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História Le Chant des Sirènes - Capítulo XI


Escrita por: IzzySilveira

Notas do Autor


Booooaaa noitee gente!
Quem é vivo sempre aparece rsrs
Milhões de desculpas pela minha demora, eu admito, eu realmente demorei, mas foi por falta de tempo e eu tive um pequeno bloqueio criativo, eu escrevi esse capitulo duas vezes e por duas vezes eu o exclui, ate que finalmente a coisa começou a fluir, por que eu não quero postar algo assim... meio bosta, então meu perfeccionismo me impede hehe peço desculpas pela demora.
Mas finalmente Im back, espero que ninguém tenha desistido da fic, pois eu não desisti dela.
Obrigado a colaboração de todos que esperaram!
Eu fiz uma nova capa, notaram?
Boa leitura e qualquer erro me avisem!

Capítulo 12 - Capítulo XI


Capítulo XI

 

 A noite caia sobre a cidade de Era, a maior cidade do Reino de Fiore, o Conselho se encontrava ali, para manter a ordem pelas cidades do Reino, o Conselho era conhecido por ser rígido e seguirem as regras estritamente. As pessoas da cidade andavam calmamente desfrutando do tempo levemente aquecido na cidade, era tarde, mas ainda se via algumas pessoas aproveitando a noite de comércio, a cidade era extremamente calma sem muita violência, afinal o Conselho se encontra lá, louco seria a pessoa que se aventurasse nas ruas de Era, haviam guardas a todo canto preparados para não serem muito educados com pessoas, segundo o Conselho “ delinquentes “ pessoas totalmente sem escrúpulos e com audácia o suficiente para enfrentar o Conselho.

Mas um certo homem andava pelas ruas sem temer alguma coisa, afinal a única coisa que ele deveria temer, seria ele mesmo, andava com as mãos no bolso da calça enquanto olhava para o chão, tentava não olhar para os lados, ele sabia que estariam ali, afinal eles sempre estavam, eles sempre estavam ao seu redor o cercando como uma fera cerca sua presa indefesa, a diferença deles para a fera era que a fera atacava sua presa após sua caçada, pena daquela presa que não conseguisse correr o suficiente, mas não importava aonde ele fosse, elas estavam lá, não o deixavam em paz, mas também não davam iniciativa de que iriam atacar, ficavam apenas ali o observando e o cercando,  elas o perseguiriam até que ele mesmo se entregasse. Parou subitamente ao sentir um zumbido forte no ouvido, caiu no chão sentindo sua cabeça se arrebentar como milhões de fios arrebentados, sentia a dor latente enquanto tentava inutilmente tapar os ouvidos que a essa hora já escorriam sangue, ele soltou um grito agonizante, carregado de dor e sofrimento, mas aquilo parecia apenas incentiva-los mais, ele sentia que ia morrer, seu coração batia descompassado como se apertasse cada músculo, parecia que ficar sem bater era melhor que aquilo, e ele desejou a morte, mas ela nunca o atendia, como se nem ao menos a morte o pudesse ajudá-lo ou simplesmente não quisesse, seus olhos caiam lágrimas, ele simplesmente não suportava mais.

Uma jovem andava pelas ruas até ouvir os gritos agonizados do homem, correu até ele, afinal nada acontecia em Era, correia na intenção de ajudá-lo, o segurou pelos ombros enquanto ele ainda se escolhia e gritava.

-Você está bem? O Que houve?- de repente ele parou, ficando totalmente imóvel enquanto a jovem de cabelos longos o segurava.- ei, você está bem? – ele não respondeu , permanecendo quieto, a jovem chegou a cogitar que ele estivesse morto e se desesperou com a hipótese.- ALGUÉM ME AJUDE?!-  mas ela fora jogada no chão antes que pudesse falar mais alguma coisa, o homem agora estava por cima de si, ele era bonito, mas seus olhos a assustaram, como se o que pudesse sair daquele homem fosse a escuridão e a morte, ele sorriu exibindo dentes afiados, fazendo a jovem arregalar os olhos e der um último grito de espanto.

