Escrita por: Alexsilva01
Ep5 - PT1
6 meses depois...
Olivia e Amanda estavam vivendo uma outra realidade. Com Noah em suas vidas, Rollins precisou ficar em licença até o quito mês. Benson se desdobrava entre ser a Capitão da UVE e mãe, todos os dias. Como prometido, Olívia sempre tira folgas a cada mês e volta para casa mais cedo. Alex está feliz com a filha que irá nascer, mas Piper teve alguns problemas e Benson resolveu dar uma licença para ela assim que Amanda voltou a trabalhar.
Regina e Emma descobriram que a loira não podia ter filhos, segundo Penélope, quando Emma sofreu o acidente e ocorreu um aborto, os médicos não tomaram boas decisões, dessa forma o útero dela estaria debilitado. Já Regina, pela sua idade, não quis arriscar complicações. Mas isso não foi um desastre na vida do casal, Henry estava sendo um filho maravilhoso e as mulheres conversavam sobre talvez adotar uma menina mais tarde.
Noah era esperto, fazia varios barulhos tentando falar com Olivia, todos os dias em que a Capitão chegava em casa. Ser mãe fez com que Olivia ficasse ainda mais cuidadosa com casos que envolviam crianças. Amanda se tornou uma mulher ainda mais madura e forte com o nascimento de seu primeiro filho, ao contrário do que muitos imaginavam em casa a Capitão não era Olívia. Rollins era rigorosa com os horários e com os alimentos, Benson achava engraçado o jeito como a noiva se tornou mandona. Mas já passava da hora de enfim casarem de vez.
- Oh amor... - Diz Benson, se inclinando sobre a arquibancada. Amanda estava preparando a mamadeira para Noah, já que elas iriam sair logo.
- Hm? - Diz Amanda, concentrada para não passar a medida certa na mamadeira.
- Você ainda quer casar comigo? - Amanda ri.
- Ah não sei Benson... Acho que tenho que analisar as opções que a vida está me apresentando. - Amanda estava provocando a noiva.
- Ah é? - Olivia levanta uma das sombrancelhas e faz uma cara de deboche. - Também vou analisar minhas opções. - Benson põe uma das mãos no queixo fingindo pensar em algo. - Fraudas sujas ou choros de madrugada? - Amanda nega com a cabeça e ri.
- Falando nisso... Eu fico tão chateada por você ser tão perfeita. - Benson ri. - Sério... Se o nenem chora a noite você sempre vai lá cuidar dele.
- Amor... Você vive tendo que dar mamá para ele. É o mínimo que posso fazer. - Amanda dá a volta na bancada, abraçando Olívia por trás e beijando seu pescoço.
- Eu te amo sabia? - Benson fecha os olhos aproveitando aquele carinho.
- Aham... Eu também me amo. - Amanda dá um tapa no braço da Capitão. - Eu amo você também.
- Respondendo sua pergunta... - Benson se vira para ficar frente a frente com Amanda. A loira abraça o pescoço da noiva. - É óbvio que ainda quero casar com você. Acha mesmo que iria perder a oportunidade de ser sua mulher? - Benson trás Amanda para mais perto, colando seus corpos.
- Você já é minha mulher. - Quando as duas começam a se beijar Noah chora.
- Ele adora acordar nesses momentos. - Diz Amanda. As duas riem.
- Estoi aindo! - Diz Benson.
Quando Olivia chega no quarto do bebe, Noah está se mexendo no berço. A Capitão pega o filho no colo com cuidado e começa a trocar sua fralda.
- É... Acho que não prefiro fraudas sujas. - Benson ri e Noah também sorri banguela.
Unidade de Vítimas Especiais...
- Chegaram as mamães. - Diz Regina.
- E ai? Como está o nosso afilhado? - Pergunta Emma.
- Esta muito bem. - Diz Benson abraçada com Amanda.
- Ele praticamente só come,dorme, suja as fraudas e chora. - Diz Amanda. Todas riem.
- Temos novidades. - Diz Olívia. - Eu e a Amanda decidimos que iremos casar ainda esse ano. - Regina e Emma batem palmas. Elas se olham e Regina começa a falar.
- Eu e a Emma queremos cuidar de todos os preparativos para vocês lá na fazenda Mills. - Benson e Amanda ficam lisonjeadas por aquilo. - É mínimo que podemos fazer depois de tudo o que fizeram por nós nosso casamento.
