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História Lembranças de Um Passado - Um sim, Dois não


Escrita por: Keh_Rainha

Notas do Autor


Hoje temos revelações, preparem os corações

Capítulo 7 - Um sim, Dois não


Kesta: "De vida"

 

Percebo que Lua dormiu, então dou um beijo sua testa e termino de cobri-lá. Logo Gustavo e eu já não estávamos mais no quarto, fechamos a porta para que nenhum tipo de barulho acabasse acordando Lua.

Ké: Como você sabia a música? -  Pergunto assim que entramos na sala, provavelmente minha mãe e Marisa já devem ter odo embora ou estão brincando de "Quem falar primeiro perde", já que o apartamento está um silêncio.

Gusta: Me respeita que foi eu quem te apresentou a música.

Ké: Claro que não.

Gusta: Claro que sim.

Ké: Quando?

Gusta: Quando eu fui para Vancouver te ajudar com a Lua, nos últimos meses da sua gravidez.

Ké: Isso não é verdade.

Gusta: Claro que é.


Quatro Anos Antes


 

Dois dias. Dois dias que Gustavo chegou aqui batendo na minha porta em plena meia-noite, e até agora ele tem sido como um "príncipe encantado", sempre buscando me ajudar com tudo, me tratando como se eu fosse uma boneca de porcelana tão frágil que qualquer queda é capaz de quebrar. Eu? Me sentia a vontade com isso em alguns momentos, não vou mentir, mas tem certos momentos que chega a ser insuportável. Como agora.

Ké: Eu faco isso todos os dias e ela ainda está viva, agora me devolve o notebook que eu preciso trabalhar.

Gusta: Não, você não pode se estressar, ainda mais agora.

Ké: Eu não posso me estressar? Pois bem, é exatamente isso que você está fazendo agora, me estressando, agora me devolve o meu notebook.

Gusta: Eu não vou devolver.

Ké: Você está na minha casa, com o meu notebook, estressando uma mulher grávida prestes a dar a luz, que nesse caso sou eu mesma.

Gusta: Isso pode ser prejudicial para Lua.

Ké: Bebê - Digo olhando para minha barriga - O trabalho da mamãe te atrapalha?

Gusta: Sério isso?

Ké: Cala a boca, deixa ela responder, um chute é não, dois é sim - Sinto ela dar um chute e espero para ver se tem mais um, nada - Viu? Não atrapalha ela, agira me dá isso - Digo tentando pegar o meu notebook da mão dele.

Gusta: A gente faz assim, hoje você descansa e amanhã um pouco mais cedo você resolve isso.

Ké: Gustavo ela ta agitada esses dias, eu não vou conseguir dormir com ela assim.

Gusta: E se eu contar uma história para ela? Ou até mesmo cantar? Quem sabe ela não se acalma.

Ké: Ta bom, mas se não der certo você me dá esse notebook.

Gusta: Fechado, mas já que é para a senhorita descansar, por que não vamos para o quarto? Talvez você se sinta mais confortável lá.

Eu não disse mais nada, apenas dei um sinal positivo com a cabeça e ele me ajudou a levantar. Fomos para o quarto e eu busquei uma posição confortável para mim, essa é uma das coisas complicadas de se estar grávida, a barriga incomoda na hora de achar uma posição para dormir, Gustavo me ajudou colocando alguns travesseiros nas minhas costas, para eu poder me sentir confortável.

Gusta: Melhor?

Ké: Uhum, quero só ver você cantando.

Gusta: Já me falaram que eu canto bem, ok?

Ké: Eu nunca ouvi, portanto não posso opinar.

Gusta: Agora relaxe e deixe que eu faço o resto.

Ké: Agora eu me senti perdendo a virgindade.

Gusta: Não estraga o momento, por favor.

Ké: Você que ainda não cantou nada.

Gusta: Claro, você não para de falar.

Ké: Ta me chamando de tagarela?

Gusta: To, agora cala a boca.

Eu ia falar  mais alguma coisa, mas travo na hora que ele levanta a minha blusa até pouco acima da minha arriga.

Gusta: "É tão singular, o jeito que me observa acordar e o meu cabelo não parece te assustar, você, incrivelmente, não se importa se eu te chutar a noite inteira (...)"

