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História Lee Know e o Híbrido de Esquilo - Minsung - Lee Know em: Um Sentimento de Perda



Notas do Autor


Boa noite. Revisei isso umas duas vezes até decidir cortar em duas partes.
Ultrapassou 10.000 palavras MDS
Então a parte dois nao demora vir.

Boa leitura 🤭😚❤

Capítulo 14 - Lee Know em: Um Sentimento de Perda


Fanfic / Fanfiction Lee Know e o Híbrido de Esquilo - Minsung - Lee Know em: Um Sentimento de Perda

Nos hospitais, dizem que você sabe… você sabe quando você vai morrer.

Alguns doutores dizem que é um tipo de olhar que os pacientes ficam. Alguns dizem que há um cheiro, um odor de morte.

Alguns dizem que é apenas um tipo de sexto sentido, quando o lado de lá está destinado para você, você sente ele chegando. O que quer que seja, é assustador.

Porque se você sabe, o que pode fazer sobre isso?

Esqueça o fato que você vai estar assustado demais pra raciocinar: se você soubesse que esse é seu último dia de vida, como você gostaria de passá-lo?

O problema em ser residente é que você se sente louco o tempo todo. Como se não dormisse há anos.

Você passa todos os dias cercado por pessoas em crises imensas. Você perde a habilidade de julgar o que é normal em você ou em qualquer outra pessoa.

Mesmo assim, as pessoas constantemente te pedem para contar como você está. Mas com que diabos você vai saber? Você mesmo não sabe como está.

Não se pergunte o porquê das pessoas enlouquecerem. Se pergunte por que não enlouquecem.

Face a tudo que podemos perder num dia, num instante, se pergunte que diabos é isso que nos faz manter a razão?

-Você acha que ela vai ficar bem, Hyung?__Seungmin indagou observando o amigo conferir os sinais vitais e o quadro clínico atual de sua Halmeoni

Minho suspirou fraquinho encarando a Sra.Kim adormecida, em coma profundo.

-Acredito nos 12% de chances que há de tudo ocorrer bem, Minnie. Não é 1% ou 5%, são 12!__disse pendurando o estetoscópio em seu pescoço novamente__Ela está estável, logo virão para te explicarem os procedimentos e te darem as papeladas da cirurgia. Você vai poder ler tudo com calma e só assinar caso queira prosseguir. Quer que eu chame alguém pra você?

Depois da manhã conturbada que tiveram, Minho foi diretamente para o hospital iniciar o seu plantão. Já estava ali à 6 horas, ainda tinham mais 6 horas pela frente e ele já se sentia exausto.

O que aconteceu com Han era algo que estava martelando a tarde inteira em sua cabeça. Quem havia roubado a partitura e o gravado apenas para tocar para a instituição inteira escutar?

Quem faria uma coisa desse baixo nível com o seu Jisungie?

E por quais motivos?

O jeitinho que o encontrou nos jardins era uma cena que por mais que tentasse deletar completamente de sua mente, não conseguia. Ver Jisung chorar por qualquer coisa havia se tornado uma das coisas mais tortuosas para si, sendo que quando este sorria, alegrava até o sol tímido da manhã. O inverso disso, era algo péssimo.

Era como se a todo momento pudesse sentir as mãos geladas, o corpo trêmulo e a voz chorosa da pessoa que ama, os pedidos de desculpa por algo do qual ele não havia tido culpa, o desespero na voz perguntando quem havia feito aquilo, quem havia pegado a partitura e o gravado, expondo sua musica para todos escutarem.

Minho havia gritado na sala de sua diretora Aera, ameaçando levar o caso até as autoridades com aquilo que era uma invasão de privacidade, violação dos direitos autorais da música e ato maldoso considerado bullying.

Aera disse que tomaria de fato as providências, mas Minho não tinha tanta certeza disso.

O User era ânimo então poderia ter sido qualquer um naquele inferno de lugar.

Sério, Minho se perguntava quando Aera sairia da direção e Namjoon assumiria o posto de diretor em seu lugar. O professor de Filosofia poderia até ser presidente do país de tão sensacional que era para liderar algo, apesar de ser bem jovem e se formado a pouquinhos anos.

-Não precisa, Hyung.__Seung respondeu e o Lee assentiu

-Eu vou estar pela neonatal, se você precisar, daqui uma hora vou pausar pra jantar, se precisar pode me chamar!__disse ao mais novo que assentiu e sorriu em agradecimento

Minho deixou o Kim a sós com a Halmeoni.

Havia sido tenso... Seungmin e sua omma adotiva Yuna não se davam bem, e a progenitora não parou um momento sequer de maltratá-lo enquanto Minho colhia os exames para testar se ela havia ou não herdado a síndrome rara de Yuly.

Seungmin havia permanecido calado a todo momento, aguentando de forma serena cada ofensa direcionada.

