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História Lápis Lazuli - Explicações da Origem


Escrita por: HanGaOn e _Renny_

Notas do Autor


OBS:
[1] Colocarei o nome do personagem que está falando seguido de dois pontos :
[2] Usarei asteriscos * para definir ações durante um diálogo.
[3] Usarei til quando houverem gritos ou barulhos prolongados. Ex: Ah~~~~
[4] Darei 1 parágrafo de um diálogo para uma ação e vice-versa, e darei 2 parágrafos para uma mudança no contexto.
[5] Colocarei em itálico cenas que representam uma mudança no local, tipo, uma viagem a outro lugar.
[6] Usarei chaves [ ] para indicar algum pensamento no diálogo. Ex: XY: [Certo, encontrei o que precisava].
[7] Usarei hífen duplo -- para indicar interrupção no diálogo. Ex: E-Ei, o que está faz--

ATENÇÃO! Falarei em todos os capítulos: Não farei a Lápis dizendo o tempo todo: "*Sem expressão*", ou "*Seriamente*", imaginem ela como um robô que não sabe demonstrar os seus sentimentos, ela não tem expressões ou falas altas. Voz calma e sem expressão, a voz dela é tão séria e calma que se assemelha com um sussurro, leiam assim!

Boa leitura!

Capítulo 9 - Explicações da Origem


Há muito tempo, antes da criação de Celéstia, havia mais criações. Aliás, Celéstia precisava vir de algum lugar.

Tudo começou em sua antiga casa, ou melhor, no seu antigo mundo.

Era um lugar fascinante, um lugar perfeito e lindo. Um lugar muito mais belo do que qualquer paisagem da Terra.

Esse era um verdadeiro paraíso, só havia um único problema: a maldade era em um nível extraordinário, algo inimaginável. Esse lugar se chamava Nogna Tir (baseado na mitologia irlandesa)

Poucas divindades eram boas como Celéstia era, a maioria acabava por serem sujos e maléficos. As suas atitudes maldosas eram muito piores do que estamos acostumados a ver hoje no cotidiano.

Isso fez Celéstia se separar dessa parte horrível existente, ela resolveu começar algo novo. Ela estava destinada a isso.

E foi assim que procedeu, Celéstia fugiu sorrateiramente daquele horrendo lugar e fez seu próprio “paraíso”.

Assim aconteceu o que já sabemos até agora, nos tempos atuais.

Tudo continuava fluindo bem para Lápis, mas não por muito tempo.

 

Uma dessas divindades de Nogna Tir, Adônis, ficou curioso quanto ao sumiço de Celéstia. Ele quis investigar o motivo de sua desaparição. Ninguém desconfiou, mas Adônis invadiu e usufruiu da criação de Celéstia.

Ela não reparou, mas ele alterou e bagunçou muitas coisas em seu planeta principal.

Adônis deu um motivo para o mundo estar em revolta total nos últimos 120 anos, isso explica o porquê dos eventos históricos mais sangrentos da “nova geração” ocorrerem “recentemente”, como as Guerras Mundiais e a Guerra Fria, fora todas as outras guerras, não as especificando.

Porém, Adônis não ficou somente bagunçando os humanos. Ele acabou caindo nas tentações humanas. Por exemplo, a tentação dos desejos carnais.

Adônis acabou se apaixonando fortemente por uma mulher chamada Ísis, ele não teve um casamento no papel, como um humano. Ele somente “pegou-a” para si.

Eles tiveram um relacionamento ótimo, um relacionamento invejado, mas o mais importante era que Ísis estava controlando-o, o impedindo de fazer maldades pelo mundo.

Isso funcionou por um bom tempo, estava tudo bem com os dois, eles até tiveram um filho. Na verdade, esse foi o maior dos problemas.

Seu filho, por mais de ter uma ótima mãe, uma mãe gentil e protetora, tinha o lado obscuro de Adônis mexendo em sua cabeça.

Sim, Adônis estava controlado, mas sua maldade era imensurável, isso o fez envenenar a mente de seu filho. Esse procedimento ocorreu durante anos.

E foi assim, com 20 anos, seu filho, Klaus, queria explorar a imensidão do mundo, pois foi trancado dentro de sua casa durante muito tempo, especificamente, durante toda a sua vida.

Klaus é um garoto diferente dos outros, por sua estranha criação.

 

Klaus tinha uma aparência humana, assim como sua mãe, mas podia facilmente ativar o seu modo de origem, o modo que o deixa muito mais assustador.

