1. Spirit Fanfics >
  2. Leather Lady >
  3. Me solta!

História Leather Lady - Me solta!


Escrita por: mills_trevosa

Capítulo 25 - Me solta!


POV - Narrador

A passos largos e firmes, Miranda seguiu pelo corredor no prédio e logo alcançou o elevador. Acionou o botão que o chamava e esperou, impacientemente. Sentia sua vista começar a ficar embaçada e então sentiu as lágrimas correrem soltas e intensas por seu rosto. As portas metálicas abriram e a editora adentrou o cubículo. A descida não era longa, mas naquele dia, pareceu durar uma eternidade. Impulsionada pela dor que tomava seu peito, a editora encostou seu corpo na parede de fundo do elevador e abaixou a cabeça, deixando que as lágrimas lhe fizessem companhia. O barulho característico das portas se abrindo lhe arrancou do abismo que estava indo em direção e não demorou mais que meio minuto para sair da caixa de metal. Passou pela recepção sem olhar para os lados ou responder o porteiro que, gentilmente, lhe perguntou se estava tudo bem. Alcançou a calçada e o carro, o adentrando rapidamente e se entregando a tudo que gritava em si. Agradeceu por Cate estar ali, pois se estivesse sozinha, não saberia como dirigir naquela situação. O caminho foi silencioso e doloroso, Priestly sentia seu peito afundar cada vez mais. 

Chegaram na mansão um pouco mais de quarenta minutos depois da editora entrar no carro. Caminharam, ainda em silêncio, até a entrada da casa. Cate imaginava o que poderia ter acontecido para sua amiga estar daquela forma, tão abatida e inconsolável. Alcançaram o pé da escada e puderam ouvir os passos apressados das gêmeas se aproximando. Sandra veio logo atrás.

— Mamãe! — Cassidy foi a primeira a notar a presença da Priestly mais velha e a recebeu com um abraço apertado. 

— Olá, meu amor! — a editora retribuiu o abraço de sua caçula e suspirou. 

— O que houve, mamãe? — Caroline, observadora como a mãe, questionou notando os olhos avermelhados que Miranda ainda carregava. 

— Não houve nada, meu bem! — sorriu fraco ao responder.

— A senhora está assim por causa da conversa com a Andy — afirmou — Não foi como a senhora esperava? — falou Caroline. 

— Não, querida! Foi exatamente como eu esperava que fosse.

— Então por que a senhora tá chorando? — perguntou Cassidy, fazendo a mãe perceber que as lágrimas ainda escorriam por seu rosto. 

— Eu… — perdeu a voz. 

— O que acham de deixarmos a Miranda tomar um banho e depois conversarmos com ela? — Sandra usou seu tom mais leve, porém mais sério. 

— Tudo bem! — responderam juntas e Priestly lançou um olhar agradecido para Bullock — Não fica triste, mamãe! Ela vai voltar! — Caroline falou, fazendo a editora engolir em seco e subir as escadas apressadamente. As ruivas, mesmo curiosas, voltaram para a sala. Iriam esperar sua mãe voltar para conversarem. 

— O que houve? — Bullock questionou baixo. 

— Eu não sei! — Cate respondeu em meio a um suspiro — Ela saiu do prédio assim já, chorando e não falou nada durante todo o caminho. 

— Você acha que a Andréa pode ter mandado ela embora ou dito que era tarde demais? 

— Não, com certeza não. Aquela garota ama Miranda num nível absurdo, é notável. Ela não faria isso, não ainda. 

— Então o que acha que pode ter acontecido? 

— Eu não faço ideia, mas vou descobrir — olhou em direção às escadas e voltou o olhar para sua noiva — Você… 

— Eu fico de olho nas gêmeas, pode deixar — sorriu. 

— Obrigada! — deixou um beijo casto nos lábios de Sandra e subiu a escada de dois em dois degraus. Alcançou o quarto de Miranda e o adentrou, sem avisar que o estava fazendo. O barulho do chuveiro chamou sua atenção para o banheiro. Foi até lá, com a intenção de entrar, mas ao forçar a maçaneta, percebeu que estava trancada — Miranda, abre a porta! — falou calma, mas não obteve nenhuma resposta. Ouviu um barulho incomum vindo de dentro do banheiro e pôde sentir seu coração parar por alguns segundos — Miranda, abre essa porta! — falou um pouco mais alto e bateu algumas vezes na madeira. A falta de resposta estava lhe deixando cada vez mais tensa. Sabia que sua amiga não era mais a mesma do passado, mas aquelas cenas jamais sairiam de sua mente e o medo de uma possível segunda vez, a fazia tremer — Eu juro por Deus que se você não abrir essa porta, Miranda, eu vou arrombar ela — silêncio. A loira deu alguns passos pelo quarto, sentindo toda a tensão e adrenalina tomando conta do seu corpo. Tomou distância da porta e pegou impulso, pronta para cumprir com o que tinha dito, mas antes de alcançá-la, viu sua amiga abrindo-a e parou bruscamente seu corpo. Se olharam por alguns instantes, enquanto Cate soltava o ar preso nos pulmões, deixando sua respiração desregulada. 

