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História Last Memory - WooSan - Capítulo 35


Escrita por: RafaAlves_PK e baladeuva_

Notas do Autor


Vocês vão ter que engolir meu WooHan por alguns capítulos kkkkkkkk.
Bom, felizmente já estou melhor, não digo que estou 100% bem, mas estou levando
Espero que gostem do capítulo.
Aliás, como estão? Espero que bem.

Capítulo 35 - Capítulo 35


Fanfic / Fanfiction Last Memory - WooSan - Capítulo 35

Faziam cinco meses desde a última briga de Choi e Jung. Sana estava com um barrigão e ainda visitava o Dr. Sorriso no hospital todas as vezes que ia fazer algum exame, evitava ao máximo a companhia de San nesses momentos, apenas para não tornar tudo mais estranho e desconfortável para todos.

Lu Han estava cada vez mais amoroso e, na visão de Jung, cada vez mais gostoso. O chinês conseguia facilmentee mudar da água para o vinho. Pela primeira vez seu namoro tinha dado certo, eram seis meses e meio juntos e Jung só podia agradecer por aquilo, Lu Han era um cara incrível que fazia Jung se sentir ainda mais incrível. Lu Han esteve ao lado de Wooyoung em todos os momentos, fossem bons ou ruins, em especial, no julgamento dos pais de Park Seonghwa.

Perdido em pensamentos aleatórios mal percebeu quando Lu Han entrou de fininho no seu consultório e roubou um selinho do namorado que estava distraído com um cubo mágico.

—Você me assustou. —Jung deu risada abraçando a cintura do chinês enquanto suspirava.

—Você estava distraído, surpresa seria se não tivesse se assustado. —Deu um beijo na testa do coreano e acariciou seus cabelos. —Hoje vou chegar mais tarde, talvez eu faça hora extra.

—Tudo bem, amor. —Sorriu. —Mas almoce comigo, por favor.

—Lógico, vim aqui especificamente para isso. —Sorriu se afastando do namorado. —Vamos comer, eu sei que levantou quatro da manhã e nem sequer comeu.

—Agora você controla a minha alimentação? —Fez um biquinho em drama.

—Se eu não controlar, quem vai? —Lu Han riu balançando a cabeça. —Te conheço bem o suficiente para saber que você esquece de comer.

—Admito a culpa, mas vamos parar de conversar. Estou morrendo de fome. —Fez uma careta e começou a empurrar o namorado em direção ao estacionamento para pegar seu carro.

—Achei que iríamos comer no hospital. —Lu Han disse distraído com a missão de entrar no carro e colocar o cinto.

—A comida do hospital não tem sal, preciso de comida apimentada para aguentar o resto da tarde. —Deu risada manobrando o carro. —Além de que não vamos nos ver hoje a noite, quero aproveitar esse tempinho com você sem que a gente se preocupe com os outros médicos vindo conversar comigo ou alguma enfermeira dando em cima de mim, ou de você.

—Eu te amo. —Lu Han soltou fazendo com que Jung pisasse no freio com força por conta do susto.

—Co-como? —Olhou Lu Han jurando que tinha ouvido errado.

—Eu. Te. Amo. —Falou pausadamente como se quisesse ter certeza de que agora Wooyoung iria ouvir. —Estamos juntos a quase seis meses e só agora me dei conta de que eu realmente te amo, verdadeiramente.

Os olhos de Jung marejaram, por mais que ele não amasse Lu Han na mesma intensidade que um dia amou Choi San, ainda gostava do chinês. Não é que não queria acreditar naquelas palavras ditas pelo namorado, só tinha medo de não conseguir retribuir na mesma intensidade.

A palavra amor tinha se tornado um tabu em seu coração, não acreditava mais naquele sentimento, mesmo tendo plena noção de que ele existia e em alguns casos funcionava. Seu medo era ser insuficiente para o namorado e no fim acabar magoando ele da pior forma possível.

—No que está pensando? —Lu Han o encarou com os olhos carregados de espectativa. —Eu sei que ainda é difícil para você, não vou lhe obrigar a dizer que me ama. Eu prometo ser paciente e esperar você.

—Desculpa amor. —Sussurrou fechando os olhos, e ao sentir os lábios do chinês tocando os seus abriu os olhos.

—Não precisa se desculpar amor, eu entendo e vou esperar até você estar pronto. —Sorriu dando um beijo na bochecha do namorado. —Vamos? Estou morrendo de fome e daqui a pouco você tem que voltar pro hospital.

Assim que estacionou o carro, deu-se conta de que Lu Han tinha se afastado um pouco. Sabia que apesar dele ser um homem e tanto, tinha medo de envergonhar o envergonhar por serem gays.

—Já disse que não precisa se preocupar. —Wooyoung caminhou até ele e segurou sua mão. —Você é importante demais para ficar para trás. Nunca mais faça isso.

O sorriso estonteante de Lu Han apareceu e o mesmo abraçou o braço do namorado para ficarem coladinhos.

Era inevitável alguns olhares feios, mas Wooyoung tinha quase vinte e sete anos, mais um pouco e estaria com trinta. Sua carreira estava melhor do que nunca, o dinheiro não faltava, nem felicidade. Estava tudo correndo muito bem.

Nada poderia parar o sucesso em sua vida. Não podia esquecer que tinha o namorado mais incrível e amoroso do mundo. Apesar de ainda não estar pronto para dizer "eu também te amo" como resposta, estava pronto para entregar seu coração, ele sabia que o chinês cuidaria como se fosse o maior tesouro.