Ele é um garoto alto, cabelos ruivos, com grandes olhos e vermelhos. Ao ponto de vista de uma garota adolescente: “Garoto perfeito”.

 

Somente pelas interrupções de Adônis no mundo de Celéstia, já é o suficiente para ter em mente o nível de seu poder.

Afirmaria que seria algo muito próximo do poder de Celéstia. Isso faz de Adônis um rival de Celéstia. Isso já havia acontecido no passado, Adônis e Celéstia tinham uma certa inimizade.

 

Klaus herdou muitos poderes de seu pai, praticamente todos, e isso o faz muito forte.

Celéstia fortificou-se e passou grande parte de seus poderes para Lápis, mas existe uma diferença drástica nisso...

 

Na casa de Lápis

 

Taro: Certo, Lápis, precisamos pensar na nossa próxima aventura.

Lápis: Aventura . . . *Sem entender a "pergunta" de Taro*

Taro: Sim, algo que eu não conheça bem, aí podemos aprender juntos.

Lápis: Eu entendi seu raciocínio. Eu, ultimamente, tenho questionado muito sobre você e sobre sua inteligência. Acho que podemos aprender algo novo.

Taro: Podemos ir para pontos turísticos característicos do Japão, podemos ir para indústrias, ou podemos viajar e conhecer novas culturas.

Taro: Tipo, poderíamos ir à Coréia do Sul.

Lápis: As Coreias não são idênticas ao Japão?

Taro: Não, muitos ocidentais dizem que “somos iguais”, “falamos a mesma língua”, ou coisa do tipo. Mas não é bem assim, tem três idiomas principais nessa parte da Ásia: mandarim, japonês e coreano.

Lápis: Então não posso falar japonês com um coreano?

Taro: Se ele não fez nenhuma aula, certamente ele não saberá falar contigo.

Taro: Fora os costumes e características de cada lugar, é algo diferente, sabe?

Lápis: Por que existe essa diferença, Taro?

Taro: É meio complicado, sabe?

 

Lápis pega seu caderno e espera a resposta de Taro.

 

Taro: Puxa vida, se quer assim então...

Taro: Bem, é uma história de mais ou menos 70 anos atrás. As Coreias faziam parte do Japão, porém, o Japão não era um país muito legal nessa época. A Coréia era uma parte do mundo dominada pelo Japão, mas era muito explorada.

Taro: Tipo, queriam que os coreanos falassem nosso idioma, queria que eles tivessem nosso costume, coisas assim.

Taro: O Japão teve problemas por causa da Segunda Guerra Mundial, que o fez cair.

Taro: Com isso, uma parte da Coréia foi pega pela “Rússia” e a outra pelos EUA, mas não os dominaram assim como o Antigo Japão fez. Assim a Coréia foi dividida por dois e ficaram livre dos japoneses.

 

Lápis termina de anotar e guarda seu caderno.

 

Lápis: Eu ainda preciso estudar mais sobre isso, o que seria a Segunda Guerra Mundial? E por que segunda? Existiu uma primeira? Uma terceira? . . .

Taro: Sim, mais ou menos, mas houveram. Não vou entrar em detalhes agora, seriam muitas horas de explicação, sabe?

Lápis: Entendo, obrigada por isso.

Taro: He he *Sorri de olhos fechados*

 

Uma hora depois, 3:30 PM

 

Taro estava lendo um livro enquanto Lápis estava comendo alguns petiscos que estavam sobre a mesa de sala.

 

Lápis, que estava mastigando, acabou engasgando-se com o petisco.

 

Taro: Lápis!!! *Vai rapidamente ao seu lado e a palmeia várias vezes em sua costa*

Lápis: *Consegue engolir, com dificuldade* . . .

Taro: O que aconteceu... do nada?

 

As mãos de Lápis estavam trêmulas, suas pupilas estavam dilatadas e estava com um “nó no estômago”

 

Taro: Lápis, você está toda trêmula! O que foi?!

Lápis: Eu não sei o que estou sentindo...

Taro: *Segura-a firme em seus braços* Acalme-se, Lápis!

 

Lápis estava apenas tremendo desesperadamente.

 

Repentinamente, um grande raio dourado atinge a frente da casa de Lápis, causando uma grande fumaceira.

 

Taro: O que é isso?!!

 

Lápis engole seco, apenas segura-se mais firme em Taro.

