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História Lady Lucky - Iremos proteger seus olhos sorridentes independente de tudo


Escrita por: julythereza12

Notas do Autor


Hyuna is back!
Depois de muito tempo, voltei!!!!!!!! Okay, foi um grande bloqueio que fez dar essa pausa, mas voltei após ler o último capítulo e ser encorajada pela linda Lu. Lu querida, suas mensagens funcionaram e consegui terminar esse capítulo!
Espero que gostem dele e façam uma boa leitura!

Capítulo 11 - Iremos proteger seus olhos sorridentes independente de tudo


Fanfic / Fanfiction Lady Lucky - Iremos proteger seus olhos sorridentes independente de tudo

Acordar não foi confortável para ela, a lembrança do que acontecera chegou até ela como um banque, fazendo com que se sentasse rapidamente em sua cama, abraçasse suas pernas e começasse a chorar.

Logo agora que as coisas pareciam estar se ajeitando surgia aquilo, aquela nova descoberta sobre o seu dom: controle mental. Já não gostavam dela pelo fato de saber tudo que estavam pensando, imagina agora que sabiam que ela podia controlá-los?

Chorou mais languidamente, não se importando com a mente que se aproximava, mas se surpreendeu ao identificar a quem pertencia toda aquela bagunça de pensamentos.

Baekhyun se mostrava indeciso sobre o que fazer, escutara o choro, porém notara agora o silêncio e o pensamento que chegou até ela foi mais uma afirmação, por mais que tenha saído num tom de pergunta: Ela sabe que estou aqui?

Sei. A resposta saiu automática, afinal Mikaella não controlara a surpresa ao saber que ele a procurava mesmo sabendo do que ela era capaz e mesmo mostrando o receio anterior ao ter ciência do seu dom, por mais que tenha sido uma ciência incompleta, afinal Baekhyun se afastara por medo de ter seus pensamentos escancarados para ela.

O loiro colocou as costas na porta, como se tivesse medo de encará-la, como se aquele pedaço de madeira fosse os olhos castanhos da ruiva, porém a pergunta chegou até ela sem obstáculo nenhum: Você está bem?

Faz semanas que não sei o que é estar bem. Ela respondeu voltando a colocar o rosto entre as pernas, como quando chorava. Minha mãe tinha controle sobre a minha mente, ela colocava algum bloqueio nela que me fazia ser uma garota normal e não isso que sou agora. Contou ao ver que o controlador da luz se calara diante de sua resposta.

Você vai conseguir controlar seu dom um dia, podemos trabalhar nisso. Baekhyun pensou querendo, de alguma forma, dizer que estariam juntos nessas tentativas, queria mostrar que ela não estaria sozinha, que ela agora tinha amigos, pessoas que se preocupavam com ela.

Minha mãe tentou me ensinar, mas segundo ela era mais seguro não demostrar que tinha nada de diferente, por isso ela bloqueou tudo... Foi um meio de nos proteger, afinal eu era impossível de me concentrar. A ruiva contou num tom desanimado.

Mas você consegue se concentrar, sei que estava se concentrando em não entrar em nenhuma mente. Ele pensou, afinal era de conhecimento de todos que a telepata estava trabalhando isso com o HyunShik.

Estava dando certo porque um pouco do bloqueio ainda estava lá, agora eu escuto você e escuto o pensamento de um bando de gente presa num ônibus cruzando a estrada, quilômetros de distância de nós. Ela revelou bagunçando os cabelos num gesto de nervosismo.

Concentre-se em mim. O loiro pediu não pensando nas consequências daquele pedido.

Eu não posso fazer isso! A fala dela saiu num alto tom de irritação, como se ela estivesse falando entre dentes. Não consigo invadir a sua privacidade desse jeito, nem quero isso. Acrescentou no mesmo tom.

Mas não tem problema você me ler, não é invasão de privacidade se estou lhe dando permissão para isso. Ele revidou.

E então, naquele momento, Baekhyun escutou uma movimentação no quarto, se desencostou da porta um segundo antes de ela se abrir revelando uma bagunça de cabelos vermelhos e uma face chorosa, com olhos inchados, rastros de algumas lágrimas e a roupa amassada. O loiro a olhou por um momento, não sentindo pena, mas se mostrando abalado com a expressão da garota a sua frente, afinal estava claro que ela se incriminava por conta do que acontecera.

– Poucas horas atrás você se afastava, queria fugir, mas agora quer que eu invada a sua mente e descubra tudo que está pensando? – ela o questionou num tom rude, pouco amigável, fazendo com que ele piscasse os olhos em surpresa.

O controlador da luz ficou embaraçado, mesmo que já tivesse uma pequena suspeita de que ela já tinha se dado conta do que acontecia com ele, do motivo de ele ter se afastado e tudo mais, ele não imaginava que ela falaria aquilo na lata. Vendo que Baekhyun não reagia, Mikaella tornou a falar, dessa vez de modo ainda mais rude:

– Vá embora, vá procurar o que se esqueceu de fazer, eu quero ficar sozinha – e em seguida fechou a porta, deixando o rapaz estático ali.

Mika voltou para a sua cama, onde puxou seu cobertor favorito e se enrolou toda nele, de repente ela sentia frio e vontade de dormir, querendo ficar no seu mundo, se apagar, sumir… Mas um pop na direção da poltrona que havia no quarto fez com que ela voltasse a sua atenção para HyeLiu que surgia ali com um sorriso triste na sua face.

– O que aconteceu com a minha gatinha? – a castanho claro questionou a ruiva que, ao ver quem invadia seu quarto, correu, se ajoelhando aos pés da teletransportadora, colocando a cabeça em seu colo e chorando baixinho.

