contou? – Hinata gritou.

_ Perdoe-me Hinata, era o segredo do Sasuke.

_ Fizemos um pacto, sobre nunca contar ou tocar nesse assunto. – Shikamaru falou.

Obito apareceu e todos olharam para ele, Naruto então perguntou:

_ E aí, como ele estar?

_ Na mesma coisa, o Sasuke perdeu muito sangue...

Ele olhou para Sakura e perguntou:

_ Você é a Sakura, não é?

_ Sim, eu sou. Como você sabe?

_ O Sasuke me falou de você, a garota que o iludiu.

_ A culpa de ele estar desse jeito, não é minha, é dele mesmo.

_ Eu sei, eu sempre soube que mais cedo, ou mais tarde, aquele garoto iria cometer alguma loucura, o Sasuke é como uma bomba relógio, assim que a mãe dele morreu, ele tentou se suicidar tentado se jogar de um prédio, depois de algum tempo, começou com essa coisa de fumar.

_ Ele também não me disse isso.

_ O Sasuke é assim mesmo, jamais conta tudo, desde a morte da Mikoto, ele não confia mais nas pessoas.

_ A não ser na gente. – Naruto disse.

Sakura ficou olhando para o nada, seu lado emocional dizia que era para ela, o perdoar, mas no seu lado racional não.

_ E agora, será que ele vai sobreviver? – Temari perguntou.

_ Espero Temari, eu espero.

 



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