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História Leather Lady - Não me faça esperar!


Escrita por: mills_trevosa

Capítulo 14 - Não me faça esperar!


POV - Narrador

Andy havia acabado de sair do banho e estava dando mais uma olhada nas roupas que tinha comprado. Ela estava deslumbrada com tudo. Cada peça era mais bonita que a outra.

— Quem diria! — riu levemente — Tudo isso só para ir à Boston — lembrar daquele detalhe fez sua barriga gelar de expectativa.

Não fazia ideia de como seria aquele fim de semana, mas sentia que deveria esperar coisas grandes. Já estava se acostumando a não esperar pouco, não quando Miranda Priestly estava envolvida. Sorriu mais um pouco com a lembrança de uma das conversas que tiveram durante a semana.

Flashback on


— Como falamos no sábado, precisamos providenciar roupas. Não só para você, mas para mim também. Essa semana, como você bem sabe, minha agenda está completamente atolada, então veja um dia que seja menos tumultuado para fazermos isso — falava enquanto caminhava até sua sala.

— Certo! — analisou os horários de Priestly em sua agenda — Quinta você tem uma folga — começou — Sua última reunião acaba às 15:45. Depois disso, não tem mais nada marcado.

— Perfeito! Marque para às 16:00 então — Miranda assistiu Andy anotar algo em sua agenda no momento em que se sentou em sua cadeira — E Andrea… — chamou a atenção de sua segunda assistente — Eu tentei nos privar de qualquer exposição, mas, de acordo com Eva, tenho que recompensar as vezes que não fui e que não estava acompanhada. Então, não poderemos escapar, teremos que fazer uma cena na frente de todos os convidados — Sachs engoliu em seco.

— E o que faremos? — sua voz estava claramente nervosa — Eu não sei como ficarei na frente de outras pessoas. Quer dizer, eu nem… — Priestly a interrompeu.

— Não irei te expor mais do que o necessário, fique tranquila. Todos farão alguma cena, isso sempre acontece e nós seremos as últimas. Você conseguirá se sentir mais familiarizada com todos — tentou tranquilizá-la — Mas, caso não esteja se sentindo confortável, nós não faremos nada. Okay?

— Okay! — respirou fundo.

— Na sexta sairemos daqui às 16h — respondeu — Oficialmente teremos uma reunião.

— Que horas sairemos do aeroporto?

— Às 18h. Teremos um jantar às 20 com Eva e Philip. Se certifique de que o nome das garotas estejam na lista de passageiros, elas irão conosco — Andrea assentiu, enquanto anotava tudo em sua agenda — Isso é tudo! — a morena sorriu para Miranda e se retirou da sala.

Os olhos de Priestly observaram o corpo de Andrea se retirar de sua sala. A mulher sentia que a cada vez que isso acontecia, sua armadura caía um pedaço, deixando-a cada vez mais vulnerável àquela mulher. Se perguntava como, dentre tantas outras que já passaram por sua vida, Sachs era a responsável por fazê-la se sentir uma pessoa outra vez. Uma pessoa com vontades a serem saciadas, uma pessoa genuinamente desejada e com um coração pulsando forte e cheio de sentimentos que há tempos não sentia. Uma pessoa capaz de amar.

Flashback off


A ansiedade corroía seus ossos e com muita razão, afinal no dia seguinte estaria em Boston com Miranda e seus amigos próximos. Estaria lá como sua submissa e isso parecia surreal demais. Não sabia se estava preparada para o que viveria naquele fim de semana, mas confiava em Miranda e sabia que ela não faria nada além do combinado. Jamais ultrapassaria os limites de Sachs e ela tinha plena certeza disso. Sua campainha tocou e a morena saiu correndo para atender a porta. Não precisou usar o olho mágico, pois sabia exatamente quem era.

— Achei que não viria mais — falou assim que abriu a porta.

— Se você tivesse me chamado antes ou pelo menos passado no mercado, teria sido mais fácil — Lily respondeu já adentrando o apartamento de Andrea.

