Anteriormente em L A S C Í V I A...
— Você não está entendendo. Há um corpo despejado lá fora, e não é de um Sugar Baby... Não é um Ômega. É um Alfa. E ele era um político... Famoso na cidade.
— Quem? Anda, Hoseok. Quem?
— Park Jimin.
***
— [...] Tem gente dizendo que foi por causa do Taehyung. Assim, o Taehyung é um doce de pessoa, mas todo mundo sabe que ele é um Ômega ciumento e passou quase dois anos como patrocinado fixo do deputado Park. No primeiro ano dele aqui, teve aquela história lá com aquela mulher Alfa, que deu briga e tudo mais. Ih... Foi um rolo. Ele ameaçou até suicídio. Parece que os dois namoravam mesmo, mas ele queria levar o relacionamento a diante e a Alfa ricaça queria desfazer o contrato de patrocínio e pegar outro Sugar Baby.
***
— Então por que Taehyung não está na lista de suspeitos? [...] Eu tenho a mais absoluta certeza de que a culpa é dele. Ele é egoísta, possessivo. Ele seria capaz de cometer as maiores atrocidades para separar Jimin de todos os seus Ômegas, e de mim. Porque eu era a pessoa mais próxima do Jimin. Eu era... O que tínhamos era íntimo demais. Eu já era patrocinada dele há dois anos... E já nem recebia tanto pra me manter porque morava com ele. Quer saber, moça. Vou te contar. Eu temo por mim. Taehyung me odeia e me quer morta. Não duvido que eu seja sua próxima vítima. [...] Taehyung não foi só patrocinado do Jimin. Ele tem sobrenome. Kim. Kim Taehyung é irmão mais novo de Kim Seokjin, que por acaso é grão-mestre de Lascívia.
— Então...
— Basta juntar dois mais dois. E [...] se o assassino continuar solto, mais Alfas morrerão. E se eu morrer... Saiba que foi Kim Taehyung que me matou. Meu nome é Im Nayeon, caso você escute em algum lugar por aí.
***
— Você está no cio, não é? — Ele pergunta. Só consigo assentir, trêmula e cobiçosa. — Posso te levar a um lugar seguro, onde vou acabar com esse seu problema e ainda posso te mostrar que nunca fodeu como realmente deveria. — Pisco algumas vezes, sem ar. Se ele quiser transar comigo na lua, agora, eu topo. — Vamos ao meu quarto. É o mais afastado de todo o palácio, a única porta só se abre com a digital cadastrada e... É à prova de cheiro e som. Lá você poderá gritar à vontade.
— G-gritar? O que você vai fazer?
— Você gosta de uns brinquedinhos? — Min Yoongi pergunta com um sorriso divertido e minha boca saliva.
— Me leve até lá e nós podemos descobrir.
***
Min Yoongi’s P.O.V.
Guio a Ômega pela escuridão dos jardins frios do palácio.
Ela avança em estado debilitado por causa de sua condição. Quase a tomo nos braços para ajudar, mas ela me impede de segurá-la e me empurra. Quase agradeço porque, mesmo a uma boa distância, sentir seu cheiro adocicado de cio tão intenso acessa minha volúpia e me tortura. E nada seria capaz de nos desviar do caminho, agora. Nem mesmo o furor das sirenes ligadas por toda a parte e o caos que se instalou no salão de bailes de Lascívia nos dispersa do trajeto que fazemos até uma entrada privativa para minha suíte.
Alcanço a porta e acesso minha senha biométrica na maçaneta. O bipe ressoa baixinho e a Ômega para ao meu lado, trêmula e ofegante. Baforadas de seu cheiro exalam no vento frio da noite e me tonteiam. Balanço a cabeça para desfazer a vertigem e a porta se destranca em um clique, se abrindo depois. Sorrio satisfeito em um alívio momentâneo. Agora temos um lugar pacífico para terminar o que começamos agarrados à árvore lá fora. E eu nem consigo acreditar no que estou fazendo.
Não sei que porra é a do fascínio que essa mulher me provocou tão subitamente. Há algo em seu corpo, em seu cheiro, em sua voz, sua aura... Que me atrai. E eu nunca quis tanto foder uma Ômega na minha vida. O que sinto nos cios de Joonseo, quando sirvo de quebra-galho para seu corpo, que já conheço como a palma da minha mão, não se compara com o que estou sentindo agora.
Quase não me reconheço.
— Esse lugar é totalmente seguro pra nós. Esse é seu dever comigo, não é?
