Te cumprimento de longe com um sorriso caloroso e um coração choroso. As lembranças de seus olhos semicerrados enquanto acena, rindo para mim, permanecem frescas e aconchegantes em minha memória. Sinto o rubor quente tomar conta do meu rosto desprovido de cor, sinto-me fraco, impotente, enquanto o vejo de longe, provavelmente nem lembrando que eu existo.
Lá no fundo, bem onde eu guardo meus desejos e segredos mais profundos, eu queria ter corrido. Talvez corrido para o mais longe possível, talvez corrido para seu abraço quente, sua respiração ofegante e suas mechas ligeiramente prateadas. Falando sinceramente, pensar em você me deixa atordoado. A cada memória sua me escorre uma lágrima pela face, agora com um semblante de pura melancolia.
Queria que você estivesse aqui. Queria sentir novamente seu perfume delicado invadindo minhas narinas. Queria ouvir outra vez seu riso contagiando o ambiente. Queria não ter te perdido. Mas, agora só me restam cartas de amor nunca entregues, embalagens de doces, registros de chamadas perdidas, flores murchas e lembranças de cada beijo que já te dei.
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