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História Learning about love - She is mine


Escrita por: sweetcabello

Notas do Autor


Sorry pela demora, coisa da universidade, semana santa... Espero que goste. Um capítulo grande para compensar!

Capítulo 13 - She is mine


Talvez eu estivesse sonhando, talvez eu tivesse louca. Ela partiu como se nada tivesse acontecido me deixando apenas com seu gosto. Depois de muito relutar em fazer meu cérebro funcionar, consigo recobrar a consciência e ir caminhando a escola. Chego à escola e tento encontrá-la por todo canto não sei se quero xingá-la ou pedir explicação ou outro beijo. Outro beijo você está louca Karla?

Procuro por todo o canto, mas não acho. As meninas brigam comigo por eu não está ouvindo o que elas dizem, por eu estar com o pensamento longe eu tento argumentar, mas me atrapalho como sempre. Quando digo as meninas me refiro a Sandra e a Allyson, pois Marielle ainda fugia de mim, ela estava mais próxima do Troy desde a festa. Resolvi esquecer a garota dos olhos de cigana e me focar na minha melhor amiga, não podia mais permitir que ela continuasse com aquela raiva besta.

[10:21 a.m.] M. você não vai fugir de mim. Hoje a noite vamos conversar... – mandei uma mensagem pra Marielle. Ela não respondeu e por garantia avisei a Sandra que iria lá para conversar. Passei o resto do dia pensando na Lauren, não queria pensar nela mais quando percebia a frase “você é totalmente chupável” me vinha à cabeça ou a forma como ela me puxou e me tomou como se meus lábios fossem propriedade dela.

Em casa eu jantei e fui a casa das Guzmans. Depois de cumprimentar seus pais fui ao quarto delas.

- Boa Noite. – disse enquanto entrava.

- Kakiiiiiiiiiii. – Sandra foi muito receptiva, enquanto Marielle continuou mexendo no celular.

- Você vai fugir de mim até quando? – fui logo direta.

- Eu não estou fugindo de você... Só não tenho tempo a perder com crianças. – ela foi rude e não me olhou, continuou no celular.

- O que eu fiz? – questionei.

- “Você não é minha mãe” não te lembra nada não. – eu a olhei confusa, realmente não sabia do que ela falava.

- Olha pra mim... Eu realmente não sei do que está falando. – ela bruscamente se virou e começou a me encarar e depois começou a rir sem parar, eu apenas fiquei vermelha.

- Você não lembra nada da festa? – me questionou.

- Algumas coisas. – respondi e fiquei vermelha novamente. – Queria saber porque você me deixou sozinha...

- Eu te deixei... – Marielle gargalhou sarcasticamente. – Você estava bêbada e me deixou falando sozinha, gritou comigo. – eu realmente fiquei sem ação. Lembrava-me de poucas coisas da festa. Pedi desculpas pelo que fiz e expliquei que recordava poucas coisas, quando ela percebeu que estava sendo sincera me perdoou e disse que não aguentava mais ficar longe de mim e eu pedi, melhor implorei que ela nunca me deixasse beber de novo e que mesmo que fizesse escândalo me levasse nem que fosse pelos cabelos pra casa.

- Como você chegou a sua casa? – Sandra largou o computador e fez essa pergunta olhando em meus olhos, percebi que ela queria a muito tempo perguntar aquilo. Eu não podia mentir, elas me conheciam melhor que eu.

- Lauren me deu uma carona. – admiti derrotada sem olhar pra elas.

- O-O quê? – Marielle se engasgou. Expliquei que não estava em condições de chegar em casa e ela me ofereceu uma carona, menti um pouco, quer dizer recontei outra história e tentei ao máximo não gaguejar. Elas não engoliram muito mais aceitaram aquilo, eu sabia que era por pouco tempo até voltarem a me questionar.

 

(...)

 

Tudo parecia se encaixar nos eixos. Fiz as pazes com minha melhor amiga, conseguia fugir do Wesley. Desde a festa fazia duas semanas que não o via e se pudesse passaria a eternidade sem olhar aquele miserável. Lauren continuou sendo Lauren mandando suas amiguinhas fazerem o trabalho sujo por ela e infernizar minha vida. Desde que ela me beijou as brincadeiras pioraram, eu sempre era derrubada no corredor, meus trabalhos eram roubados, cadernos com folhas rasgadas e sempre que podia ela fazia questão que eu a visse beijando o Keaton, aquilo partia meu coração, eu não entendia porque ficava naquele estado mais sempre ficava arrasada quando via a boca dela perdida na dele. E o Keaton continuava me mandando mensagens.

