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História L'amour en trois parties - Folie


Escrita por: Matsumoto-Ann

Notas do Autor


estou amando escrever essa historia S2
queria mais tempo pra parar e escrever vario capítulos, mas infelizmente escrevo tão aos poucos que as ideias as vezes se perdem. Espero que gostem.

Capítulo 4 - Folie


Fanfic / Fanfiction L'amour en trois parties - Folie

Loucura. Era a única palavra que descreveria aquela semana seguinte.

Trabalho pela manhã, aula à tarde, aulas ou Mari no início da noite, Adrien no final da noite. Uma semana já estava sendo cansativo, não sabia como iria aguentar o semestre. Claro, presumindo que eu estivesse com os dois durante o semestre, o mais provável é que estaria sem nenhum deles, não tinha como manter aquilo em segredo por muito tempo. 

Já era um milagre que eles ainda não tivessem descoberto, nossos amigos sabiam, Alya sabia sobre mim e Adrien, provavelmente Mari contou que estava ficando comigo novamente, e se a Alya sabia, o Nino sabia, e ele nem de longe era bom em guardar segredos, isso SE eles achassem que era um segredo.

 

Fora que eu estava literalmente saindo com os dois. Frequentemente. A semana inteira. Eu e Adrien nos encontramos com frequência toda aquela semana, nem sempre em minha casa, mas só ficávamos se estivéssemos em algum lugar reservado, não queríamos que Adrien fosse flagrado beijando um cara, não era uma coisa com a qual ele deveria ter que lidar. 

A cada dia que o encontrava eu tinha certeza, certeza de que estava me apaixonando por ele. Cada encontro era melhor do que o anterior, e logo estávamos conversando sobre tudo, e saindo juntos com e sem outros amigos.

 

Mari estava tão ocupada durante a semana que não saia muito, para minha sorte. Seu tempo livre era gasto comigo, indo ao cinema ou tomando sorvete, mesmo que para isso eu tivesse matado algumas aulas, coisa de que não me orgulho. 

Ela estava bem ocupada com o cursinho, então nosso tempo reduzido era bem aproveitado, normalmente acabávamos a noite com amassos no quarto dela, nunca na sacada, para garantir que um certo gato em uma ronda fora de hora não nos visse.

 

E era ali que estávamos agora, deitados naquele divã assistindo um filme, ou deveríamos estar assistindo. Em vez disso ela estava deitado de lado com a perna sobre a minha e a mão dentro de minha camisa, as unhas arranhando meu abdômen, me enlouquecendo aos poucos. 

Não sei de onde tiro forças pra me controlar com ela, então estava com uma mão segurando seu rosto e a outra em sua cintura, por cima da blusa, é claro, mas não ajudava muito, porque a blusa que ela escolheu para ver o filme era terrivelmente decotada e era uma tortura manter a boca longe daquelas curvas, tão redondos e bonitos, parecendo tão macios que eu queria sentir com a língua aquela maciez. Mas me mantenho firme. Ou quase.

 

Ela se deita no travesseiro ao meu lado, me obrigando a ficar sobre ela para poder continuar com aquele beijo, e vista de cima, os cabelos negro azulados espalhados como uma moldura para aquele rosto lindo de boneca, os olhos do azul mais bonito, e aquela boca em forma de coração, inchada e vermelha de me beijar, ela é a coisa mais linda que existe. 

Nem preciso descer os olhos para o decote para saber que estou totalmente perdido por ela, mas desço os olhos mesmo assim, e ela acompanha a direção do meu olhar, e sorri mordendo o lábio. Eu já sabia que a blusa era para me provocar, mas não precisava me dar esse sorrisinho de expectativa. 

Dessa vez quando minha mão a segura eu deixo que a toque mais para cima, bem em baixo do braço, com apenas meu polegar acariciando a curva desnuda. E apenas esse toque singelo faz com que ela gema baixinho, arrepiando todo meu corpo. 

 

Não posso fazer isso com ela, não enquanto estou com Adrien também, não era justo. Não posso, mas não paro. Avanço com tanta lentidão naquele toque que ela contrai as pernas em expectativa, um sinal tão óbvio do quanto estava excitada, e tudo que eu queria era colocar a mão por dentro da roupa dela e saciar aquela vontade com os dedos; sem pressa; massagear seu clitóris até que aquela agonia ficasse insuportável, e ela me pedisse para fode-la com os dedos, então eu poderia entrar nela, apertada e molhada, sentir quão quente ela é, entrar até a base dos dedos e depois tirar, deixar que me pedisse de novo, que suplicasse por alívio com a voz manhosa, então eu poderia fazer de novo, mais rápido e mais rápido, sentindo ela se agarrar em minha camisa e arranhar minhas costas. Teria que prender uma perna dela com as minhas, para conseguir mover meus dedos até que lhe faltasse ar e ela se contorcesse.

 

Ou quem sabe eu pudesse tirar com cuidado suas roupas, e descer a boca até o meio de suas pernas, tenho grandes chances de ser o primeiro a fazer isso, como foi com Adrien. Se ninguém fez isso antes tenho certeza que ela vai gritar no primeiro contato da língua, e me segurar pelos cabelos, sem saber se quer que eu me afaste ou continue. Eu posso lamber ela tão devagar, e fazê-la gritar tanto e ficar tão molhada.

 

Deixei minha imaginação ir muito longe de novo, e agora estou com um grande problema, um problema enorme, e sem ter como disfarçar. Então nem tento, mas me sento, e ela me olha preocupada, eu coloco a almofada entre as pernas e digo

 

_ você me deixa louco garota _ e me inclino apenas para um beijo curto, sem língua. Ela ri e parece genuinamente contente, como se fosse a reação que ela esperava conseguir. 