— Deveria ser, se eu não estivesse... — Ela fala com dificuldade e solta um grunhido. Arrasta a barra do vestido longo e perolado pelo carpete do quarto amplo e luxuoso. As luzes brancas se acendem nos cantos do cômodo assim que captam o movimento. As mãos da policial se afundam em seu ventre. — V-você não faz nem ideia de quem pode ser o assassino?
— Sinceramente? Não. E estou admirado que ainda queira falar sobre sua investigação nesse estado. — Sigo atrás dela e a observo fitar todo o cômodo como se tentasse capturar os detalhes do espaço cinzento e frio, mobiliado com um grande lustre e cortinas pesadas que cobrem as janelas. Há uma cama larga e confortável, que acomodaria bem pelo menos cinco pessoas. Há também um balcão onde guardo bebidas e vários armários negros que escondem brinquedos sexuais que uso durante os cios com algumas patrocinadas mais antigas, com quem possuo mais intimidade. — Gostou do lugar?
— Sim, mas não estou admirando. — Ela fala entre ofegares e se aproxima da cama. — Estou conferindo a segurança.
— A segurança? — Eu farejaria para ajudá-la a rastrear qualquer movimento ou presença de corpo estranho aos aposentos, mas o cheiro do cio de Ômega contamina todo o quarto. Tenho que fazer um esforço sobre-humano para não sucumbir ao desejo de atacá-la agora, porque não quero fazer nada de forma apressada. — Acha mesmo que alguém entraria aqui?
— Não duvido de suas tecnologias de segurança, Sr. Min, mas é sempre bom saber onde se está entrando... Ai... — Ela geme e suas pernas fraquejam. — E eu conheci algumas pessoas suspeitas durante a festa... Há muita coisa nublada nesse caso e... — Ela se encurva para frente e solta o ar pela boca. — Tá doendo.
Ranjo os dentes.
Esse é meu ponto fraco.
— Muito? — Pergunto com um instinto sádico. Ela confirma com um aceno sofrido e eu vou até uma das bancadas do quarto para me servir com uma dose de uísque. Abro a garrafa e ouço outro murmúrio sôfrego dela. Estalo o pescoço e viro a dose da bebida castanha, de gosto amadeirado. O sabor amargo e forte mantém minha mente sã. — Quer dizer... Quanto dói? — Pouso o copo vazio no balcão e a olho.
Encosto-me no balcão e presencio um espetáculo.
Ela abre a fenda do vestido para retirar as armas das pernas. Suas coxas torneadas estão empapadas pelo líquido viscoso e doce da lubrificação mais generosa do cio. Quando se livra de todo o armamento que esconde em si, ela retira sua máscara e eu vejo seus traços sem impedimentos, contra a luz insípida e branca do cômodo. O rosto arredondado, a boca pequena e rosada, os olhos claros que ganham o brilho de um cio Ômega desesperado. O cheiro que ela exala agora é ainda mais delicioso. Tóxico.
Inspiro o ar e meus olhos se reviram. Minhas mãos tremem.
— Eu preciso de você. — Essa não é uma voz racional.
Retiro minha máscara sem me mexer e a deixo sobre a bancada, ao lado do copo. Inclino um pouco a cabeça e a observo sem nada dizer. A policial Ômega leva as mãos até a parte de trás das alças de seu vestido e faz menção de que as deixará cair. E esse é o momento em que eu decido intervir. Porque em meu território o único senhor sou eu. E eu decido quando, onde e como tudo irá acontecer.
— Não. Não faça isso.
Ela me olha confusa.
— O quê? Mas... — Sua respiração se descompassa e todo o corpo esguio e bem delineado treme. — Eu estou desesperada... Você disse que ia me ajudar e...
— Eu sei exatamente do que precisa, Policial. — Desfaço o nó da gravata e coloco as mãos nos bolsos. Aproximo-me dela. — Mas, aqui dentro, eu decido quando você vai ter o que quer.
— Quê? — Sua pergunta é hesitante. Ela parece confusa, e eu paro de andar bem à sua frente. — Olha só... Eu só preciso de ajuda. E você sabe fazer muita coisa, porque eu ouvi de tudo sobre você hoje à noite.
— Ah, é? Estou curioso. — Inspiro o ar próximo a ela e passo a língua pelos dentes. Seu calor penetra meus poros e me atrai, sua expressão passiva e necessitada atiçam minha libido e eu preciso fazer força para me manter firme e levar essa transa do jeito que eu quero... Do jeito que eu gosto. — Por que não me diz o que ficou sabendo sobre mim? — Brinco com as palavras e meus olhos descem por seu corpo, porque noto sua movimentação. Ela está apertando a coxa entre a fenda do vestido, e a abre mais para que eu veja sua calcinha molhada.