Que ele era um péssimo filho por não fazer publicidade e administração, que ele só havia entrado na SNU por que ela pagou as melhores escolas de fundamental e médio, que segurar uma câmera não era profissão e que ele deveria ter pelo menos tentado algo como medicina. Que até radiologia seria melhor que o técnico em fotografia.

Minho se perguntava o quão malucos por controle podiam ser algumas pessoas daquele patamar.

Seu appa era um ótimo exemplo de abuso e pressão psicológica, e sabia que seu grupo só se dava tão bem e era tão unido, porque ninguém ali tem uma boa convivência com os pais.

Tiveram de formar uma familia pois as próprias não lhes beneficiavam da forma em que deveria.

Tinham dinheiro, muito dinheiro. Mas sentiam falta de amor.

Minnie só havia proferido alguma palavra naquele exato momento em que o Lee verificava se a senhora estava bem para subir para o operatório.

-Minnie, antes de eu sair...__deu meia volta encarando o Kim__só quero que saiba que, Yuna não sabe de nada. Você é incrível. É uma das melhores pessoas que conheço, e não adianta estudar nas melhores escolas de Seoul se você não se esforçar. Você só conseguiu entrar na SNU por mérito seu, e chegou até aqui porque você mereceu. Você é um fotógrafo incrível!

-Sabe Hyung...__a voz era baixinha, enquanto o mais novo tinha a mão segurando firme na de sua Halmeoni__Eu só consegui tudo isso por conta dela. Porque ela foi a única pessoa na vida acreditou em mim. Mas se ela se for, me conforta saber que tenho vocês, porque se não for isso, estou completamente sozinho!

-Não está. Nunca estará.__afirmou vendo o menor virar o rosto para o encarar

Sorriram, assentindo um para o outro em concordância naquelas palavras verdadeiras antes de Minho se retirar do quarto.

Voltou para a sala de espera, onde estava apenas Changbin focado lendo seu livro que estava quase na metade. O Seo levantou os olhos para si.

-Como estão as coisas?

-Ele só precisa de um tempo a sós com ela. Ela está bem, está estável pra ser operada. Onde estão a dupla dinâmica e Chan?

-Hyunjin foi com Innie lá pra fora, sabe como o maknae odeia hospitais. Já o Chan foi comprar café na lanchonete daqui e já deve estar voltando.

-Felix e Han?

-Depois de hoje, Felix decidiu ficar com o Han. Disse que tentaria levar pra tomar sorvete ou comer cheesecake, porque desde que voltou com ele pro dormitório que ele não saiu do quarto. Ele não quis trazer o Hannie pra esse clima pesado do hospital.

-Fez bem.__suspirou passando a mão pelo cabelo

-Você parece cansado, amigo. Está bem?

A chave para a sobrevivência de uma residência cirúrgica é a negação. A gente nega que tá cansado, nega que tá com medo, nega até o quanto que a gente quer ter sucesso.

E, mais importante, a gente nega que estamos em negação.

A gente só enxerga o que quer e só acreditamos naquilo que queremos e assim dá certo.

Nós mentimos tanto que as mentiras começam a parecer verdade. E negamos tanto, que a gente não consegue reconhecer a verdade quando tá na nossa cara.

-Estou. Estou ótimo.__afirmou

(...)

Os dois estavam frente um ao outro. Felix tinha uma taça de sorvete de múltiplos sabores, lotado de cobertura e mais um tanto de doces, enquanto o híbrido tinha apenas uma taça grande de milk-shake de chocolate.

Estava na sorveteria preferida de Jisung. Era temática e tinha uma fachada bonita em cores doces mescladas ao branco.

Félix encarava o esquilinho que mexia o conteúdo de sua taça com o canudo, calado até demais.

-Você sabe que estão todos comentando sobre Closer? Amaram sua música. O pessoal de musica me procurou pra saber se você não podia ajuda-los no projeto final do semestre deles.__Felix disse atraindo a atenção do mais novo

-Já estou ajudando o Binnie hyung.

-E eu disse isso. Mas ainda assim...__entregou seu celular para o melhor amigo, aberto no KakaoTalk__estão me lotando de mensagens querendo falar com você!

-Não. Pode bloquear tudo.__disse voltando ao seu milk-shake__A pessoa que fez isso não vai pro céu quando morrer.

-Não, essa pessoa não vai.__concordou segurando a mão quentinha do melhor amigo entre as suas__Ninguem que te deixou triste vai. Eu só queria saber quem foi que fez isso e por que fez isso contigo.

-É porque eu sou um híbrido.

-Acho que não tem nada a ver você ser um híbrido.

-As pessoas olham para mim de um jeito estranho. Olharam dessa forma a vida inteira. Eu nunca fiz nada para ninguém, eu acho... Antes de você meus únicos amigos eram a Noona Chaerin e o meu cobertor, eu me lembro que eu só queria ser normal. Você foi a primeira pessoa que me fez sentir normal.