Conselho de Fiore 

Cidade Era

 Um senhor sentava em sua grande cadeira em meio a uma extensa mesa onde os membros do Conselho se sentavam e discutiam sobre assuntos que ao seu ver, era insignificantes para ele, por que um bispo que enlouqueceu e se trancou, seria um assunto de extrema urgência? Mantinha os olhos sobre o mármore da mesa, enquanto seu rosto repousava em sua mão, foi quando Lahar juntamente de Doranbolt, entraram na qual tinham uma expressão indecifrável no rosto.

-Meu senhor!- fizeram uma reverência.- temos más notícias.- Lahar pareceu pensar um pouco antes de voltar a se pronunciar, como se procurasse quais palavras utilizar.- ocorreu um assassinato.- os olhos do velho senhor saltaram se tanto que pareciam sair para fora, falatórios altos e sem escrúpulos se iniciaram na mesa do Conselho.

-Assassinato?- a velha senhora de cabelos grisalhos se demonstrava estar abismada, alguns ainda não sabiam como processar a informação.- aqui em Era?

 -Me leve até o local Lahar!- o velho senhor ainda tentava processar o que havia acontecido, era diveras raro encontrar um crime tão hostil em Era, seria os piratas? Seriam aqueles seres sem escrúpulos no qual o Conselho não tinha nenhum domínio?

 De todas as cenas horríveis que o senhor Org poderia presenciar, aquela certamente fora a mais marcante e desumana, o corpo da jovem parecia ressecado e havia várias cicatrizes, os olhos estavam brancos como o céu mais nublado e sem vida, lágrimas de sangue escorria de seus olhos como se a jovem chorasse sangue em seu leito, o fio vermelho escorria para a pele já se decompondo como um laço em fita sobre a morte, a boca estava aberta e perderá uma parte de seu maxilar, sem mais nenhum dente. Org tinha os olhos esbugalhados ainda sem crer no que via.

 -Apesar da pele está decomposta, descobrimos a identidade da jovem, se chama Sukaina rin, trabalhava em um café na esquina, estava terminando o trabalho quando aconteceu.- Lahar dizia olhando o mais velho em sua frente.- tinha 21 anos.- Org fechou os olhos sentindo o pesar de uma vida tão jovem ter sido levada, tão brutalmente.- não tem nenhuma testemunha, ninguém ouviu ou viu alguma coisa, fora encontrada por uns guardas durante a manhã, e aparentemente fora morta pela madrugada.

-O que ela fazia nesse beco?- Org olhava o beco sem saída.- por acaso ela foi puxada? 

 - Não a indícios de que fora arrastada ou até mesmo forçada.- Org parecia pensar no que poderia acontecer aquela jovem garota, o que levaria alguém a fazer tal brutalidade? 

- Não deixei ninguém saber disso.- Org falava atentamente a Lahar, enquanto Doranbolt uniu as sobrancelhas obviamente não concordando. – não Deixe ninguém ver o corpo, diga que foi um ataque de animal e desfigurou seu corpo.- Lahar apenas assentiu seguindo as ordens de seu superior, quando Org sairá do beco, vira um velho senhor tentar passar pelos guardas.

-ONDE ESTÁ MINHA FILHA ? SUKAINA?- Org apertara os punhos saindo dali enquanto o homem ainda se debatia, Lahar terminará de falar com os outros guardas enquanto Doranbolt avaliava o corpo da jovem, ou pelo menos o que restará dele.

-Não deveria dizer a verdade ao povo?- Lahar uniu as sobrancelhas para o companheiro.- afinal se souberem que tem um ... – olhou novamente para a jovem não encontrando a palavra certa.- assassino, eles não se preveniriam ?

