1. Spirit Fanfics >
  2. Learning to Live (Clexa) >
  3. Dia na piscina

História Learning to Live (Clexa) - Dia na piscina


Escrita por: ClarkeLexazinha

Notas do Autor


Olá, pessoal. Bem, eu só queria explicar que eu não estou conseguindo postar os capítulos com uma certa frequência. Isso acontece porque eu acordo cedo a semana toda e o resto do dia fico muito cansada, então acabo com pouca inspiração, mas espero que entendam e saiba que vou fazer melhor para estar sempre postando. Talvez eu poste uma vez por semana ou mais <3

Capítulo 9 - Dia na piscina


Fanfic / Fanfiction Learning to Live (Clexa) - Dia na piscina

Todas estavam na área da piscina, exceto por Lexa, e isso fez Clarke começar a suspeitar sobre o que a morena poderia estar fazendo na sua casa sozinha. Mas logo seus pensamentos evaporaram de sua cabeça quando ela viu Lexa sair da casa, usando apenas biquíni preto e um short, também, preto. Clarke notou que a morena até que tinha um belo corpo, mas tentou não dar atenção para isso e voltou a ler o livro em suas mãos, porém, seus olhos a traíam e voltavam a olhar para a morena que se sentou ao lado de Josephine.

– É uma bela vista, não é? – Sussurrou Octavia em seu ouvido, a loira deu um pulo de sua cadeira por conta do grande susto que havia tomado. Ela respirou fundo para se acalmar e, enfim, olhou para sua amiga que estava mais próxima do que o necessário e mantinha um estranho sorriso em seu rosto.

– Do que você está falando, Octavia Blake? – Perguntou Clarke que observou os claros e felizes olhos da outra garota.

– Da Lexa oras, do que mais seria? Eu nunca diria para você olhar para a RaeRae porque ela é minha amada. Nem para a Anna e a Alicia porque eu ainda acho que aquelas duas vão se casar, dá para perceber isso apenas pela forma como elas se olham, a Josephine é sua irmã, então seria estranho, a Anya não combina com você e... Você ainda vai se casar com a Lexa também. – Clarke revirou os olhos, já cansada daquele monólogo de Octavia. A loira segurou os lábios de sua amiga, assim a fazendo parar de falar.

– Quietinha. – Murmurou Clarke para que apenas a morena ouvisse. A Blake assentiu e a loira, lentamente, soltou os lábios da garota que ainda continuou perto de seu rosto.

Ambas as garotas pararam de falar quando viram Lexa se aproximar da beirada da piscina, tirar seu short preto e mostrar todo o seu corpo para as universitárias que estavam naquela piscina. Octavia, de canto de olho, olhou para Clarke e viu como seus bonitos olhos azuis estavam focados nos movimentos de Lexa. Octavia sorriu com aquela constatação e notou como a expressão curiosa dominou o rosto da loira, ela certamente queria conhecer melhor Alexandria Woods.

Quando Lexa se virou de costas para elas, foi possível para as duas amigas enxergarem uma enorme tatuagem de uma fênix vermelha com as asas abertas preenchendo, por completo, as costas de Lexa. Era uma tatuagem linda e totalmente detalhada, coisa que chamou a atenção de Clarke como nada nunca chamou em toda sua vida. Ela ficou tentada a ir ver o desenho de perto e poder tocar nele, mas se conteve, pois não queria parecer uma boba, mas ela estava completamente fascinada por aquela tatuagem no belo corpo de Lexa.

– O que foi isso? – Perguntou Raven que tirou seus óculos escuros do rosto e o pôs em seus cabelos, fazendo com que todas as outras garotas parassem o que estavam fazendo e olhassem para ela. Ela olhou na direção do som, que mais parecia um grunhido, e tentou encontrar o que havia causado aquilo.

– O que foi isso o quê? – Perguntou Anya que parecia um pouco assustada e seus olhos estavam arregalados, o que era meio estranho de se ver. Sua irmã mais nova negou com a cabeça, já sabendo o que estava acontecendo ali. – ¿Qué está pasando? – Voltou a perguntar em seu idioma natal. A espanhola não estava gostando de como estavam a olhando.

– Anya Molina, você trouxe o seu porco para essa casa? ¿El cerdo? – Perguntou Anna, que se levantou de sua cadeira e foi até sua irmã que protegia, com os braços, sua mochila.

No, hermana, no. – Respondeu a espanhola mais velha com um sorriso vacilante em seu rosto. O som foi escutado mais uma vez e Anna arqueou uma sobrancelha, enquanto olhava para sua irmã, esperando que ela dissesse a verdade. – Isso foi minha barriga, es que tengo hambre.

– Lexa, segura os braços da Anya. – Murmurou Anna. A Woods se aproximou cuidadosamente das irmãs espanholas e, sem que fosse percebida, agarrou os dois braços de Anya, os puxando para trás, deixando-a imóvel.