-É porque pra mim, não importa se você é híbrido, uma planta ou um alienígena, você sempre vai ser perfeito do seu jeito.

-Alienígena...__disse para si mesmo, pensativo

Havia se trancado no quarto o dia inteiro quando retornaram para os dormitórios, Seungmin havia ido direto para o SNUH, então pode ter alguns momentos a sós consigo mesmo.

Os humanos falam o quanto híbridos são diferentes, mas nenhum humano é igual.

Han imaginava o quão bom seria o mundo se os humanos tivessem a pureza ou o olhar inocente de um híbrido. Seria um mundo muito bom.

-Você está bem, Ji?__Felix perguntou ao notar o olhar congelado do melhor amigo, a expressão neutra

Estava pensando em alguma coisa, o conhecia bem de mais.

-Estou sim, eu...__voltou a encarar o Australiano de forma indignada__O Han se sente traído por que você não contou do Binnie!

Riram e Felix cruzou os braços, direcionando um olhar divertido para o menor

-Olha só? Então estamos quites porque você não me disse que estava de namorinho com o bonitão do Lee Know!__acusou de volta e Han riu

-Mas o Han não esta de namoro Lixie. Na verdade eu não sei. O Minho Hyung disse que me ama e eu disse isso de volta porque é verdade!__disse terminando de tomar seu milk-shake

-Awn, eu morro assim. Que lindinhos! Ele te da beijinhos Hannie? Você gosta dos beijinhos dele? Me conta, ele beija tão bem quanto dança?__perguntou empolgado vendo o melhor amigo corar

-Lixie...__cobriu o rosto com ambas as mãos, rindo

-Me conta Sungie! É o seu primeiro namoradinho. Foi seu primeiro beijinho com alguém que vale a pena. A primeira pessoa que te faz sorrir e suspirar feito um drogado. O motivo dos seus surtos!

-Lixie!__Han o interrompeu e riram__Meu Deus!

-Ah, me conta vai? Eu preciso saber desse passo incrível na sua vida, meu amorzinho.

-Tudo bem, o Han conta.__disse se concentrado para diminuir a vermelhidão espalhada sobre as bochechas

-Do começo!__disse se inclinando sobre a mesa para melhor escuta e atenção

-O Minho me salvou, desde então tudo mudou. Eu sentia alguma coisa por ele, mas eu não sabia o que era, então escrevi Close porque precisava me entender melhor. Era uma musica minha, só pra mim. Não queria que ninguém escutasse porque nunca escrevi algo tão verdadeiro quanto aquilo!__começou e Felix assentiu, prestando atenção em cada palavrinha do menor__ Talvez eu fosse a única pessoa dentro da Universidade que não soubesse do relacionamento deles dois e quando eu perdi a minha partitura, eu entrei em desespero com medo de que ele encontrasse. Voltei para buscar meu caderno e a Aika se aproximou para conversar comigo. Ela me disse coisas horríveis e eu me senti muito mal. Quando vi os dois juntos e felizes senti como se não pudesse respirar, e uma agonia que eu não conseguia entender que era ciúmes.

-Uma coisa atrás da outra, junto das coisas ruins que você escutou da cobra aquática sem tempero, as materias atrasadas e provas, e você teve uma crise de pânico.__entendeu o ocorrido com o menor na semana passada

-Sim. Exatamente.

-Você podia ter me contado que estava se sentindo sobrecarregado eu teria te ajudado melhor!

-Não Lixie, você já faz muito por mim, e não tinha como eu te contar algo que eu mesmo não sabia o que tava acontecendo. Eu tentei lidar com isso sozinho mas eu não consegui por muito tempo, e está tudo bem. Eu preciso aprender a lidar comigo mesmo!

-Mas não precisa fazer isso sozinho.

-Nunca estive sozinho desde aquele ensino fundamental!__sorriu doce

Félix sorriu apertando a mãozinha menor de seu melhor amigo. Jisung era tão precioso que tinha vontade de guarda-lo dentro de um potinho - com alguns furinhos para que ele pudesse respirar - e proteger do mundo inteiro.

-Eu gosto da sua força de vontade pra se reerguer novamente, sabia? Poucas pessoas tem isso.

-Eu acho que acredito na força de um recomeço. Não é difícil. Você só precisa ter coragem para tentar e paciência pra acreditar.

-Isso você tirou de um dorama?

-Não. Isso é meu.__sorriram

-Quando você fala em primeira pessoa me transmite muita seriedade.

-Você sabia que é proibido híbridos falarem em terceira pessoa em locais públicos?

-É sério isso?

-Sim eu, pesquisei.

-Mas você não vai seguir com isso não é? Eu adoro quando você fala em terceira pessoa Hannie, é tão fofinho e tão verdadeiro!

-Sabe mais o que é fofinho e verdadeiro?