Saio do divã e coloco meu casaco, que por sorte é comprido e largo o suficiente para disfarçar o volume, por sorte não estava com a jaqueta de couro. Me despeço enquanto ela protesta, mas vou embora mesmo assim. Já estava ficando tarde mesmo, logo ela deveria encontrar Chat para a patrulha, e quando acabasse a patrulha, Adrien com certeza apareceria.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os gemidos baixos de Adrien me deixavam duro em suas costas, com ele sentado entre minhas pernas quando ouvimos o chamado no celular.

 

_ merda_ ele sussurrou tentando se afastar de mim, mas não deixei. Sabia o que era, mas não deixaria que ele saísse assim. Então apertei mais seu peito, o mantendo colado em mim, e movi minha mão mais rápido.

 

_ eu... Preciso ir...

 

Não me dei ao trabalho de responder, apenas abocanhei seu pescoço, tomando cuidado para não deixar marca. Senti que ele relaxava de encontro ao meu corpo, e subi a boca até sua orelha, mordiscando, circundei a língua sentindo que ele se arrepiava, e então deslizei a língua para dentro de sua orelha. 

Ele gemeu mais alto que o habitual, e eu sorri, fiz mais uma vez, e outra, movendo a mão com firmeza, até que ele se contorceu de encontro ao meu corpo, e eu o apertei mais contra mim, até estar com a mão molhada e pegajosa. Virei seu rosto e o beijei com paixão.

 

_ agora você pode ir.

 

Ele se limpou apressado e colocou as roupas com mais pressa ainda, já estava na porta, mas voltou e me beijou novamente, e assim sumiu pelas escadas que levava ao convés. Terminaria aquilo sozinho, imaginando Adrien com aquela roupa de couro negro, pensando em quão sexy ele ficava com a máscara.

 

Um vulto vermelho e um barulho suave de passos leves em madeira, e LadyBug pousa em meu quarto. Pego a almofada e a coloco entre as pernas, escondendo minha ereção segundos antes de LadyBug virar para mim.

 

Não pude evitar rir daquilo, ChatNoir tinha acabado de sair pela porta, e LadyBug entrou pela janela. Levou apenas segundos para que ela entendesse o que estava acontecendo ali e se virasse constrangida, e apesar de estar constrangido também, eu ri ainda mais.

 

_ me desculpe, eu ... você está sozinho?

 

_ não estou mais.

 

_ desculpe mesmo. Eu deveria ter entrado em contato antes, vou chamar outra pessoa.

 

_ não precisa, mas seria realmente estranho se eu estivesse com alguém _ ainda mais se esse alguém fosse Adrien, pensei. _ só vou precisar de uns minutinhos, deixe a pulseira na mesinha, já te alcanço.

 

Ela tentou não me fitar quando deixou a pulseira ao meu lado, mas notei o olhar dela sobre meu corpo nu, a única coisa me cobrindo era a almofada, pelo estado de vermelhidão do seu rosto imaginei que ela nunca tinha visto um homem sem roupa.

 

_ você..._ ela não continuou.

 

_ o que?

 

_ nada não, até depois. _ por um momento tive a certeza de que ela me ofereceria ajuda, e não sei como teria dito não se ela realmente tivesse completado a pergunta.

 

Saiu pela janela com uma última olhada para trás, e eu afastei a almofada e terminei aquilo pensando nela, e em como o uniforme acentuava as curvas perfeitas e imaginando a sensação de sua mão me ajudando.

 

 

 

Minutos depois eu já estava nos telhados, e logo avistei o akumatizado. ChatNoir quase caiu do telhado quando me viu ali, e olhou com espanto para LadyBug, entendendo o quão perto passou de ser pego. Acenou para mim e sorriu, logo antes de correr contra a criatura.

 

Sei que eles fazem isso todas as noites e são heróis incríveis, mas não pude evitar me preocupar com os dois, e usar aquele poder de voltar no tempo cada vez que um deles se machucava. Minutos depois (para eles, porque para mim foi muito mais tempo), estávamos nos despedindo. Mal tive tempo de conversar com ChatNoir, apesar dos olhares dele sobre mim durante a luta, e como de costume ela pegaria o miraculous onde tinha me entregado  

Voltei para casa e para meu quarto, toquei aquela arpa enquanto a esperava, apenas por nunca ter a oportunidade de usá-la fora de batalha.

 

Quando entrou pela janela, estava mais cautelosa do que antes. Acabei a melodia que tocava, não me importando de fazê-la esperar um pouco mais, depois soltei a arpa e desfiz a transformação, me despedido de Sass. Entreguei a pulseira a ela, estava novamente corada, provavelmente pensando na última vez que estivera naquele quarto.

 

_ me desculpe por mais cedo, foi errado ter entrado assim em seu quarto.

 

_ sem problemas, já somos bem grandinhos, nada do que se envergonhar, não é?

 

_ Claro, bem grandinhos … — Ela nem deveria notar que ainda estava me encarando, então levantei a sobrancelha inquisitivamente. _ melhor eu ir... boa noite Luka, e obrigada pela ajuda hoje.

 

_ é sempre um prazer, me chame quando quiser. ­_ talvez ela tenha entendido que era um convite, porque o rubor da face aumentou, então eu ri e completei _ para lutar com vocês.

 

_ claro. Boa noite. _ Ela saiu pela janela pela qual tinha entrado, e eu me vi sozinho no quarto, pensando em como as coisas tinham mudado nos últimos tempo, e não tendo certeza se gostava de como mudei, eu realmente tinha gostado de ver ela constrangida, e o que fazia com Adrien... eu não era nenhum santo antes, mas nunca fui tão descarado. Já era madrugada e tinha poucas horas até que eu tivesse que acordar para trabalhar.

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado desse cap. até o próximo.


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