-Se eles soubessem da verdade, causaria pânico Doranbolt, até o Conselho cuidar disso, a população tem que ficar as cegas.-Doranbolt abaixou a cabeça contrariado, ainda não concordava com as escolhas do Conselho, mas o que um simples guarda poderia fazer? Doranbolt devia fazer como seu companheiro e seguir as ordens sem questionamento, mas algo dentro dele o impediu, ele sentia um peso nas costas enquanto olhava o corpo em decomposição da jovem, que já foram um dia jovem e bonita, sua consciência o lembraria para  para sempre, que havia simplesmente deixado a morte dela a cegas para apenas acobertar as falhas do conselho, ele sabia que no fundo o Conselho estava apenas com medo de perder sua posição de bons moços, tinham medo da população os culparem, o que deixava Doranbolt extremamente contrariado era o que poderia ter causo uma morte tão horrível e desonrosa?- claramente, isso é magia negra!- Como se Lahar lesse os pensamentos de Doranbolt ele respondeu a pergunta que atormentava mentalmente o amigo.

-Magia negra?- Doranbolt soltou um riso de escárnio, não passando despercebido pelo outro.- isso não são apenas historias?- Doranbolt era completamente descrente, mesmo que um corpo com uma morte não humana a sua frente, ele ainda se recusava a acreditar.

-Deveria crer nas histórias meu amigo, elas geralmente são verdadeiras!- Lahar se virou saindo deixando o amigo com o corpo sem vida da jovem.

**

-Alguma ideia de quem possa ter feito isso com você?- Lucy já havia voltado a seu tanque, precisava de água, seu corpo e magia havia sofrido bastante dano, e só a água poderia recompô-la, Natsu estava ao seu lado apoiando o braço no tanque de modo despreocupado.

-Não, apenas senti sua magia negra, extremamente forte.- Natsu uniu as sobrancelhas enquanto sua mente vagava na intenção de encontrar algo que fizesse sentido.

-Por que ele fez apenas fez isso agora? Por que não tentou rastreá-la antes? -A sereia deu de ombros sem realmente saber. Depois de um tempo Natsu pareceu pensar em algo e arregalou os olhos.- Seria seu colar? Foi apenas quando você o usou.

-Provavelmente, eu estava em um lugar levado pelas trevas, ele deve ter me visto assim como os jovens apaixonados.-Natsu assentiu compreendendo.- devemos chegar logo na constelação de Áries, eu devo abrir o portal abaixo dela.- Natsu endireitara a posição, esse assunto realmente o interessava.

-Acho que essa... coisa possa aparecer de novo?- Lucy ergueu uma sobrancelha se questionando mentalmente sobre a frase do rosado, se aproximou da beirada aonde o mesmo se encontrava.

-Esta com medo “capitão “?- Natsu revirou os olhos para o comentário da loira, e principalmente como sua boca pingava sarcasmo ao pronunciar capitão.- acho que lhe avisei dos riscos, assim que embarcou nessa aventura suicida.

-Não estou com medo.- ele disse convincente sem fugir dos olhos da sereia.- estou preocupado com meus amigos.

-Por que prosseguiste com essa missão?- ela o olhou sem compreender.- apenas para uma aventura atrás de um tesouro nunca encontrado? 

- Para limpar o nome do Fairy tail!- Lucy piscou os olhos um pouco surpresa, ela não esperava por essa resposta.- pelos meus amigos e gerações do Fairy tail, que foram humilhados e rebaixados.- Natsu a olhou com uma sobrancelha em pé.- ouvi dizer que sereias são unidas, não compreende ? 

-Somos unidas, mas somos mais egoísta!- Lucy falou não sentindo orgulho de suas palavras, a raça que ela odiava estava se saindo menos repugnante que a dela.

-Bom, então você não está seguindo a lei das sereias.- Lucy o olhou sem compreender onde Natsu queria chegar com tais palavras.- A única coisa que você não se demonstrou e ser egoísta.- ela piscou os olhos enquanto Natsu olhava para o mar inexpressivo.- é tão altruísta que eu chego a inveje-la.- Ele saiu deixando a sereia refletindo sobre suas palavras.

 

**

 

Os cabelos de Mira se esvoaçavam enquanto a jovem olhava para o mar, perdida na imensidão de seus pensamentos, de fato não conseguia negar e nem remover o sentimento de incômodo que sentia no peito, colocou o pulso sobre o peito tentando acalmar essa sensação que a estava esmagando aos poucos, ela certamente odiava essa sensação, que na maioria das vezes estava certa, ah mais ela desejava que fosse apenas um desconforto exagerado, e não passasse disso. Uma grande sombra surgiu ao seu lado, e com ela, se encontrava Laxus, o loiro olhava para o mar enquanto sentia os olhos azuis avaliadores em si.