-O que?

-Você e o Binnie Hyung! Como que isso foi acontecer?

-Changbin Hyung é muito direto no que ele quer, por isso eu estranhei quando estava um pouquinho retraído na minha presença. No início era só uma amizade, mas eu confesso que sempre achei ele muito bonito. Conforme o mês foi se passando nós fomos nos aproximando,ate que no final de semana como você não foi para o apartamento e eu fiquei um pouco sozinho, combinamos de assistir um filme e eu fui até a casa gigantesca dele.

-É maior que a do Doyun?

-Não. Mas parece até ser maior do que a minha lá na Austrália! Nos assistimos desde filmes românticos a comédias e filmes de terror, principalmente filme de terror. Conversamos sobre varias coisas e quando eu vi já havia anoitecido, estava tarde para voltar para casa então eu fiquei por lá. Fizemos maratona de Harry Potter durante a noite, mas na metade do filme não sei ao certo como foi ou o que deu, mas nós começamos a nos beijar e desde então não paramos mais. Eu gosto dele, ele gosta de mim, então queremos tentar!

-Aish porque eles são tão diretos assim?__murmurou pensativo e Felix riu

-Eu não sei, mas confesso que eu adorei e fiquei totalmente vermelho de vergonha!__riram

-Eu espero que dê certo pra você, Lixie. O Han aprova seu relacionamento não definido com o Hyung!__deu a permissão

-E você biscoitinho, pode me contar se o Minho magoar você, tô falando sério, eu quebro a cara dele se isso acontecer. Aliás nós temos que conversar sobre uma coisa...__disse meio incerto

-Aconteceu alguma coisa?

-Não, mas pode acontecer se você não tiver cuidado. Eu sei que esse tipo de conversa constrangedora os seus pais deveriam ter com você, mas infelizmente isso não é possível, e sempre fomos nós dois então nós vamos falar sobre isso agora tudo bem?

-Okay... agora você está assustando o Han.

-Não precisa se assustar, é bem simples ok? Você é um híbrido e o seu sistema funciona de uma maneira muito diferente, mas você deve saber disso porque está cursando veterinária... o que eu quero dizer é que pode acontecer de você querer. Ou entrar. Cê sabe!__se embaralhou vendo o semblante confuso do menor__Não que você vá fazer isso agora, eu sei que você tem um certo tipo de trauma com isso, mas é que por questões científicas e biológicas, pode acontecer de... ah! Você sabe!

Para Félix era totalmente difícil abordar aquele tipo de assunto com o menor, não apenas pelo histórico ruim que ele tinha devido aos abusos que sofreu, mas também porque ainda tinha um lapso de Inocência que ele não queria destruir naquele momento.

-Você está querendo dizer do sistema reprodutor do Han?

-Exato!

-Ok, se a questão é sobre filhotinhos só pode acontecer se o Han entrar no cio e eu não sei se você já reparou mas, eu não tenho cio!

-Você não tem cio?

-Não, eu não tenho. Meu dono sempre me fez usar supressores sem necessidade e vários contraceptivos devido as relações que me fez ter por dinheiro. Isso bagunçou meu sistema e eu nunca nem tive um cio desde quem entrei na idade para ter.__explicou

-E por que você nunca me contou isso?

-Porque eu pensei que você tivesse reparado. Eu tenho 20 anos, e nunca tive um cio. Eu não sei se isso é bom porque é muito sofrido, ou se é triste porque eu não posso ter filhotinhos. De qualquer forma isso também me ajudou muito em questão de não ter nenhum filhotinho indesejado com alguém indesejável. Eu só parei de ligar para essa questão, mesmo que meu instinto vá contra isso.

-Você já pensou em ir no médico ou no veterinário? Pode ser que voce tenha um cio tardio.

-Eu não me lembro nem da última vez em que parei no hospital sem ser no dia em que o Hyung me encontrou. Meu dono não tinha esses cuidados comigo e desde que você foi para Austrália pra cursar sua faculdade, eu fiquei meio sozinho...

-Se você quiser, podemos marcar um médico para você e resolvemos essa história a limpo!

-Não precisa é sério eu já estou bem com isso. Não tem como sentir falta de algo que eu nunca tive ou que eu nunca vou ter. Mas tudo bem porque só o fato de híbridos machos poderem ter filhotes faz a humanidade abomina-los!

-As pessoas criticam aquilo que elas não entendem. Mas agora eu fiquei triste...__apoiou o rosto na destra__Eu quero que você se case e tenha filhotinhos com o Minho Hyung. Ja pensou que lindinhos? Quantos filhotes podem vir em uma ninhada de esquilo?

-O esquilo pode ter até sete filhotes. Mas um híbrido de esquilo até três.

-Caramba Isso é muita coisa!