Isso bem seria capaz de me convencer a terminar o assunto e fodê-la de uma vez.
Mas ouvi-la dizer que sente dor e prazer ao mesmo tempo instiga meus instintos mais baixos.
— Quer mesmo ouvir?
— Adoraria.
— Me disseram que suas mãos são mágicas. — Arqueio uma sobrancelha e vejo que ela as procura. Rio e as retiro dos bolsos, erguendo-as para que a policial possa apreciar as mãos pálidas com caminhos salientes de veias azuladas e dedos compridos.
— Minhas mãos?
— Sim. E também ouvi que você é capaz de dar um orgasmo a uma Ômega apenas usando a voz de comando. — Ela dá um passo na minha direção e termina com a distância entre nós. Seus seios roçam em meu dorso e sua respiração intensa colide contra meu rosto. Tem cheiro de gim e uma fruta adocicada, como ela. — Eu preciso experimentar isso.
— Você precisa?
— Sim.
— Então estou autorizado a usar minha voz de comando com você? — Indago sarcástico e ela confirma com um aceno. Sua boca pende entreaberta e ofegante, seus ombros tremem em uma ansiedade e excitação visível, e seu cheiro se torna ainda mais intenso. Ela quer mesmo que eu faça isso. Então sua mão, que ainda estava presa na coxa, caminha por dentro do vestido novamente e ela começa a se tocar outra vez. Os feromônios explodem outra vez, se alastram por todo o lugar e me golpeiam. — Vai mais rápido.
Ela enfia a mão inteira por dentro do vestido e a move em seu sexo escorregadio com movimentos de vai-e-vem cada vez mais rápidos. Baixo a cabeça e sorrio com satisfação, enchendo os pulmões com o ar pesteado por seu cio. Esse é exatamente o tipo de foda que eu queria ter para sempre. Sem qualquer pudor. E meu membro pulsa dentro da calça, com uma fincada que quase me machuca, de tão forte. Preciso fechar os olhos por alguns segundos para me controlar, e uma crise inteira de arrepios se distribui por minha pele.
Ter uma Ômega no cio é divertido, mas torna o controle mais difícil.
— Para. — Eu falo mais duro, e sua mão começa a se mover mais lenta, mas não para. — Eu mandei parar.
— Por que...?
— Porque eu quero te tocar, agora. — Ergo o olhar para ela e minha testa se franze. Seus olhos brilham inteiramente azulados e ela pega uma de minhas mãos, levando-a até seu íntimo encharcado. Fecho os olhos e respiro superficialmente, dedilhando toda a sua extensão, sentindo cada fibra de sua intimidade, desde o clitóris até a entrada que pulsa feroz, quente e ensopada. Não duvido que esteja realmente doendo. — É aqui que dói? — Ela assente, sôfrega. Massageio o dedo, pressionando-a, e ela solta um gemido rouco.
Preciso segurar sua cintura para que ela não caia, porque suas pernas perdem as forças.
— Me come logo, seu... Ah! — Ela pede com a voz aguda demais e eu volto a acariciar todo o seu íntimo, delineando os lábios, as laterais do clitóris, até afagá-lo devagar. Subo a mão que segura sua cintura até seus cabelos e os puxo para que ela olhe diretamente para mim. — Ai... Ai. — Ela reclama e eu trinco os dentes.
Quando ela demonstra sentir essa dor, é ainda mais excitante.
— Qual é o seu nome, policial? — Ela só revira os olhos e não me responde. Uso a mão ensopada e esfrego a palma por todo o seu íntimo e sinto a agonia quente e pulsante em sua entrada. Brinco com seu clitóris com delicadeza, porque não quero que ela goze agora, e ela está prestes a chegar a isso. Ela suspira e cambaleia para frente, soltando um gemido baixo. Parece perdida na massagem leve que faço em sua região íntima. — Eu perguntei seu nome.
— Não é seguro que eu te... — Enfio um dedo dentro dela enquanto o polegar ainda acaricia seu clitóris com mais intensidade. Ela solta outro suspiro, mais forte, que sai com uma lamúria atordoada. Agora sinto toda a agonia em seu interior. Seu sexo pulsa com tanta força, que se contrai ao redor do dedo e dificulta minha passagem. Eu mesmo reviro os olhos ao me imaginar dentro dela. — _____. Meu nome é _____. — Ela sussurra desesperada e eu sorrio ao perceber quão propensa à submissão ela já está devido à sua necessidade.