SUELTAME! SUELTAME. – Gritou Anya, mas Lexa continuou a segurá-la com força, já que ela estava se debatendo para poder se soltar daquele aperto. Anna pegou a mochila de sua irmã e tirou o Toicinho dali de dentro, que parecia agoniado por estar preso em algum lugar por tanto tempo. O animal grunhiu nos braços de Anna e, mesmo sem gostar muito daquele bicho, ela o fez carinho para que ele se acalmasse, chegando em seu objetivo com sucesso. – Mira, le gustas, hermanita. – Disse Anya sorrindo, orgulhosa daquela situação que estava acontecendo ali.

– De novo esse porco maldito? – Clarke perguntou retoricamente e com a voz parecendo entediada. Ela ficou olhando para as palavras em seu livro, tentando ao máximo, ignorar a presença de Lexa naquele mesmo ambiente que ela. A Griffin poderia achar aquilo super ridículo, mas ela estava achando que o lugar estava mais quente que o habitual.

¿El cerdo, hermana? ¿Trajiste el cerdo? – Anna voltou a perguntar, sem perceber que as outras garotas a observavam curiosas, pois não entendiam o que ela estava falando. – Ai, quer saber? Fique com tu cerdo e seja feliz com ele, hermana. – A espanhola mais nova entregou o animal para sua irmã e se sentou ao lado de Octavia que notou como a garota estava tensa.

– Nossa, você está muito tensa e precisando de uma massagem. Quer que eu faça uma em você? – Perguntou a pequena Blake. Alicia cruzou os braços, como se tivesse ficado brava com a fala da morena de olhos claros. Já Raven revirou os olhos com aquela cena e resolveu agir, ela se levantou de sua cadeira e caminhou até a garota. – Oi, Rae. – Saldou, com um enorme sorriso, Octavia que foi jogada dentro da piscina com toda a força pela morena por quem é apaixonada. Raven sorriu satisfeita e pôs as mãos em sua cintura.

– Raven, ela não sabe nadar. – Avisou Clarke que ainda fingia ler o livro em suas mãos, mas que agora parecia tão mais entediante quanto antes, ela fingia não se importar com o que estava acontecendo ao seu redor. – Se ela morrer, vai ser sua culpa.

Quando Raven começou a se desesperar, com medo de ter matado a outra garota, ela viu Octavia ser ajudada por Alicia a sair da piscina. A Blake quase derrubou e machucou a delicada Woods, pois jogou todo o seu peso na gatota. Octavia se soltou dela e, dramaticamente, se deitou no chão, perto da borda da piscina, e olhou para o céu azul daquele dia bastante ensoralado, fazendo com que seus olhos parecessem mais claros que o normal, ela respirava com um pouco de dificuldade, por conta do susto e por ter engolido um pouco de água da piscina, mas estava fora de qualquer perigo.

– Obrigada, Querido Zeus. – Disse Octavia enquanto ainda olhava para o céu, ela levantou seu dedo polegar para cima, como se agradecesse por ter sido salva. – Valeu por me dar essa chance depois de a RaeRae tentar me matar. – Raven girou os olhos com aquela frase ridícula e super dramática da outra universitária.

– Zeus não existe, Blake, e eu poderia te dar vários motivos para você acreditar nas minhas palavras. – murmurou Raven, fingindo não estar preocupada com a vida da garota que quase se afogou por culpa dela. Ela cruzou os braços e continuou a olhar para a garota estirada no chão molhado e quente daquela mansão.

– Eu tenho origens gregas, Rae, então é mais do que a minha obrigação acreditar nos Deuses do Olimpo. – Respondeu Octavia que ainda tentava regular sua respiração. – Valeu por essa chance, Camarada Poseidon, mas eu continuo não querendo aprender a nadar. – Raven, novamente, girou os olhos com aquela ridícula frase e voltou a se sentar em sua cadeira de antes, ignorando completamente Octavia.



(...)



– O que está lendo, Minha Pequena? – Perguntou Lexa que se sentou ao lado de Clarke. A loira a olhou de canto de olho, mas especificamente olhou para o corpo invejável dela, viu uma parte da bonita tatuagem dela, e voltou a fingir que estava atenta ao seu livro do qual ela já nem se lembrava o enredo da história.

– Estou lendo um livro, bobona, não está vendo? – Implicou Clarke, ainda sem olhar diretamente para a outra garota. Lexa apenas girou os olhos por conta da fala da loira, mas pareceu não se incomodar com aquilo, pois já estava começando a se acostumar com as grosserias sem motivos de Clarke. – Meu rosto não fica nos meus seios, Alexandria. – Disse ela quando notou que o olhar de Lexa estava parado em seus seios e isso a incomodou um pouco. Clarke corou levemente, mas mentalmente culpou o calor que o sol estava produzindo.