-Sim mas para virem 3 filhotes têm que ser fêmea. No caso dos machos no máximo dois, isso depende se conseguirem levar até o final porque acabam acontecendo muitas complicações indesejadas, o que resulta na perda do filhote. Então eu agradeço por não ter que passar por isso!

-É isso seria péssimo! Mas mesmo assim eu quero que você fique de olho porque eu sei que algumas espécies podem acabar tendo um cio tardio, não queremos ser pegos de surpresa, não é mesmo?

-Acho muito Improvável, mas se acontecer eu acho que eu vou saber. Como você acha que estão as coisas lá no hospital?

-Um pouco tensa, talvez. Pedi ao Changbin que me mantivesse informado. Se algo acontecer nós vamos pra lá!

-Lixie, posso te pedir uma coisa?__ perguntou diminuindo a voz em uma incerteza

-Qualquer coisa!

-Quero encontrar a Noona Chaerin.

(...)

-Aqui esta Sra.Murphy. pode segurá-lo!__Minho deu o filhotinho nos braços da híbrido de coelho

-Muito obrigada Dr.Lee. Eu fiquei com tanto medo... ele está bem mesmo?

-Sim? só foi uma complicação inesperada nas vias aéreas e nos brônquios, mas já foi corrigido. Eu te aconselho a manter uma consulta de rotina por mês, ele pode vir a desenvolver asma e no momento não dá para saber pois os exames são bem invasivos para um recém-nascido. Nós vamos ter que estender a permanência dele na aqui na neonatal mas eu vou chamar um especialista em pneumologia e pedir para que ele receite algo caso essas crises retornarem.

-Meu filhote pode morrer asfixiado?

-Somente se ele não receber os devidos cuidados, no geral problemas respiratórios são muito comuns em crianças, mas por se tratar de recém-nascido o cuidado é redobrado, e qualquer falta de ar deve ser dado a devida atenção!

-Você é muito jovem para trabalhar em um hospital desse tamanho, mas ainda assim é bem excelente...__ela observou vendo o Lee sorrir em agradecimento__me diz, como eu posso criar um filhotinho em um mundo como esse? Eu sofri tanto na minha infância por ser quem sou e não quero que ele passe pelo mesmo.

Nascemos, vivemos, morremos.

Às vezes, não necessariamente nessa ordem. Colocamos as coisas para descansar apenas para ressuscitá-las de novo.

Então se a morte não é o fim, no que ainda podemos contar?

Porque não dá para contar com nada na vida.

Vida é a coisa mais frágil, instável e imprevisível que existe. Na verdade, só temos certeza de uma coisa na vida: não está acabado até que seja acabado.

Minho não tinha resposta para aquela pergunta, apenas se perguntava como era para seres como aqueles serem rejeitados pela maioria da população humana.

Alguns se salvavam. Encontravam bons donos ou até mesmo se casavam e eram inseridos na sociedade totalmente livres e com direitos iguais.

Era isso o que ele queria para o seu esquilinho, que ele fosse livre e feliz. Mesmo que o dono dele ainda não tivesse aparecido, que realmente esperasse que ele não aparecesse nunca, o que prendia Jisung ia muito além do que seu dono. Era uma instabilidade emocional da qual o menor não tinha culpa e muito menos controle daquilo.

A cada pico de ansiedade que o mesmo apresentava o mais velho começava a perceber o quão profundo era aquele vale, mas ele estaria disposto a se jogar para dentro até encontrar a luz no fim do túnel, pois não era Hannie que precisava de Lee Know, era Lee Know que precisava de seu Hannie.

-Acho que não vai ser possível livrá-lo de tudo. Às vezes a única coisa que podemos fazer é estar lá caso eles caiam e ser a mão que precisam para se reerguerem e começar de novo.__respondeu vendo a mais velha sorrir assentindo.

-Você tem um híbrido?

-Não. Sou apaixonado por um.

-Qual a espécie?

-Esquilo.

-Oh eles são adoráveis.

-De fato ele é!__assentiu em um sorriso bobo, era diferentes os efeitos que Han tinha sobre si

-Você parece ser um bom humano. Cuide bem do seu híbrido, e receberá o amor mais genuíno em troca, coisa que não há dinheiro no mundo que pague!__disse acariciando o rosto de seu filhotinho adormecido

Havia dado a luz a apenas 2 dias, e Minho estava passando em frente ao quarto quando a mesma começou a gritar por socorro ao ver o filhotinho se sufocar com o próprio ar, Minho o salvou.

-Eu vou.__assentiu se curvando em uma despedida e se retirou do quarto

-Minho, precisamos de você!__Sehun disse assim que tombou com o mais novo no corredor, enquanto saía correndo em direção à sala de trauma 3 junto de mais 2 residentes. Minho suspirou enquanto corria junto dos 3.

Para um cirurgião, cada paciente é um campo de batalha.

Eles são o nosso terreno, onde nós avançamos, retrocedemos, tentamos remover todas as minas terrestres.

