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História L'Amore per Caso - 59


Escrita por: MonnaPetrovick

Notas do Autor


Hello people!!

Leiam as notas finais.
Obrigada pelos comentários e até a próxima!

^^

Capítulo 59 - 59


Mebuki tinha levantado mais cedo do que gostaria. A mulher não sabia o porquê, mas sentia dentro de si que seu despertar era muito importante. Desceu para preparar um chá e analisar seu próximo passo a tomar contra a família Uchiha, foi quando tinha chegado ao final da escada que alguém bateu a sua porta. Eram exatamente cinco horas da manhã e receosa ela atendeu. Uma mulher jovem, loira e que vagamente lembrava a Sakura estava na sua porta. 

--Bom dia! 

--Bom dia. - Respondeu seca. 

--A Sakura se encontra? 

Mebuki nunca viu aquela mulher e com medo de ser alguém mandado pelos Uchiha’s, decidiu ser mais cautelosa. 

--Ela saiu ontem à noite e ainda não voltou. E acho que o celular está desligado, já tentei ligar mais não dá certo. 

A moça olhava de um lado para outro aflita. 

--Posso entrar? É muito urgente! 

Mebuki deu passagem e antes de fechar a porta olhou para sua rua, aparentemente nada suspeito. 

--O que é tão urgente? 

--Teve uma confusão em uma festa de formatura, e a senhora Uchiha descobriu algumas coisas sobre a Sakura. 

--Que tipo de coisas? - Mebuki fingiu perfeitamente uma preocupação genuína, ou aquela jovem estava tão aflita que nem percebeu. 

--Sobre falsificação de documentos e algo sobre drogar o ex-marido. 

--Meu Deus! - Era incrível como Mebuki conseguia ser tão cínica. --E tem mais alguma coisa? 

--Sim. Uma ordem de prisão foi expedida. Eles vão vir o mais cedo possível. Por favor! Por favor! - A moça segurou nas mãos de Mebuki chorosa. --Peça pra ela fugir para o mais longe que puder, e que eu sinto muito! 

Chorando a jovem partiu da sua casa às pressas. Mebuki ficou um tempo congelada até a ficha cair. Se tinha uma ordem para Sakura, era muito provável que Mikoto Uchiha providenciou outro para ela. Voltou para o andar de cima e acordou seu esposo. 

--Temos que ir embora. 

--Vou avisar a Sakura. 

--Não! Ela vai ficar! 

--Certeza, querida? 

--Sim! Tudo isso é culpa dessa menina idiota e burra! Maldito o dia em que peguei ela! - Pegou outra mala e começou a esvaziar o cofre. --Pegue tudo de valor e coloque no carro! 

--Qual carro eu pego, querida? 

--O mais caro seu imbecil! 

Seu marido desceu até o porão e olhou para um canto, um ponto importante que estavam esquecendo. Recolheu alguns objetos importantes e subiu. 

--Querida. - Chamou manhoso. 

--O que foi? - Respondeu ríspida. 

--E o porão? 

--O que tem o porão?! 

--Você sabe. 

Então ela lembrou de outro problema e que ela não teria tempo de resolver. Não tinha outra opção além de deixar para trás. 

--Deixa lá! Não temos tempo para isso! 

--Mas o Orochimaru... 

--Dane-se ele! Você vem comigo ou não? 

--É claro que vou querida! 

--Então se mexa seu imbecil! 

E assim, sorrateiramente Mebuki fugiu deixando tudo para trás. Mas sua fuga não durou muito quando foi parada por um carro da polícia e as seguintes palavras lhe trouxeram pavor: 

--Uma chuva escarlate se aproxima. 

Antes de pensar em correr com o carro, uma SUV parada a frente deu partida e um braço indicou que o seguissem. Ela foi escoltada até um armazém da polícia para descarte de drogas. Tremendo ela desceu do carro agarrada a seu marido, que mais tremia que ela. Foi levada para uma sala onde encarou um jovem rapaz bonito de sorriso gentil, a porta foi fechada as suas costas. 

--Olá! Você deve ser a Mebuki Haruno, certo? 

--Sim. É um prazer lhe conhecer, senhor? 

O rapaz saiu atras de sua mesa e foi cumprimenta-la adequadamente. Apertou sua firme e se apresentou: 

--Sou Pain. É muito bom finalmente lhe conhecer. 