Aproximo meus lábios de seu ouvido e solto o ar em seu pescoço. A Ômega pesa as mãos em meus braços e os aperta, gemendo em um estado mais intenso de dor. Então uma de suas mãos escorrega por meu braço, até o pulso, e ela a empurra contra seu quadril, para que eu enfie o dedo inteiro, e assim o faço, massageando seu interior latejante, atingindo um ponto que a faz soltar o ar pela boca, em uma expressão de puro prazer. Continuo a forçar o dedo nesse mesmo ponto, com estocadas firmes e pausadas.
— Escute, _____. — Murmuro em seu ouvido, tocando os lábios no lóbulo. — Preste atenção na brincadeira. — Coloco mais um dedo dentro dela. Seu corpo convulsiona e ela move o quadril para frente e para trás para aumentar a velocidade dos movimentos. — Eu mando e você obedece. — Falo pausadamente. — Dentro desse quarto, você não é nada além da minha submissa. — Ela geme algo incompreensível. — Se eu passar do seu limite em algum momento, diga Vermelho que eu paro imediatamente. Não esqueça dessa palavra. Ouviu?
— Hm...
— _____, qual é sua palavra de segurança?
— Ver-ver.... Vermelho... Eu digo vermelho... — Seu quadril se move mais rápido contra minha mão e eu serrilho os dentes ao senti-la próxima do ápice. Não posso deixar isso acontecer sem que seja por algo que eu faça ativamente. Esse é o meu domínio. Ela aperta meu pulso com mais força e arqueia as costas ao mesmo tempo em que eu tiro a minha mão de sua entrada. — Quê...? O que eu... — Ela me olha desnorteada, louca e bêbada em seu próprio prazer, em estado debilitado de sofrimento agora. — Por favor...
— Ah... _____. — Ergo os dedos molhados e acompanho uma gota de sua lubrificação escorrer por minha mão. — Você vai ter que merecer gozar. E aí vai poder gozar até perder as forças. Quantas vezes quiser. Isso eu te garanto.
— Yoongi... — Ela cola o corpo ao meu e pressiona meu membro contra ela. Mordo o lábio inferior e levo minhas mãos até o seu quadril. Aperto-o com força para aumentar a pressão e me permito sentir a fúria animalesca que cresce em meu interior. Seu corpo estremece e responde ao meu mínimo estímulo. — Eu faço qualquer coisa... Qualquer coisa, mas, por favor... Por favor...
Agora que ela já está no máximo de sua vulnerabilidade, empurro seu corpo para trás até que ela colida contra a parede. Ela suspira e eu seguro seus braços, prendendo-os contra a parede. Encaro suas íris azuis e sorrio quando a veja franzir o cenho, em um desafio. Viro-a de costas e subo a mão pelos seus braços até encontrar a alça do vestido perolado que ela usa. Puxo-o com cuidado para que deslize pelo seu corpo. Beijo seu ombro descoberto e cravo os dentes ali, mordendo-a com força. Não é a Marca, mas ainda assim é com força o suficiente para que deixe um machucado. Ela solta um ofego e seu corpo se contrai e estremece em dor, mas não paro por causa disso.
Causar dor a ela é minha intenção.
E vê-la sentir essa dor me faz latejar intenso. Esse é o extremo de toda a volúpia que cabe em mim. Jogo seu cabelo para frente de forma que não me atrapalhe e dou outra mordida em sua nuca, outra no outro ombro. Desço e distribuo chupões e mordidas por suas costas lisas. Ela tenta mexer os pulsos em uma tentativa frustrada de se soltar, porque sei que ela não quer realmente. Vi como se move quando se sente em perigo. Essa Ômega quer ser usada. E ela vai ser. Seguro-a com mais força e finco os dentes, chupando sua pele.
Ela reclama com um grunhido.
— Está me machucando... — Ignoro o que ela disse por não ter usado a palavra de segurança. Solto suas mãos e me ajoelho atrás dela. Contemplo seu corpo seminu e passo a língua por seu quadril. A curvatura de suas nádegas é o que segura o vestido agora, minhas mãos formigam em ansiedade para tirá-lo. Quero vê-la nua. Ela ameaça se mexer e move as mãos soltas.
— Mãos na parede, _____. — Ela acata imediatamente e apoia as mãos na parede. Move o quadril para trás quando retiro seu vestido por completo, levando sua calcinha junto. Subo os olhos por suas pernas molhadas, vendo as gotas de excitação rolarem pela pele macia. — Bem gostosa. — Estapeio seu quadril com força e ela geme. Aperto sua bunda e finco as unhas curtas na pele, sem dó. Seu quadril se move mais uma vez e ela se roça contra o meu rosto. Posso ver seu íntimo inchado e rosado na minha frente, desde os lábios molhados e trêmulos, o clitóris delicado até sua entrada que pulsa e se contrai violentamente por meu pau.