– É... – Lexa sentiu suas bochechas formigarem e começou a pensar em qual resposta daria. – Eu estava apenas olhando para a sua alma, que é linda, a propósito. – Disse a morena, certa de suas palavras.

Tan estúpida. – Murmurou Anya que passava por perto das duas garotas. Ela logo pulou na piscina quando notou que Lexa a fulminava com o olhar e Clarke mais parecia um tomate de tão vermelha.

Clarke olhou para Lexa e viu que a mesma a observava. A loira fingiu não se incomodar com aquilo e fechou seu livro, logo olhando apenas para a morena ao seu lado. Ela sabia que Lexa queria conversar ou simplesmente beijá-la, mas Clarke não iria dar o braço a torcer daquela forma, ela não iria dar o gostinho da vitória para sua inimiga.

– Minha Pequena... Eu queria falar sobre... Sobre nós. – Disse Lexa, um pouco envergonhada e com um sorriso trêmulo em seus lábios, pois ela estava mesmo começando a criar um certo afeto por Clarke, um afeto que nunca teve com ninguém com quem se envolveu no passado.

– Não existe um "nós", Alexandria, existe apenas um você e eu, separadas. Nada mais, nunca teremos nada porque eu não gosto de você e você me irrita profundamente. – Falou Clarke com toda a grosseria que podia usar, ela nem ao menos notou quando suas duas melhores amigas olharam para aquela situação e negaram com a cabeça em sincronia, como se reprovassem as atitudes da loira.

Clarke se levantou de sua cadeira, jogou seu livro no mesmo e caminhou, à passos pesados, para dentro da casa, já cansada de dividir o mesmo ambiente que Lexa. A morena encostou nas costas da cadeira e fechou os olhos, soltando um suspiro cansado. Ela já não estava mais sabendo o que fazer para conquistar Clarke quando ela agia como uma megera chata e irritante.



(...)



Josephine terminou de trocar algumas mensagens com Alicia, a instruindo sobre o que ela deveria fazer, ainda hoje, para tentar conquistar a espanhola por qual sempre fôra totalmente apaixonada. A Griffin mais nova desligou seu celular e deu sua total atenção para a gêmea da Woods que havia acabado de se sentar ao seu lado.

– O que aconteceu, futura cunhadinha? Você parece estar tão desanimada hoje. – Observou Josephine que notou que Lexa não estava agindo da mesma forma que agia sempre que estava por perto. Ela, mesmo sendo grosseira as vezes, sempre demonstra estar bem com a vida e com um humor bom, mas hoje não parecia estar daquele jeito.

– É só que sua irmã está mais irritante que o normal hoje e isso está me tirando do sério. – Respondeu a morena que estava observando Anna dentro da piscina com Octavia em suas costas que estava com uma expressão assustada em seu rosto, temendo morrer dentro daquele buraco cheio de água, e Anya estava espirrando água nas outras duas garotas que estavam perdendo a paciência com a espanhola mais velha, que parecia estar se divertindo bastante com aquilo.

– Quando a Clarke se sente muito... Envolvida com alguém, ela acaba se tornando mais insuportável do que já é, então isso é um bom sinal, ela está afim de você, só precisa de um empurrãozinho que eu mesma vou provocar. – Josephine abriu um sorriso em seu rosto, que Lexa julgou como estranho, e se levantou de sua cadeira. Ela entrou em sua casa, à procura de sua irmã mais velha, já Lexa tentou não se importar com o que a menina faria.

Lexa gargalhou quando Anna soltou Octavia na piscina, por já estar cansada com o peso dela, mesmo dentro da água, e a garota de olhos claros se pendurar em Anya que afundou junto com ela. Logo Toicinho se jogou na água, causando uma careta de nojo em Raven que estava pegando um pouco de sol em seu corpo.



(...)



Alicia finalmente viu Octavia e Anya saírem da piscina e deixarem Anna sozinha em um dos canto da piscina, e agradeceu mentalmente por isso. Ela passou mais uma vez os ensinamentos de Josephine em sua cabeça e assentiu para si mesma, como se estivesse compreendendo tudo, buscando o máximo de coragem para usar naquele momento. Ela entrou na água fresca e nadou até a garota que logo levantou o olhar e direcionou para sua amiga que vinha em sua direção.

– Oi, Ali. – Saldou a espanhola com um sorriso tímido em seu rosto, ainda sem saber como agir com sua amiga desde quando acordara na mesma cama que ela naquele mesmo dia.

Alicia não falou nada, apenas se aproximou de Anna e enlaçou suas pernas na cintura da garota. Ela sentiu como, de um segundo para o outro, o corpo da outra jovem ficou tenso com aquela aproximação que nunca tiveram antes. Alicia tentou não pensar muito nas consequências de seus próprios atos e passou seus braços pelo pescoço de Anna que parecia que iria desmaiar a qualquer momento, pois ela estava um pouco pálida.