— Você ia arrombar a porta do meu banheiro, Catherine? — questionou.

— Se você demorasse mais meio segundo para abrir, eu ia sim — Miranda olhou para sua amiga com surpresa, notando que a mesma falava sério — Nunca… — fechou os olhos, tentando controlar suas emoções — Nunca mais faça isso! — falou séria, tendo algumas lágrimas fugindo de seus olhos. 

— Catherine, eu não… 

— É sério, Miranda! — Priestly pensou em retrucar, mas acho melhor não. 

— Só estava pensando, enquanto usava o banheiro — respondeu. Ficaram em silêncio e a editora pôde ver sua amiga se sentando em sua cama, controlando a respiração. Sentou ao lado da loira e esperou que ela falasse, mas sabia como Cate era, ela não falaria sobre aquilo — Eu disse a ela! Disse que a amo.

— E o que aconteceu depois disso? — perguntou após se sentir mais centrada.

— A amiga dela, Lilian, chegou e eu saí de lá — respondeu. 

— Simplesmente saiu? — Priestly concordou.

— Não poderia esperar que ela tivesse uma resposta assim, de pronto e eu jamais cobraria isso dela — explicou — Ela precisa de espaço! 

— Você está certa! Ela precisa de espaço… — respirou fundo, levando uma das mãos à testa e sentiu a mão direita de Miranda repousar em sua coxa. Sabia o que vinha por aí. 

— Catherine, eu não… Me desculpe! 

— Está tudo bem, Miranda! Eu apenas pensei que… Não importa — desconversou.

— Obrigada por vir até aqui e por estar ao meu lado, sempre — foi sincera. 

— É sempre um prazer, Mira! — cutucou — Eu amo você, você sabe disso! — olhou diretamente nos olhos azuis. 

— Sim, eu sei… — Cate fingiu indignação — Também amo você! — bateu o ombro no de sua amiga — Você e Sandra podem ir, eu estou bem e ficarei bem. 

— Tem certeza disso? 

— Tenho! Ainda preciso conversar com as gêmeas, elas precisam de uma explicação — pontuou. 

— Precisam mesmo! — respondeu — Eu vou indo então, mas se precisar, me liga — Miranda assentiu — Vou falar o mesmo com as gêmeas, pois sei que você não vai querer me ligar — sorriu — Na próxima vez vou trazer a Sah e a Charlie comigo, você me dá muita dor de cabeça — brincou. 

— É exatamente por esse motivo que você me ama tanto — Miranda devolveu. Cate balançou a cabeça em negativa. 

— Fica bem, senhora dragão! — cutucou e se levantou, para ir em direção a porta do quarto. Miranda apenas sorriu para sua amiga e a assistiu saindo de cômodo e fechando a porta atrás de si. Foram dias difíceis. Passou um tempo deitada em sua cama, olhando para o teto e refletindo sobre como as coisas estavam caminhando ultimamente. Os passos de suas filhas, lhe arrancaram de seus devaneios. 

— Eu sei que estão aí! — anunciou — Venham, vamos conversar! — ouviu os passos se aproximarem e sentiu as duas subindo em sua cama. A editora se sentou e trouxe suas filhas para mais perto.

— Mamãe, cadê a Andy? — Cassy perguntou.

— Ela está em casa, provavelmente — respondeu. Uma ruguinha apareceu em suas testas.

— Mas a senhora disse que ama ela? — Caroline perguntou. 

— Eu disse sim, minha querida — acariciou o rosto da sua filha mais velha e seus olhos marejaram. 

— Então porque ela não tá aqui com a gente? 

— Não faz sentido, mamãe — Cassidy pontuou. 

— Eu sei, meu amor! — respirou fundo — Mas, nem sempre as coisas fazem sentido — puxou suas pequenas e deitou a cabeça de cada uma em uma perna — Talvez tenha sido tarde para tentar dizer a Andrea que eu a amo também e que não agi certo ao manda-la embora depois de ter dito que me ama. 

— A senhora mandou ela embora? — perguntaram em uníssono. 

— Sim, mandei e me arrependo amargamente por isso — suspirou com a constatação. 

— Os adultos são muito complicados — Carol suspirou. 

— Falamos isso pra Andy! — a mais nova soltou despretensiosamente — Falamos para ela contar que amava a senhora. 

— A senhora merece alguém como a Andy, mamãe — a mais velha corroborou. Por um triz Miranda não respondeu aquela sentença com uma negativa, mas achou melhor guardar aquela opinião para si. 