-O que está acontecendo Mira?-  a albina bufou, sabia que não conseguia esconder nada do loiro, nem seus irmãos eram assim, afinal Laxus notava quando a albina estava estranha e insistia até que a mesma revelasse o que tanto a incomodava.

-Sinto uma sensação ruim no peito Laxus.- ela se virou de frente para ele, que permanecia da mesma maneira.- sinto que algo de ruim vai acontecer.- ele sorriu de canto.

-Estamos caminhando praticamente para um local onde ninguém voltou vivo, então acho que é normal.- ela negou com a cabeça.

-Sinto... Que algo vai acontecer com Você!- Laxus se virou para a albina notando a expressão triste que Mira raramente exibia.

-Nada vai acontecer, eu prometo!- ele piscou para ela, ele era confiante nas palavras, e ela sabia que ele sempre cumpria com suas palavras, mas por que o desconforto não ia embora? 

 

** 

 

O homem sentado em seu Trono, alisava sua barba extremamente longa, seus olhos vagavam pelo interior de seu navio, olhava cada canto, enquanto podia sentir as sombras ao redor, sorria com gosto, olhou para a jovem de cabelos longos que se aproximava.

-Mestre, temos novidades que interessam o senhor.- o mesmo sorriu de lado, já se animando com possíveis informações.- mais um completou o processo.- ele gargalhou alto, enquanto se deliciava com a sensação de seu plano está dando certo.

-O mestre ficará extremamente feliz com isso.- a jovem sorriu de lado, concordando minimamente com a cabeça.- quanto a sereia, não queremos desapontar o mestre, não e mesmo?

-Esta aqui!- o jovem de cabelos loiros, jogou uma jovem no chão, não era completamente uma jovem, invés de pernas ela tinha uma calda brilhante, tinha uma pele cor de amêndoa, brilhando feito o pecado mais límpido para um fiel se corromper, os cabelos longos iam até a cintura com enorme cachos negros, olhos cor de avelã pareciam não ter uma direção, a jovem sereia olhava cada canto, respirava com dificuldade por conta da flecha em seu peito, que sugava sua vitalidade e a impedindo de se transforma na forma humana.- Não deveríamos deixá-la se transformar? Afinal sereia não usam o poder na forma humana.- o mais velho olhou com olhos apertados para o outro que se encolheu.

- Ela ainda tem o canto, assim que tirar essa flecha, ela chamará as outras.- ele olhou para a linda mulher agonizando no chão, se levantando e indo até ela.- ou então hipnotiza-lo com o maldito canto da sereia*.- ele fincou mais a flecha fazendo a sereia gritar, enquanto uma veia preta ia aumentando ao redor da flecha.- como pode? Um ser tão magnífico vencido por uma simples planta? Chega a ser miserável!- ele disse amargo.- sabem a história da flor que mata sereias?.- ele sorriu diabolicamente, enquanto os presente negavam.- diziam que a primeira sereia teve que abrir a mão de seu amor, por conta de uma maldição por ter ido contra a sua própria natureza por amor, que seu amado, despejou seu próprio sangue em uma flor que ele havia dado a ela, ele despejou todo seu sentimento na flor, enquanto era brutalmente morto, dizem que os sentimentos eram tão forte que ele passou para a flor, ou seja, uma flor do amor, com magia negra e claro, ela e como veneno para elas, tiram seu poder, e vai as matando aos poucos, afinal, do que você foi feito, você será morto, sobre o amor elas existiram e sobre ele, elas morreram.- ele sorriu chutando a sereia com força.- tirem ela daqui, e após terminar, se livre disso, o mestre não gosta desse ser asqueroso.- os homens  assentiram enquanto retiravam o corpo da jovem.- Ultear?- a jovem se virou para seu mestre.- sinto que estamos alcançando, aos poucos.