E justo quando achamos que já ganhamos a batalha, fizemos o mundo seguro novamente, surge uma outra mina terrestre.

-Jung Chaerin, 39 anos, vitima de acidente de trânsito, o carro dela colidiu contra o de outro motorista que passava em alta-velocidade no cruzamento, apresentou duas paradas cardiorrespiratórias e picos de pressão durante o trajeto.__o paramédico do corpo de bombeiros explicou enquanto Minho e Sehun a desprendiam dos cintos de segurança da maca

-Vamos mover. 1, 2, 3.__Sehun disse movendo a paciente da maca ambulatorial para a do hospital junto da ajuda de Minho

-O que fazemos?__perguntou um residente que pela visão de Minho, deveria ser novo ali na emergência

-Inchaço no cérebro, precisamos diminuir a pressão intracraniana caso tenha algum traumatismo, isso prejudica a entrada de sangue no local.__Sehun disse

-Há um coágulo no cérebro!__uma residente da qual Minho ja havia visto poucas vezes foi quem anunciou enquanto usava o raioX móvel para identificar possíveis lesões

-Abaixe as atividades cerebrais com os sedativos.__Minho mandou

-Vou inserir um cateter para medir e aliviar a pressão intracraniana, preciso que preparem os medicamentos para regular essa pressão.__Sehun mandou aos dois residentes que começaram a trabalhar em conjunto, vendo Minho realizar todos protocolos de trauma e terminar de entubar a paciente, enquanto as enfermeiras terminavam de cuidar dos demais ferimentos

-Batimentos caindo, a oximetria de pulso indica baixa atividade de oxigênio, preciso de uma radiografia torácica.__Minho disse vendo a outra residente emitir a imagem em menos de 1 minuto com o aparelho móvel__tem ar na cavidade pleural decorrente ao trauma, está acarretando colapso pulmonar parcial. Preciso retirar o ar do espaço pleural e permitir que o pulmão volte a inflar, chamem a Dra.Hyuna, preciso de uma sala de cirurgia agora!__disse subindo as grades da maca com Sehun o ajudando empurra-la em direção ao elevador

-Cheguei. Contusão pulmonar?__Hyuna disse chegando enquanto Sehun apertava os botões do elevador

-Sim.

-Algum fragmento de vidro na radiografia?__indagou recebendo de Sehun a imagem digital do exame

-Nenhum.__Minho disse enquanto entravam no elevador espaçoso

-Oximetro caindo.__disse a enfermeira

Hyuna observou se o peito se movia, e Minho com o estetoscópio se há ruídos que indicavam se havia respiração e sentia se há saída e entrada de ar na boca da paciente.

-Ela vai entrar em parada.__o Lee concluiu

-Minho, RCP.__Hyuna mandou enquanto Sehun ajudava o mais novo a subir em cima da maca, se posicionando em cima da paciente no exato momento em que o oximetro apitou

Minho primeiro observou se o nariz e a garganta possuiam algum objeto que estivesse obstruindo as vias, não encontrando nada.

Inclinou a cabeça de sua paciente, movendo a língua para abrir as vias respiratórias.

Começou a efetuar 30 compressões torácicas à frequência de 100/min, e logo depois, duas insuflações enquanto as portas se abriam e a maca era levada as pressas até a sala de cirurgia liberada naquele andar.

-Vamos lá, reage...__Sehun murmurou enquanto a transferiam para a mesa cirúrgica e as enfermeiras a conectaram ao monitor cardíaco que mantinha o bipe contínuo da parada cardiorrespiratória

-Desfibriladores, carreguem em 100.__Hyuna disse vendo Minho continuar com o RCP__Afasta.

Nada.

-Em 200!__mandou enquanto Minho retornava com a RCP.

Se é uma pessoa normal, uma das únicas coisas que pode contar na vida é a morte. Mas se é um cirurgião, até esse conforto é tirado de você.

Cirurgiões enganam a morte. Prolongamos e negamos. Nos impomos e audaciosamente damos dedo para a morte.

Nascemos, vivemos, morremos.

Às vezes, não necessariamente nessa ordem. Colocamos as coisas para descansar apenas para ressuscitá-las de novo.

Então se a morte não é o fim, no que ainda podemos contar?

Minho suspirou e olhou seu relógio de pulso.

-Hora do óbito, meia noite e vinte cinco.__declarou descendo de cima da paciente

Porque não dá para contar com nada na vida. Vida é a coisa mais frágil, instável e imprevisível que existe. Na verdade, só temos certeza de uma coisa na vida: não está acabado até que seja acabado.

-Vocês fizeram um ótimo trabalho. Eu vou contatar a familia. Minho seu plantão acabou, vá descansar!__Hyuna disse vendo o mais novo assentir

Doutores dão um monte de coisas a seus pacientes.

Nós lhes damos remédios, lhe damos conselhos e, na maior parte do tempo, lhe damos nossa atenção incondicional.