— Eu estava cheia de sacolas, jamais conseguiria entrar no mercado com elas — riu e fechou a porta — Lembrou dos salgadinhos?

— Se eu esquecesse você não me deixaria nem entrar, então… — tirou de dentro da sacola alguns pacotes de salgadinhos e os colocou em cima da mesa — Agora me fala, por que eu estou aqui? E por que me chamou tão de repente?

— Eu vou para Boston amanhã!

— Você o que?

— Vou para Boston — um sorriso imenso brincava em seus lábios. Lily esperou que ela explicasse — Vou amanhã e volto apenas no domingo.

— Acho que eu nem preciso perguntar com quem você vai, não é… — comentou sem muita animação na voz. Suspirou bem fundo e olhou nos olhos de Andrea — Você não acha que isso vai chamar muita atenção da mídia? Até onde eu sei, ela ainda é sua chefe e não pegaria bem vocês duas serem vistas fazendo viagens por aí.

— Não estaremos sozinhas… — a voz de Sachs já estava muito menos animada que antes. A morena se aproximou de sua amiga e percebeu o quanto aquela atmosfera estava diferente do que há minutos atrás e de como ela esperava estar — Fala, Lily!

— Você não é mais criança, Andy! Sabe o que faz — respondeu. O silêncio dominou o ambiente. Andrea cruzou os braços e ergueu uma de suas sobrancelhas, questionando o que mais sua amiga tinha a dizer — Você está ficando igualzinha a ela — riu sem vontade.

— Lilian, fala logo o que você tanto quer falar e para de remoer o que tá aí dentro de você — soltou.

— Você vai se apaixonar por ela, Andy e ela vai te destruir! — afirmou, apoiando uma de suas mãos na mesa e a outra em sua cintura.

— Por que tem tanta certeza disso? Acha que não sei me cuidar? — respondeu, não entendendo o motivo de estarem tendo aquela conversa.

— Essa mulher não tem escrúpulos, você sabe. Todos os casamentos dela deram errado e eu não acho que a culpa tenha sido sempre dos homens — as palavras de Lily saíam frias e Andrea sabia que ela não estava tentando lhe machucar, queria apenas fazer seu papel de amiga. Porém, não estava funcionando.

— Eu não acredito que você está usando esse discurso, Lily! — bufou e balançou a cabeça em negativa — É sério que num relacionamento que depende das duas partes para dar certo, você vai culpar só a mulher? — estava ficando nervosa e aquela não era a intenção. Não era para aquela noite ser assim — Só porque ela é bem sucedida, o fracasso em seus casamentos foi por culpa dela?

— Eu não disse isso!

— Não foi preciso dizer! — o clima ficou denso e o silêncio ensurdecedor. Nenhuma das duas ousava piscar.

— Você está, claramente, caidinha por essa mulher e nem percebe, Andrea. Pelo amor de Deus!

— Não, eu não estou! —afirmou — Pelo menos não ainda — completou — Eu sou adulta, sei lidar com os meus sentimentos. E tem mais, a Miranda não tem a obrigação de atender minhas expectativas, muito menos corresponder qualquer sentimento que eu possa vir a ter por ela.

— Uau! — assentiu com a cabeça, enquanto sorria sem ânimo — Parece que você já tem tudo pronto para proteger sua garota… — pegou sua bolsa e caminhou até onde Andy estava — Fica esperta, Andrea, esse tipo de gente não se importa em pisar em pessoas como nós. Ela está te usando, eu posso ver isso e logo você também vai poder. Eu só espero que não seja tarde demais pra isso — Lily foi em direção a porta e ao chegar lá olhou outra vez para sua amiga — Se cuida e boa viagem! — bateu a porta, deixando uma Andrea confusa e com lágrimas nos olhos para trás.