– Não vai falar nada? – Sussurrou Alicia que plantou um beijo na bochecha da espanhola e apertou ainda mais seu corpo ao dela. A Woods sabia que sua amiga não iria falar nada, pois parecia muito nervosa, então Alicia passou seu nariz pela bochecha da garota, que soltou um suspiro. A morena sentiu quando Anna a apertou contra seu próprio corpo e pareceu que iria começar a se entregar naquele momento especial.

¿Ali... que me estas haciendo? – Perguntou Anna com a voz quase em um sussurro, fazendo com que um frio percorresse todo o corpo de Alicia por conta daquele sussurro em outro idioma. Mesmo sem entender exatamente o que a espanhola estava dizendo, a Woods queria ouvir novamente, pois algo nunca lhe pareceu tão gostoso de se escutar em toda a sua vida.

A morena de olhos verdes chupou levemente o pescoço de Anna e ouviu a mesma soltar um gemido tão baixo, que ela até mesmo duvidou de realmente ter escutado algo sair da boca dela. Alicia levou uma de suas mãos até a nuca da garota e, com as pontas de seus dedos, fez um carinho no local. Anna fechou seus olhos e encostou sua cabeça na borda da piscina, ela já não estava mais conseguindo resistir a menina que a estava levando ao céu naquele momento tão diferente para si. A espanhola gemeu mais uma vez quando sentiu a língua da outra morena tocar sua pele, já Alicia nem ao menos se importava com o gosto de cloro causado pela água da piscina, o gosto da pele de Anna já era gostoso o suficiente por si só. A Molina tirou o rosto de Alicia de seu pescoço e o pôs entre suas mãos, ela encontrou os olhos claros da garota e sentiu algo tão diferente dentro de sua alma, que até mesmo tremeu dos pés à cabeça. Ela respirou fundo e tocou seu nariz no nariz da garota, em um gesto puramente carinhoso, as duas jovens fecharam seus olhos ao mesmo tempo e Alicia sentiu os lábios de Anna roçarem os seus, ela sentiu um calor se formar em seu ventre e sentiu a ansiedade tomar conta de si, ela não via a hora de finalmente beijar a menina por quem sempre foi apaixonada.

Uma som chamou a atenção das duas garotas, mas Alicia tentou não dar o mínimo de atenção para aquilo, já Anna ao ouvir aquele som, foi como se seu cérebro despertasse de algum tipo de transe. Ela empurrou Alicia e sentiu sua respiração ficar completamente desregulada, como se estivesse tendo uma repentina crise de asma. A jovem olhou para Alicia que parecia triste, seus olhos estavam marejados e, com isso, sentiu seu coração apertar com aquela cena, mas ela resolveu não pensar nisso, então saiu da piscina e foi ver quem a estava ligando. A morena viu o nome de Luna no visor de seu celular e suspirou cansada, ela atendeu a ligação e caminhou para longe de Alicia que estava totalmente desolada dentro daquela água.

– Alicia? – Chamou Raven que viu como a expressão da garota parecia abalada. – Ali? – Voltou a chamar, mas, não foi respondida. A universitária olhou ao redor e percebeu que elas duas estavam sozinhas na área da piscina. – Alicia, você está bem? – A jovem a olhou e Raven notou os olhos dela avermelhados. – Vem cá.

A Woods saiu da piscina e olhou para a morena que não parecia saber o que fazer naquele momento, mas logo sentiu os braços dela a envolverem em um abraço amigável. Alicia nada falou, apenas aproveitou um pouco do calor do corpo de Raven. As duas ficaram em silêncio por um longo tempo, o que pareceu fazer bem para as duas garotas.

– Eu estou bem, Raven. Obrigada. – Agradeceu Alicia com um sorriso tímido em seu rosto. Raven a soltou e sorriu para ela, como se fossem amigas por longos anos.

– Rae, o que está acontecendo aqui? – Perguntou Octavia que parecia desconfiada. Ela havia acabado de sair de dentro da casa com Anya que carregava seu porco em cima de sua cabeça. – Por que vocês estavam se abraçando, RaeRae?

– Não começa, Blake. Você não é nada minha e não tem o direito de se meter na minha vida, já que sou uma mulher livre, empoderada e segura de si. – Disse Raven que emburrou a cara e se sentou em uma das cadeiras que ali haviam.

Alicia sorriu fraco com aquela implicância das duas garotas que pareciam se gostar de alguma forma estranha e sorriu ainda mais quando sentiu um dos braços de Anya a envolver pelos ombros. Ela encostou sua cabeça na espanhola e agradeceu por ter aquelas garotas como amigas, mas logo sentiu o focinho do Toicinho em seus cabelos e gargalhou baixo.



(...)



Clarke pôs seu copo de água na bancada e bufou assim que viu sua irmã entrar na cozinha e se aproximar dela, pois ela já tinha uma boa noção do que viria acontecer pela frente. Josephine parou na frente de sua irmã mais velha e a encarou como se a julgasse por tudo de errado que ela já venha a ter feito em toda a sua vida.