Escutei toda música com atenção, a letra era realmente linda e a voz dele até que não é tão ruim assim. Conforme Gustavo ia cantando eu ia sentindo Luanna um pouco mais calma, como se estivesse quase dormindo, aos poucos ela foi parando de se mexer e quando Gustavo parou não senti mais nada, nenhum movimento dela.

Gusta: "De vida" - Ele diz o último verso da música e depositou um beijo na minha barriga - Viu sua tagarela? Ela dormiu - Ele fala sussurrando.

Ké: Também, ela tava fazendo a festa na minha barriga, deve ta cansada, podia dormir ouvindo qualquer um cantar.

Gusta: Você não vai admitir que eu to certo, não é?

Ké: Não.

Ele sorri e se levanta da cama, já estava muito tarde então ele ficaria no quarto de hospedes ao lado do meu.

 

Dias Atuais

 

Gusta: Eu cantei pra Lua quando ela nem tinha nascido.

Ké: Tem certeza?

Gusta: Absoluta, tagarela - Assim que ele me chama de "Tagarela" eu me lembro do dia no qual ele ta falado.

Ké: Esse apelido não combina comigo.

Gusta: Claro que não, você nem fala o dia todo.

Ké: Tu me respeite - Dou um tapa de leve no ombro dele.

Gusta: Já ta tarde, acho melhor eu ir indo.

Ké: Claro, tudo bem?

Gusta: Amanhã te aviso do almoço com a minha mãe.

Ké: Vou estar esperando.

Gusta: Tchau.

Levei ele até a porta e assim que abro tenho uma surpresa muito agradável.

Ké: Seu Beto - Digo abraçando ele.

Beto: Quanto tempo, olha só para você, não mudou nada.

Ké: Que isso, o senhor que não muda, ta assim a anos.

Beto: Eu espero que esse "Assim" seja bom.

Ké: Com certeza é - Ele então perce a presença de Gustavo ao meu lado.

Beto: Você é aquele moço que veio aqui no dia... (interrompido)

Gusta: É Seu Beto, sou eu mesmo - Eles apertam as mãos, me fazendo ficar confusa.

Beto: Pelo visto você conseguiu, rapaz.

Gusta: Nem tanto assim - Diz ele meio triste.

Beto: Mas o importante é que você ta aqui.

Gusta: Bom, mas eu já estou de saída, foi muito bom ver o senhor de novo seu Beto.

Beto: Que isso, o prazer foi meu rapaz.

Gustavo se despede e vai embora, convido Seu Beto para entrar e o mesmo aceita, porém alega que não iria ficar muito tempo. Passamos um bom tempo conversando, Seu Beto me contou algumas coisas novas que aconteceram com ele e eu também contei as minhas.

Ké: É uma pena que Luanna já esteja dormindo, queria que ela conhecesse o senhor.

Beto: Não tem problema filha, outro dia eu passo aqui mais cedo.

Ké: Ela vai adorar as histórias do senhor.

Beto: Tenho uma ótimas para contar - Rimos um pouco - Então, você e aquele rapaz, Gustavo, né?

Ké: É seu beto, mas a gente não tem mais nada, ele estava aqui mais pela Lua, que é filha dele.

Beto: Eu pensei que ele tinha conseguido chegar a tempo.

Ké: Chegar a tempo? - Pergunto confusa.

Beto: No dia que você viajou, ele veio aqui, procurar por você, mas você já tinha saído para o aeroporto, ele foi atrás de você aquele dia.

Ké: Eu não encontrei com ele no aeroporto.

Beto: Ele provavelmente deve ter chegado tarde, mas como eu vi ele aqui então eu pensei que ele tivesse conseguido.

Ké: Ele não conseguiu.

Beto: Sinto muito, filha - Ele fica um tempo calado, apenas respeitando o meu espaço - Acho que já ta tarde, amanhã eu passo mais cedo para conhecer a sua filha, ok?

Ké: Ok.

Eu acompanho Seu Beto até a porta e nos nós despedimos. Assim que ele foi embora eu me permito pensar no que havia acabado de ouvir.

 

Gustavo tinha ido atrás de mim no aeroporto.

 

Eu estava feliz por ter ouvido isso, por saber que ele me queria qui, mas se ele foi atrás de mim no dia que eu viajei, por que demorou tanto tempo para me procurar? Por que não me disse isso quando foi para Vancouver? 


Notas Finais


Pq será q o Gusta n falou?

Deixei nos comentários as suposições de vcs!

Bjs, hj só tem um mesmo


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