História Lei do amor - Capítulo 17

- Você sabe que pode ficar aqui o tempo que for,não sabe? — disse Peter após eu contar tudo pra ele. 

- Sei. Mas pretendo achar o mais rápido uma casa pra mim.— disse. 

- O bom de você está aqui e eu ter esse corpo o dia todo comigo.— ele falou e me beijou. Sorrio.

- Acho que já está na hora de você ir trabalhar.— falei vendo amanhecer. 

- É. Essa é a parte chata.— ele riu pelo nariz.— Você sabe que está em casa né? — assenti e ele me deu um beijo na testa.— Faça o que quiser,e mais tarde é o nosso jantar a luz de vela. — ele piscou. — Nova York lá vai eu.— ele fingiu animação e eu ri. Me estiquei naquela cama grande e macia e resolvi dormir já que eu estava sozinha por lá. Acordei com uma campainha tocando.

- Olá senhora, desculpa acordar... Isso é pra senhora.— falou o porteiro.

- Ah,ok. Muito obrigada.— sorri e fechei a porta.

" Para a minha flor preciosa. Encontro você às sete. — P " 

Tiro da caixa azul um belo vestido branco, ele era até os pés mas com um corte na coxa esquerda,ele tinha um decote V tomara que caia. Suspiro com a beleza daquele vestido. Ele era perfeito. 

Pego o meu babyliss da bolsa e meu shampoo e condicionador,corro para o banho e lavo meu cabelo. Logo faço o babyliss. Pego minha maquiagem da bolsa e faço uma maquiagem adequada para o vestido coloquei brilho dourado no canto dos meus olhos e passei um bando vermelho, botei um salto dourado e coloquei o vestido. Já era seis e quarenta e cinco. 

Alguém bateu na porta correndo e eu fui atender com um sorriso no rosto. 

- Você está linda ...— ele sorriu e me deu um beijo. 

- Está pronto? — perguntei sorridente.

- Deixa eu pegar uma ducha rápida e vamos.— ele falou e jogou a mala no sofá e foi direto pro banheiro. Logo a campainha tocou novamente. 

- Boa noite.— a loira disse.— O Peter está? 

- Quem é Katherine? — o Peter apareceu apenas de calça e mudou sua expressão ao ver a mulher acenando pra ele com um sorriso.— O que você está fazendo aqui? 

- Precisamos conversar! — ela falou e puxou um carrinho de criança a qual estava adormecida. Olhei para o Peter que estava espantado com a situação. 

- Entre.— falei e ela fez o que eu disse. Eles prolongaram a conversar por um bom tempo, e discutindo bastante.

- Eu deveria ter te contado ... Mas no começo eu conseguia cuidar dele sozinha,Peter. Agora já não consigo mais! Meu pai faleceu,e ele era uma grande ajuda pra mim. — ela explicava tudinho mas ele apenas andava de um lado pro outro. 

- Eu não sei o que fazer ... Eu não quero filhos! Eu fiz uma vasectomia pra isso! — ele se queixou. 

- Mamãe...— a criança acordou coçando os olhos. 

- Oi filho.— ela o pegou no colo. — Tá tudo bem. 

Esse menino era bastante reconhecível,e ele era a cara de Peter pra falar a verdade,só que misturado com a loira. 

- Titia? — ele perguntou ao me olhar. 

- Brian?! 

- que história é essa de titia, Katherine? — Peter cruzou os braços.

- Eu vi esse menino hoje de manhã na pracinha. — falei e acariciei os cabelos do menino.— agora eu percebi o quanto ele é parecido com você. 

- Eu vejo isso todos os dias.— a loira falou e deu um sorriso pra Peter. 

- Elena,por favor toma isso — ele falou dando um dinheiro pra ela.— dorme em um motel hoje amanhã você passa aqui, hoje minha cabeça está cheia e qualquer decisão pode ser precipitada.

- Fique bem claro que nem tudo é dinheiro,Peter. Ele precisa de atenção.— ela falou e colocou o menino no carrinho e se foi batendo a porta. Peter se jogou no sofá de cabeça baixa. 

- Quer conversar? — perguntei sentando ao lado dele. 

- Me desculpe,tô com a cabeça cheia. Vou deitar.— ele falou e sumiu pelo corredor fiquei ali sozinha.