— E o que as fez pensar que poderiam se meter em assuntos de adultos? 

— Nós só queríamos ajudar! — responderam juntas — A gente viu como vocês duas se olhavam e se tratavam, mamãe. Sem contar que eu vi o beijo de vocês, a senhora não beijaria uma pessoa que não ama dentro da nossa casa. 

— Apesar de terem um ponto de vista interessante e até assertivo, não quero que se envolvam em assuntos de adultos. 

— Mas, mamãe… 

— Não, Caroline! — falou firme — Vocês são espertas, mas ainda são muito novas para compreender certas coisas — pontuou. Ficaram em silêncio por alguns instantes e Priestly respirou fundo — Eu sei que só queriam ajudar e que tiveram as melhores das intenções, mas no futuro, não repitam isso. Ouviram? 

— Sim senhora! — responderam — A gente gosta muito da Andy, mamãe! — Cassy pontuou. 

— Eu sei, querida! Eu sei! — fechou os olhos, sentindo mais uma vez a dor de ter afastado uma pessoa boa de suas filhas. 

— Será que ela nunca mais vai voltar? — Carol perguntou. 

— Eu não sei, meu bem! Mas, espero que ela volte. 

— Eu também espero, mamãe! Estou com saudades! — a mais nova falou. 

— Eu também! — a mais velha se juntou na declaração. 

— Nós três estamos, meus amores! Andrea faz falta nessa casa — aquelas palavras saíram queimando seus lábios e fazendo seu peito doer. 

******

Já era a sexta ou sétima taça de vinho que tomava e a cena ainda gritava em sua mente. A voz animada de Lily soava ao fundo, mas a morena não conseguia entender nada que sua amiga falava. Eram apenas palavras soltas e desconexas. Nada fazia sentido. Virou o conteúdo em sua taça de uma só vez. 

— Tem algo mais forte? — Andrea perguntou, literalmente não ligando para o que sua amiga falava. 

— Eu só trouxe vinho, Andy! — respondeu. Por mais que não tivesse tocado no assunto, como sua amiga havia deixado claro que não queria fazer, Lilian estava preocupada. Lily assistiu Sachs se levantar e caminhar até a geladeira, abri-la, analisar algo lá dentro e voltar a fechá-la — Aonde você vai, Andrea? — perguntou quando viu a morena pegando o celular, alguns trocados e enfiando no bolso. 

— Vou comprar algo decente para beber — vestiu a jaqueta que estava pendurada no cabideiro ao lado da porta — Vinho não vai ser suficiente! 

— Andrea, você não acha melhor pararmos por hoje? — se aproximou o mais rápido que pôde de Andy — Já está tarde e acabamos com duas garrafas de vinho. 

— Eu preciso de mais, Lily! — falou e alcançou a porta. No instante em que sua mão segurou a maçaneta, a mão de sua amiga segurou seu braço. Os olhos castanhos se dirigiram para o local onde a mulher depositou a mão. 

— Eu não posso deixar você fazer isso, Andy! — soltou um sorriso irônico.

— Como se você tivesse que deixar algo — tentou desvencilhar seu braço, mas não conseguiu. 

— Andy, por favor… — praticamente suplicou. 

— Me solta! — sua amiga ignorou o pedido — Lilian, tire suas mãos de mim. Agora! — falou pausadamente, porém com um tom absurdamente sério. Notou que Lily estava realmente empenhada em lhe segurar em casa. Vendo que não iria ser solta, Andy puxou seu braço com força, surpreendendo Lilian e não lhe dando chances de tentar segura-la outra vez — Tranque a porta quando for embora! — saiu, batendo a porta atrás de si, como se a mulher que deixou para trás não fosse nada. 

Décimo sexto dia

Sua cabeça latejava violentamente numa dor aguda. Demorou para entender que estava deitada em seu sofá, mas logo reconheceu a sala de seu apartamento. Tentou se mexer para se levantar, mas todo o seu corpo estava dolorido, como se tivesse apanhado. Respirou fundo, se amaldiçoando por ter bebido tanto na noite passada. Juntou todas suas forças e se sentou no sofá, esbarrando em algo no processo. Olhou para o objeto no chão e reconheceu a garrafa de whisky que havia comprado na noite anterior. 

— Que merda! — levou uma das mãos à testa ao lembrar de tudo o que fez e do motivo de estar tão acabada como estava. 

Flashback on

Adentrou o primeiro mercado que encontrou e, como se não existisse mais nada à sua volta, seguiu direto para o setor de bebidas. Procurava algo forte, precisava entorpecer seus sentidos, se desligar de tudo. Sem pensar muito, sua mão seguiu para uma garrafa de whisky e a morena simplesmente a pegou, como se estivesse acostumada com aquilo. Passou pelos doces e pegou apenas um pacotinho de bala, aquilo teria que servir. Caminhou até o caixa e depositou a garrafa em cima do balcão, junto com as balinhas, esperando que o garoto atrás do computador passasse sua compra. 