Essa cena me enlouquece definitivamente.
O líquido transparente com cheiro doce escorre ainda mais agora, e eu tonteio. Me recupero apenas para morder a polpa da nádega, deixando um chupão em seguida, exatamente como fiz com suas costas. Então a obrigo a empinar mais o quadril para mim e seu sexo fica mais exposto. Aproximo-me e roço os lábios em sua extensão encharcada e meu corpo inteiro estremece, como o dela, com uma linha de prazer que atravessa meu dorso e faz o pênis latejar na mesma pressão. Imito os movimentos de uma penetração com minha língua e ela rebola levemente contra minha boca. Dou-lhe outro tapa na nádega já marcada e sinto outra fisgada no membro.
— Ai... — Sua voz embargada em dor murmura.
É quando percebo quão desesperado estou para fodê-la. Levo uma das mãos até o pênis e o aperto para aliviar a dor que sinto. Se está difícil para mim, imagino que esteja impossível para ela. Meneio a cabeça e me levanto. Desabotoo a camisa enquanto admiro suas costas irritadas e marcadas por causa das mordidas e chupões que eu deixei, e desafivelo o cinto, jogando-o em qualquer canto do quarto. Ela abre mais o espaço entre as pernas e suas mãos escorregam pela parede. Ela não só está totalmente exposta e sensível. É como uma presa indefesa.
O que eu mais gosto no sexo.
— E agora? Eu mereço? — Sua voz é dolorida, quase soluçante. Rio com suas reações, e balanço a cabeça negativamente. Isso é uma lágrima em sua bochecha? E por que isso me afeta? — Por favor... Eu faço qualquer coisa. — Ela treme.
— Então, continue nessa posição. — Ela assente trôpega e eu lhe dou as costas. Planejava ir mais calmamente ao armário, mas estou excitado demais para ter tranquilidade. Abro uma das portas rapidamente e procuro entre meus brinquedos preferidos, o que quero usar agora. Encontro correntes, alicates, facas, algemas e diversos outros objetos. Pego o que estou mais inspirado a usar no momento e a olho por cima do ombro. Lá está ela, parada da forma como a deixei, me olhando de lado. — Feche os olhos. — Murmuro e ela me obedece prontamente.
Mordo o lábio inferior para prender o sorriso satisfeito.
Volto para ela e junto nossos corpos.
Meu membro está praticamente explodindo dentro da calça molhada devido ao líquido pré-seminal. Roço os lábios por seu ombro e inspiro seu cheiro doce e inebriante. Com uma das mãos, passo uma coleira em volta de seu pescoço e a roço em sua pele. A Ômega me olha assustada por um instante e eu quase espero a palavra de ordem sair de seus lábios, mas ela não vem, e eu sorrio. Afivelo a coleira em sua garganta e puxo a corrente para puxa-la até a cama, mas suas pernas estão fracas demais e ela choraminga, tropeça e se ajoelha. Apoia-se nas mãos e nos braços pouco firmes, engatinhando até mim, sem questionar.
Essa imagem faz todo o sangue em meu corpo correr muito mais rápido, e eu me sento na cama desabotoando a calça. O alívio que sinto quando a retiro junto da cueca boxer é enorme. Seguro meu membro com uma das mãos e com a outra, puxo _____ para mais perto de mim, até que seu rosto esteja na altura de meu membro. Ela o olha com desejo, como se tivesse esquecido sua necessidade por alguns segundos. Sua boca chega a salivar, demonstrando o que ela tanto quer. Outra lamúria escapa de sua garganta e ela tenta se levantar, mas puxo a corrente para baixo de forma que ela não consegue se mexer.
— Por favor... — Suplica.
— Eu quero te ajudar com seu cio, mas você tem que merecer. — Passo a mão pela minha glande e espalho meu líquido por toda a extensão do meu membro. Enrolo a corrente em meu pulso até que ela não tenha mais como se afastar e bato meu pau no rosto dela. Uma. Duas. Três vezes. Ela estremece em todas elas e suas pálpebras pesam até se fechar. Ela volta a me olhar depois, quando massageio sua bochecha com a glande. — Agora me chupa. — Ela volta a sua atenção para meu membro e entreabre os lábios. Passa a língua desde a base até a glande inchada. — Seu orgasmo, do jeito que você me pediu, depende desse boquete.