 

**

 

 Á tripulação do Fairy tail se encontrava abaixo da constelação de Áries, se fosse analisar bem, poderia ver claramente a formação do Carneiro sobre as estrelas na noite escura e calma, o mar não estava rebelde, e fazia sua dança lenta abaixo do barco, Lucy já havia saído do seu tanque de conforto para se preparar para a possível luta que ocorreria, sentia as mãos suarem em animação, e cada sentido do seu corpo não negava.

Os marujos ali presentes pareciam nervosos, mas bastante ansiosos, não conseguindo se aquietar no navio, todos estavam agitados e Natsu reparara nisso, e decidirá fazer como sempre, soltar algumas palavras de inspiração antes de uma “ aventura”.

-Meus amigos!- todos guiaram seus olhos até Natsu ao lado do Leme, ele tinha uma sorriso confiante no rosto e não demonstrava nem um pouco estar abalado.- iremos começar a nossa jornada, sei que muitos estão assustados com prováveis adversários que enfrentarmos, mas eu digo para não temerem, pois seus companheiros estão ao seu lado, não iremos desistir daqueles que sofreram humilhação, pelos nossos amigos que sofreram humilhação, que foram esnobados, por eles iremos resgatar a honra do Fairy Tail.- todos marujos gritavam animados, como se qualquer vestígios de insegurança e medo , pudessem ser afastados.- nós não tememos nada, por que somos a Fairy Tail, e junto vamos trazer a honra que a Fairy Tail merece.- Lucy apertava os olhos sem compreender, ao ver dela, aquele discurso nada mais era que simples palavras de encorajamento falso, por que aquilo seria incentivo suficiente?  Natsu levantou o dedo indicador para cima, fazendo com que todos imitassem seu gesto, Lucy não compreendeu o que estava acontecendo, observava que todos sem exceção de ninguém fazia o gesto.

-Mesmo se eu não puder vê-los... Mesmo se estivermos distantes... Eu sempre estarei cuidando de vocês.- Lucy virou para o lado, levantando as sobrancelhas para Makarov que estava por cima de algum barril para que ficasse na altura dela.- e um lema da Fairy Tail, não importa onde estivermos, não estaremos sozinhos, nossos amigos estará conosco.- Makarov sorriu enquanto a loira não compreendia.- é por isso que lutamos Lucy, para proteger nossos amigos e dar justiça aqueles que não obtiveram ela, esse é o lema do Fairy Tail, não desistir enquanto mantiver seus companheiros em seu coração.

 

- E no fim valera a pena? Mesmo se perderem alguém?- Makarov olhava as estrelas enquanto a loira ao seu lado parecia pensativa, ela definitivamente não compreendia os humanos, necessariamente Fairy tail e seus discursos como se nada pudesse vence-los. Guiou os olhos até o rosado que sorria animadamente enquanto fazia piadinha com outros ao seu redor, Natsu seria a definição de bipolar, o mesmo ainda ficava em cima do muro em relação a ela, ela também não negava que tinha receios quanto a ele, afinal ele a tirou da água brutalmente, havia sentido tanto ódio dele que sentia podia mata-lo lento e dolorosamente, na verdade se perguntava o por que de ainda não ter feito isso, mas sabia que no fim ela também precisava dele e de seu navio. Mesmo Natsu começando a aceitar a ideia de Lucy não ser uma ameaça, ela ainda desconfiava dele, sua mente era traiçoeira e a fazia a chegar a ignorar certos avisos que seu corpo emitia, talvez Lucy no fundo quisesse acreditar que Natsu fosse uma pessoa de bem, ela preferia ignorar seus avisos de que ele tinha algo ruim, afinal havia tantas coisas ruins no mundo, que ela não poderia ignorar sua parte boa, o mesmo parecia se esforçar que ela sempre estivesse a vista, Natsu era confuso, com seu coração bom, mas atitudes grosseiras, ela sabia que ele tinha um coração bom, via em seus olhos a preocupação que sentia com seus companheiros.

 

- Não iremos permitir perder alguém!- Lucy piscou os olhos voltando a atenção para o senhor ao seu lado.- sempre a algo bom nas coisas, para se ter o lado ruim é necessário que exista o bom, sempre devemos tirar proveito do bom, vamos permanecer juntos, para que esse elo não seja rompido, iremos nos manter marujos da Fairy Tail.- Lucy sorriu com o sorriso contagiante do pequeno senhor, sentia algo que a aquecia perto de Makarov, ele tinha uma figura paterna que parecia acalmar a todos.

