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História Legendary - Prólogo


Escrita por: findapurpose

Notas do Autor


Olá, chuchus! Sejam bem vindos a minha primeira fanfic. A história será inspirada no meu livro favorito, então espero que gostem.

• Apesar de ter inspiração no livro, a fanfic é de minha total autoria.
• Fallgreen é uma cidade fictícia, eu a criei apenas para ambientar a história.
• Justin Bieber como Justin Bieber.
• Hailey Baldwin como Brooklyn Cartier.
• Brooklyn tem 17 anos e Justin, 18.
• Sem plágio!

Boa leitura! ❤

Capítulo 1 - Prólogo


“Quando você me olha nos olhos, eu vejo um relance do céu. Eu encontro meu paraíso quando você me olha nos olhos.” 

— When You Look Me In The Eyes, Jonas Brothers

 

Brooklyn Cartier • -3ºC

Meus pais eram mitólogos: ganhavam a vida fazendo estudos e pesquisas sobre mitos e lendas. Isso quer dizer que eu havia passado a vida ouvindo histórias sobre vampiros, dragões, kitsunes, duendes, sereias e mais um monte de bobagem. Diferente deles, eu não conseguia acreditar em nada daquilo. Seu novo objeto de pesquisa eram os licantropos, homens que se transformavam em lobos. Lobisomens. Por isso, estávamos nos mudando para Fallgreen, uma cidadezinha canadense cercada por uma floresta, onde matilhas de lobos se abrigavam. Meus pais estavam certos de que, nessa cidade, encontrariam, finalmente, o que tanto procuravam: um verdadeiro lobisomem. 

 

– Brooklyn, querida! Estamos saindo para comprar comida, quer alguma coisa? – Minha mãe gritou do andar debaixo.

– Não, mãe. Obrigada!  – Gritei o mais alto que pude, esperando que ela me ouvisse.

 

A viagem de carro que havíamos feito de nossa antiga casa até Fallgreen me deixara enjoada, e comida era a última coisa que eu queria ver na minha frente.

Continuei a desempacotar minhas coisas depois que meus pais saíram, tentando encontrar um lugar para os meus livros no meio daquela bagunça toda. Eu nunca gostei de mudanças, mas por causa da profissão dos meus pais, eu era obrigada a me mudar sempre que estava criando amigos e me acostumando com o lugar. 

Já estava cansada de tentar arrumar toda aquela bagunça, arrastar móveis e abrir todas aquelas caixas era tão cansativo quanto eu me lembrava. Meu pai tinha falado do quanto a vista do nosso deque era incrível durante toda a viagem, e eu estava tão farta de tentar colocar ordem naquela zona que não pensei duas vezes antes de descer as escadas, apressada.

Abri a porta dos fundos e a lufada de ar gelado fez com que meu corpo se arrepiasse de frio. Era o inverno mais frio do qual eu me lembrava. Enfiei as mãos nos bolsos da jaqueta afim de me esquentar, e me encolhi enquanto dava alguns passos para fora. Lá estava ela, a poucos metros de mim: a floresta de Fallgreen, repleta de pinheiros e animais selvagens.

Me sentei em um degrau frio e fechei os olhos, imediatamente sentindo todo o meu corpo relaxar. A brisa trazia o aroma dos pinheiros, agora cobertos por grossas camadas de neve, e, apesar de estar em constante mudança, eu tive a sensação aconchegante de estar em casa. 

O vento frio fazia minha pele doer e minha respiração saía em pequenas nuvens de vapor. No silêncio daquela mata, eu ouvia apenas o farfalhar das folhas nas árvores e o som dos meus pensamentos, o que acabou me fazendo perder a noção do tempo. Fiquei sentada ali até que o ruído de um galho sendo quebrado acabou com a quietude. Arregalei os olhos, em alerta, e, então, eu o vi. Um lobo.

O medo me embrulhou ainda mais o estômago e eu precisei me segurar para não vomitar ali mesmo. Minhas mãos tremiam, meu coração disparava em meu peito e minha respiração saía descompassada dos meus pulmões. Tudo em mim me implorava para ficar longe, fugir, gritar por socorro, mas eu permaneci imóvel.

Tudo nele era feroz e selvagem: seu tamanho, seus pelos salpicados de flocos de neve, o cheiro de cachorro molhado, terra e pinheiros que ele exalava. Mas seus olhos eram diferentes. O par de olhos amarelos, quase dourados, que o pertenciam contrastavam com o resto das suas características. Eram doces. Pareciam estar carregados de sentimentos, emoções. Pareciam... humanos. 
 
Seu focinho se ergueu, farejando o meu cheiro mesmo a distância. Meu medo foi se dissipando a medida em que os olhos dele encontravam os meus, e ele se acomodou entre a vegetação, sentando-se na neve que forrava o chão abaixo de suas patas. Ele não parecia me temer, muito menos querer me atacar. Aparentava estar tão interessado em mim quanto eu estava nele, e eu estava tão envolvida naquele momento, que não me dei conta de que aquilo não era comum. Não para lobos. 

Eu desejei que ele não fosse embora, que ficássemos ali para sempre, mas um uivo alto ecoou pela floresta. Um frio na barriga se instalou em meu corpo no mesmo instante, fazendo com que o pavor que eu senti a pouco viesse à tona novamente. O lobo saiu em disparada para dentro da mata, me dando uma última olhada antes de sumir entre os pinheiros. A adrenalina corria em minhas veias, meu coração ainda saltando dentro de mim. 

Eu podia ter fugido, corrido, gritado por socorro, mas não o fiz. Algo me impedira. A curiosidade de vê-lo, de toca-lo. Seus fantásticos olhos amarelos. Ele

 

 



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