– O que quer, Josephine? – Perguntou Clarke com o seu usual tom de voz rude, coisa que fez a outra garota revirar os olhos, cansada das grosserias de Clarke.

– Eu quero que você pare de ser assim. Poxa, Clarke, a Lexa faz de tudo para te agradar. Ela dança, canta, invade nosso quintal as plenas meia noite só para chamar sua atenção, daí você simplesmente a ignora como se ela fosse um nada?

– É. – Respondeu Clarke, fazendo pouco caso daquela situação. Josephine bufou em irritação e pensou que já estava na hora de por seu plano em ação. Ela sorriu internamente com sua constatação e voltou a olhar para sua irmã que parecia não estar se importando com nada naquele momento.

– Clarke, eu vou fazer greve de fome e só volto a comer e beber quando você começar a namorar com a Lexa, não estou brincando, está me entendendo? – Disse Josephine com um sorriso vitorioso em seu rosto, Clarke a olhou ainda entediada e revirou seus olhos azul, como se aquilo fosse uma total bobagem. – E só para você saber, eu não como literalmente nada desde a festa de ontem. Se eu morrer, minha irmã, a culpa vai ser sua. – Josephine sorriu para sua irmã e saiu da cozinha como se nada tivesse acontecido.

Clarke pegou seu copo que estava na bancada e o jogou para qualquer lugar, sem se preocupar onde, mas ela acabou jogando na direção da porta em que Lexa passava naquele momento, a morena conseguiu se abaixar antes que algo ruim acontecesse com seu rosto. Ela respirou fundo tentando se acalmar do susto que havia levado e direcionou um olhar de reprovação para Clarke que fez pouco caso da situação.

– Quer me matar, Minha Pequena? – Perguntou Lexa, pondo as mãos em sua cintura, em uma tentativa de parecer intimidadora.

– Se possível. – Murmurou Clarke que olhou para qualquer lugar que não fosse a morena e sua bonita tatuagem chamativa. Mas logo a Griffin soltou um gritinho quando sentiu o corpo de Lexa se apertar contra o seu, seu corpo ficou enrijecido por conta daquele contato inesperado, ela suspirou pesadamente e pensou o motivo de todos ao seu redor insistirem tanto para que ela ficasse com aquela morena tão inconveniente em sua vida. – Alexandria, me solta agora. – Pediu a loira que estava tentando manter sua calma para não acabar surtando e fazendo algo que acabasse se arrependendo.

– Não vou te soltar, Pequena, não vou te soltar nunca mais. – Sussurrou Lexa no ouvido da outra garota que, por algum motivo, não estava tentando se soltar de seu aperto, o que causou certa surpresa em Lexa e, até mesmo, na própria Clarke, mas ela apenas culpou sua estranha falta de raciocínio naquela situação.

A Woods, então, aproveitou a aproximação de seus corpos e levou seu nariz até o pescoço de Clarke que, em resposta, encostou sua cabeça no peito de Lexa. As duas garotas ficaram coladas uma na outra, como se fosse apenas um corpo ocupando aquele espaço. A morena plantou um casto beijo na pele do pescoço de Clarke que fechou seus olhos e acabou relaxando seus ombros, Lexa sorriu com aquilo e sentiu que havia conseguido quebrar, pelo menos, uma barreira que Clarke havia imposto em seu caminho. A Woods chupou levemente o pescoço de Clarke e sentiu como se tivesse ido ao céu naquele momento.

Clarke suspirou ao sentir aquilo, mas algo em sua mente a alertou do que ela estava realmente fazendo naquela cozinha. Ela abriu seus olhos em um rompante e empurrou Lexa que havia afrouxado o aperto em seu corpo. Clarke sentiu que estava começando a ficar sem ar, ela levou suas duas mãos aos seus cabelos claros e tentou regular sua respiração de alguma forma que fosse possível. Ela mais parecia que estava em choque na percepção de Lexa.

– Clarke, você está bem? – Perguntou a morena que tentou se aproximar da garota, para assim, ter total certeza de que ela estava realmente bem. A loira pareceu se dar conta de sua presença e a olhou com um olhar mortal, que fez Lexa dar um passo para trás assustada. Ela engoliu em seco e passou uma de suas mãos em seu cabelo, em sinal de nervosismo. – Minha...

– Eu vou acabar com você, Alexandria Woods, e não estou brincado. Então, acho melhor você correr porque se eu pegar você... – Clarke nem ao menos terminou sua frase quando viu Lexa correr para fora da casa, ela, sem nem ao menos titubear, correu atrás da morena que havia se jogado dentro da piscina da mansão. A Griffin, nem se importou com isso, e se jogou na água também.