  Lucy olhou para o céu novamente, e subiu ao lado de Natsu, o mesmo a olhou como se esperando uma confirmação, a loira assentiu se posicionando enquanto fechava os olhos, mantinha a respiração regularizada, era a sua primeira vez abrindo um portal, era necessário uma enorme quantidade de poder e concentração, por nunca fazer algo do tipo, sentia seu corpo arrepiar enquanto segurava firmemente a chave de Aries, a corrente elétrica passava por todo o seu corpo com as sensações que a chave proporcionava, como se ligasse algo que estava adormecendo em Lucy, sentia seu poder passando pelo seu corpo, se sentia forte e segura quando levantou a mão para o alto segurando firmemente a chave, abriu os olhos notando o circulo mágico abaixo de seus pés, o navio balançava conforme o mar se mexia meio revolto, enquanto os marujos olhavam assustados.

Natsu tinha seus olhos focados na garota ao seu lado, observara o círculo mágico dourado em seus olhos, e em como a loira exalava poder, ele não sabia bem o por que, mas sua atenção estava toda destinada a sereia, e ele não sabia o por que, talvez por que ela o intrigasse, com seu altruísmo que a sereias são exatamente conhecida por não possuir. Ele sabia como as sereias eram, já havia visto e sentido em carne e osso, havia marcas em seu corpo apenas para confirmar e lembra-lo do monstro que uma sereia pode ser, mas por que ela era diferente? Além de sua aparência angelical ela possuía um coração bom. Os pensamentos do rosado foram interrompidos pelo estrondo que se fora ouvido, o mar um pouco a frente do barco, parecia estar se abrindo, alguns gritaram se desesperando que caíssem no buraco, mas foram silenciados pela doce voz da sereia.

- Eu tenho o poder das luz e das estrelas, e agora eu as invoco!- alguns tinham rugas em sua testa, outros não sabiam disfarçar a surpresa e medo que estampava sua face.- Portão do carneiro, abra-te. Áries!- após Lucy terminar sua frase a chave de Aries brilhou como o mais límpido ouro, e onde o mar ia se abrindo, foi sendo levantado um grande portal  dourado que após aparecer por inteiro, o mar novamente voltará ao normal.- o portal tinha uma energia extremamente pesada, Natsu sentia em seus ossos a energia, sentia em como seu corpo vibrava, sabia que uma parte de si estava extremamente atraído por aquilo.

A portal foi se abrindo exibindo um não tão belo lugar, enquanto o navio se aproximava para entrar, os marujos notavam vultos negros com sorriso diabólico do outro lado, quando o portal se abriu completamente e o navio terminou sua passagem, o portal foi fechado logo atrás fazendo certo estrondo e chamando a atenção dos demais, que ao olhar para trás, não se via mais nada além, do mar escuro junto do local, que era extremamente quente, o mar era escuro, a iluminação do local era vermelhada com uma lua de sangue, não os permitindo saber, se ao menos ali tinha dia ou noite, era um deserto com árvores negras, com vários vultos ou espírito passando por lá, que faziam questão de notar e mexer com os marujos assustados, mas demonstravam incômodo ao notar a sereia.

Natsu tinha os olhos fechados tentando se concentrar, infelizmente aquele local era convidativo a ele, o calor insuportável era conforto para ele, a energia negra assim como os monstros que por ali estavam, não eram assustadores para si, fechou os punhos se concentrando em seus amigos e ignorando cada arrepio em seu corpo.

-Ora ora, o que temos aqui?- todos olhavam ao redor a procura de quem era a voz sedutora e ameaçadora.- faz tempos que não recebo convidados.- Lucy se mantinha quieta, apenas ouvindo.- devo lhes dar as boa vindas!- uma areia negra fora subindo pelo navio, passando entre as pernas, assustando as pessoas, a areia fora juntando e formando  solados com espadas afiadas, todos moldados pela sua areia negra, antes que Lucy notara, um deles lançou uma pequena adaga em direção a mesma que fora jogada no chão por Natsu, Lucy piscou os olhos surpresa.

