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História Lembranças de um Maroto. - Beco Diagonal.


Escrita por: SrtaLupin

Capítulo 3 - Beco Diagonal.


  Na manhã seguinte, Tiago e eu estávamos tomando o café antes de ir ao Beco Diagonal, quando a campainha tocou.

  — Oi, sra. Potter! Minha mãe me mandou aqui para ver se a sra. pode me levar com vocês ao Beco Diagonal e me deu isso.

  Lupin tirou do bolso um saquinho com alguns galeões, posso imaginar o quanto os pais dele não tiveram de economizar para ter como comprar o que o filho precisava. A família de Lupin já teve muito dinheiro, mas após o pai dele, o sr. Lyall, ter afrontado um lobisomem, a vida do meu pobre amigo nunca mais foi a mesma. Lyall e Esperança (sua mãe) gastaram tudo o que tinham sendo enganados com promessas de cura para a Licantropia, cura que na verdade não existia.

  — Ah, meu querido, sua mãe já me falou sobre. Ela vai trabalhar e não pode leva-lo. Pegue isso e guarde, não vamos precisar.

  Euphemia pegou o saquinho de moedas e recolocou no bolso de Lupin, ela era uma mulher bondosa, sabia o quanto aquilo custava aos pais de Lupin, mesmo sem saber que o pobre menino na verdade era um Lobisomem.

  — ... entre, meu amor. Sirius está aqui também.

  — Sirius esta aqui?

  Mesmo sem estar olhando para ele eu podia ver aquele seu sorriso tímido quando ouviu meu nome. Quando ele apontou à porta da cozinha eu já estava la lhe esperando para um abraço, Tiago veio logo em seguida.

  — Caramba, vocês estão aqui, que saudades. — e nos abraçavamos.

  — Venha, sente-se. Têm aqueles bolinhos gostosos que a sua mãe ensinou a minha a fazer.

  Lupin se sentou na mesa e tratou de encher o prato, não pude deixar de pensar no prejuízo que três  adolescentes dariam ao sr. e a sra. Potter, ainda iríamos ficar um dia ali.

  ···

  — Venham meninos, já estamos atrasados, não quero pegar as lojas abarrotadas de bruxos deixando as coisas para a última hora. — disse a sra. Euphimia, fazendo movimentos com a varinha para que as portas e janelas se trancassem.

  ···

  Tiago, Lupin e eu já estávamos com nossos materiais e livros que usaríamos aquele ano, saíamos da loja de varinhas do sr. Olivaras onde Tiago comprara talvez a décima varinha de sua vida.

  — Ei Sirius, olha la o Ranhento. Ainda usando as roupas da mãe, esse cara é uma comédia.

  Snape estava saindo da loja que vendia livros usados.

  — Não fale assim, Tiago — disse Lupin. — E olha quem vêm com ele.

  Lilian saiu logo atrás dele, trazia um grande pirulito nas mãos.

  — Vamos até lá, só para ver a cara de bobão do Tiago perto dela. — eu disse aos dois.

  Notamos que eles não tinham nos visto, então fomos devagar para surpreender os dois.

  BUH

  Fez Tiago, apertando a cintura de Lily, Snape assustado sacou a varinha e encostou Tiago na vitrine de um café, todos la dentro olhavam a cena.

  — Você está querendo que eu estupore essa sua cara de idiota, Potter?

  Peguei a minha varinha e encostei da cabeça dele por trás.

  — Já chega, Snape, era só uma brincadeira.

  Ele se virou para mim e me encarou nos olhos.

  — Olha quem está aqui, o enjeitado da família Black.

  — Cala a boca, Snape. — disse Lupin, ao ver que a situação poderia sair do controle.

  — O que esta havendo aqui? — o pai de Tiago chegou bem na hora que eu esfregava os punhos prestes a bater naquele nariz ridiculamente grande de Snape.

  — Nada, sr. Potter — disse Lily. — Tiago só estava brincando comigo. Já estávamos indo embora, venha Snape. — e saiu o puxando pelo braço.

  — Aquele babaca estava dizendo coisas horríveis ao Sirius, papai. — disse Tiago.

  O sr. Potter veio até mim e pois a mão no meu ombro.

  — Eu ouvi, filho. Não ligue para ele, não sabe o que diz. Dizem que a mãe esta a beira da morte de tanto que bebe. — ele parou de falar por um momento e pareceu recolocar as ideias em ordem. — Vamos achar sua mãe, Tiago. Preciso almoçar ou vou morrer de fome.

···

  Snape estava certo, eu era o enjeitado da minha família, até o momento em que recebi a minha carta de Hogwarts eu nunca havia sentido qualquer tipo de alegria na vida, cheguei por algumas vezes a achar que acabaria me tornando um bruxo das trevas como meu pai e o resto da família e até encontrar com Tiago no trem pra Hogwarts eu achava que nunca teria um amigo.

···

  — Sirius, e aquela sua namoradinha?

  — Eu já disse que ela não é minha namoradinha, Remo.

  — Fala sério, você ainda não se declarou pra ela?

  — Para de falar merda, Tiago. Alem do mais, quem é você para falar isso? Vai acabar perdendo a Lily pro Snape.

  — Ta amarrado, em nome de Jesus. — e fez o sinal da cruz. — Prefiro ter aula com o professor Sócrates todos os dias.

  Sim, eu tinha uma garota de quem gostava, até mais do que eu gostaria, pois todas as vezes que eu a via ficava totalmente bobo e não conseguia dizer nada. Katherine era a garota mais bonita da Sonserina, e diferente das pessoas daquela casa ela era legal, gentil e muito inteligente. Conheci ela no terceiro ano, desde então eu sonho em beija-la, só me falta a coragem. Passo horas e mais horas pensando nos seus cabelos castanhos, naqueles cachos suaves que caem nas suas costas todas as vezes que ela joga os cabelos para trás. E os olhos? Parecem os olhos de uma coruja, grandes, castanhos e juro, nunca vi uma pele morena clara tão sem imperfeição, um rosto tão delicado e lábios tão rosados quanto os dela.

  — Ei, Sirius. Fecha a boca, cara. Vai inundar o quarto com essa baba toda. — sem me dar conta, eu havia me perdido nos pensamentos com Katherine.

  — Cala a boca, Tiago. E desliga essa luz, amanhã temos que ir cedo para Hogwarts.

  Ah, Katherine, sem dúvidas alguma eu sonharia com ela, só não disse o que.
 



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