Acordei com o gosto dela novamente, desde que Lauren tinha me beijado eu sonhava com seus olhos me vigiando e acordava com o gosto excêntrico da boca dela, um gosto único e limitado. Fiz minha higiene e desci para tomar café.

- Bom dia Mama. Posso faltar a escola hoje? – sempre fazia essa pergunta.

- Hoje vou passar o dia na casa da amiguinha da Sofi. – respondeu ignorando minha pergunta e colocando meu café.

- E o papa? – perguntei de boca cheia.

- Tem boliche com os amigos do trabalho. – ela me deu um beijo na testa e subiu as escadas para acordar minha irmã. Fui esperar o ônibus com as Guzmans.

- Hey Mila. Sexta-feira. Que tal karaokê! – Sandra me perguntou. Amávamos cantar músicas da One Direction e sempre que podíamos fazíamos uma competição. Eu realmente precisava colocar minha vida nos eixos e precisava daquela normalidade que tinha com minhas amigas. Passamos o caminho todo combinando os detalhes.

O dia se passou normalmente, assim que cheguei Lucy e Vero começaram a rir das minhas roupas, no intervalo eu vi Lauren se pegando com um garoto do ultimo ano que se não me enganava jogava basquete.

Na saída estava conversando com a Ally.

- Vamos Ally. Temos karaokê e pizza. – fiz cara de pidona, estava querendo que ela participasse de nossa competição.

- Não sei Mila, tenho que ajudar a separar as roupas que doaremos a igreja. – ela sempre estava envolvida em algum projeto da igreja.

- Vamos Allycat... Amanhã você pode fazer isso. – ela ia responder, mas alguém a interrompeu.

- Posso falar com a Camila. – eu conhecia aquela voz e era a ultima voz que queria ouvir. Meu coração começou a bater descompassadamente.

- Claro, até mais Mila... Te mando uma mensagem respondendo. – Ally saiu enquanto meus olhos imploravam pra ela ficar.

- Quanto tempo você achou que fugiria de mim Cabello. – Wesley questionou. Virei para encará-lo. Estava usando uma regada azul escuro e um boné vermelho.

- Por... Me... O que... – eu não conseguia dizer nenhuma palavra coerente.

- Precisamos conversar. - ele puxou meu braço para mais perto de seu corpo. Seu toque me fez estremecer, as lágrimas já estavam prontas para saírem.

- Você pode tentar ser um pouco mais normal. – ele sussurrava, olhou para os lados para ver se alguém via meu estado de pânico, mas todos estavam perdidos em seus mundos.

- Eu. Vou. Gritar. – consegui dizer uma frase, ela saiu falha, mas ele entendeu e largou meu braço, passou a mão no queixo preocupado.

- Você não vai fugir de conversar comigo. – ele me encarou, as lágrimas começaram a cair silenciosamente, o pânico estava estampado em meu rosto.

- A deixe em paz Stromberg. – eu conhecia aquela voz. – Ou eu te juro que vou até o inferno pra acabar com você. – Lauren ameaçou, seus olhos estavam num verde escuro e sua cara ameaçadora. Wesley pensou em responder, mas olhou pros lados e viu que as pessoas já começavam a olhar aquela cena. Camila a estranha, junto com Wesley e a abelha rainha Jauregui. Ele saiu com uma cara nada feliz, enquanto eu tentava enxugar as lagrimas e tentava me acalmar internamente.

- Você está bem? – ela me perguntou, seu olhar estava mais calmo e o verde estava mais claro.

- ME DEIXE EM PAZ JAUREGUI. – gritei e sai correndo, apenas querendo fugir daquele lugar, sem me importar quem as pessoas me olhavam por eu ter desafiado uma abelha.

Eu só pensava na mão do Wesley tocando em meu braço, eu estava soluçando e correndo sem parar, quando trombei com uma pessoa.

- Tinha que ser você. – Veronica me repreendeu. – Camila A estranha!

Levantei-me do chão e sussurrei um pedido de desculpas, mas quando estava indo embora ela segura meu braço.