Era o incentivo que ela precisava.
_____ abocanha e engole meu membro de uma vez. Pressiona a língua contra o céu da sua boca e eu tremo da cabeça aos pés, devido à pressão. Ela faz movimentos rápidos e desesperados de uma sucção que corta o ar dos meus pulmões e distribui cargas elétricas por meu corpo. Sua boca molhada sobe e desce e eu seguro parte do seu cabelo com uma das mãos para que ele não atrapalhe seu ritmo. Percebo que ela mexe o quadril enquanto o faz, roçando uma perna na outra em uma tentativa frustrada de chegar ao ápice. Seus seios balançam, úmidos de suor, e eu aproveito um momento que ela demora um pouco mais na base para puxar a corrente para trás.
Agora ela não consegue voltar e meu membro está perfeitamente encaixado em sua garganta.
A sensação é atormentadoramente boa e minha perna treme, prestes a gozar. Puxo seus cabelos com mais força e forço seu rosto contra meu membro. Solto um gemido quando ela brinca com sua língua e aumenta a pressão dos lábios. Desfaço a pressão da corrente e ela consegue voltar para trás. Sua boca abandona meu membro e ela tira alguns segundos para respirar antes de coloca-lo na boca novamente. Seguro sua cabeça e movo o meu quadril contra seu rosto. Fodo sua boca como irei foder sua boceta em breve. O cheiro que exala dela fica ainda mais intenso e eu inspiro, inebriado.
Olho para ela e seguro a corrente com firmeza e sinto as ondas de prazer e tensão se acumularem por todos os meus músculos, até um ápice de prazer insano que me faz jorrar em sua boca com espasmos que me fazem contrair toda a extensão do pênis, que incha em sua boca, para formar o nó que me prenderia a ela. Retiro-me de sua boca quando ela tosse algumas vezes e meu esperma escorre pela lateral da sua boca, seu pescoço, até seus seios, molhando-os em uma imagem obscena a minha frente.
Passo o polegar em sua bochecha em um gesto carinhoso.
— Fiz bem? — Seu olhar é desesperado e eu não consigo evitar rir.
— Sim. Fez sim. — Deslizo os dedos até seu queixo e a solto. Levanto-me e me livro da roupa de vez.
— Por favor...
— Não precisa mais pedir. Vou te foder até você se sentir satisfeita.
Sorrio e caminho até ela.
Puxo a corrente da coleira até que ela fique em pé, sobre os saltos altos que ainda não teve tempo de tirar. Seguro seus quadris e a puxo para o meu colo. Ela se segura em mim e cruza as pernas em volta do meu corpo. Ando até a bancada com ela e afasto a garrafa de uísque, junto com os copos. Ela roça seu corpo contra o meu e o pênis já está encharcado com o líquido dela. Desliza com facilidade na parte de fora da entrada da Ômega. A coloco sobre a bancada e abro suas pernas. Seus seios são pontudos e os mamilos estão duros devido a excitação. Sua barriga é firme, assim como suas pernas, devido ao treinamento que deve fazer para manter a forma.
Desço meu olhar para a sua entrada. _____ cobre-a com uma das mãos para se masturbar, girando os dedos em volta do clitóris. Seguro seu pulso e o afasto dali. Ela solta outra lamúria e eu bato meu membro em sua entrada. O som molhado faz com que ele fiquei ainda mais duro, se é que isso é possível. Tudo em nós em atordoante.
— Contraia sua boceta. — Uso a voz de comando. Seu corpo fica duro, mas ela me obedece. Uso uma das mãos para brincar com seu corpo. Aperto seus seios até que as pontas de meus dedos fiquem brancas e ela geme de dor. Há prazer também. — Mais uma vez. — Bato meu membro em sua entrada de novo e ela arqueia as costas à beira do orgasmo. — Não goze ainda. — Repito o movimento, dessa vez, roço a glande em seu clitóris enquanto belisco o mamilo entre os dedos. Aproximo meu rosto de seu ouvido. — Quero que você se imagine quicando no meu pau. — Ela sussurra coisas desconexas e move o quadril para frente e para trás. Solto seu seio para segurar sua cintura com ambas as mãos. — Está gostoso?
— Sim. — Diz quase sem voz. O pênis desliza por sua entrada, sem penetrá-la, mas ela responde como se eu a estocasse forte.