******

Andy estava dando uma última conferida em sua mala. Precisava que tudo estivesse ali, que tudo estivesse no lugar. Sua mente ainda estava focada na noite anterior, mais precisamente no diálogo não muito amigável que teve com Lilian. Suas roupas já estavam organizadas dentro da bagagem e seus pertences indispensáveis também. Por algum motivo que a morena realmente desconhecia, seus olhos foram atraídos para algo que estava caído ao lado da cama. Quando se aproximou, percebeu ser duas sacolas iguais as que abriu na noite anterior, onde estavam as roupas e sapatos que havia comprado.

— Mas que… — dentro de uma das sacolas tinha um vestido e na outra um salto. Na mesma hora, Andy se amaldiçoou por apenas cogitar ter pego algo de uma das meninas, mas logo encontrou um pequeno bilhetinho.

"Sabíamos que se você nos visse comprando esses presentes, não os aceitaria, então decidimos simplesmente deixá-los entre as suas coisas. Esperamos que goste, pois os escolhemos minuciosamente!

Teremos um jantar com a Eva e o Philip, e temos plena certeza de que você arrancaria suspiros audíveis de um certo alguém.

Com muito carinho, S.B e S.P!

P.s: Estamos ansiosas para ver esse seu corpo maravilhoso dentro desse vestido. Não nos decepcione!"

Andy sorriu ao terminar de ler aquelas palavras. Sempre foi fã de Bullock e Paulson, sempre as admirou e nunca escondeu isso de ninguém, mas agora estava conhecendo elas de um jeito que jamais imaginou conhecer. Podia dizer que as conhecia de verdade e não só como todos que as assistem dizem conhecer. Sorriu com aquele fato. Andrea se sentia bem e feliz, e apesar de tudo o que Lilian havia lhe falado na noite anterior, ela tinha plena certeza de que aquele fim de semana seria memorável. Seus olhos foram desviados para o relógio em sua cabeceira e Andy se lembrou de que tinha que correr. Precisava trabalhar.

— Merda! — colocou o vestido e o salto que ganhara dentro da mala e a fechou. Pegou a mala e apressou o passo. Enquanto deixava sua casa, Andrea se perguntava como iria pegar o metrô com aquela mala pesada, porque não conseguiria esperar por um táxi. Pra variar, se atrasaria e aquela não era uma boa ideia, pelo menos não naquele dia. Já havia alcançado a saída do prédio onde morava, quando avistou Roy em pé ao lado da Mercedes que usava para levar Miranda para todos os cantos.

— Bom dia, senhorita Sachs! — a saudou com um sorriso no rosto, sabendo que não precisava chamá-la dessa forma — A senhora Priestly pediu para que eu viesse lhe buscar.

— Bom dia, Roy! — respondeu, sorrindo de volta — Achei que já tínhamos superado essa fase.

— Ossos do ofício, Andrea — respondeu — Eu até tento, mas nem sempre consigo me desvincular de toda essa formalidade.

— Eu não vou te julgar, pois sou exatamente assim — caminharam em direção ao carro — Mas, pense só, não seria ótimo poder sair um pouco dessa rotina formal às vezes? — o homem colocou a mala no porta malas do carro, o fechou e voltou para abrir a porta para Andy.

— Seria ótimo, sem dúvidas! — a morena adentrou o carro e o assistiu dar a volta para assumir o volante — O problema é me acostumar com isso e cometer o erro de te chamar pelo o nome na frente da Miranda.

— Ela com certeza olharia pra você com aquele olhar mortífero — pontuou.

— Aquele olhar é pior do que muitas palavras.

— E fica pior quando ela entorta a boca… — acrescentou — Me dá até um arrepio só de pensar — riram e seguiram conversando sobre assuntos diversos.

Andrea gostava de Roy e a recíproca era totalmente verdadeira. Os dois se davam bem, sempre se deram e, apesar do homem sempre tentar se manter o mais profissional possível, quando a morena adentrava aquele carro, ele não conseguia. Algo em Andy o fazia se sentir leve, confortável e à vontade para falar pelos cotovelos. E ao contrário, era exatamente igual. Sachs se divertia sempre que sentava naquele banco. Quase quarenta minutos depois, estacionaram em frente ao Elias Clark. Roy desceu e abriu a porta para Andy.