- Espera bobinha, deixa eu te analisar... Quero saber o que você tanto tem para deixar as pessoas loucas. – não estava entendendo nada o que ela falava.

- O Keaton até entendo, ele gosta de tirar a virgindade das garotas e com certeza você é virgem. – ela disse enquanto me analisava por completo. – Mas de algum jeito você mexeu com a Lauren, ela está muito estranha desde a festa do Drew e meu sexto sentido de amiga diz que você é o problema.

Minha cabeça girava e as palavras dela não faziam sentido nenhum. Veronica se aproximou de mim e sussurrou:

- Duvido que seu beijo seja doce. – eu dei um passo para trás. Estava preparando para fugir e dessa vez minhas pernas não me abandonaria, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa ela me beija, segurando meus braços para que eu não possa fugir. Fecho minha boca para não permitir o beijo, mas ela pressiona sua língua para abrir passagem, quando alguém a puxa de uma vez.

- Hey você... – ela começou a protesta, mas quando viu aqueles olhos a encarando furiosamente toda sua força acabou. Ela não tinha esse poder só sobre mim.

- Que porra você está fazendo Iglesias? – Lauren gritou. Veronica tentava formular uma resposta rápida eu via o medo que ela tinha no rosto.

- Só estou querendo saber o gosto dessa vadiazinha. – minhas lagrimas começaram a cair, aquele dia não podia ficar pior. Lauren faz o inesperado, esbofeteou a cara de sua amiga e gritou:

- NUNCA MAIS A CHAME ASSIM. A ÚNICA VADIA AQUI É VOCÊ! – Veronica coloca a mão no rosto e seus olhos se encherem de lágrimas, ela assim como eu não estava acreditando no que Lauren fez. O eco do tapa continua fazendo um zumbido em meu ouvidos. Lauren se aproxima da Veronica e aponta o dedo na cara dela.

- Só vou repetir uma vez. – ela falou pausadamente. – Camila é MINHA e ninguém mexe com ela, está me ouvindo. – eu não estava acreditando no que estava ouvindo. Veronica concordou com a cabeça.

- Sai daqui! – Jauregui ordenou e em um piscar de olhos Veronica estava longe. Eu não conseguia raciocinar, meu cérebro sempre travava em momentos críticos. Olhei pra garota dos olhos de cigana e a raiva passou para preocupação, abri minha boca para falar, mas ela me puxou em um abraço forte e eu sinto todas as minhas preocupações sumirem. Meu choro cessa. Eu inalo seu cheiro e me aconchego em seu obro querendo permanecer ali para sempre, ela me aperta como se tivesse medo de me soltar e eu fosse fugir, mas eu não queria fugir.

Lauren me solta e volta a me analisar, acho que ela procurava medo ou raiva no meu rosto.

- Vou te levar para casa. – ela cortou o silêncio, pensei em protesta, então ela pega minha mão e entrelaça nossos dedos e me guia até o carro e só solta quando abre a porta, o fim daquele contato me deixa apavorada por alguns segundos.

Ela dirige em silêncio e eu estou presa em meus pensamentos. Aquilo parece tão confuso, primeiro o Wesley, depois a Lauren, depois Veronica e agora Lauren de novo. Por que ela tinha que mexer tanto comigo.

Ela permaneceu o caminho todo com o rosto inalterável olhando para o trânsito. Eu queria fazer inúmeras perguntas, mas primeiro precisava entender o que estava acontecendo. Chegamos a minha casa, ela desliga o carro e pergunta.

- Seus pais tão em casa?

- Não. – respondo tentando entender aquela pergunta.

- Você vai ficar bem sozinha? – ela voltou a ser a Lauren Jauregui de sempre, aquele jogo ia me fazer parar no hospício.

- Sim. – respondi secamente. Ela desceu do carro, abriu minha porta e me conduziu até minha casa segurando minha mão e eu fiquei feliz, já estava com saudades do seu toque quente.

- Tchau Camila. – disse e quando ela se virou pra ir embora eu disse rapidamente:

- Você não pode fugir de mim de novo, nós precisamos conversar e você sabe disso. – as palavras saíram mais rápido que meu cérebro pudesse processar o que eu estava dizendo. Abri a porta de casa e fiz sinal para ela entrar.


Notas Finais


Espero que gostem... Divulguem e me digam o que estão achando...


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