Mebuki tinha ouvido falar sobre ele e das coisas horríveis que fazia com os insubordinados. A porta foi aberta mais uma vez e a pessoa que não desejava rever tão cedo surgiu por aquela porta, Orochimaru tinha um sorriso sádico. 

--Olá, Mebuki. 

Antes que pudesse responder e disparar suas mentiras, um soco forte foi desferido em seu estomago. Kizashi estava em choque segurando a mão da mulher com força. 

--Mebuki, você tem algo que nos pertence. - Orochimaru começou. --Acha mesmo que perderíamos produtos tão valiosos assim? Você tem uma dívida com o clã. 

Logo outra pessoa entrou pela porta, mesmo curvada tentando voltar a regular sua respiração, ela reconheceu a pessoa. Shizune Kato, a mulher que cuidou de todo seu processo para a inseminação de Sakura. 

--Senhor, Sakura Haruno foi presa. 

--Onde ela está? 

--Está sobre a tutela de Yahiko Ame. 

O jovem mostrou sua frustração. Seria difícil colocar suas mãos na jovem com Yahiko vigiando. Precisaria pensar em outra forma de tirar Sakura da cadeia e mantê-la sobre vigilância até a criança nascer. 

--Chame Asura. - Ordenou o líder. Em pouco tempo o jovem entrou acompanhado de outro rapaz com uma cicatriz no rosto. --Certo, já que vocês estão aqui tenho um trabalho para vocês. A casa de Mebuki tem um produto muito importante guardado no porão. Vão lá, vigie e no primeiro momento oportuno resgatem meus produtos. Entenderam? 

--Sim! - Responderam em uníssono. 

Os rapazes saíram da sala e no carro trocaram os planos para a execução. 

--Então, você acha que toda aquela droga cabe nesse carro? 

--Kirishima, você prestou atenção de quem estava na sala?! 

--Sim, aquele cara esquisito e duas pessoas amedrontadas. 

--Cara, aquele cara esquisito é o tal do Orochimaru. 

O outro arregalou os olhos em espanto. 

--Puta merda! Asura, não vamos pegar drogas, certo? 

--Não. Vamos precisar de outro carro. Uma van seria melhor e um pouco de ópio. 

--Ópio? Realmente é necessário? 

--Você quer lidar com crianças birrentas? 

--Crianças?! Asura que merda nós vamos fazer?! - Kirishima estava quase entrando em pânico. 

--Sim. Até onde sei, aquela mulher é subordinada do Orochimaru. Como ele é médico não pode levantar suspeitas de ter um cativeiro em casa. Agora, aquela mulher tentou fugir e deixaria aquelas crianças morrendo de fome e sede até serem encontradas. 

--Aceitei entrar nesse clã para esse negócio de drogas! Não de trafico infantil! 

--Kirishima, mantem a calma. Agora que você está na Akatsuki não pode sair vivo disso. 

Ele estava apavorado com suas novas descobertas. 

--Certo. Você vigia a casa e eu vou atras de uma van. 

--Por que eu tenho que vigiar a casa? 

--Eu sou novo nisso, e ter que aceitar esse plano maluco está me deixando muito nervoso! Se eu ficar de vigia é capaz de ser preso. 

O mais experiente concordou e o deixou no seu apartamento. Um pouco ansioso andou calmamente e quando por fim sentiu que estava o mínimo seguro ligou para alguém que há muito tempo sentia falta. Não demorou muito para ser atendido. 

--Porra! Temos que abortar a missão! Mikoto ferrou com minha operação. Você precisa sair. 

--Kakashi eu não posso ir agora. 

--O que aconteceu? 

--Me encontra no lugar de sempre em meia hora. Muito urgente.


Notas Finais


Então, o seguinte capítulo não era exatamente algo que queria colocar na historia. Mas como já tinha falado em alguns capítulos iniciais, já tinha muita coisa escrita e que tô sempre reavaliando tudo antes de postar.
''Mas poxa, se você não queria colocar isso na historia, porque colocou?''
É que tem certas historias que algumas coisas precisam estar lá para a sua conclusão, então nessa parte consegui reescreve-la ao ponto de não deixa-la muito pesada para o leitor.
Espero que tenha ficada no máximo 'boa'.

^^


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