Mas, de longe, a coisa mais difícil que você pode dar pra um paciente é a verdade.

A verdade é dura. A verdade é desagradável e, muitas vezes, ela machuca.

Digo, as pessoas acham que querem a verdade. Mas será que elas realmente querem?

Minho andava até a sala de espera já trocado e com sua mochila.

Teria uma prova ferrada na manhã seguinte mas estava exausto demais para sequer pensar nisso.

-Minho...__Byeongkwan o chamou e Minho se virou para encarar o cirurgião chefe caminhar lentamente em sua direção

Ele estava com as roupas cirurgicas, sem a touca e as luvas.

Parecia cansado.

-Dr.Kim, como Yuly está?

A verdade é dolorosa. Lá no fundo, ninguém quer escutá-la, especialmente quando ela toca numa ferida. Às vezes, falamos a verdade porque ela é tudo que podemos dar.

-A perdemos.__declarou e o mais novo arfou sentindo a respiração pesar.

Às vezes nós falamos a verdade porque a gente precisa ouvi-la em voz alta, para a escutarmos por nós mesmos.

E às vezes falamos a verdade porque simplemente não conseguimos evitar.

Seungmin se levantou junto de Chan e Changbin, enquanto Hyunjin continuava sentado com Innie adormecido em seu ombro.

-E então?__o olhar do mais novo era ansioso e aflito

-Ela está bem?__Changbin indagou

-Minnie... eu sinto muito!__Minho disse vendo o mais novo cobrir a boca com ambas as mãos à medida em que os olhos marejavam

-Ai meu Deus...__Chan murmurou baixinho, abraçando o menor que se agarrou em si como se o Bang fosse sumir.

Às vezes, nós falamos verdades porque é o mínimo que devemos a elas.

-O que aconteceu?__Innie indagou acordando

-A Halmeoni morreu...__Hyunjin disse baixinho

-Ao final do procedimento, ela teve uma parada cardíaca por 25 minutos e infelizmente não conseguimos trazê-la de volta. Em 30 minutos vamos liberar o corpo, sintam-se a vontade para decidirem como proceder. Sentimos muito.__Byeongkwan disse se curvando e se retirando, deixando o Kim sentir a dor do luto assim como os outros que pareciam tão atordoados quanto.

(...)

Han acordou no dia seguinte em plenas 9 horas da manhã.

Suas aulas haviam sido suspensas naquela quinta, para tirarem o dia de descanso e se prepararem para a prova de veterinária no dia seguinte.

Agradecia por isso. Não queria voltar. Não saberia reagir em contato com as pessoas novamente.

Depois de retornar do passeio com Felix, haviam assistido a um filme onde o australiano adormecera no sofá macio.

Em seguida, havia entrado em seu quarto. Sua mente estava trabalhando a um milhão por hora, e ele havia mudado completamente seus planos.

Após se arrumar, pegou o pendrive e sua partitura nova, a que compôs durante aquela noite, e saiu para fora de seu quarto.

Seungmin estava dormindo, Han o havia visto chegar naquela madrugada, o mais novo parecia triste e não pronunciou nenhuma palavra, apenas se arrastou para debaixo de seus cobertores e adormeceu.

Han se lembraria de perguntar a Chan se algo havia acontecido.

Changbin estava sentado na bancada da cozinha com os headphones e a plataforma digital.

Tocou no ombro de seu Hyung que o encarou tirando os fones.

-Bom dia Hannie.

-Bom dia Hyung. O Han teve uma ideia essa noite, eu compus uma música nova, e ja está finalizada. Eu ja tenho a base da melodia, mas acho que você pode modificar e deixar do seu jeito!__os entregou nas mãos do mais velho que abriu um sorriso

-Vamos ver então!__disse inserindo o pendrive na plataforma e acessou a música do mais novo.

Chan estava terminando de lavar a louça do café da manhã de Minho, I.N e Hyunjin, mas parou ao escutar a música melódica.

Ela era incrível. Transmitia um sentimento verdadeiro, e uma realidade única.

-Isso é... isso é perfeito! Hannie foi você quem produziu?__Changbin indagou

-Usei o meu notebook. Não ficou tão bom quanto os seus arranjos, mas ela está mais avançada do que Sunshine.__o menor assentiu

-E se descermos um tom no toque, e adicionarmos um pouco do instrumental do piano?__Chan sugeriu se aproximando dos dois

-Também podemos repetir essa parte no final.__Changbin apontou para o refrão

-Eu acho que vai ficar perfeito!__Chan concordou

-Vamos pra sala de música? Precisamos correr com isso!__Changbin indagou os vendo assentir

-Só vou avisar ao Felix, assim ele faz companhia ao Minnie caso ele precise de algo!__Chan disse indo em direção ao próprio quarto em que dividia com o outro Australiano.