—Cunhado! —Yeosang correu para abraçar Lu Han fazendo Wooyoung cruzar os braços e bufar. —Oi para você também meu anjo.

Abraçou Wooyoung e bagunçou seus cabelos. Indicou uma mesa mais afastada para os namorados e entregou o cardápio.

—Você sempre abraça o Lu Han primeiro. —Falou fingindo indiferença.

—Sem ciúmes. —Deu risada balançando a cabeça negativamente. —Você vem aqui ao menos três vezes por semana, diferente do meu cunhado que vem aqui uma vez a cada duas semanas.

—Ele está fazendo drama. —Lu Han deu risada abaixando o cardápio e encarando o médico. —Ele quer atenção.

—Eu sei, conheço a figura a quase vinte e sete anos. —Deu risada pegando os cardápios e piscando para o amigo.

—Amor. —Wooyoung chamou o namorado que estava distraído com o celular.

—Huh? Diga amor. —Guardou o celular e abriu um sorriso para o namorado.

—Sabe... Você é a pessoa mais especial que eu encontrei, você me ama com uma intensidade tão... Surreal. —Deu um leve sorriso. —Eu —sua voz morreu ao ver Sana e Choi entrando no restaurante. Por breves segundos fechou os olhos respirando fundo. —Eu te amo. Feliz aniversário amor.

Abriu os olhos dando de cara com o namorado boquiaberto. Yeosang chegou bem na hora trazendo o famoso Pato de Pequim, um prato chinês que Lu Han amava.

—Feliz aniversário, cunhado. —O chinês estava de olhos marejados quando levantou para abraçar o amigo de infância do namorado e abraçar o namorado.

—Muito obrigado amor. —Sua voz estava embargada por conta do choro de felicidade.

Com delicadeza, Wooyoung limpou as lágrimas que tentavam cair e deu um beijo rápido nos lábios do namorado e logo soltou um risinho pela reação do mais velho.

—Estamos em público. —Sussurrou vermelho. —Você é um médico conhecido, e se falarem sobre nós?

—Não se preocupe. Eu não me importo com esses comentários. —Sorriu abraçando o namorado novamente.

—Dr. Sorriso! —Wooyoung se virou em direção a onde seu nome era chamado. —Que coincidência!

—Sana! —Wooyoung sorriu se afastando do namorado para abraçar a japonesa. —Que surpresa, sua barriga cresce cada dia mais.

—Está me chamando de gorda? —Fez um biquinho e logo riu. —Há quanto tempo Lu Han.

—Deveria ir almoçar lá em casa qualquer dia. —Lu Han sorriu ainda limpando algumas lágrimas que tinham caído. —Vamos amar ter sua companhia.

San pigarreou como se quisesse mostrar que estava ali também. Seu peito ainda doía ao ver Wooyoung, era assim todas as vezes, seu coração ainda disparava da mesma forma que anos atrás.

—Oi San. —Wooyoung estendeu a mão para cumprimentá-lo, mas não era a mesma coisa, agora era algo frio e distante.

—Oi Woo-Wooyoung. —Apertou sua mão sentindo o peito murchar com aquele cumprimento mais "adulto" e frio.

—Bom, desculpe-me a indelicadeza, mas hoje é aniversário do meu namorado e quero dar o máximo de atenção a ele que eu puder. —Sorriu se aproximando do chinês que observava tudo em silêncio.

—Feliz aniversário Lu Han! —Sana rapidamente o abraçou. —Vamos deixá-los aproveitar em paz. 

—Obrigado. —Lu Han sorriu aliviado, estava sendo difícil controlar os ciúmes que tinha do médico.

—Ah! —Sana pareceu se lembrar de algo. Revirou a bolsa e pegou um convite branco com detalhes dourados. —Eu ia hoje ao hospital especialmente para lhe entregar o meu convite de casamento, mas que bom que nos encontramos agora.

—Entendo. —Pegou o convite sorrindo e então olhou para San. Era estranho dizer ao certo o que estava sentindo naquele momento, mas não queria descobrir. Ele já tinha dado um ponto final naquela história. Era hora de cada um seguir seu próprio caminho. —Obrigado, nós vamos.

Abraçou a cintura do namorado e o empurrou para a mesa para que pudessem finalmente comer e aproveitar o tempo.

—Espero que goste do Pato de Pequim. —Deu risada se sentando na frente do namorado. —Foi a primeira vez do Yeosang, se estiver ruim... Não diga a ele, vai magoar ele.

Lu Han deu risada se preparando para comer, na primeira garfada seus olhos já marejaram, o médico preocupou-se e o encarou, mas o mesmo continuava a comer e um sorriso aparecia em seus lábios.

—Amor, está tudo bem? —Sua voz era carregada de preocupação. Do outro lado do restaurante, Choi encarava aquilo se mordendo de ciúmes. Mas não podia, afinal, Wooyoung não era dele.

—Tem o gosto da comida da minha mãe. —Wooyoung sorriu aliviado e se levantou para o abraçar.

—Oh meu amor, que bom que você gostou. —Estava sorrindo e pouco se lixando para os olhares e cochichos que eram direcionados para eles.

—Obrigado por ser o cara mais incrível do mundo. —Sorriu fraco abraçando o namorado.

E assim foi o resto do almoço, sorrisos eram soltos de forma descontraída. Eles estavam felizes e nada iria mudar isso. Pelo menos eram o que achavam.

 



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