— Obrigada, pelo papo matinal, Roy! — desceu do carro com um sorriso enorme nos lábios — Até mais tarde!

— Eu quem agradeço, Andrea! — respondeu assim que fechou a porta outra vez — Até mais tarde! — antes de se virar e sair, Andy piscou para o motorista e logo em seguida se tocou do que havia feito.

— Meu Deus! Essas mulheres estão me deixando maluca — comentou para si mesma enquanto se afastava.

Naquele dia, Andrea estava vestida o mais simples possível. Usava uma calça jeans preta bem ajustada ao seu corpo e uma camisa rosa bebê. Em seus pés, calçava uma bota de cano curto e salto fino. Se sentia extremamente bem aquele dia. Era como se tivesse ganhado na loteria e a morena podia apostar que todo esse bom sentimento tinha haver com a viagem que faria mais tarde, ao lado da mulher que estava comendo um pouco mais que seu juízo e suas amigas inseparáveis. Aproveitou que ainda tinha poucos minutos e foi até a Starbucks buscar o café de Miranda. Aquele dia precisava ser perfeito do começo ao fim.

******
Seu dia nem havia começado direito e Miranda já estava estressada. Na verdade, estava em seu limite desde a tarde do dia anterior. Não ter conseguido comparecer ao compromisso que havia marcado com Andy te tirou do sério além do normal e as pessoas que estavam presentes na reunião de última hora, sofreram as consequências. Sarah e Sandra foram anjos por aceitarem e terem tempo para acompanhar a morena, e ainda passar em sua casa para deixar suas roupas. Isso a deixou em dívida com elas. Sabia que não iriam cobrar, muito menos fariam questão disso, mas Priestly não deixaria passar batido.

Em seu desjejum, apenas uma xícara de café e uma fruta a fizeram companhia. Estava nervosa e nada que colocasse para dentro, ficaria ali por muito tempo. O caminho para a Runway só não foi feito em pleno silêncio, porque a editora questionou Roy sobre a ordem de buscar Andrea em sua casa pela manhã e o homem a informou que havia ocorrido tudo bem, e que a senhorita Sachs já estava na revista há um bom tempo. Saber daquilo a tranquilizou, mas isso não durou muito, já que Emily lhe enviou algumas mensagens dizendo que estava passando mal e que não conseguiria comparecer ao trabalho naquela sexta. Ou seja, não veria Andrea tão cedo, já que a morena teria que ficar responsável pelos compromissos fora da revista. Sua entrada na revista foi como em todos os dias, a menos, é claro, pela falta de Emily e Andrea. A primeira garota que o RH mandou não durou nem até alcançarem a sala da editora, o que a fez ficar ainda mais irritada. Por sorte, seu café já estava lhe esperando e pela fumaça que via ainda saindo dele, estava bem quente. Junto ao copo, havia um pequeno post-it.

"Espero que seu dia seja o mais tranquilo possível. Mas, se não for, mais tarde te faço uma massagem.

Amita"

A audácia de Andrea em deixar aquele bilhete e ainda assinar com seu nome fictício, fez Miranda sorrir de lado. Desgrudou o papel de seu copo e o deixou colado num canto visível de sua mesa. Sabia que precisaria dele durante o dia e não estava errada. Em todas as reuniões que esteve, as pessoas pareciam relapsas e desatentas, levando Miranda ao limite da sua capacidade de lidar com pessoas incompetentes. Ainda teria de três a quatro reuniões naquele dia, mas decidiu que não estava disposta a esgotar o resto de paciência que tinha com pessoas que nem ao menos se esforçaram para lhe entregar o melhor delas.

Não muito longe dali, Andy estava igualmente estressada, mas não pelo mesmo motivo que sua chefe e sim pelo fato de ninguém ali cooperar para que ela conseguisse fazer seu trabalho direito. Estava tudo dando errado. Seu celular vibrou em sua bolsa e a morena logo tratou de ver quem poderia estar te ligando. O nome de Miranda saltou na tela e o coração de Andrea parou por alguns segundos, e por mais de um motivo.