— Boa noite! — a cumprimentou, mas Andy respondeu apenas com um sorriso fraco. Seus olhos foram atraídos para a prateleira atrás do atendente e a morena se perdeu ali. Nunca havia fumado, mas naquele instante, todos aqueles cigarros pareciam muito atrativos — Senhora? — despertou de seu pequeno devaneio e olhou para o garoto à sua frente — Precisa de sacola? 

— Não! — respondeu seca e nem deixou que o menino falasse mais algo, apenas deixou uma nota no balcão, pegou sua compra e saiu do mercado. 

Não queria voltar para casa, não conseguia. Bastou uma única vez ali, para Miranda impregnar tudo com sua presença e suas palavras. Não voltaria para casa, não enquanto não conseguisse calar tudo o que estava gritante em seu peito. Abriu a garrafa em sua mão e virou o primeiro gole. O líquido queimou em sua garganta, mas a morena não se abateu, tomou mais dois gole e seguiu seu caminho. Estava andando há quase duas horas quando se viu em frente ao Central Park. Não sabia como havia parado ali, mas ao avistar um grupo de pessoas um pouco mais a frente, soube para onde ir. 

— Está perdida, gatinha? — um dos caras lhe perguntou. 

— Não! Na verdade, estou procurando um pouco de diversão. Sabem onde posso encontrar? — questionou, levando a garrafa já na metade aos lábios. 

— Bom, estamos indo para a casa da nossa amiga, Judy aqui, quer ir com a gente? — perguntou, erguendo uma sobrancelha e sorrindo de lado. 

— Vai rolar uma festa lá, se você tiver afim — a mulher de cabelos roxos se aproximou de Andy e tocou os fios de seu cabelo — Garanto que você vai se divertir! 

— Eu não tenho a menor dúvida disso — sorriu de lado e acompanhou o grupo de desajustados. 

Andrea olhou bem para cada um naquele grupo. Eram quatro. Dois homens e duas mulheres, que não aparentavam ter mais do que 25 anos. O mais alto, tinha uma barba cheia e usava roupas pretas e rasgadas. O mais baixo, parecia novo demais para ter barba, seu rosto era completamente liso e suas roupas eram folgadas e coloridas, bem chamativas. Já as mulheres, eram do mesmo tamanho e enquanto uma tinha o cabelo roxo, a outra tinha o cabelo rosa. Eles gargalhavam sem se preocuparem com mais nada, fumavam sua maconha como se fosse um elixir da vida. Lhe ofereceram um trago e até coisas mais pesadas, mas a morena achou por bem não aceitar, afinal já estava extrapolando demais com aquele whisky, que por sinal já estava chegando ao fim. Não estava prestando muita atenção no caminho que estavam fazendo, muito menos para onde estavam indo, apenas os seguia. Em um dado momento, sentiu que estava em um lugar conhecido, então sua mente voltou a prestar atenção no que acontecia ao redor. Percebeu que já estava um pouco afastada do grupo e decidiu parar seus passos, por puro instinto virou sua cabeça e deu de cara com a entrada do Elias-Clarke. Andrea virou seu corpo de frente para o edifício e o encarou. 

— Vamos, estranha! — ouviu uma das vozes te chamando, mas não deu ouvidos e continuou parada onde estava. 

— Garota, nós não temos a noite toda, vem logo! — a mente de Andy a fez lembrar dos dias em que transitou por aquela calçada e, automaticamente, sua mente foi até Miranda. As lágrimas vieram intensas. Ainda pôde ouvir a voz da garota voltar a falar — Deixa essa maluca, vamos embora! — ouviu os passos se afastando e levou a garrafa aos lábios mais uma vez, bebendo seu último gole. Percebendo que o líquido havia acabado, Andy usou toda sua força para jogar o recipiente no chão, fazendo o mesmo se estilhaçar. 

Precisava voltar para casa, mas estava longe e sem dinheiro o suficiente para pagar um táxi ou até mesmo um metrô. Suspirou derrotada e levou uma mão à testa. Seria uma longa caminhada. 

Flashback off

Podia ver as olheiras gritando em seu rosto e o cansaço dizendo que a aventura da noite anterior não tinha sido uma boa ideia. Sentia sua canela latejar um pouco e ao abaixar seu rosto naquela direção, pôde ver que havia um corte ali. Pequeno, o que causava uma dor extremamente fina em seu membro. Naquele instante, Andrea tomou uma decisão. Ficaria longe de bebidas pelos próximos dias, pelo menos. E nunca, jamais, colocaria um gole de whisky na boca. 




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...