- Se você Olívia não tivesse ficado na nossa frente e a Amanda ter tirado a arma da mão do Rafael, ele teria atirado na Regina. - Diz Emma.
- Tenho certeza que a Zelena ficará feliz em fazer toda a decoração. - Diz Regina.
- Meninas... Vocês não precisam fazer isso. - Diz Benson.
- Considerem um presente das madrinhas. - Elas se abraçam em agradecimento.
Apartamento Emma e Regina.
- Tia Mary? - Henry fala com sua babá.
- Sim Henry...- A mulher percebe que o garoto está com uma expressão confusa.
- Eu vejo meus amigos brincando de carrinho , eles gostam das roupas que vestem. Porque eu não?
- Como assim querido? - Mary senta no sofa com Henry do lado.
- Eu acho as roupas das minhas mães tão lindas, os cabelos, a maquiagem. E sinto vontade de ser como elas.
- Como uma garota?
- Sim. Isso é errado? - O menino estava olhando para o chão.
- Claro que não querido. - Mary abraça ele. - Mas... Precisamos falar com suas mães, assim elas podem ajudar você a entender melhor sobre isso.
- Tudo bem. - O Garoto continua brincando.
O esquadrão da UVE, recebe um chamado importante, segundo eles, uma mulher havia sido atacada em frente a um bar LGBTQ . A princípio Emma e Regina foram designadas para ir analisar o caso.
Em frente ao bar LGBTQ
- O que houve oficial? - Pergunta Emma para uma polícial.
- Mulher, 28 anos, saiu do Bar onde trabalha e foi atacada por um homem.
- Ok! - Diz Emma. Ela e Regina vão até a ambulância onde a mulher estava sendo carregada.
- Como ela está? - Pergunta Regina.
- Não muito bem... Precisamos levar ela para o hospital urgente. - Diz o Socorrista.
Hospital Mercy...
- Emma,Regina... - Benson chega com Amanda.
- Então... - Começa Regina. - Não temos muitas informações, ela está passando por uma cirugia, levou uma facada.
- Alguma testemunha? - Pergunta Amanda.
- Aparentemente não. - Responde Emma.
- Ok! Emma e Amanda, vão até o local e vejam se conhecem a vítima.
As Swan e Rollins se retiram e vão de carro até o Bar LGBTQ . Em poucos segundos o médico responsável aparece.
- Bom dia! - Diz Ele. Estendendo a mão para Benson e Mills.
- Somos da UVE. Sou a Capitão Olívia Benson e essa é a Sargento Regina Mills. - Diz Olívia.
- Sou o doutor Frederich Brason. - Se apresenta o médico. - Ela estava com um grande ferimento feito a faca, tem hematomas pelo corpo e seu se penis está com cortes também.
- Espera... Ela? Penis? - Diz Regina. É um homem Então.
- Regina! - Repreende Benson. - É uma mulher Trans, qual é a dúvida? - Mills faz uma careta e cruza os braços. O doutor faz uma expressão chateada. - Desculpe doutor... Continue.
- ELA. - O médico diz de forma lenta e com o tom mais alto, olhando diretamente para Mills. - Vai se recuperar bem da cirurgia, em alguns minutos acredito que ela vai estar acordada.
- Podemos falar com ela? - Pergunta Olívia.
- Olha... Só tomem cuidado com a reação dela. Está muito fraca ainda.
- Sem problemas... - Benson sorri. A Capitão olha feio para Regina. - Qual é o seu problema? - Regina revira os olhos.
- O que Olívia?
- Falar daquele jeito. Não é um órgão genital que faz alguém homem ou mulher.
- Eu não acho isso... Sei lah. Simplesmente não acredito que isso seja possível. - Benson fica indignada.
- Mills. Fala sério! Você é transfóbica?
- Eu não... É só a minha opinião,Olívia.
- Opinião? Está parecendo aqueles idiotas preconceituosos. Se fere a existência de alguém ou ofende, não é opinião, é preconceito. - Diz Benson.
- Quer saber... Chega! - Mills sai de perto de Benson.
- Eu não acredito. - Diz Olívia com as mãos na cintura e negando com a cabeça.
Bar LGBTQ ...