Os quatro também estavam de folga de seus cursos, tendo apenas a prova do híbrido para sexta-feira e a entrega da música de Changbin.

-O que aconteceu ontem? O Minnie chegou todo tristinho...__Han encarou Changbin que suspirou

-Infelizmente a Halmeoni faleceu. Eu já avisei ao coordenador de curso dele que o desse o dia de hoje para descansar, ele se acalmou depois que Chan o deu um calmante, ele deve dormir a tarde inteira.

-Ah...__murchou triste com o acontecimento__eu deveria ter estado lá ontem também. Eu sinto muito

-Está tudo bem Hannie, não tinha como saber que isso ia de fato acontecer. Agora ele só precisa de um tempo para assimilar e aceitar, estamos aqui pra ele!

-Sim, sempre!__concordou

Logo Chan retornou, Changbin estava empolgado por ter dos dois o ajudando com aquele projeto, tinha certeza de que ficaria incrível.

Adentraram o Campus logo vendo Minho andando ao lado de Rose que era de sua turma de medicina.

-Achei que vocês tirariam o dia para descansar!__Minho os encarou confuso

-E eu achei que você estaria em prova?__Chan indagou e logo cumprimentou a Park

-Nos já terminamos, então nos liberaram.__a mesma explicou

-Como você foi?__Hannie indagou ao seu Hyung que sorriu entrelaçando seus dedos

-Foi um inferno de difícil, mas eu fui bem.

-Você sempre fica com os casos mais impossíveis daquele Hospital então a maioria ali era muito simples para você!__Rose o encarou

-É mas teve algumas coisas que eu sinceramente não consegui entender, outras que eu não consegui lembrar também, mas foram poucas em relação as que foram simples para mim. Estou satisfeito para falar a verdade. Mas e vocês, pra onde estão indo?

-Sala de musica! Seu namorado compôs algo incrível e nós mudamos os planos de Sunshine!__Changbin disse fazendo o mais novo corar com a forma que foi chamado

E pior de tudo isso?

Minho sequer negou!

-Será que essa eu tenho permissão para ouvir?__sorriu em expectativas ao mais novo que mesmo vermelhinho assentiu

-Sim você tem. O Hannie deixa!

-Ya! Então você é o Han Jisung? Cara, você é incrível!__Rose sorriu animada

-Eu sou?__não entendeu

-Sim! Minho me contou como você ficou chateado por terem roubado a sua música, mas a verdade é que todo mundo amou. Todos estão comentando sobre isso e sobre quererem uma demo oficial!__Rose explicou vendo o mais novo sorrir tímido e negar

-Acho que não... a música é pro Minho Hyung.__disse recebendo um beijo na bochecha do mais velho e sorriu ao mesmo

-Awn, vocês são muito fofos!__Rose disse e Minho sorriu

-Vamos então?__encarou o mais novo que assentiu

-Você quer vir junto?__Han indagou para a amiga de Minho

-Ah mas é claro!__sorriu empolgada e seguiram rumo a sala de musica da instituição

A raiva não é um sentimento muito fácil de ser controlado, ela tem o poder de elevar nossas emoções ao máximo e abrir as portas para atitudes indesejáveis.

Não liberá-la de forma saudável pode gerar uma aglutinação de muitos outros sentimentos, como o ódio e o rancor, diminuindo cada vez mais as chances de ter tudo bem resolvido.

-Certo Han, você vai entrar naquela cabine, vai por os fone e nós vamos gravar você.__Chan explicou vendo o mais novo assentir

Minho estava sentado ao lado dos dois amigos em frente ao painel de controle e Rose em pé atras deles.

Escutaram batidas na porta e Han sentiu um cheiro conhecido invadir seu olfato.

-Ahn, com licença. Eu acho que esqueci a minha jaqueta aqui!__Taecyeon disse e Han encarou a jaqueta grande e azul em cima de uma mesa

Minho se levantou a pegando.

Sem ressentimentos.

Han observou quando um papel do bolso dela caiu, ao mesmo tempo em que Minho entregava a jaqueta nas mãos do mais velho.

-Hyung espera, caiu...__Han parou de falar ao pegar a folha dobrada, conhecendo aquele papel, o abriu sentindo o coração saltar em uma batida__Por que você fez isso comigo?

A pergunta fez o mais velho estranhar, assim como todos ali.

-Isso o que?__Taecyeon perguntou vendo Changbin se aproximar do mais novo para ver o que este tinha em mãos

-Então foi você, não foi seu desgraçado?__o olhar mortal do Seo caiu sobre o mais velho.

É muito importante que consiga olhar para o acontecimento que gerou a raiva com outros olhos, tentando perceber que a culpa nem sempre está direcionada apenas a uma pessoa.

Mas se mesmo assim não conseguir se libertar, não deixe este sentimento consumir você sem ao menos tentar.

(REVISADO - @_THALLYE_)




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