Aquela cena doeu no coração da maior, ela quis chorar junto da telepata, porém passou apenas a acariciar os cabelos vermelhos dela enquanto dizia baixinho que já ia passar seja lá o que fosse. Mika chorou por algum tempo, sendo consolada por HyeLiu que esperou a garota se acalmar antes de puxá-la para cama e fazer com que ela voltasse a se deitar, a cobrindo até quase o nariz, agindo de maneira protetora.

– Obrigada, omma Liu – a ruiva a agradeceu usando o apelido que pegara, afinal ela fora praticamente adotada pela teletransportadora que cuidou de si como uma mãe nessas últimas semanas, a aconselhando e encorajando.

A castanho claro sorriu com o apelido sendo proferido e se sentou na beirada da cama da outra, mais um carinho fora feito no cabelo vermelho.

– Sabe que pode contar comigo sempre que quiser e até mesmo quando não quiser – ela falou com costumeiro humor, fazendo com que a telepata desse um baixo sorriso. – Mas não vim aqui só para consolá-la e lhe agradar, vim aqui para te contar uma coisa – disse enquanto se sentava mais ereta, tentando passar mais seriedade para a outra que quase riu dessa postura que a omma tomava.

– O que quer me contar? – Mika a questionou focando os olhos na outra.

– Quero te contar sobre o meu dom – revelou apoiando as mãos nos joelhos e voltando o olhar para Mika. – Nem pense que foi uma coisa fácil, pois não foi mesmo! – exclamou dando ênfase na última palavra. – Foi algo que exigiu muito tempo, paciência e insistência – contou olhando para a janela. – Meus dons surgiram quando eu estava na pré-adolescência, sabe aquele costumeiro sonho que todos temos de estarmos de pijama na escola? – Ela perguntou voltando o olhar para a ruiva que abriu a boca.

– Não me diga que você…? – a pergunta morreu conforme Mika via as lembranças da outra.

Na lembrança, HyeLiu estava realmente de pijama e surgia nos corredores, no refeitório, na quadra e na sua sala de aula, com o mesmo pop de como ela surgira no seu quarto.

– Essa lembrança ficou só para mim e o professor HyunShik, mas agora estou compartilhando ela com você – contou piscando o olho num tom de humor, mostrando que não tinha se abalado tanto por conta do ocorrido, pelo menos agora a lembrança parecia ser divertida. – O professor apagou isso da mente dos meus colegas e corpo docente da escola, até pensei em pedir para que ele apagasse isso da minha própria mente, mas isso o deixou tão exausto que ele estava desmoronando quando veio me socorrer. Tao parou o tempo um segundo depois que apareci na sala de aula, me lembro que naquele dia eu queria morrer de tão micão que foi – riu fazendo com que a ruiva risse também. – Mas, enfim, seu tio me contou sobre a escola e sobre meu dom, um dos, disse que tinha um rapaz que possuía o mesmo dom e falou que ele poderia me ajudar a controlar isso – continuou contando. – Até aí, foi muita coisa para processar, mas quando vi já estávamos na mansão e eu conhecia Kai que me ajudou muito a controlar o teletransporte – calou-se por um momento, se lembrando das aulas infinitas que teve e mostrando tudo que aprendera com o moreno. – Até aí foi tudo flores, eis que do nada surge uma fenda diante de nossos olhos mostrando o lugar que queríamos chegar – arregalou os olhos fazendo a mesma fenda diante delas. – Foi chocante para mim, para Kai e para os outros que estavam lá, mas quando pensei em outro lugar, ele surgiu também e me dei conta de que era eu que estava fazendo aquilo surgir – tomou fôlego para continuar contando. – Eis então que a fenda começa a surgir sem controle, foi então que trabalhei arduamente tentando controlar assim como conseguia controlar o meu corpo para permanecer no mesmo lugar e não ficar viajando para qualquer lugar que eu pensasse – a fenda se fechou diante dos olhos delas mostrando que HyeLiu tinha controle sobre o seu dom.

– E como conseguiu controlar? – a ruiva a questionou se mostrando uma espectadora atenta a história da outra.

– É como se tivesse uma alavanca em mim, eu a ligo e surge um portal – fez novamente a fenda de um portal. – Eu penso – sumiu e depois reapareceu na mesma poltrona de quando surgira no quarto. – E vou para um lugar que desejo estar, mas que não seja tão longe, ainda estou trabalhando em conseguir ir para longe – contou e apareceu ao lado da ruiva de novo. – Você só precisa encontrar a sua alavanca e sabe que vamos te ajudar com isso – falou numa tentativa de tranquilizar a outra. – Nós não iremos te abandonar, só pedimos que dê uma chance para a gente e não se feche mais ainda.

– Prometo tentar fazer isso – ela falou fungando.

E então um grito estridente fora ouvido pelas duas, uma algazarra se formou na mansão. HyeLiu nem pensou muito no que estava acontecendo, apenas agarrou o braço de Mika e a teletransportou para onde achou que havia vindo o grito.

Encontraram JunJi aos prantos em seu quarto, havia destruído sua penteadeira num ataque de fúria e chorava copiosamente com os olhos mais claros que o normal.

– Fomos traídos – foi o que ela falou ao ver as duas.

A visão da outra chegou até a ruiva fazendo com que ela escorasse em uma parede enquanto via os três chineses apertando a mão do que parecia ser Jung HonBin.


Notas Finais


Hey yo! Confesso que me empolguei com esse final... E agora? O que acontecerá na vida dessas personagens? Confira isso nos próximos capítulos!
Ficamos hoje por aqui, mas espero de verdade voltar em breve!
Besos e quesos, ~chu e comentem!!!


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