— Rebola mais... Quero que você se imagine realizando uma fantasia suja comigo. — Digo em seu ouvido. Ela ofega quando aperto seu corpo contra o meu. Os seios roçam meu tórax, o cheiro invade minhas narinas e estou tão duro que minha glande lateja, totalmente irrigada. — Tem tanta coisa que eu quero fazer com você ainda... Vou te arregaçar. Mas você só vai gozar quando eu permitir. — Mordo seu lóbulo e posiciono o meu quadril melhor entre suas pernas.
— Me deixa gozar. Por favor, por favor! — Ela me olha desesperada.
— Ainda não. — Continuo usando a voz de comando. Roço a glande em seu clitóris até parar na sua entrada. Solto sua cintura e puxo seu cabelo com força. Ela leva as mãos até meu tórax e me arranha até encontrar meu membro e o segura com ambas as mãos. Tenta fazer com que eu a penetre, mas eu seguro sua perna com a mão livre enquanto puxo seu cabelo com a outra. — Ainda não. — Sussurro contra seu ouvido. Dou diversos chupões em sua nuca, onde o cabelo cobre. Seu corpo começa a se convulsionar e eu sorrio antes de morder seu ombro com intensidade. Não é a Marca, mas faço doer próximo disso, e ela solta um gemido mais alto. Agora está pronta. — Goza agora.
É meu último comando, rouco e grave.
Ecoa pelo quarto e a sacode até os ossos.
Todo o seu corpo convulsiona e suas costas se arqueiam. Ela finca as unhas em meus braços e abre as pernas até onde sua elasticidade permite. Sua intimidade se contrai diversas vezes contra a cabeça do meu pau e ela libera muito mais do líquido transparente que a lubrifica, até formar uma poça entre suas nádegas sentadas na bancada. Pressiono seu clitóris com o polegar para que a sensação se prolongue e ela solta lamúrias e xingamentos que ultrapassam meus ouvidos e me fazem sorrir.
_____ revira os olhos e, alguns segundos depois, olha-me cansada.
— Isso foi... — Começa a falar, mas eu a surpreendo.
Enfio o pênis inteiro dentro dela de uma vez com força. Sua frase se torna um grito de prazer quando eu a preencho inteiramente e toda a sua excitação do cio retorna, porque ela estremece e recomeça a se contrair e apertar, agora no meu pau. Solto seu cabelo e a seguro suas pernas com ambas as mãos. Puxo seu corpo contra o meu para que vá mais fundo dentro dela, mais forte. Seus seios se balançam para cima e para baixo a cada estocada que dou, cada vez mais intensa e selvagem. Ela segura os próprios seios e os aperta, em uma imagem de perversão. Sua entrada se contrai em meu membro mais uma vez e outro gemido alto escapa da boca dela quando tem outro orgasmo.
E todas as reações de seu corpo se repetem, mais intensas que antes. Estapeio suas nádegas e eu seguro suas pernas novamente, para que ela fique no lugar enquanto eu meto com a intensidade que preciso.
— Mais. Eu quero mais... — Suplica.
— Assim? — Meu membro entra e sai com rapidez, cada vez mais inchado. Continuo metendo em um ritmo frenético, desesperado. Ela precisa disso porque está no cio, e eu preciso porque meu lado Alfa completa o lado Ômega dela com uma tensão sexual inigualável. Quero mais dela. Quero sentir todo o prazer que apenas uma Ômega pode me proporcionar.
Ela apoia as mãos na parede para que não bata a cabeça e eu pressiono o seu clitóris com o polegar, sem parar me enfiar todo meu pau dentro dela em um ritmo frenético, cada vez mais perto do frenesi. _____ ofega, geme e pede por mais. Estamos loucos em uma tensão que se sustenta pelo desejo e pela ânsia dos corpos em se embebedar um do outro. Ela revira os olhos e me encara voluptuosa. Há porra seca em seu queixo e o suor escorre entre os seios que balançam com a mesma intensidade das estocadas. Ela perde as forças nas pernas quando o terceiro orgasmo chega e mais do líquido cobre meu membro.
Estou prestes a gozar também.
— Queria te foder... desde quando te vi no bar. — Falo com dificuldade, enquanto meto nela com força. Saio de dentro dela e a viro de costas. _____ apoia as mãos na bancada e olha-me por cima do ombro.
— O sentimento foi reciproco. — Ela me responde e me arranca um sorriso. Dou um tapa em suas nádegas e colo meu tórax em suas costas.
— Vou te usar de todos os jeitos hoje. — Puxo seus cabelos. Meu membro roça em sua entrada quente. — Você é minha submissa aqui dentro, lembra? — Lembro-a do que falei mais cedo e aperto seu seio. — E eu quero muito te machucar.