As outras garotas, que ali estavam, olharam para aquelas duas sem nem ao menos entenderem o que estava acontecendo. Elas se entreolharam e voltaram apenas para ficarem olhando para as duas que haviam acabado de emergir da água. Clarke e Lexa se olharam de uma forma diferente no ponto de vista das outras garotas, a loira já não parecia estar brava com a morena, ela mais parecia estar encantada, havia algo ali que era total e completamente diferente para elas, pois nunca viram nada parecidos nos olhares das outras jovens. Havia um espécie de fogo que elas desconheciam, algum tipo de laço incomum. As seis garotas se assustaram quando viram Clarke, por livre e espontânea vontade, se aproximar de Lexa e enlaçar suas pernas na cintura dela que começou a ficar pálida apenas com aquela repentina ação.

– Minha Pequena... – Sussurrou Lexa que não sabia ao menos o que dizer, ela havia entrado em um transe profundo quando seus olhos verdes encontraram os perfeitos azuis de Clarke. Elas duas se observaram como se não houvesse mais ninguém ali além delas, já que era assim que elas se sentiam. Lexa levou suas mãos até a cintura de Clarke e, com todo o cuidado do mundo, voltou a apertá-la contra seu próprio corpo, em resposta a Griffin acariciou a nuca de Lexa que suspirou com aquele contato que estava tão delicioso. Clarke sorriu quando notou que a morena estava tão impotente em suas mãos, então, ela aproximou seu rosto do da outra jovem e estremeceu quando sentiu seu nariz tocar o de Lexa, seus olhos logo se fecharam com o novo contato. A loira nem ao menos ponderou sobre seus próximos atos e roçou seus lábios nos de Lexa que estava a um passo de enlouquecer, ela só queria poder beijar, pelo resto da eternidade, os lábios da garota que tanto gosta.

A morena decidiu ficar imóvel, ela queria saber exatamente o que Clarke iria fazer por conta própria, ela mesma ficou completamente surpresa quando sentiu a loira lhe dar um singelo selinho, Lexa achou que nunca havia se sentido tão feliz em sua vida. Já Clarke não sabia o motivo de estar fazendo aquilo, mas ela não queria parar, pois algo nunca pareceu tão certo em toda sua vida. A loira levou uma de suas mãos para a clavícula de Lexa e ficou brincando com o local, enquanto sua outra mão continuava o gostoso carinho na nuca dela. A Woods sorriu e isso fez com que a universitária sentisse o gesto, a garota, então, deu mais um selinho nos lábios de Lexa e se separou dela apenas para poder voltar a olhar em seus olhos belamente verdes.

Clarke viu o pequeno sorriso de canto que permanecia no rosto da outra mulher e, com isso, sentiu suas bochechas esquentarem, ela sabia que estava completamente vermelha, podia até mesmo estar parecendo uma boba, coisas que Lexa achou completamente adorável, nada lhe pareceu tão belo em seu ponto de vista. A morena levou uma de suas mãos para a bochecha de Clarke e fez um carinho ali que a loira parecia ter gostado, pois não abriu sua boca para reclamar em momento nenhum. Mas logo algum celular começou a tocar e fez com que as duas olhassem na direção do som.

– Misericórdia, o que deu nos celulares para nos atrapalharem tanto hoje em? – Perguntou Alicia em voz alta. As outras garotas pareceram não entender o que ela quis dizer, apenas Anna que estava com seu rosto avermelhado.

– É o seu pai, Clarke. – Disse a espanhola mais nova que estava com o aparelho de Clarke em suas mãos. Lexa sentiu as pernas da jovem universitária se soltarem de sua cintura e logo viu a loira saindo da piscina e pegando o celular das mãos de Anna que se sentou ao lado de sua irmã e porco.

– Oi, pai? – Falou Clarke assim que atendeu seu celular e se afastou um pouco das outras que estavam em sua casa. Ela ainda estava com as bochechas avermelhadas e sua respiração ainda estava um pouco desregulada, mas ela tentou não pensar naquilo no momento.

Clarke, filha. Eu só quero avisar que tive alguns imprevistos e vou chegar depois do jantar, então você, sua irmã e amigas se alimentem e me esperem acordadas, ok? – Pediu Jake que parecia estar em algum lugar bastante movimentado, já que ele falava um pouco mais alto que o normal e Clarke podia ouvir vozes e passos de outras pessoas ao redor.

– Tudo bem, pai, vou cuidar de tudo e esperaremos acordadas pelo senhor. – A loira se despediu de seu pai e desligou a ligação. Ela suspirou e voltou a olhar para as garotas que pareciam curiosas com o que ela estava falando ao telefone. – Meu pai falou para nós jantarmos e ficarmos esperando por ele, já que ele irá chegar mais tarde do que o planejado. – Informou Clarke para as jovens. Seu olhar pousou em Lexa que havia acabado de sair da piscina, ela olhou para as bonitas pernas dela e voltou para dentro de casa, tentando ignorar tudo o que estava sentindo.