-A LUTA MARUJOS!- ele gritou fazendo todos tirarem suas armas e lutarem com os soldados de areia.- quer que eu lhe carregue sereia? Me parece assustada.- ele deu sorriso de lado saindo de cima da mesma que revirava os olhos fazendo um bico.

- Não deixem que essa areia cortem vocês!- Lucy falou esperando que todos ouvissem, mesmo que fosse difícil, ninguém poderia se ferir, surgindo do chão um soldado de areia atrás de Lucy e antes que ele á atacasse, ela se defendeu trajando sua roupa do Espírito câncer, Natsu atacou com suas espadas e os dois lutavam com os que ali apareciam.

Erza chutara com força um soldado e logo depois ficando a espada em seu corpo e o mesmo se desmanchou, mas não se teve sucesso, pois eles se regeneravam, era apenas uma porcaria feita de areia, Erza continuou a desviar e atacar com sua destreza que possuía com espadas, mas sentiu um leve arrepio na espinha, ao notar a névoa que surgirá em volta de si, olhou ao redor, mas não via e nem ao menos escutava seus amigos, fora cercada por soldados negros.

-Tu és fraca, Erza  Scarlet!- as vozes falaram em uníssono, Erza a sentia o coração bater forte.- você falhou em defende-los.- Erza arregalou os olhos ao notar seus amigos caídos e mortos, seus olhos arderam assim como seu coração, arregalou os olhos ao notar Jellal sendo segurado pelo cabelo azul, enquanto sentava no chão, totalmente machucado, e antes que a ruiva fosse até ele, aquele que o segurava pelos cabelos cortará seu pescoço, arrancando um grito alto e agudo da jovem, que cairá no chão, sentia seu corpo tremer, aquilo era... medo? Apertou os olhos enquanto via em sua mente, seus amigos morrendo sobe seus olhos, abriu os olhos vendo uma espada vindo em sua direção, mas que fora impedida por Jellal, a ruiva olhava para os lados notando todos lutando, a névoa havia sumido.

-Erza ?- a ruiva olhou para os olhos verdes do azulado que agachou a sua frente, segurando delicadamente o rosto da jovem e só assim ela teve certeza que ele era real.- Você esta bem?- a ruiva assentiu ainda tentando processar o que havia ocorrido.- Vamos Erza! Não podemos ficar parados.- ele sorriu a encorajando e segurou firme sua mão.- eu lhe protegerei!- ele piscou para a mesma que fora se acalmando com o toque do azulado, e voltaram a sua luta juntos.

Mira lutava junto de seus irmãos e Laxus, não estava sendo piedosa, afinal aquele lugar não era piedoso, sua espada era sua companheira e a comprovação da satisfação que a albina sentia ao matar aquelas coisas, ou pelo menos achava, eles apenas reapareciam  a deixando cansada, quase fora pega, mas Laxus a protegeu impedindo o ataque, Mira cairá no chão enquanto Laxus estava de joelhos, e tão rápido quanto um raio uma lança veio em direção ao loiro, Mira arregalou os olhos.

-LAXUS!- e se ouvirá o barulho da lança rasgando algo e sangue caindo no chão.

Fim!

“Não teme a morte quem conhece a escuridão.” 
-Augusto Branco-
 


Notas Finais


FIIIMMM PESSOAL!
Finalmente eles entraram no portal hehe, parece que alguém andou sofrendo.
Gente eu não consigo lembrar os nomes do povo do conselho, nem consegui achar na internet, caso alguma alma caridosa queira me falar, eu agradecerei.
Será que Ultear e do mal?
* Curiosidade, o significado do nome da fanfiction e o Canto da sereia.
A frase que foi dita pelo Makarov e o gesto, realmente acontece em fairy tail.
Peço desculpas caso o capitulo, não tenha ficado muito bom.
Mais uma vez, desculpa pela demora, espero que tenham gostado.
Arigatou e Beijocas!
I.C.S


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