 

De repente, uma voz misteriosa surge:

 

??: “Certo, certo, certo”, não é isso que você disse, Lápis?

??: Onde está você?

Taro: Droga, quem disse isso? *Diz balbuciando para Lápis*

Lápis: Ele existe, ele veio *Responde balbuciando para Taro*

??: *Chuta a porta derrubando-a* Sei que está aí, Lápis... sinto você pertinho...

Taro: [Droga...]

Taro: Ei! Q-Quem está aí?!

??: Hm? *Cria uma grande rajada de vento para dissipar toda a fumaça*

??: Olha só... Lápis...

Lápis: *Se levanta* E-Ei... q-q-quem é você?

??: Por que está com Medo? Não é filha da “Deusa Mais Poderosa de Todas” *Diz caçoando de Lápis*

Lápis: Você é...

Klaus: Sim, sou eu mesmo, “Lápizinha”

 

Taro levanta-se rapidamente e se põe na frente de Lápis.

 

Taro: Ei, pare com isso! Você está assustando-a!!!

Klaus: Entendo . . . *Imediatamente, golpeia Taro fazendo-o cair no chão*

 

Foi um golpe rápido, um golpe impossível de ver a olho nu, mas foi um golpe forte o suficiente para deixa-lo com grandes hematomas.

 

Taro: *Agoniando* Não!

Lápis: Taro!!! *Ergue um pouco do seu tom padrão de voz*

Klaus: Vamos medir nossos poderes, Lápis?

 

Lápis ignora-o e vai socorrer Taro, dando para ele um pouco de sua energia.

 

Lápis: Vai ficar tudo bem, Taro.

Klaus: Se tem uma coisa que eu odeio . . . é ser ignorado *Cria uma rajada de vento cortante em direção aos dois*

 

A fumaça volta a cobrir toda a casa de Lápis.

 

Klaus: Certo, então... vou ter que matar os dois assim? Sem nem mesmo testar a Lápis?

Klaus: Que pena, eu jurava que seria um mínimo desafio para mim, mas nem isso, he he.

Klaus: Agora vocês verão o quanto Klaus, O Poderoso, pode ser temido por todos, hm...

 

Lápis: Por favor, Senhor Klaus, nos deixe em paz.

Klaus: Ha ha... acha mesmo que vou simplesmente mata-los assim?

 

Lápis, que já estava ferida por causa da última rajada de Klaus, ainda mostra forças para protegê-lo.

 

Klaus: Que fofo, hm ... acho que matarei-vos lentamente.

Taro: Lápis... fuja...

Lápis: Me desculpe, Taro... não estou conseguindo te ajudar.

Klaus: Nossa, como você é malvada, hein! Seu amigo está à beira da morte, na sua frente e você continua com essa cara de séria. Nem para sentir um pouco de compaixão.

Lápis: Me desculpe, Senhor Klaus, mas terei que matar você.

Klaus: Ah! Caramba! Até me assustei com essa sua cara de séria me ameaçando. *Diz num tom sarcástico e maldoso*

Lápis: Por que se assustaria comigo?

Klaus: *Lhe dá um tapa em sua cara* Meu Deus, você é meio lenta, sabe?

Lápis: Não entendi o que quis dizer, eu posso voar rapidamente.

Klaus: Eu realmente estou irritado com você, Lápis... eu já sabia que você era meio desligada, mas isso? Caramba... que pena que tenho de você.

Taro: L-Lápis... fuja, ele é mais inteligente que você.

Klaus: Até o otário ali atrás já pegou o recado, Lápis...

Lápis: *Abaixa sua cabeça* . . .

 

Klaus vai instantaneamente para trás de Lápis, especificamente, onde estava Taro. Ele o pega pelo pescoço e aponta-o para Lápis.

 

Lápis: Taro . . .

Klaus: É você quem está fazendo isso, Lápis! *Faz sua mão e seu braço de espada e perfura a barriga de Taro*

Taro: *Cospe sangue pela sua boca* L-Lápis...

Lápis: *Cai de joelhos sobre o chão* Pare, por favor.

Klaus: Até assim você não tem expressões.

Lápis: Me perdoe, mas terei que usar a violência física.

Klaus: Hein? Resolveu dar uma de boazona? Bom, não que consiga me bater, eu sou praticamente imortal e--

 

Klaus é interrompido por um grande tremor no chão, que se transformou em uma rocha forte que foi contra o mesmo.

Lápis, por mais de não demonstrar, estava estourando em raiva. Ela queria acabar com o Klaus, mas nunca tinha tido uma batalha, então estava com um medo interno.