— Então me machuca.
Puxo a corrente de sua coleira e posiciono meu membro em sua outra entrada. Ela estremece ao senti-lo, mas vejo o ânus se contrair, e o massageio com os dedos, depois com a glande escorregadia. Não a preparo o suficiente para o que vem depois. Forço-me para dentro dela e, apesar da resistência de seu corpo, o pênis escorrega com uma facilidade maior do que seria se ela não estivesse tão molhada. E, merda, ela é muito gostosa. Suas paredes internas prendem e estrangulam meu pau até o ponto de ele pulsar quase no ápice apenas por penetrá-la. Fecho os olhos com força, tentando me controlar, e quando nós dois passamos pela tensão inicial, me afundo nela com vontade.
Os gemidos de dor e prazer recomeçam e eu seguro suas nádegas com força. Afogo meu rosto em seus cabelos enquanto perco-me dentro dela mais devagar, ainda mais intenso. Uma de minhas mãos escorrega por seu dorso, pelos seios, por sua barriga, até o sexo. Estimulo seu clitóris sem parar de fodê-la por trás me sinto cada vez mais tensionado. Todos os meus músculos doem em uma sensação de frenesi. Meu coração pulsa como se eu corresse uma maratona, e minha pele se arrepia dolorosamente. Quando finalmente chego ao meu ápice, solto um gemido abafado por seus cabelos e aperto suas nádegas com ambas as mãos, cravando as unhas na pele.
Ela estremece e, dessa vez, tenho que me apoiar nela para não cair devido ao prazer que sinto enquanto me libero dentro dela.
A sensação é maravilhosa e entorpecente.
Minha visão fica nebulosa e sinto-me fraco nos primeiros segundos. Saio de dentro dela e ainda respiro ofegante, minha testa apoiada no ombro da Ômega, também fraca. Vejo o líquido esbranquiçado da minha porra escorrer entre suas pernas e se misturar com seu próprio gozo. Aperto sua cintura mais uma vez. Seu corpo fragilizado estremece com meu toque e eu roço o nariz em seus cabelos. Que merda deu em mim agora? Dou um passo para trás e a viro para mim.
— Você sabe que só começamos, né? — Coloco uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. Ela sorri como se estivesse cansada e concorda. Sei que isso é momentâneo e que, em pouco tempo, ela vai precisar de mais. É assim o cio de uma Ômega. — Vamos tomar um banho para relaxar. Vou te limpar... Acho que esse é o lado bom do que faço.
Ela ergue as sobrancelhas, quase com uma inocência que eu sei que ela não tem.
Mesmo assim não contenho o impulso e beijo sua testa.
Seguro sua mão e a levo para o banheiro.
Ligo a torneira da banheira e jogo alguns sais de banho para que tenha espuma e fique mais relaxante. _____ está parada ao meu lado de frente para o espelho e só agora consigo ver melhor o quanto fui agressivo com ela. Há diversas marcas de dedos em seus braços, cintura e pernas. Sinto algo como remorso, o que normalmente não sinto depois de fazer isso. Respiro fundo e seguro seu corpo com delicadeza. A viro de costas para mim e os estragos são ainda piores. Há marcas de mordidas vermelhas e chupões arroxeados por toda a sua extensão. Quando levanto meus olhos, vejo que ela se observa no espelho.
Faço uma leve careta. Eu tinha que ter a porra de uma crise de consciência logo agora?
Quer saber? Dane-se. Depois eu me preocupo em manter um distanciamento. Agora vou fazer o que eu quero fazer.
— Vou cuidar de você. — Falo e dou um beijo carinhoso em seu ombro. Apoio meu queixo ali e a olho pelo espelho. — Fiz algo que não queria?
Sua resposta quase me acalma.
— Não. Eu só... Não estou acostumada. — Ela olha para seus braços. — Vou precisar de uma jaqueta para sair daqui. — Ela sorri para mim e eu faço o mesmo, assentindo.
— Te empresto meu paletó. — Acaricio seus braços. — Depois você me devolve. Hm... Acho que vou precisar do seu número, pra manter o contato e pegar o paletó de volta depois. — Dou de ombros e uso essa desculpa para nos encontrarmos de novo. O que eu estou fazendo? Joonseo estaria me reprovando nesse exato momento se me visse.
Por que estou agindo como um idiota virgem mesmo depois de gozar duas vezes?
— Meu número?
— É. — Dou de ombros e vou até a banheira antes que ela diga alguma coisa. Fecho a torneira e coloco uma das mãos na água para ver a temperatura. — Vem. Eu te ajudo.
***
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