(...)



Todas as garotas já haviam tomado banho e se arrumado com roupas comuns para aproveitar o resto da noite. Todas estavam espalhadas pela enorme mansão. Anna e Anya haviam acabado de entrar na cozinha da casa, viram duas mulheres, que trabalhavam na casa, fazendo o jantar da noite e se entreolharam, sabendo que teriam de fazer algo a respeito.

Bueno, bueno. – Começou Anna que bateu palmas para chamar a atenção das duas moças que logo pararam de fazer o que tanto faziam para ver o que aquela estranha tanto queria. – Muito legal ver vocês fazendo o jantar para todas nós, mas hoje é por nossa conta. – As duas cozinheiras se entreolharam e quando uma delas ia começar a argumentar, Anya resolveu tomar afrente daquela situação.

Sal del camino, señoras, sal del camino. Vamos allá, vamos allá – Anya expulsou as duas mulheres, que saíram assustadas da cozinha, e enfim sorriu satisfeita por poder fazer e comer algo de seu país de origem, já que sentia falta daquilo. – Qual comida mexicana vamos fazer para hoje, hermanita? – Perguntou ela.

– É espanhola, hermana, nós somos da Espanha e não do México. – Anna revirou os olhos e caminhou até a dispensa da mansão para poder ver quais ingredientes ali haviam para poder usar em seu prato. ¿Qué va a ser? – Perguntou retoricamente para si mesma enquanto via a das mais variadas coisas que tinham ali.

– Vamos fazer guacamole, mi hermana. – Anna bateu com sua mão aberta em seu rosto, por conta da fala de sua irmã, que havia dito para fazerem um prato mexicano. A espanhola mais nova sentiu seu rosto doer com aquilo, mas tentou ignorar.



(...)



Octavia dormia em um dos sofás que havia na sala de estar da mansão e sentia os pés de Raven, que também dormia no mesmo sofá, tocarem seu rosto, mas não se importou com aquilo, pois estava tendo um de seus sonhos favoritos. Onde ela se casava com Raven e juntas tinham quatro filhos. Mesmo dormindo, Octavia sorriu e abraços as pernas da outra morena que não parecia ter sentido aquilo, pois continuou dormindo tranquilamente como se nada estivesse acontecendo.

Já Clarke estava deitada no outro sofá, enquanto assistia a uma série britânica qualquer onde um garoto queria matar a garota com quem se envolveu, mas acabou se apaixonando por ela. A loira desviou seus olhos da televisão quando viu Lexa descer as escadas com os cabelos um pouco umidos, indicando que havia saido do banheiro a pouco tempo atrás, e uma blusa escura de mangas compridas que deixava seu pescoço totalmente exposto. Ela tentou não pensar muito na pele aparente da jovem e tentou não se importar mais ainda quando sentiu o corpo da mesma afundar a parte do sofá ao lado de si, mostrando que agora ambas estavam deitadas juntas e no mesmo espaço.

– Minha Pequena, você está tão linda. – Murmurou a morena, que decidiu ser ousada, e passou um de seus braços pela cintura de Clarke, a puxando para mais perto de si. A loira não falou nada sobre aquela intromissão, o que fez Lexa agradecer mentalmente, pois o que ela menos queria era discutir com Clarke, ela só queria ficar em paz e poder ter bons momentos com a jovem.

Clarke fingiu ainda estar concentrada no seu programa de humor negro e tentou não dar atenção para Lexa que havia acabado de levar o nariz até seu pescoço, assim fazendo carinho. A loira sentiu um prazer incomum e indescritível com aquela nova sensação causada em seu corpo, ela fechou os olhos para poder aproveitar mais daquilo e logo sentiu sua respiração falhar quando sentiu Lexa plantar um beijo casto em sua pele branca.

– Gente, eu acho que a Josephine não está passando muito bem, ela está muito pálida e... Nossa, desculpa. – Disse Alicia envergonhada por ter atrapalhado o momento de sua irmã com a outra mulher. Alicia estava com um braço ao redor da cintura de Josephine que realmente não estava com uma boa aparência.

Clarke empurrou Lexa do sofá com tanta força, que a morena acabou batendo de cabeça no chão, o que a loira não se importou. Ela se levantou do sofá com as bochechas coradas e avaliou sua irmã, ela já sabia o motivo de ela estar daquela forma e quis estrangulá-la por estar passando por aquilo.

– Eu só estou com fome, Ali, a última coisa que eu ingeri foi cerveja na festa de ontem. – Falou Josephine com o tom de voz baixo, enquanto olhava nos olhos azuis de sua irmã mais velha. Clarke passou as mãos por seus cabelos, já cansada daquela posição em que a outra loira a estava pondo.