Emma e Amanda chegam em frente ao bar e observam uma mulher fumando perto da porta.
- Oi! - Amanda Fala com a mulher.
- Oi! - Responde ela.
- Sou a detetive Amanda Rollins e estou com a Detetive Emma Swan. Somos da Unidade de Vítimas Especiais.
- Vieram falar sobre a Cindy? - As detetives se olham.
- Acho que sim... - Diz Emma. - Ela não estava com nenhum documento, apenas achamos ela aqui perto, no beco.
- Eu liguei para a polícia. - Diz a mulher, de forma fria, fumando seu cigarro.
- Você sabe o que houve? - Pergunta Amanda.
- A Cindy brigou com um gay no bar. Ele disse que não gosta de homem vestido de mulher. - Emma pensa por alguns segundos.
- Espera... Ela é Drag Quee? - Pergunta Swan.
- Não... - Responde a mulher. - Ela é Trans. - Drag Queen é um homem que se veste e se maquia como mulher para fazer performance. - Amanda Afirma com a cabeça. - Uma Trans, é uma mulher que nasceu em corpo masculino e passa ou não por uma redesignação com hormonios para se sentir no corpo certo.
- Eu sempre me confundo. - Diz Emma.
- É normal. Também não entendia bem sobre isso. - Diz Amanda. - Eu e a Olivia já trabalhamos em um caso que os pais agrediam uma menina por ela não se identificar com o genero masculino em que nasceu. Tivemos que lutar para tirar a guarda dos pais. Agora que tudo está certo e que enfim podemos chamar de Ela, a Olivia sempre recebe mensagens, com noticias sobre ela e como está a nova familia. Ela agora tem 17 anos.
- Humm... - Diz Emma.
- Então... Podemos falar com outras pessoas que trabalhavam com ela? - Pergunta Amanda.
- Claro! - Diz a mulher. Abrindo a porta para que as detetivea entrassem.
Hospital Mercy...
- Voltamos amor... - Diz Amanda. Vendo Olivia sentada em uma poltrona. - Ué... Onde está a Regina? - Pergunta.
- Eu e ela tivemos um pequeno desentendimento. - Emma olha surpresa para Olívia e manda mensagem para a esposa, indo atrás dela em seguida.
- Eu vou ir atrás dela. - Diz Emma.
- O que aconteceu? - Pergunta Amanda, vendo que a expressão facil da noiva não estava nada boa. Olívia conta tudo para Amanda. - Nossa... Bom. Sabiamos disso, falamos com alguns funcionários que trabalham no bar. A Emma não me pareceu transfóbica, ela só se confunde o que é normal para quem não conhece.
- Pois eh... A Regina foi tão transfóbica. Lembrei da Marina. - Olívia estava falando da garota que elas ajudaram no passado, a mesma que Amanda havia comentado com Emma.
- Eu contei para a Emma. - Diz Amanda.
- Eu acho que deveriamos pedir para ela vir pra cá. - Diz Olívia.
- Para Manhattan? Por que?
- Não vamos ter exito nesse caso se a Regina ficar com essas atitudes. - Diz Olívia. - Lembra como eu pensava, antes de conhecer a situação dela?
- Nós duas, né amor? - Diz Amanda. - Nós não entendiamos, mas ao ficar mais tempo convivendo com o sofrimento dela, conseguimos ver que ser trans é algo normal.
- Vou ligar para ela. Quem sabe isso ajude.
- Só se ela ficar lá em casa. - Diz Amanda. Olívia sorri.
- É por isso e outras coisas que te amo. - Diz Olívia. Dando um selinho na noiva.
Fora do Hospital...
- Gina? - Emma chama a esposa que estava debruçada sobre um muro.
- Oi, amor! - Diz Regina.
- O que houve entre você e a Olívia? - Pergunta Emma. Regina conta sua versão sobre os fatos mas Swan consegue observar que na história, Olívia tinha razão. - Amor... Me desculpe mas... A Olívia tem Razão.
- O que? - Regina fica reta e olha para a mulher.
- Amor... Eu até confundo algumas vezes, Trans e Drag Queen. Mas... Eu não acho que é errado. - Regina nega com a cabeça.
- Emma. Por favor! Chega de falar sobre isso. Vamos voltar para a UVE. - Regina saí andando na frente e Emma manda uma mensagem para Amanda avisando.
Continua...
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