Escrita por: zzyas
Acordei e Peter já não estava no quarto,catei minhas roupas e coloquei. Fui até a cozinha e o vi sem camisa apenas com um short samba canção fazendo panquecas.
- Pensei que não estivesse mais aqui...— falei com a mão no braço esquerdo.
- Eu desmarquei minhas reuniões da manhã.— ele falou e me deu um selinho.— E eu nunca te deixaria sozinha,ainda mais que eu tenho um pedido pra fazer pra você.
- Que pedido?
- Katherine Cover... — ele pegou o buquê e se ajoelhou.— Vamos ao nosso primeiro encontro juntos? — ri.
- você é tão bobo.— revirei os olhos com um sorriso largo no rosto.
- Se puder responder rápido por que minhas pernas estão doendo de tanto comer você de madrugada.— ele disse e eu dei um tapa no braço dele.
- Aí... Não sei não... Acho que vou te deixar aí de castigo.— fiz uma cara de pensativa.
- Sem essa,Cover.— ele falou e logo bufou. Eu ri.
- Eu aceito.— o empurrei o fazendo cair no chão. E ele me pegou no colo.
- Você tá muito abusadinha,Cover.— ele sugou meus lábios me dando um beijo.
Tomei o café da manhã com ele e fui direto pra casa. Tinha algo que eu queria fazer e era pedir minha carta de afastamento. Eu queria um tempo pra pensar sobre minha vida. Queria fazer algo novo na minha vida.
- O que tá fazendo? — Safira apareceu.
- Pedindo minha carta de alforria.— falei sem tirar a cara do computador.
Ela não perguntou mais nada apenas voltou pra cozinha. Após enviar o email pro escritório me jogo no sofá e fico lá vendo uma programação qualquer na tv.
- Você pediu afastamento do trabalho? — meu pai chegou batendo a porta.
- Sim.— respondi.
- O que tá acontecendo com você,Katherine? A já sei só por que seu namoradinho bandido saiu da cadeia? Você não tá vendo que ele tá usando? — ele foi ríspido.
- Namoradinho bandido? — Safi perguntou.
- Não está sabendo? Sua filha virou marmitinha de marginal. — ele falou e continuamos nos encarando.
- VOCÊ ESTÁ SENDO UM BABACA! E QUE JÁ ERA DE SE ESPERAR! — gritei com raiva.— Você simplesmente acha que tem que ter razão em tudo,mas não tem. Você sabe que o Peter não é marginal,ele fez por legitima defesa. E ele já cumpriu a pena dele,tanto que está solto.
- Eu não quero você com esse garoto! — ele falou sério.
- Eu vou ficar com quem eu quiser! — falei séria.
- ENQUANTO VOCÊ ESTIVER NA MINHA CASA VOCÊ TEM QUE ME RESPEITAR,EU QUE MANDO AQUI! — ele gritou e eu corri pro meu quarto.
Já chega de ficar aturando as graças do meu pai! Ele estava entediante e sempre fazendo uma gracinha se eu quisesse que minha vida mudasse eu tinha que fazer com que valesse a pena. Peguei uma caixa que eu juntava uns dinheiro,uma mochila e joguei algumas peças de roupas e meus cartões.
- Katherine... eu me precipitei,e...— ele tentou se justificar.
- NESSA CASA EU NÃO FICO MAIS UM SEGUNDO! VOCÊ FOI GROSSO E IGNORANTE! VOCÊ QUER MANDAR ENQUANTO EU ESTIVER NA SUA CASA NÃO É? POIS BEM. EU CAIO FORA! — coloquei a mochila nas costas e sai trombando ele.
- Kat...— Safira segurou meu braço.
- Prometo que te ligo.— falei e me soltei das mãos delas. Meu pai me olhou sério e eu revidei o olhar e sai batendo a porta com força.
Peguei meu carro e cantei pneu. Eu não tinha ideia pra onde eu iria então apenas estacionei e sentei em uma pracinha que havia ali perto. Fiquei olhando as crianças correndo e brincando.
" - olha papai. — falei eu juvenil, apenas com cinco anos. Peguei o aviãozinho e atirei em cima dele fazendo acertar seu olho.
- Aí! — ele reclamou. E eu corri pra ajudá-lo.
- Papai,desculpa...por favor,não morre.— falei e ele riu.
- Tudo bem,querida. Eu não vou morrer. — ele acariciou meu rosto.— eu nunca te deixarei,eu te amo. "
Limpo as lágrimas que escorreram pelo meu rosto.
- Você tá bem? — perguntou um menininho,ele tinha os cabelos loirinhos e aparentava ter seis anos.
- Sim. — sorrio.
- Alguém sequestrou você? — ele olhou aos redores.
- Não,por que?
- você está chorando.— ele disse. E eu ri.
- Não. Eu tô bem! — acariciei seu rostinho.
- Brian,para de encomodar a moça! — disse uma mulher loira. E segurou o braço da criança.— desculpe, ele é assim mesmo incoveniente.
- Tudo bem.— sorri.— ele é muito agradável.— apertei a bochecha dele.
- Mais uma vez,me desculpe.— ela falou.
- Tchau titia.— ele acenou enquanto a mulher o puxava.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.