La comida está sobre la mesa, compañeros. – Gritou Anya da sala de jantar. Clarke bufuou e deixou as garotas para trás, indo na direção das espanholas. Alicia, por pura precaução e preocupação, ajudou Josephine a caminhar para a sala de jantar. Lexa suspirou frustrada e se levantou do chão e acordou Octavia e Raven para poderem se alimentar.

Todas as jovens se sentaram à mesa e viram que a mesa estava bem arrumada, as louças estavam bem postas de uma forma elegante, com toda certeza não haviam sido as espanholas quem fizeram isso e sim alguma das mulheres que trabalhavam na casa. Elas olharam para Anna que parecia ansiosa para fazer a apresentação do prato que fizera.

– Bom, eu queria mesmo era fazer Oreja de cerdo a la plancha, mas a Anya achou que seria algo muito ofensivo para o Toicinho, então resolvemos mudar. – Disse Anna que revirou os olhos com a lembrança da pequena discussão que tivera com sua irmã mais velha. – Esse prato que fizemos se chama "ropa vieja", é algo normal do meu país, principalmente de Madrid, que foi onde nascemos. – A espanhola mais nova sorriu com a menção de suas terras natais e, junto com sua irmã, começou a servir as outras garotas. – Tenho certeza que vocês estão gostar. Anya e eu sempre comíamos isso lá na Espanha, então aprendemos a fazer com a nossa abuelita.

– Vamos, experimentem, vamos. – Pediu Anya que se sentou em uma das cadeiras e levou uma boa quantidade de comida para sua boca, ela sorriu assim que sentiu a explosão de sabores e pôs um pouco em sua mão para dar ao seu porco, que estava ao seu lado no chão, para experimentar.

Todas as garotas experimentaram e sentiram o gosto delicioso da comida espanhola. Elas logo comeram mais, pois haviam gostado demais daquilo, exceto por Josephine, que mesmo tentada a comer o que parecia tão gostoso, estava firme com sua greve de fome.

Dios mío, por que a Josephine não está se deliciando com a minha comida? – Perguntou Anna que estava estranhando o comportamento da jovem. Clarke, ao ouvir a pergunta da espanhola, soltou seu garfo, fazendo um alto barulho ecoar pela sala de jantar.

– Você vai continuar com isso, Josephine? – Perguntou a loira que viu, com o canto dos olhos, sua irmã mais nova assentir, com medo, mas fazendo o possível para parecer firme. Clarke bufou completamente irritada e viu que não podia deixar sua irmã passar mal por não comer nada. – Ok, Josephine, eu vou namorar a Alexandria, agora come e fique em completo silêncio.

– Promete? – Murmurou Josephine que viu sua irmã assentir, mesmo morrendo de raiva. Ela sorriu de orelha a orelha, pois sabia que Clarke sempre cumpria suas promessas e começou a se deliciar com o prato espanhol em sua frente.

Lexa se esgasgou com a comida quando ouviu aquele diálogo entre as irmãs e bebeu o máximo de água que pode para não acabar morrendo com a comida entalada em sua garganta. Ela começou a tossir e parou, assim que ouviu uma voz atrás de si.

– Como é bom ver a casa cheia. – Disse Jake com um sorriso de orelha a orelha, assim como sua filha mais nova estava por poder comer. – Minhas meninas Griffins, eu trouxe o presente de vocês. – Alertou o homem que viu todas as garotas olharem em sua direção para poder saber o que era. – Venham, podem vir.

Logo, dois homens apareceram ao lado de Jake, um homem loiro com os olhos azuis como o pai das garotas, e um rapaz de cabelos castanhos compridos que usava roupas escuras que condiziam com seu estilo. Clarke olhou para aqueles dois homens e ficou totalmente sem reação, Lexa percebendo aquilo, passou uma de suas mãos nas costas de sua namorada, em uma tentativa de traquilizá-la, e beijou o rosto dela, assim ganhando a atenção da loira que tinha um olhar diferente em seu rosto.

– Tio James. – Gritou Josephine eufórica, ela correu até o homem loiro e o abraçou com toda força, ele a rodopiou no ar, fazendo com que a garota gargalhasse em seus braços. Já o rapaz de cabelos grandes apenas saldou todas ali com um aceno de mão e olhou a interação de tio e sobrinha.

– Que tipo de pai dá de presente dois homens para suas próprias filhas? – Perguntou Octavia que logo levou um tapa na sua cabeça desferido por Raven. A morena de olhos claros ficou magoada e logo voltou a encher sua boca de comida.

– Garotas, esses são Finn e meu irmão mais novo, James. – Jake os apresentou e ambos sorriram para elas.

– Que cheiro bom, posso comer também? – Perguntou James com um enorme sorriso em seu rosto. Ele olhou para todos ali e acenou para Clarke que deixou de olhar para ele, e direcionou seu olhar para suas mãos unidas em seu colo, coisa que não passou despercebida por Lexa que decidiu ficar atenta com aquela situação.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...