Já almoçou? — a voz de Priestly alcançou os ouvidos de Andy, a fazendo sorrir.

— Não, eu ainda não almocei e muito provavelmente não farei isso tão cedo — respondeu, enquanto olhava para os dois lados da rua antes de atravessar.

Aparentemente, não existe ninguém competente o suficiente para substituir você e a Emily, o que significa que eu também não almocei — Andy tentou não sorrir ao ouvir Miranda dizendo aquelas palavras, mas foi impossível — Conseguiu as bolsas da Calvin Klein?

— Não! — ouviu a bufada que a editora deu e já estava esperando o barulho que indicava o final da chamada, mas esse não veio. No lugar dele o silêncio imperou e Andrea entendeu que aquele era um sinal para se justificar — Aparentemente tiveram algum problema com a pessoa responsável por elas e todos os modelos que já estavam prontos sumiram.

Todos imprestáveis! — Sachs conseguia visualizar os lábios de Miranda se entortando com aquela notícia. Poderia apostar que ela estava a um fio de perder toda sua calma — Já são quase 14h30 da tarde, acredito que não conseguiremos resolver mais nada por hoje — aquela fala surpreendeu Andrea e a fez parar no meio da calçada, como se estivesse perdida.

— Oh! Certo! — soltou ainda meio confusa — Quer que eu volte para a revista?

Não! — respondeu e Andy pôde ouvir o barulho de uma das gavetas da mesa da editora ser fechada — Quando chegar aqui já estará quase na hora de sair outra vez. Chame um táxi e vá até a minha casa — começou — Pedirei para providenciarem algo decente para almoçarmos — Andrea não a respondeu — Andrea, está me ouvindo?

— Sim estou! — tratou de responder — Pegar um táxi e ir pra sua casa. Okay!

Não me faça esperar! — e da mesma forma repentina que ligou, Miranda desligou, deixando Sachs sem entender o que tinha acontecido. A única coisa que sabia era que precisava correr.

A morena se apressou e parou o primeiro táxi que passou. Entrou no veículo, informou o endereço de Miranda e se concentrou em seu celular. Não estava prestando muita atenção no caminho, então não percebeu o momento exato em que o carro fora estacionado em frente a casa de Miranda. Só despertou quando o motorista lhe chamou, avisando que haviam chegado.

— Oh! Me desculpe! — começou a procurar sua carteira dentro da bolsa, mas o homem a interrompeu.

— A corrida já foi paga — Andy franziu a testa e acompanhou o olhar do motorista para a janela ao seu lado — Esse moço simpático já pagou — Andrea não teve tempo de agradecer pela corrida, pois Roy abriu a porta em seguida e lhe saudou.

— Boa tarde… senhorita Sachs! — deu ênfase no senhorita, para Andrea entender que Priestly estava num dia daqueles.

— Ela está atacada hoje, não está? — ele concordou e a morena bufou ao sair do carro — Vamos enfrentar a fera então! — começou a caminhar em direção ao portão e jurou que Roy estava bem atrás de si, mas se surpreendeu ao ouvir a voz do homem mais distante.

— Boa sorte! — o sorriso que Roy carregava era imenso, demonstrando toda a sua alegria por saber que não teria que lidar com sua chefe naquele momento.

Andy adentrou o portão e seguiu em direção a porta. Mal tinha colocado seus pés para dentro da residência quando sentiu seu corpo ser agarrado pelo cintura e lábios quentes beijarem pescoço.

— Merda! Que susto! — soltou, mas os carinhos logo fizeram seu coração se acalmar do susto e começar a bater acelerado por outro motivo.

— Não queria te assustar… — deu mais alguns beijos no pescoço de Sachs — Eu só precisava te beijar… — toda e qualquer coisa que Andrea poderia querer vir a falar fora interrompida pelo beijo quente e avassalador Miranda lhe deu. 



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