 

Klaus: Who who... então criou coragem, pirralha?

Lápis: Deixe-o em paz. Ele não fez nada para você.

Klaus: Como não? Ele está atrás da maior criminosa que já conheci, baka.

Taro: *Praticamente inconsciente e sem forças, diz* Criminosa? . . .

Lápis: Não, eu não fiz nada.

Klaus: Bem, nossa batalha não vai resultar em diálogos, certo?

Lápis: . . .

Klaus: Certo, mostre-me o que a filha da Grande Celéstia pode fazer!!! *Dá um impulso e vai atacar Lápis com golpes de artes marciais*

 

Lápis desvia pulando por cima das árvores, sempre evitando o combate corpo a corpo, sendo esse seu ponto fraco do combate.

 

Klaus: Está indo para onde, pirralha?

 

Klaus vai a seguindo rapidamente, ele vê que Lápis nem o percebe, ele preparava-se para um grande ataca surpresa pelas costas de Lápis.

 

Klaus: [Certo, é agora!] *Pega um impulso para atacar Lápis*

 

No momento, Lápis se vira e joga um material fervente nos olhos de Klaus, deixando-o com problemas temporários na vista.

 

Klaus: Maldita! Arg! *Coloca sua mão tapando seus olhos*

Lápis: *Faz as árvores o agarrarem* Assim posso ganhar tempo.

Klaus: He he.

 

Mesmo sem a visão, Klaus usa o mesmo truque contra Lápis.

As árvores a agarram, porém Klaus usa mais magia nas árvores, fazendo-o a pressionar ainda mais.

 

Lápis: N-não posso respirar

Klaus: Que pena, não é?

Klaus: Sabe qual é a nossa diferença?

Lápis: *O encara* . . .

Klaus: Acho que terei que acabar com você agora mesmo, sabe?

Lápis: Ainda não... *Projeta uma grande luz vinda de si, como uma grana de luz*

Klaus: Droga, de novo?! *Perde sua visão novamente*

Lápis: Mil adagas! *Faz um círculo mágico invocando várias adagas*

 

As adagas vão direto para Klaus o perfurando.

 

Lápis: Me desculpe, mas você me obrigou a isso *Vai voltando lentamente para onde Taro está*

Klaus: Pode parar aí! *Segura-a* Ainda não!

Lápis: Como?

Klaus: Por causa da diferença que há entre nossos poderes!!! *Arremessa Lápis no chão*

 

Lápis cai no chão, e já estava sem esperanças. Ela não tinha poder ofensivo.

 

Klaus: Hora de finalizar isso de uma vez-- *Prepara uma magia finalizadora*

??: ESPERA!!!

Klaus: Ah! Que é?

 

Uma presença se aproxima dos céus, era alguém muito poderoso.

 

Celéstia: Não a mate, por favor!

Lápis: Mãe. . .

Celéstia: Ela é minha filha, Klaus!

Klaus: E o que isso importa?

Celéstia: Não permitirei que faça isso!

Klaus: Não preciso da sua aprovação, idiota!

Celéstia: Irá do Trovão *Usa sua magia para arremessar Klaus para muito longe, impedindo-o de voltar*

Celéstia: Ora... LÁPIS! POR QUE ESTAVA PERDENDO PARA ELE, BAKA?

 

Lápis levanta lentamente, ela olha para o chão, não encarando sua mãe.

 

Taro: Lápis!!!

Celéstia: Ah, droga!

Taro: Lápis você está--

Celéstia: Você é o humano enxerido, eu saquei...

Taro: Ahn?

Lápis: Eu vou...

Taro/Celéstia: Ahn? Vai?

Lápis: Não me procurem *Coloca seu capuz e amarra um cachecol em seu pescoço*

Taro: C-Como assim Lápis?

Lápis: Eu causei muito sofrimento para você e para esse local, não posso continuar assim...

Celéstia: Hum?

Taro: Pare de falar besteiras, Lápis...

Lápis: Adeus, Taro. Até nunca mais...

Taro: L-Lápis? Lápis!!!???

 

Sai correndo e desaparece na floresta, com ajuda de sua magia fica invisível e, possivelmente se teletransportou de lá.

 

Taro: Lápis . . . *Cai de joelhos sobre o solo*

 

Continua...


Notas Finais


Queria ter feito maior, mas estou com sono, até o próximo capítulo

Abraço!


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